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CEPHALOCHORDATA RELATORIO I

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Campus de Três Lagoas 
Licenciatura em Ciências Biológicas
Disciplina de Biologia dos Deusterostomia I
Profº Dr. Sérgio Roberto Posso
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DO SUBFILO CEPHALOCHORDATA
Alunos:
Dayane Sarmento Romão
Emanuella Roberto Ribeiro
Emily Lima Cunha Perciliano
Fernando Marcon da Silva
Matheus da Silva Acunha
Três Lagoas/MS
2020
 Introdução:
Subfilo Cephalochordata contém cerca de 22 espécies marinhas, todas pequenas, superficialmente semelhantes a peixes e geralmente com menos do que 5 cm de comprimento. O cefalocordado melhor conhecido é o Branchiostoma lanceolatum, o anfioxo (Grego amphi = ambos e oxy = pontiagudo; anfioxo significa "pontiagudo em ambas as extremidades", um termo apropriado para um animal sem cabeça distinta, sendo que tanto a extremidade cefálica como a caudal parecem pontiagudas). Os anfioxos são amplamente distribuídos nas águas oceânicas das plataformas continentais e, quando adultos, são animais escavadores e sedentários. Em algumas poucas espécies, os adultos retêm o comportamento ativo e livre nadante das larvas (Pough et al., 2008).
 O anfioxo exibe de forma surpreendente as cinco marcas características do filo Chordata: (1) um cordão nervoso tubular dorsal; (2) uma notocorda de suporte; (3) bolsas ou fendas faríngeas; (4) um endóstilo, produtor de muco, para filtrar a alimentação; e (5) uma cauda pós-anal para a propulsão. O anfioxo é um animal que poderia ter sido projetado por um zoólogo para a sala de aula. Durante o século 19, com o crescimento rápido do interesse pela ancestralidade dos vertebrados, muitos zoólogos pensavam que o anfioxo se assemelhava bastante ao vertebrado mais primitivo (Hickman et al., 2016).
Mas isso não durou muito. O anfioxo não tem uma das mais importantes características dos vertebrados: uma cabeça diferenciada com órgãos sensoriais especiais, uma adaptação para a transição para um modo predador ativo. A ausência de uma cabeça, junto com várias características especializadas, sugere hoje aos zoólogos que o anfioxo representa um desvio primordial da ancestralidade vertebrada. Nós estamos de fato a uma longa distância do anfioxo. Entretanto, o anfioxo provavelmente assemelha-se à condição cordada imediatamente precedente à origem dos vertebrados, mais proximamente do que qualquer outro animal vivo (Hickman et al., 2016).
Nenhum outro cordado exibe as características diagnósticas básicas dos cordados de forma tão evidente quanto o anfioxo. Além dos cinco marcos anatômicos dos cordados, o anfioxo tem várias características estruturais que se assemelham ao plano dos vertebrados. Entre estas, pode-se citar o ceco hepático, um divertículo que lembra o pâncreas de um vertebrado ao secretar enzimas digestivas e o fígado por estocar glicogênio, a musculatura segmentar do tronco e o plano circulatório básico dos vertebrados (Hickman et al., 2016).
Material e Métodos:
· Lâminas prontas de cortes longitudinais e transversais do anfioxo Branchiostoma lanceolatum
· Papel Sulfite A4 
· Lápis de colorir
· Lápis grafite
· Caneta 
· Borracha
A partir de fotos de lâminas do anfioxo Branchiostoma lanceolatum, disponibilizado pelo Professor Dr. Sergio Roberto Posso, foram elaborados desenhos com intuito de reproduzir e identificar as características estruturais do mesmo
Resultados:
Tubo neural
Velo
Cirrus Bucais
Cestas Branquiais c/ endóstilo
Intestino
Miótomos
Notocorda
Figura 1– Corte longitudinal do anfioxo (Branchiostoma lanceolatum).
Figura 2- Corte longitudinal na região cefálica do anfioxo (Branchiostoma lanceolatum).Barra branquial/ Gill bar
Velum
Cirrus bucais
Ocelos
Notocorda
Fígado
Tubo Nervoso
Faringe com fendas branquiais
Ovários
Notocorda
 Músculos
Figura 3 – Corte transversal na região da cesta faríngea do anfioxo (Branchiostoma lanceolatum).
