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guia de estágio para enfermagem

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ETAPAS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM: 
 
1-Investigação (COLETA DE DADOS E EXAME FÍSICO) 
A primeira coisa a ser feita no atendimento de um paciente é a busca por informações 
básicas que irão definir os cuidados da equipe de enfermagem. 
O enfermeiro irá coletar dados, informações que podem ser passadas pelo próprio 
paciente, pela família ou então, por outras pessoas envolvidas. 
Informações sobre alergias, histórico de doenças e até mesmo questões psicossociais, 
como, por exemplo, a religião, que pode alterar de forma contundente os cuidados 
prestados ao paciente. 
Essas informações proporcionarão maior precisão de dados ao Processo de 
Enfermagem dentro da abordagem da SAE. 
E também ocorre o exame físico, em que se pode aferir duas coisas: 
Dados objetivos: o que é observável. 
Dados subjetivos: o que a pessoa afirma. 
2- Diagnóstico de Enfermagem 
O profissional médico diagnostica a doença, e o enfermeiro diagnostica os riscos, as 
manifestações das doenças, bem como as necessidades dos indivíduos. 
Um diagnóstico de enfermagem aborda a resposta humana aos problemas de saúde 
atuais ou potenciais. 
Um diagnóstico de enfermagem é um julgamento clínico sobre a resposta do indivíduo, 
da família ou da comunidade aos problemas de saúde reais, ou potenciais. 
Ele proporciona a base para a seleção das intervenções de enfermagem. 
As hipóteses diagnósticas são analisadas ao longo do processo de coleta de dados e 
utilizando-se um guia formal de coleta para geração dos dados necessários aos 
diagnósticos. 
Quando as hipóteses diagnósticas são descartadas, deve-se fazer uma busca focalizada 
de indícios adicionais. 
Quando o paciente não é cooperativo, os diagnósticos podem ser validados com 
familiares ou outros profissionais da saúde. 
 
 
Tipos de Diagnósticos de enfermagem 
Existe uma série de diagnósticos de enfermagem, dentre eles estão: 
Diagnóstico de enfermagem real (contém características definidoras): descrevem 
respostas humanas que existem de fato. 
Diagnóstico de Enfermagem de risco: descrevem respostas humanas que podem 
desenvolver-se em um indivíduo, família ou comunidade vulneráveis. Não contém 
características definidoras. 
Diagnóstico de enfermagem de bem-estar: descreve respostas humanas a nível de 
bem-estar. 
Diagnóstico de enfermagem de promoção à saúde: é o julgamento clínico de 
motivação e de desejo de um indivíduo, família ou comunidade, de aumentar o bem-
estar e concretizar o potencial de saúde humana. 
Componentes estruturais dos diagnósticos de enfermagem 
Além dos tipos de diagnósticos também há os componentes estruturais classificados 
em: 
1. Enunciado diagnóstico. 
Ex: Integridade tissular prejudicada; 
1. Fatores relacionados: constituem a etiologia do problema. 
Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação 
alterada; 
1. Características definidoras: sinais, sintomas, manifestações clínicas, evidências 
que levaram o profissional a concluir que o problema existe. 
Ex: Integridade tissular prejudicada evidenciada por ferida na região trocantérica; 
1. Fatores de risco: fatores ambientais, elementos fisiológicos, psicológicos, 
genéticos ou químicos que aumentam a vulnerabilidade de um indivíduo, 
família ou comunidade. 
3. Planejamento da Assistência de Enfermagem 
O Planejamento inicia-se pela priorização dos diagnósticos de enfermagem. 
Os profissionais de enfermagem devem atuar de modo que possam prevenir, controlar 
ou resolver os problemas de saúde. 
 
