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Filo Echinodermata: Características e Asteroidea

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ECHINODERMATA
Discentes: Iury Henrique Fernandes. 
 Luiz Gonzaga Ribeiro dos Santos. 
Filo Echinodermata
O filo Echinodermata é um grupo muito diversificado e de ampla distribuição estratigráfica.
São divididos em dois subfilos – Pelmatozoa e Eleutherozoa.
São organismos exclusivamente marinhos.
Echinodermata: echinos: Espinho; derma: pele;  é derivado da presença de espinhos ou protuberâncias  externas.
São em sua grande maioria bentônicos, com exceção de alguns pepinos do mar que podem ser pelágicos ou comensais.
Os Echinodermata são deuterostômios. (O blatóporo consistentemente origina o ânus e a boca se forma secundáriamente.
Os equinodermos são formas marinhas e incluem os representantes; Asteroidea (estrelas do mar), Ophiuroidea (estrelas frágeis), Echinoidea (ouriços do mar e dólares de areia), Crinoidea (lírios marinhos ou estrelas de penas) e Holothuroidea (pepinos do mar).
As principais características do filo são a simetria radial, em alguns casos superimposta por uma simetria secundária  bilateral.
Larvas bilaterais.
Adultos com simetria pentarradial básica; cinco raios estendem-se para fora a partir da boca.
Todos os equinodermos vivos têm algum tipo de celoma bem-desenvolvido, um endoesqueleto derivado da mesoderme composta de elementos calcários singulares e uma simetria pentarradial (pentarradialidade).
Possuem trato digestivo completo; ânus em alguns casos ausente. 
Possuem sistema nervoso difuso e descentralizado, consistindo em rede nervosa subepitelial, anel nervoso e nervos radiais. 
Estruturas circulatórias (quando presentes) que consistem no sistema hemal derivado das cavidades e dos seios celômicos. 
Filo Echinodermata 
Asteroidea
São conhecidas cerca de 1500 espécies  de estrelas-do-mar.
Apresentam corpos em formato de estrela, que se caracterizam por se moverem livremente, elas apresentam braços ocos projetando-se de um disco central. 
Os Asteroidea são animais comuns que rastejam lentamente sobre rochas e conchas, ou vivem sobre fundos arenosos ou de lama. 
São encontradas geralmente em todo mundo, mas principalmente em águas costeiras.
As estrelas-do-mar caracterizam-se por serem animais pentâmeros, ou seja, a maioria das espécies apresentam 5 braços. 
Braços de Asteroidea,  em geral são amplos junto às bases e se unem ao disco central gradual e suavemente.
A boca está localizada no centro, próximo ao lado inferior do disco, que é chamado de superfície oral, e está em contato com o substrato. 
Um grande sulco, ou ambulacro, se estende radialmente ao longo de cada braço a partir da boca. 
Cada ambulacro contém duas ou quatro fileiras de pequenas projeções tubulares chamadas de pés ambulacrais. 
As margens dos ambulacros são guarnecidas com espinhos móveis, que são capazes de se fechar sobre eles. A extremidade de cada braço termina em um ou mais pés ambulacrais sensoriais pequenos, tentaculiformes e em uma margem ocelar vermelha. 
A superfície aboral superior possui o ânus não visível (quando presente), no centro do disco e um grande madreporito em forma de botão sobre um dos lados do disco, entre dois dos braços. A superfície geral do corpo pode ser lisa ou coberta com espinhos, tubérculos ou cristas. 
Fonte: http://mardoceara.blogspot.com/2016/02/as-estrelas-do-mar-o-pedacinho-do-ceu.html
Fonte: https://www.elo7.com.br/lote-067-a-estrela-do-mar-pct-c-duas/dp/DDBC0C
 SISTEMA DIGESTÓRIO
O sistema digestivo dos Asteroidea se caracteriza por ocupar a maior parte do espaço interno do disco e dos braços.
A boca se localiza no centro de uma membrana peristomial circular e resistente, que é muscular e possui uma esfíncter. 
Já  estômago está dividido por uma constrição horizontal, em uma grande câmara oral, o estomago cardíaco e também um estômago pilórico. 
Os cecos pilóricos se caracterizam por serem extensões ramificadas alongadas e ocas do estomago pilórico. Do estomago pilórico, um curto intestino tubular une-se ao reto, que se abre para um ânus diminuto no centro da superfície aboral do disco, geralmente o reto possui várias invaginações pequenas ou grandes denominadas cecos retais. 
Muitos Asteroidea digerem alimento extra-oralmente pela eversão do estomago cardíaco.
SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso dos Asteroidea, se caracteriza por ser um sistema pentâmero, ou seja, é composto por um anel nervoso circum-oral e cinco nervos radiais que por sua vez se originam do anel nervoso e se estendem, cada um deles, ao longo de um ambulacro. 
Já o sistema nervoso periférico se caracteriza por apresentar duas redes intra-epiteliais, sistema ectoneural, sensorial e o sistema hiponeural. 
O anel nervoso e os nervos radiais também possuem componentes ectoneurais que são (sensoriais) e hiponeurais que são (motores). Cada braço tem um centro motor, provavelmente perto da junção do nervo radial com o anel nervoso. Existe um braço líder que exerce dominância temporária sobre os centros nervosos dos outros braços. 
Os órgãos sensoriais dos Asteroidea, são as manchas ocelares e os pés ambulacrais sensoriais em forma de tentáculos, estruturas localizadas nas pontas dos braços.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
  