Musculatura transversal
Notocorda
Tubo nervoso
Prega metapleural
Ceco gástrico
Celoma subneural
Orla membranosa dorsal
Gônodas
Miômeros
Figura 4 - Corte transversal na região intestinal do anfioxo (Branchiostoma lanceolatum).
Discussão:
1. Aspectos gerais
 Observe e desenhe o anfioxo (lâmina da vista geral do animal inteiro). 
1.1. Qual é a forma geral do corpo? 
O Branchiostoma lanceolatum, anfioxo (Grego amphi = ambos e oxy = pontiagudo) que significa "pontiagudo em ambas as extremidades", um termo apropriado para um animal sem cabeça distinta, sendo que tanto a extremidade cefálica como a caudal parecem pontiagudas (Pough et al., 2008). Animais delgados, comprimidos lateralmente e translúcidos com cerca de 3 a 7 cm de comprimento (Hickman et al., 2016).
1.2. Quais características separam o anfioxo no subfilo Cephalochordata?
A notocorda do anfioxo estende-se desde a extremidade rostral até o final da cauda, projetando-se bem além da região dos miômeros nas duas extremidades. A elongação cranial da notocorda aparentemente é uma especialização que auxilia na escavação (Kenneth, 2016).
1.3. No que difere um anfioxo e um peixe? 
A primeira diferença são os subfilos que cada um pertence. Os anfioxos são do subfilo Cephalochordata enquanto os peixes pertencem ao subfilo Vertebrata. 
Na faringe dos anfioxos não existem brânquias especializadas para a respiração; as trocas gasosas ocorrem na superfície do corpo (Kenneth, 2016), já nos peixes a respiração é realizada pelas brânquias. 
O padrão de fluxo no sistema circulatório dos anfioxos é muito similar ao dos peixes (Hickman et al., 2016), contudo, não existe um coração, como nos peixes. 
O sangue nos anfioxos tem como papel principal o transporte de nutrientes, pois, como faltam eritrócitos e hemoglobina, ele tem baixo desempenho no transporte de gases respiratórios (Hickman et al., 2016), já nos peixes o principal papel do sangue é distribuir oxigênio aos outros órgãos do corpo do animal. [1]
Enquanto os peixes possuem nadadeiras, estruturas de locomoção, os anfioxos não possuem.[2] 
Todos os vertebrados apresentam o caráter peculiar e derivado, um crânio, que é uma estrutura óssea, cartilaginosa ou fibrosa circundando o encéfalo (Pough et al., 1993). Os anfioxos não possuem crânio, apenas uma extremidade anterior com o cordão nervoso não dilatado (Hickman et al., 2016). 
O encéfalo dos vertebrados é maior do que os encéfalos dos cordados primitivos e é formado por três partes - prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. O encéfalo do anfioxo não está nitidamente dividido; no entanto, estudos genéticos mostram que ele pode ser homólogo ao encéfalo dos vertebrados, exceto pela parte cranial do prosencéfalo (o telencéfalo) (Segundo Zimmer, 2000 citado por Pough, 2006). O telencéfalo é a porção do encéfalo que contém o córtex cerebral, a área de maior processamento nos vertebrados (Pough et al., 2008).
Apenas nas últimas formas, como em peixes ósseos e vertebrados terrestres, a notocorda foi, em grande parte, substituída por uma estrutura funcional alternativa, a coluna vertebral (Kenneth, 2016). Nos anfioxos e vertebrados sem mandíbulas, a notocorda persiste durante toda a vida (Hickman et al., 2016).
1.4. É possível observar a disposição da musculatura?
Sim. 
1.5. Como se dá a captura de alimento?
São animais simples, em termos anatômicos, alimentando-se de partículas em suspensão que passam por um aparelho filtrados faríngeo circundado por um átrio. Essa alimentação consiste em microrganismos e fitoplâncton. As fendas se abrem nas paredes da faringe extensa para a saída de uma corrente alimentar de via única direcionada por cílios (Kenneth, 2016).