 
Sendo assim, no planejamento de enfermagem, são determinados os resultados 
esperados e quais ações serão necessárias. 
A partir dos dados coletados e diagnósticos de enfermagem com base dos momentos 
de saúde do paciente e suas intervenções. 
E relembrando… Todas as informações devem ser registradas no prontuário do 
paciente, incluindo as prescrições checadas e o registro das ações que foram 
executadas. 
Resultados esperados e Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) 
Esses termos médicos você tem de compreendê-los muito bem para saber do que se 
trata e como anotá-los no prontuário do paciente. 
Presta atenção aqui no conceito de cada uma delas e nos exemplos que vou te dar! 
Os resultados esperados são um componente essencial na fase do Planejamento. 
Eles representam condições favoráveis que possam ser alcançadas por meio de ações 
prescritas e realizadas pela enfermagem. 
Além disso, devem apresentar um limite de tempo. 
Se liga nos exemplos: 
– DE (diagnóstico de enfermagem): Dor aguda relacionada à inflamação do 
apêndice. RE (resposta esperada): O paciente apresentará diminuição da intensidade 
da dor em até 1 hora. 
– DE: Déficit no autocuidado para banho. RE: O paciente irá adquirir capacidade de 
cuidar de si mesmo e de sua higiene corporal em até 30 dias. 
Já a NIC, significa a classificação das intervenções de enfermagem e tem o objetivo de 
padronizar a linguagem usada pelos enfermeiros na descrição dos cuidados que eles 
realizam com os pacientes. 
4- Implementação 
Após todo o planejamento da assistência de enfermagem, chegou a hora de 
implementar todas as ações que foram determinadas. 
É hora de colocar em prática, partir para ação! 
As atividades podem ir desde uma administração de medicação até auxiliar ou realizar 
cuidados específicos, como os de higiene pessoal do paciente, ou mensurar sinais vitais 
específicos e acrescentá-los no prontuário, por exemplo. 
 
 
Tudo é feito conforme as prescrições de enfermagem. Elas configuram o roteiro diário 
(aprazado) que coordena as ações da equipe de enfermagem junto aos clientes. 
Corresponde à dinamização do plano assistencial. 
As ações são todas enumeradas em uma folha exclusiva ou na própria folha de 
prescrição médica da instituição e os verbos devem estar no infinitivo e haver o 
aprazamento. 
A ação é traduzida correspondendo ao nível de dependência de enfermagem. 
Desta forma, utiliza-se alguns verbos de acordo com as ações de ajudar e fazer; 
orientação; supervisão; e encaminhamento. 
5- Avaliação 
Chegando na última etapa de toda a sistematização da assistência de enfermagem, 
a equipe de enfermagem irá registrar os dados no Prontuário do Paciente de forma 
deliberada, sistemática e contínua. 
E por que tem de anotar tudo? 
Porque a avaliação da assistência consiste na ação de acompanhar as respostas do 
paciente aos cuidados prescritos e implementados, por meio de anotações no 
prontuário ou nos locais próprios, da observação, da observação direta da resposta do 
paciente à terapia proposta, bem como do relato do paciente. 
A evolução do paciente devem ser registradas para determinar se as ações ou 
intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado. 
 
ETAPAS DO EXAME FÍSICO 
I. Inspeção 
A inspeção consiste no processo de observação. Um exame visual das partes do corpo; 
Além disso, também tem a inspeção estática do tórax que consiste na observação do 
tórax sem considerar os movimentos respiratórios observando-se: 
1. Pele e suas alterações; 
2. Presença de cicatrizes, especialmente de toracotomia, drenagem torácica; 
3. Presença e localização de fístulas; 
4. Sistema venoso visível normalmente e circulação venosa colateral; 
5. Presença de edema; 
6. Presença de atrofias musculares; 
7. Alterações ósseas e articulares. 
 