Os Asteroidea fazem o uso principalmente da circulação celômica para o transporte interno de gases e nutrientes.
O sistema hemal dos equinodermos é rudimentar em asteroidea, porém pode atuar no transporte de nutrientes.
Ambos os sistemas compartilham a simetria radial básica do corpo dos equinodermos
Os Asteroidea têm quatro sistemas circulatórios celômicos: o Sistema Vascular Aquífero, (canal pétreo) que supre os músculos locomotores dos pés ambulacrais; o celoma perivisceral, que ocupa disco e braços e supre as vísceras; o celoma hiponeural, e o celoma genital, que supre as gônadas.SISTEMA EXCRETOR 
  
Asteroidea e outros equinodermos excretam nitrogênio, principalmente em forma de amônia, que se difunde através de áreas finas da parede do corpo, como os pés ambulacrais e pápulas.
Células carregadas de excretas, migram para as extremidades das pápulas e, talvez, para os pés ambulacrais. 
A extremidade da pápula se constringe e se separa da pápula descartando assim o aglomerado de celomócitos no mar.
REPRODUÇÃO: 
 Reprodução clonal 
Várias espécies de Asteroidea normalmente se reproduzem por fissão, amolecendo o tecido conjuntivo mutável separando-o em duas metades.
Cada metade regenera as partes que faltam do disco e braços.
Reprodução sexuada: 
Com poucas exceções, os asteroides são gonocóricos. 
Há dez gônadas, duas por braço.
Cada gônada libera gametas através do seu próprio gonóporo
A maioria dos Asteroidea libera óvulos e esperma na água do mar, onde se dá a fertilização. Há apenas um período de reprodução por ano e uma única fêmea pode produzir mais de 2.500.000 óvulos.
 
ECHINOIDEA
Os Echinoidea constituem um grupo que possuem cerca de 950 espécies, como por exemplo os ouriços-do-mar, bolachas-da-praia e entre outros. 
Ouriços-do-mar tem o corpo mais ou menos esféricos com longos espinhos. Podem apresentar diversas colorações como marrom, preto, roxo, azul, verdes, branco, vermelho ou multicolorido.
O corpo do ouriço-do-mar pode ser dividido em hemisférios oral e aboral. O polo oral parte da boca é voltada para o substrato. O ânus é localizado no lado oposto, no polo aboral.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Os ouriços-do-mar alimentam-se usando um aparato de mandíbulas altamente desenvolvido e portátil, denominado lanterna de Aristóteles.
 A lanterna de Aristóteles envolve a cavidade bocal e a faringe. A faringe continua pelo esôfago, que abre para amplo estômago. O estomago suspenso por um mesentério que se  liga ao intestino, que circunda a cavidade do corpo, e por fim o intestino se liga ao reto, o qual se abre para o ânus.
SISTEMA NERVOSO
Um anel nervoso circum-oral rodeia a faringe dentro da lanterna e os nervos radiais passam entre as pirâmides da lanterna e correm ao longo do lado inferior da carapaça.
As numerosas células sensoriais do epitélio, particularmente de espinhos, pedicelárias e pés ambulacrais, compõem a parte principal do sistema sensorial dos echinoidea.
Os echinoidea se caracterizam  por possuírem estatocistos, que estão localizados em corpos esféricos chamados de esferídeos
SISTEMA CIRCULATÓRIO
O fluido celômico é o principal meio circulatório, e celomócitos são abundantes.
O sistema hemal dos echinoidea é bem desenvolvido e há uma rede complexa de vasos na parede dos mesentérios intestinais.
SISTEMA EXCRETOR
Celomócitos removem resíduos particulados e os carregam para brânquias. 
Pés ambulacrais e órgãos axiais, para eliminação ou armazenamento. 
Alguns celomócitos formam coágulos e são importantes para a cura de ferimentos.
REPRODUÇÃO
Todos os  Echinoidea são dióicos. 
Um equinoide regular tem cinco gônadas suspensas ao longo dos interambulacros no lado interno da testa.
Um gonoduto estende-se aboralmente de cada gônada e abre-se para um gonóporo situado numa das cinco placas genitais.
Espermatozoides e óvulos são expelidos na água do mar, onde ocorre a fertilização.
Ophiuroidea
  