Morfologia Interna: Digestão
1.1 Quais são os componentes do aparelho digestivo?
As principais vias ciliadas de passagem do alimento ficam na faringe. O canal ventral é o endóstilo, o canal dorsal é sulco epibranquial e as margens internas das barras faríngeas primárias e secundárias contêm tratos ciliares. Um capuz oral fecha a entrada anterior da faringe e sustenta uma espécie de equipamento processador de alimento. Cirros bucais, que impedem a entrada de partículas maiores, projetam-se da margem livre do capuz oral, como uma peneira. As paredes internas do capuzoral têm tratos ciliados que levam as partículas de alimento para a boca. O movimento coordenado desses cílios dá a impressão de rotação e inspirou a denominação de órgão rotatório para esses tratos. Um desses tratos dorsais, em geral situado abaixo do lado direito da notocorda, tem uma invaginação ciliada que secreta muco para ajudar a coletar partículas de alimento, conhecida como fosseta ou sulco de Hatschek. Situada no teto da cavidade bucal, é uma similaridade compartilhada com a hipófise dos vertebrados, uma parte que também se forma por invaginação do teto da cavidade bucal. Isso levou alguns a proporem que a fosseta de Hatscheck tem uma função endócrina (Kenneth, 2016).
1.2 Qual o hábito alimentar do anfioxo?
Os cefalocordados vivos ocorrem nos mares quentes temperados e tropicais de todo mundo. São animais simples em termos anatômicos, alimentando-se como outros protocordados, ou seja, de partículas em suspensão que passam por um aparelho filtrador faríngeo circundado por um átrio. Essa alimentação consiste em microrganismos e fitoplâncton (Kenneth, 2016).
2. Respiração 
2.1. Há um aparelho respiratório distinto? 
Na faringe não existem brânquias especializadas para a respiração; as trocas gasosas ocorrem na superfície do corpo (Hickman et al, 2016).
2.2. Qual é a função do sangue?
O sangue tem como papel principal o transporte de nutrientes, pois, como faltam eritrócitos e hemoglobina, ele tem baixo desempenho no transporte de gases respiratórios (Hickman et al., 2016).
 2.3. Há um coração definido?
O anfioxo não tem coração, o seio venoso está posicionado como o coração de um vertebrado, mas não apresenta pulsações cardíacas. A parte da contração é distribuída entre outros vasos, que são elas: a veia hepática, a aorta ventral, os bulbos, e outros que bombeiam o sangue (Kenneth,2016).
3. Reprodução 
3.1. O anfioxo é monóico ou dióico? 
Os sexos são separados (Hickman et. al 2016)
3.2. Como são eliminados os gametas? 
Os gametas são liberados no interior da cavidade atrial pela ruptura da parede interna do átrio a seguir para o meio externo via atrióporo. [3] 
3.3. Como se dá a fecundação? 
Os gametas são liberados na cavidade atrial e passam através do atrióporo para o meio externo, onde ocorre a fertilização. A clivagem é holoblástica e a gástrula é formada por invaginação. As larvas eclodem logo após a fertilização e, gradualmente, assumem a forma dos adultos (Hickman et. al 2016.)
4. Esqueleto 
4.l. Dê a localização e extenção da notocorda. De que material é formada? 
As células da notocorda propriamente dita têm paredes espessas pressionadas firmemente entre si e preenchidas com substância semifluida. A rigidez é causada principalmente pela turgescência das células preenchidas com fluido e pelas bainhas dos tecidos conjuntivos adjacentes. Esse tipo de endoesqueleto é característico de todos os cordados em algum estágio da vida. A notocorda proporciona rigidez longitudinal do principal eixo corporal, uma base para músculos do tronco e um eixo em torno do qual se desenvolve a coluna vertebral. (Hickman et.al 2016)
4.2. Qual é a função da notocorda? 
Quando essas células musculares se contraem, a bainha resistente da notocorda impede que ele se dilate como um balão, a pressão interna aumenta e a notocorda fica mais rígida. Esse enrijecimento pode retificar a escavação ou aumentar a taxa intrínseca de vibração do anfioxo, para ajudar na natação rápida (Kenneth,2016)
4.3. Ela está presente por toda a vida do anfioxo?
Nos anfioxos e vertebrados sem mandíbulas, a notocorda persiste durante toda a vida (Hickman et. al 2016)
IV. QUESTÕES DE REFLEXÃO 
1. Vimos que o esqueleto dos cordados é de origem mesodérmica. Qual dos grupos de invertebrados tem esqueleto de mesma origem? 