 
II. A palpação 
Envolve o uso do sentido do tato: avalia-se resistência, elasticidade, aspereza, textura 
e mobilidade. 
Uma das formas de palpação é a percussão. 
III. Percussão 
Aqui a ação do enfermeiro é bater no corpo com as pontas dos dedos para demarcar. 
São seis os sons básicos da percussão: 
1. Timpânico: como um tambor (víscera vazia) 
2. Ressonante: oco (pulmão normal) 
3. Hiper-ressonante: pulmão enfisematoso; 
4. Maciço: sólido ( fígado) 
5. Submaciço (víscera oca com presença de líquido); 
6. Som claro: músculo Percussão do tórax: produzir vibrações na parede torácica. 
A audição desses sons produzidospelo corpo é chamado de ausculta. 
IV. Ausculta 
A ausculta é um procedimento que emprega um instrumento denominado 
estetoscópio, a partir do qual se obtêm ruídos considerados normais ou patológicos. 
Utiliza-se essa técnica no exame de vários órgãos, como pulmões, coração, artérias e 
intestino. 
A ausculta significa ouvir aqueles sons produzidos pelo corpo que são inaudíveis sem o 
uso de instrumentos. 
TIPOS E PREPARAÇÃO DE LEITOS 
- Cama aberta: Quando esta ocupada por paciente; 
- Cama fechada: Quando o leito esta vago; 
- Cama de operado: Quando esta aguardando o retorno do paciente do centro 
cirúrgico. 
 
 
 
PREPARO DA CAMA ABERTA: 
- Material: 
O1 travesseiro; 
02 lençóis; 
01 cobertor (se necessário); 
01 fronha; 
01 lençol para móvel; 
01 rolo para costas; 
01 oleado (lençol impermeável); 
Camisola ou pijama. 
TÉCNICA: 
01-Lavar as mãos; 
02- Colocar a roupa na mesa de cabeceira; 
03- Explicar o que se vai fazer ao paciente; 
04- Colocar o hamper próximo a porta do quarto; 
05- Desprender a roupa do leito, do lado do paciente e depois vir e ir soltando do 
outro lado; 
 
 
06- Colocar o travesseiro sem fronha na mesa de cabeceira; 
07- Colocar o paciente em decúbito lateral; 
08- Enrolar o móvel e lençol de baixo separadamente, até o meio da cama e sob o 
corpo do paciente; 
09- Substituir o lençol de baixo, e o móvel, pela roupa limpa; 
10- Virar o paciente para o lado pronto, nunca o expondo; 
11- Passar para o lado oposto; 
12- Retirar a roupa usada, e descartar no hamper, retirar as luvas, e esticar os lençóis 
limpos, prendendo-os e fazendo os cantos; 
13- Colocar fronha no travesseiro, acomodando o paciente. 
PREPARO DA CAMA FECHADA 
Luvas de procedimento 
02 lençóis; 
01 travesseiro; 
01 fronha; 
01 lençol para móvel; 
01 cobertor, se necessário; 
01 rolo para costas; 
01 oleado (lençol impermeável); 
Hamper. 
TÉCNICA: 
01-Lavar as mãos; 
02- Preparar o material; 
03- Colocar o material no carrinho de banho ou mesa de cabeceira; 
04- Retirar a roupa de cama suja e colocá-los no hamper próximo ao leito; 
 
 
05- Desprezar as luvas; 
06- Estender o lençol sobre o leito, amarrando as pontas do lençol na cabeceira e nos 
pés; 
07- Estender o móvel sobre o leito predendo-o sob o lençol na parte inferior; 
08- Estender o lençol superior e fazer uma meia dobra na cabeceira; 
09- Colocar a fronha no travesseiro; 
10- Colocar o travesseiro na cama; 
11- Recompor a unidade; 
12- Lavar as mãos. 
PREPARO DA CAMA DE OPERADO: 
MATERIAL: 
Luvas de procedimento 
02 lençóis; 
01 travesseiro; 
01 fronha; 
01 lençol para móvel; 
01 cobertor, se necessário; 
01 rolo para costas; 
01 oleado (lençol impermeável); 
Hamper. 
TÉCNICA: 
01-Lavar as mãos; 
02- Preparar o material; 
03- Colocar o material no carrinho de banho ou mesa de cabeceira; 
04- Retirar a roupa de cama suja e colocá-los no hamper próximo ao leito; 
 