São conhecidas cerca de 2.000 espécies de Ophiuroidea que apresentam braços simples e serpenteantes.
Eles são conhecidos como serpentes-do-mar e algumas outras que apresentam braços ramificados denominadas de gorgonocefalídeos.
  
As serpentes-do-mar são comuns em diversos habitats marinhos bentônicos. 
Algumas espécies são cobertas com espinhos cristalinos facetados e coloridos.
Como os Asteroidea , os Ophiuroidea têm, em sua maioria, forma de estrela de cinco braços, mas os braços articulados e delgados são distintamente destacados do disco central, este pode ser circular ou pentagonal.   
Algumas vezes, em espécies cavadoras os braços são excepcionalmente longos e finos. 
Os braços dos Ophiuroidea, não possuem sulco ambulacral e os pés ambulacrais sem ventosas raramente são utilizados para realizar a locomoção.|
 
Fonte: https://zoologia-ii-ufes-turma-i.webnode.com/products/echinodermata1/
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=960&evento=2
SISTEMA DISGESTIVO
O trato é um fundo cego restrito ao disco. 
A boca posiciona-se no centro e é precedida por cinco mandíbulas que circundam a cavidade pré-bucal. 
O esôfago liga a boca ao estômago saculiforme que ocupa a maior parte do interior do disco.
Nos Ophiuroidea, o  intestino e ânus não estão presentes. 
A digestão é feita de forma extra e intracelular, bem como a absorção, ocorrem no estômago.
SISTEMA NERVOSO
O sitema nervoso dos Ophiuroidea, é composto de anel nervoso circum-oral e nervos radiais, os componentes sensoriais do anel e do cordão ectoneural de cada nervo radial ficam dentro do revestimento epitelial do canal epineural. 
Não há órgãos sensoriais especializados e células sensoriais individuais compõem o sistema sensorial.
 A maioria dos ofiuroides apresentam fototaxia negativa e também são capazes de detectar alimento sem contato direto.
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
O sistema hemaldos Ophiuroidea  é essencialmente como o de asteroides.
Os celomas são considerados relevantes para a circulação no corpo dos ofiuroides. 
O canal epineural ciliado derivado da ectoderme certamente exerce função na circulação.
SISTEMA EXCRETOR
As brânquias dos Ophiuroidea, são os pés ambulacrais e invaginações especializadas chamadas bursas, localizadas na superfície oral do disco. 
As bursas são sacos de fundo cego,  são cerca de  dez, que abrem oralmente por fendas, uma em cada lado de um braço. 
Cílios do revestimento da bursa criam uma corrente de água que entra pelo canto externo da fenda, circula dentro da bursa e sai pelo canto oposto da fenda.
REPRODUÇão.
Voluntariamente os  Ophiuroidea perdem uma parte do braço.
A parte perdida é, então, regenerada. É importante destacar que  os braços se quebram não por serem quebradiços, mas por resultado de amolecimento local do tecido conjuntivo mutável, mais especificamente dos ligamentos invertebrais de colágeno.
A maioria dos ofiuroides é gonocórica. As gônadas são pequenos sacos presos ao lado da bursa, voltados para o celoma, duas ou mais gônadas por bursa, em várias posições de fixação. Espécies hermafroditas são frequentes, podendo possuir testículos e ovários simultaneamente,  ou serem protândricas.
Quando maduras, as gônadas liberam seus conteúdos dentro das bursas. Para muitas espécies, a fertilização e o desenvolvimento acontecem no mar, mas a incubação é comum. 
As bursas em geral são usadas como câmaras incubadoras. O desenvolvimento se dá dentro da mãe até que seja atingido o estágio jovem, quando este rasteja para fora da fenda da bursa. 
Crinoidea
Os crinoides incluem cerca de  625 espécies de lírios-do-mar e penas-do-mar (comatulídeos).
Eles diferem dos outros equinodermos por permanecerem presos ao substrato durante uma grande parte de suas vidas. 
Os lírios-do-mar têm um corpo em forma de flor no alto de um pedúnculo afixado. 
As penas-do-mar têm braços longos e bastante ramificados, e os adultos são de vida livre, embora possam permanecer no mesmo local por longos períodos.
Os Crinoidea apresentam uma estrutura que consiste em pedúnculo para a fixação, que dá sustentação a uma coroa pentâmera, que inclui o disco e os braços. 
A coroa pentâmera é equivalente ao corpo de outros equinodermos e, como em asteroides e ofiuroides, o corpo se prolonga em braços
O disco é composto por duas partes, o cálice aboral e a parede oral membranosa do disco, chamada de tégmen, que recobre o cálice.  A boca está localizada no centro, perto do tégmen. Em geral, o ânus posiciona-se no topo de uma proeminência denominada cone anal.
  