Equinodermos, pois apresentam esta característica (esqueleto interno de origem mesodérmica); Barnes e Ruppert (1996), caracterizaram o esqueleto dos equinodermos como: Composto de ossículos calcários que podem articular-se com outros (como nas estrelas-do-mar e nos ofiúros) ou suturar-se para formar uma concha esquelética rígida (como nos ouriços-do-mar e nas bolachas-do-mar). Comumente, o esqueleto porta espinhos ou tubérculos salientes que dão à superfície corporal uma aparência verrucosa ou espinhosa, daí derivando o nome equinodermo, que significa “pele espinhosa”. A característica mais distintiva dos equinodermos é a presença de um sistema exclusivo de canais celômicos e apêndices superficiais que compõem o sistema hidrovascular (Amabis e Martho 1990).
Portanto, pode-se afirmar a partir da citação acima que nos equinodermos o endoesqueleto é único entre os invertebrados, pois tem origem mesodérmica e é formado por placas calcárias porosas, preenchidas por tecido vivo, formando uma estrutura semelhante ao esqueleto dos vertebrados, sendo por isso colocados no topo da escala dos invertebrados (Amabis e Martho, 1990).
2. Faça um quadro comparativo que envolva aspectos de alimentação, hábitos, captura de alimento, bem como dos sistemas que compõem um anfioxo e uma ascídia (em que são semelhantes e no que diferem?)
	
Anfioxos
(Sub-filo Cephalochordata)
	Alimentação
O alimento do anfioxo é constituído por pequenos organismos do plâncton (Amabis e Martho 1990); A água entra pela boca, dirigida por cílios localizados na cavidade bucal e faringe, então passa através de numerosas fendas faríngeas, onde o alimento é capturado pelo muco, secretado pelo endóstilo e transportado pelos cílios para o intestino. Nele, as partículas alimentares menores são separadas do muco e passam para o ceco hepático, onde são fagocitadas e digeridas intracelularmente. O alimento é deslocado através do intestino por meio de cílios, que são concentrados em uma área corada de escuro e chamada de anel ileocólico, e não por contrações musculares como nos vertebrados. Como nos tunicados, a água filtrada passa primeiramente para um átrio para depois deixar o corpo por um atrióporo (equivalente ao sifão exalante dos tunicados) – (Hickman et al., 2016);
	Hábitos
Habitam os fundos arenosos de águas costeiras em todo o mundo; habitante do substrato; (Hickman et al., 2016).
Vivem com a parte posterior enterrada no sedimento e a parte anterior exposta para se alimentar; O anfioxo frequentemente se desenterra e nada para outro ponto. [4]
	Captura de alimentos
A boca do anfioxo situa-se entre os cirrus bucais, que atuam como um filto de alimento (Amabis e Martho 1990)
Na estrutura faríngea encontram-se fendas diagonais (por volta de 150 a 200 fendas) onde as partículas são retidas; para isso ocorrer, a musculatura se contrai e relaxa mantendo o fluxo de água, salientando o auxílio das peças bucais. As partículas são retidas por células ciliadas (localizadas na região do endóstilo, secretor de muco e retensor de partículas) e muco passando pela goteira que com o batimento de seus cílios levam as partículas para o estômago [5]
	
Ascídeas
(Sub-filo Urochordata ou tunicata)
	A alimentação depende da formação de uma rede de muco secretado por um sulco glandular, o endóstilo, localizado ao longo da superfície mediana ventral da faringe. Os cílios nas barras branquiais da faringe deslocam o muco em uma faixa que se espalha dorsalmente sobre a face interna da faringe. As partículas de alimento, trazidas pelo sifão inalante, são retidas na rede de muco, que é enrolada em um cordão e carregada em seguida pelos cílios para o esôfago. Os nutrientes são absorvidos no intestino médio, e os produtos não digeridos são eliminados pelo ânus, localizado próximo ao sifão exalante (Hickman et al., 2016); Habitam também grandes profundidades, onde algumas espécies especializaram-se ao hábito carnívoro, capturando ativamente suas presas (Okuyama et al. 2002).