 
05- Desprezar as luvas; 
06- Estender o lençol sobre o leito, amarrando as pontas do lençol na cabeceira e nos 
pés; 
07- Estender o móvel sobre o leito predendo-o sob o lençol na parte inferior; 
08- Estender o lençol superior e fazer um rolinho de forma que fique no canto da 
cama; 
09- Colocar a fronha no travesseiro; 
10- Colocar o travesseiro na cama; 
11- Recompor a unidade; 
12- Lavar as mãos. 
POSIÇÕES PARA EXAMES: 
Decúbito Dorsal 
A posição decúbio dorsal ou posição supina é uma das posições mais utilizadas na 
área da sáude. São diversas situações que podemos utilizar este tipo de posição 
para a realização de exames ou mesmo a administração de medicamentos. 
Ela se constitui pela posicionamento do paciente deitados de costas com as pernas 
posicionadas de forma estendida ao lado do corpo. 
Os exames de tórax, por exemplo, utilizam esta posição para a realização do exame. 
Também é nesta posição que realizamos a palpação abdominal em pacientes. 
 
 
 
 
Decúbito Ventral 
 
Consiste em uma das posições para exames em que a pessoa fica deitada de 
abdômen para baixo. Apesar de pouco utilizada esta posição pode ser importante 
para a realização de exames na parte posterior do tórax, região cervical, lombar e 
glútea. 
Litotomia 
 
A posição Litotômica ou litotomia consiste no posicionamento do paciente 
em decúbito dorsal com as pernas afastadas e suspensas sobre perneiras. 
Geralmente é utilizada para exames dos órgãos genitais internos e externos. 
Também é utilizada em cirurgia do trato urinário e genital. 
Decúbito de Fowler 
 
 
 
Entre as posições para exames, o decúbito de Fowler, assim como a dorsal é são as 
mais conhecidas no meio da enfermagem. Esta posição consiste na posição semi-
sentada no leito. É utilizada em várias situações, tais como: para conforto, higiene 
oral, melhora de quadros de dispneia em pós-operatório de tireoide, tórax e 
abdome. 
Decúbito Lateral (direito ou esquerdo) 
 
Consiste na posição lateral esquerda ou direita, com a perna que está do lado de 
cima flexionada, afastada e apoiada na superfície de repouso. Utilizada para 
conforto e verificação de temperatura pelo reto. 
Decúbito de Sims (lateral esquerdo) 
 
Nesta posição coloca-se o paciente deitado sobre a lateral esquerda do corpo , o 
MID (Membro Inferior Direito) deve estar flexionado até quase encostar o joelho no 
abdome, o MIE (Membro Inferior Esquerdo) deve manter-se estirado. 
Esta posição é utilizada para aplicação de supositório, realização de Fleet enema e 
ou lavagem intestinal (enteroclisma). 
Ginecológica 
 
http://cofen.gov.br/
 
 
Consiste no decúbito dorsal, com as pernas flexionadas afastadas. É utilizada para 
exames dos órgãos genitais internos e externos, cirurgias, cateterização, partos, 
entre outros. 
Trendelemburg 
 
Consiste no decúbito dorsal, com o corpo inclinado para trás, pernas e pés acima do 
nível da cabeça. Nesta posição também podem ser utilizadas variações como as com 
pernas e pés mais elevados que o corpo, normalmente usada em casos de 
hemorragia, edema entre outros. 
Genupeitoral 
 
É um tipo de decúbito ventral, com tórax e coxas flexionadas, levantando o assento, 
apoiando-se nos joelhos e cotovelos. Geralmente é utilizada para exames do reto e 
próstata. 
Ereta 
 
 
 
Consiste em solicitar que o cliente e/ou paciente fique de pé com o tronco ereto e 
os braços ao longo do corpo, os pés devem estar ligeiramente afastados e o olhar 
fixo na linha do horizonte. Esta posição também é conhecida como posição 
ortostática. 
TEMPOS CIRÚRGICOS: 
- Diérese: Tempo de abertura, no qual é realizada a incisão e dissecção dos tecidos; 
- Hemostasia: Tempo de contenção de sangramento, onde ocorre o pinpçamento de 
vasos sangrantes; 
- Exérese: Tempo de retirada de um órgão, tecido ou corpo estranho;nem toda 
cirúrgia possui esse tempo. 
- Síntese: Tempo no qual ocorre a união/aproximação dos tecidos através da sutura. 
 