Os braços saem da periferia da coroa e têm aparência articulada semelhante àquela do pedúnculo. Cada braço possui uma série bilateral de apêndices articulados dispostos paralelamente, chamados de pínulas. 
Echinodermata :: Zoologia II UFES Turma I (webnode.com)
SISTEMA DIGESTÓRIO
Os Crinoidea são comedores passivos de suspensões que contam com as correntes de água para suprimento de plâncton e detritos.
Durante a alimentação, braços e pínulas são mantidos estendidos e os pés ambulacrais ficam eretos.
Os pés ambulacrais sem ventosas assemelham-se a tentáculos diminutos e possuem longas papilas secretoras de muco ao longo do comprimento
Os pés ambulacrais primários combinados de uma pínula forma uma malha coletora de alimentos.
Partículas de alimento que aderem a um pé ambulacral são jogadas para dentro do sulco ambulacral revestido de muco.
O sistema digestivo é confinado ao disco. A boca leva a um curto esôfago, que então se abre para o intestino. O alimento desce e faz uma volta completa ao redor do lado interno da parede do cálice. A porção terminal volta-se, então, para cima, ligando-se ao reto curto, que se abre para o ânus, na extremidade do cone anal.
SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso dos Crinoidea, é composto de três divisões interligadas. 
O sistema ectoneural oral, sensorial, consiste em um anel nervoso, que inerva as células sensoriais da epiderme e dos pés ambulacrais. 
O sistema hiponeural e o sistema ectoneural são responsáveis pela função motora, onde o hiponeural é um anel oral que emite nervos radiais para os braços e pínulas, e o ectoneural, é uma grande massa em forma de taça, e dessa massa partem cinco nervos braquiais para os músculos flexores dos braços e pínulas.
SISTEMA EXCRETOR
Os pés ambulacrais são os principais locais de troca gasosa e a grande superfície corpórea gerada pelos braços ramificados torna desnecessárias quaisquer outras superfícies respiratórias. 
Também não são conhecidos órgãos excretores, provavelmente amoniotélicos.
REPRODUÇÃO
Parte de um braço ou todo ele pode ser perdido, se ele for atacado ou até mesmo sujeito a condições ambientais desfavoráveis. O braço perdido se regenera. 
A massa visceral dentro do cálice pode se regenerar em varias semanas; isso pode ser importante para sobrevivência à predação por peixes. É  importante destacar que não há reprodução clonal em crinoides.
Os Crinoidea são dioicos. Cada gônada compõe-se de tubo genital (ráquis) envolvido por seio hemal (sangue), que por sua vez é rodeado pelo celoma genital. 
Quando os óvulos ou espermatozoides estão maduros, eles são liberados pela ruptura das paredes das pímulas e os gametas são lançados na água do mar. 
As espécies que habitam em águas frias incubam os ovos.
HOLOTHUROIDEA
Os holothuroidea, são conhecidos como os pepinos-do-mar, um táxon de 1.200 espécies que se propagou pelos mais diversos habitats, mais do que qualquer outro equinodermo.
Entre os holothuroidea, há diversas espécies   que são escavadores, outros habitam em fendas, e outros se aderem a superfícies duras, muitos também são pelágicos.
Cerca de um terço destas espécies vivem no mar profundo.Os Holothuroidea não apresentam braços e a superfície oral e ambulacros estão expandidos na direção aboral, ao longo do eixo polar alongado.
Como os vermes, alguns Holothuroidea cavam por peristaltismo e, como as anêmonas, alguns expandem e contraem o corpo, mudando o volume corpóreo, ou ritmicamente flexionam o corpo e nadam. 
Pepinos-do-mar que possuem sola rastejam com seus pés ambulacrais como uma estrela-do-mar e, se desalojados, endireitam-se torcendo a extremidade oral até os pés ambulacrais tocarem o substrato.