	 Quando adulta, ela vive fixa em rochas da região costeira (Amabis e Martho 1990); as ascídias podem ser solitárias, coloniais ou compostas. Cada forma colonial e solitária tem a sua própria túnica, mas, entre as formas compostas, muitos indivíduos podem compartilhar a mesma túnica (Hickman et al., 2016);Devido ao hábito séssil, as ascídias podem contribuir com o monitoramento de qualidade ambiental; Animais adultos apresentam hábito séssil e são, em sua maioria, hemafroditas [7]
	São grandes filtradoras de água, partículas orgânicas em suspensão. Na entrada do sifão inalante encontra-se um anel com tentáculos que impede a entrada de partículas maiores que poderiam destruir as fendas da cesta que é coberta por células especializadas. A água passa pela cesta e as células ciliadas seguram as partículas e há ainda grande produção de muco pelo endóstilo (fileira de células especializadas na produção de muco, que irá envolver as partículas dentro da cesta faríngea). Da cesta, a água com partículas é levada para um pequeno esôfago por uma estrutura de forma afunilada com células ciliares chamada goteira. Do esôfago vem o tubo digestivo simples e especializado com regionalização de estruturas, terminando próximo a abertura do sifão exalante. Troca gasosas - ocorrem a nível de cesta faríngea, que recebe água continuamente. A cesta possui uma grande superfície de contato com a água, realizando a troca de gás carbônico do sangue com o oxigênio da água. Dentro da túnica há um espaço entre o organismo e a epiderme do manto, sendo também uma superfície de contato ocorrendo trocas gasosas cutâneas [6]
Obs: Na reprodução, por exemplo, os anfioxos são dióicos de reprodução sexuada; as gônadas são pares e os gametas são liberados dentro do átrio e daí via atrióporo onde a fecundação ocorre externamente, não sofrem metamorfose como nas Ascídias.
Referências Bibliográficas: 
HICKMAN JR, Cleveland P. et al. Princípios integrados de zoologia. 16. ed. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016 / 2019. 2019 v, 937. p.
POUGH, H.; JANIS, C. M. & HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2008, 750p.
KARDONG, Kenneth V. Vertebrados - Anatomia Comparada, Função e Evolução. 7. ed. Brasil: Roca Didático, 2016. 824 p.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da Biologia Moderna. 1.ed. São Paulo: Moderna, 1990, 428p
RUPPERT, E. & BARNES, R.D. 1996. Zoologia dos Invertebrados. 6ª ed., Roca Ed.,, São Paulo. 1029 p.
OKUYAMA, M., SAITO, Y., OGAWA, M., TAKEUCHI, A., JING, Z., NAGANUMA, T. & HIROSE, E. 2002. Morphological studies on the bathyal ascidia Megalodicopia hians Oka 1918 (Octacnemidae, Phlebobranchia), with remarks on feeding and tunic morphology. Zool. Sci. 19:1181-1189. PMid:12426481. http://dx.doi.org/10.2108/zsj.19.1181
[7] LOPES, Danielle Pequeno. Filogenia Molecular de tunicata com ênfase em ascidiacea. 2006. 133 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia de Pesca, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza - Ceará, 2006. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/1127/1/2006-dis-dplopes.pdf. Acesso em: 10 abr. 2020.
 Fontes Bibliográficas: 
[1,2] "Peixes" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 03/04/2019 às 19:09min. Disponível na internet em: 
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Peixes.php
[3] “Reprodução do anfioxo” em Passei direto consultado em 05/04/2020 as 21:52min. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/66376208/reproducao-do-anfioxo 
[4] “Origem dos cordados” em Disciplinas USP consultado em 10/04/2020 as 19:13min. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3500820/mod_resource/content/1/Origem%20dos%20Cordados_UFF%20Material%20Extra.pdf
[5,6] “Chordata” em aves marinhas acessado dia 10/04/2020 às 18:52min. Disponível em:
http://www.avesmarinhas.com.br/Cephalochordata.PDF

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