TEMPERATURA CORPORAL: 
Temperatura ligeiramente aumentada, conhecida como "subfebril": entre os 37,5ºC e 
os 38ºC. Nestes casos, geralmente surgem outros sintomas, como arrepios, tremores 
ou vermelhidão do rosto e deve-se retirar a primeira camada de roupa, tomar um 
banho de água morna ou beber água; 
Febre: é a temperatura axilar superior a 38ºC. No caso do adulto, pode 
ser recomendado tomar um comprimido de 1000 mg de paracetamol, ficar apenas 
 
 
com uma camada de roupa ou colocar compressas frias na testa. Caso a temperatura 
não diminua após 3 horas, deve-se ir ao pronto-socorro; 
Febre alta: é a temperatura axilar acima de 39,6ºC, que deve ser considerada uma 
emergência médica e, por isso, a pessoa deve ser avaliada por um médico. 
 
 
QUADRANTES ABDOMINAIS: 
1-Quadrante Superior Direito (QSD); 
2- Quadrante Superior Esquerdo (QSE); 
3- Quadrante Inferior Direito (QID); 
4- Quadrante Inferior Esquerdo (QIE). 
 
Se subdividindo em 9 regiões: 
1-Hipocôndrio direito; 
2- Epigástrico; 
3- Hipocôndrio esquerdo; 
4- Flanco direito; 
 
 
5-Umbilical ou mesogástrico; 
6- Flanco esquerdo; 
7- Fossa íliaca direita; 
8- Hipogástrico; 
9- Fosa íliaca esquerda. 
 
 
SINAIS VITAIS: 
Os sinais vitais compreendem: 
Temperatura; 
Frequência respiratória; 
Frequência cardíaca; 
Pressão arterial. 
 
Os SSVV, como também são chamados, são quantificados mediante avaliações 
numéricas e comparados a parâmetros tidos como normais, que podem variar de 
acordo com a idade, peso, sexo e saúde do paciente. 
Agora que você já sabe um pouco sobre os quatro sinais vitais. Vamos analisar cada um 
deles: 
Temperatura corporal 
É a medida do calor do corpo, ou seja, o equilíbrio entre: calor produzido e calor 
perdido. Portanto, a melhor forma para medir a temperatura do paciente é por meio 
de um termômetro. 
Mas, antes de fazer qualquer registro, confira os valores da temperatura. Lembre-se: é 
considerado normal – 36°C a 37°C. 
 
 
Frequência respiratória 
A frequência respiratória é o número de respirações que uma pessoa realiza por 
minuto. Portanto, é importante verificar os valores de cada grupo antes de realizar 
qualquer registro. 
Os valores considerados normais, são: 
Mulher: – 18 a 20 mpm; 
Homem: – 16 a 18 mpm; 
Criança: – 20 a 25 mpm; 
Lactantes: – 30 a 40 mpm. 
Pressão Arterial 
A pressão sanguínea é medida pela força do sangue que atua sobre as paredes das 
artérias, fazendo pressão sobre elas. Os valores normais em adultos, são: 
Pressão sistólica: 120x80mmHg; 
Pressão diastólica: 90x60mmHg. 
Frequência cardíaca 
A frequência cardíaca refere-se à quantidade de batidas do coração por minuto, 
podendo sofrer variação de acordo com a idade, esforço físico ou presença de doença 
cardíaca. 
De 0 a 2 anos – entre 120 e 140 bpm; 
Entre 8 e 17 anos – entre 80 e 100 bpm; 
Adulto sedentário – entre 70 e 80 bpm; 
Adultos praticantes de atividades físicas e idosos – entre 50 a 60 bpm. 
Fatores que podem alterar os números dos sinais vitais 
Os principais fatores que podem alterar os valores, são: 
Idade; 
Banhos; 
Estresse; 
Fator hormonal; 
Sono e repouso; 
Temperatura ambiental; 
Uso de medicamentos; 
Alimentação pesada; 
Exercícios físicos. 
 