Contudo, todos esses movimentos são muito lentos, pois, pepinos-do-mar em geral são animais vagarosos.
Holothuroidea nadadores encontram-se entre a metade das espécies, o restante é bentônico e possui pés ambulacrais bastante desenvolvidos, desta forma eles se locomovem sobre o leito oceânico. A sola plana e os tentáculos e boca virados para baixo dão uma simetria bilateral ao corpo.
Fonte: http://biologiadorei.blogspot.com/p/classe-holothuroidea.html
SISTEMA DIGESTÓRIO 
O sistema digestivo é basicamente um tubo longo, quase sempre enrolado, com boca e ânus em extremidades opostas do corpo. A boca se localiza no centro de uma membrana bucal junto a base dos tentáculos. Abre-se para uma faringe musculosa, circundada na parte anterior por um anel calcário. Esse anel dá suporte a faringe e ao canal circular e constitui um local para a inserção dos músculos longitudinais da parede do corpo, e as vezes nos músculos retratores dos tentáculos. Logo após a faringe há um esôfago curto e não aparente e em seguida a um estomago. Quando presente, o estomago é musculoso e revestido de cutícula espessa. A partir do estomago, há um intestino anterior que estende-se para trás como o ramo descendente do interior anterior, dobra-se para frente em um ângulo de 180° graus e se continua como o ramo ascendente do intestino anterior que por sua vez dobra-se para trás 180° tornando-se o intestino posterior, que se une a cloaca e ao anus. A cloaca está suspensa no celoma perivisceral por músculos dilatadores da cloaca que são radiais, se originam na parede externa da cloaca. A parede da cloaca é perfurada por dutos cloacais. A faringe e o esôfago secretam muco e funcionam principalmente no transporte do alimento para o estomago. Quando presente o estomago semelhante a uma moela, tritura o alimento; se ausente a faringe pode assumir essa função. Em geral pepinos-do-mar usam os tentáculos para se alimentar de material em suspensão ou depositados. Uma vez que os tentáculos tenham acumulado alimento, eles são introduzidos, um de cada vez, na faringe, e as partículas de alimento são removidas a medida que os tentáculos são retirados da boca.
SISTEMA CIRCULATÓRIO  
Nos Holothuroidea, tanto as cavidades celômicas como o sistema hemal são bem desenvolvidos e usados no transporte interno que em qualquer grupo de equinodermos, mas não existe coração e os vasos são contráteis. 
O líquido flui nos dois sentidos dentro do celoma e, nos vasos hemais por alguma extensão. 
SISTEMA EXCRETOR 
A excreção se dá ao nível dos tecidos e células, mas os detalhes dos processos são incompletos.
REPRODUÇÃO
Os  Holothuroidea se carcaterizam por possuiremm apenas um gônada, que se ramifica em vários túbulos  que, quando maduros, podem ocupar grande parte do celoma perivisceral. 
Grande parte dos pepinos-do-mar é dioica, e libera seus gametas na água e a fertilização ocorre no mar, mas há espécies que incubam. 
Os óvulos passam das gônadas ao celoma e são fertilizados de maneira desconhecida.
O desenvolvimento acontece dentro do celoma e os jovens deixam o corpo da mãe por rupturas presentes na parede do corpo.
Referências 
BRUSCA, Richard C.; MOORE, Wendy; SHUSTER, Stephen M.. Invertebrados. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1254 p.
HICKMAN, Cleveland P; ROBERTS, Larry S.; KEEN, Susan L.; EISENHOUR, David J.; LARSON, Allan; I’ANSON, Helen. Princípios Integrados de Zoologia. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 1405 p.
VINICIUS; ALEX; DANIELA; LIDYANE. Zoologia II UFES Turma I: echinodermata. Echinodermata. Zoologia II UFES Turma I. Disponível em: https://zoologia-ii-ufes-turma-i.webnode.com/products/echinodermata/. Acesso em: 9 jan. 2022.

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