 
 
 
TUBOS DE COLETA 
Azul - possui citrato de sódio, que é utilizado com objetivo de estimular a coagulação. 
Vermelho - ativador de coágulo, por isso, objetiva acelerar a coagulação do sangue 
coletado. 
Amarelo - possui ativador de coágulo + gel. Esses dois componentes fazem com que o 
sangue coagule mais rapidamente e, após a coagulação, o gel realiza a separação física 
entre a porção celular e a líquida (soro). 
Rosa/roxo/lilás - as paredes desse tubo são jateadas com EDTA , conhecido por ser o 
melhor anticoagulante para a preservação da morfologia celular, sendo assim, é 
recomendado para as rotinas de hematologia. 
Verde - Esse tubo possui heparina de lítio, um aditivo que ativa enzimas 
antiplaquetárias que bloqueiam a cascata da coagulação. 
Cinza - fluoreto de sódio e EDTA, com as funções de inibidor glicótico e anticoagulante, 
respectivamente, esses compostos são utilizados para análises que incluem dosagem 
de glicose. 
 
 
 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
Via oral 
Essa modalidade é aquela em que o medicamento é administrado pela boca, seja ele 
um comprimido, cápsula, pílula ou uma solução líquida. 
Para que ela seja recomendada, o paciente deve ter condições de deglutir, sem que 
isso envolva grandes esforços. 
Apesar de ser uma das vias de administração de medicamentos mais utilizada, por ser 
considerada segura e menos onerosa, ela possui algumas limitações. 
Isso porque o medicamento precisa realizar um trajeto no trato digestivo, sendo 
geralmente absorvido apenas quando atinge o intestino delgado – o que pode 
demorar um tempo. 
Como ele passa pela parede intestinal e atinge o fígado antes de ser transportado pela 
corrente sanguínea, grande parte da química é alterada até chegar ao local a ser 
tratado. 
Por este motivo, ele tende a ter uma dosagem mais forte do que se fosse injetado por 
via intravenosa, por exemplo. 
Assim, garante que a quantidade necessária do medicamento irá chegar até a região-
alvo. 
As principais situações que a via oral não é recomendada são: 
Quando o paciente não consegue tomar nada pela boca; 
Quando é preciso uma ação mais rápida do medicamento ou ele deve ter uma dose 
específica; 
Caso o trato digestivo do indivíduo não absorva bem os medicamentos. 
 
Vias de administração de medicamentos parenterais 
São aquelas realizadas através de injeção, sendo realizadas fora do trato 
gastrointestinal. 
Esse tipo de via pode ser adotado das seguintes formas: 
 
Endovenosa: É quando a agulha é inserida diretamente na veia. Neste caso, o 
medicamento chega diretamente na corrente sanguínea, fazendo com que o efeito 
seja mais imediato que as demais vias; 
Subcutânea: É inserida uma agulha no tecido adiposo, logo abaixo da pele. Assim que o 
medicamento é injetado, ele se move para os pequenos vasos capilares, sendo 
transportado pela corrente sanguínea; 
Intramuscular: Essa via de administração de medicamentos costuma ser preferível à 
via subcutânea quando é necessária uma quantidade maior do produto. O agente 
costuma ser injetado em um músculo do braço, da coxa ou na nádega. A velocidade de 
absorção pela corrente sanguínea depende do suprimento de sangue para o músculo. 
Quanto maior ele for, mais rápido o medicamento será absorvido; 
Intratecal: É uma via utilizada quando se quer que o medicamento faça um efeito 
rápido ou direcionado no cérebro, medula espinhal ou meninges. Anestésicos e 
analgésicos, como morfina, costumam ser administrados dessa forma. 
 
 
 
Via sublingual 
Aqui, os medicamentos não são ingeridos, mas sim colocados sob a língua ou entre a 
gengiva e os dentes, para que sejam dissolvidos pela saliva e absorvidos diretamente 
pelos vasos sanguíneos locais. 
Essa via é muito utilizada em situações que necessitam de um tratamento de 
emergência, como nas crises de hipertensão. 
Isso porque sua ação farmacológica é rápida, fazendo com que o paciente retome à 
normalidade em poucos minutos. 
Para que tenha o efeito desejado, porém, é preciso que o comprimido utilizado tenha 
ação sublingual. 
 
Via retal 
Em forma de supositório, o medicamento é misturado com uma substância cerosa, 
capaz de se dissolver após ser introduzida no reto. 
Nesse formato, a absorção do medicamento é igualmente rápida, tendo em vista que o 
revestimento do reto é fino e possui ampla irrigação sanguínea. 
Essa via costuma ser indicada quando o paciente sente náuseas fortes que o 
impossibilita de tomar o medicamento por via oral. 
Ou, ainda, quando ele não consegue degluti-lo ou possui restrições alimentares. 
 
Via ocular 
Essa via é utilizada especialmente quando se quer administrar medicamentos para 
tratar problemas oculares, como conjuntivite e glaucoma. 
Neste caso, o produto é misturado com substâncias que produzam um líquido, gel ou 
pomada, que permitam a aplicação tópica nos olhos. 
 
Via otológica 
Seguindo a mesma ideia do tópico acima, é uma via que permite aplicar diretamente 
no ouvido afetado os medicamentos usados para tratar inflamações e infecções locais. 
Eles costumam ser dispostos em gotas, que penetram mais facilmente no canal 
auricular externo e mal atingem a corrente sanguínea – o que tornam mínimos os 
efeitos colaterais. 
 
Via cutânea 
Essa é uma das vias de administração de medicamentos que visa causar efeitos locais, 
ou seja, diretamente na pele afetada. 
É comum adotá-la em tratamento de distúrbios da pele superficiais, como: 
Psoríase; 
Secura; 
Prurido; 
Infecções virais, fúngicas ou bacterianas; 
Eczema. 
Nela, o medicamento é misturado com substâncias inativas, cuja formulação pode ser 
um creme, uma pomada, loção ou mesmo um pó. 
 
 
 
Via transdérmica 
É a via em que são utilizados adesivos na pele, que fazem com que o medicamento 
penetre e atinja a corrente sanguínea sem a necessidade de injeções. 
Esse adesivo permite que a substância seja administradalentamente e de forma 
constante, podendo perdurar por horas, dias ou por mais tempo – quando necessário. 
Com isso, os níveis do medicamento no sangue se mantém constante, além de não 
agredir o organismo. 
Seu único porém é que podem irritar a pele, dependendo do tempo de uso. 
É comum ver esse tipo de via de administração de medicamento em fumantes e 
pessoas que sofrem de dor torácica, entre outros. 
 
SERINGAS E AGULHAS 
Temos o canhão, que é a parte mais larga da agulha, onde encaixamos a ponta da 
seringa; a haste, que é a parte maior e mais fina; e o bisel, que é a ponta da agulha 
com óstio em diagonal. 
Amarelo: 13 x 0,30; 
Marrom: 13 x 4,5 e 13 x 4; 
Roxo: 20 x 0,55; 
Azul: 25 x 0,6; 
Verde água: 25 x 0,80; 
Cinza escuro: 30 x 7 e 25 x 7; 
Verde: 30 x 8 e 25 x 8; 
Rosa: 40 x 12 e 40 x 10. 
 
Amarelo 
Essa agulha é bem fina e pequena, muito utilizada para administrações subcutâneas 
em uso pediátrico e neopediátrico. Os medicamentos indicados para esse tipo de 
agulha são aqueles com aspectos aquoso e oleoso. 
Marrom 
Essa agulha pode ser encontrada nos tamanhos 13×4,5mm e 13x4mm. As diferenças 
entre elas são mínimas. A 13×4,5mm, assim como as agulhas de canhão amarelo, 
podem ser utilizadas em administrações subcutâneas na área pediátrica, mas é mais 
comum o uso em administrações intradérmicas em adultos. Já com as 13x4mm são 
preferíveis em crianças acima de 10 anos. A agulha de canhão marrom costuma ser 
utilizada para vacinas e com soluções aquosas. 
 
 
Roxo 
Essa é indicada para aspirar medicações aquosas em volumes menores e também é 
muito utilizada na administração intramuscular, subcutânea e intravascular (como 
vacinas). No caso de coleta de sangue, esse calibre é utilizado em pessoas que têm 
veias muito finas. 
Azul 
Essa agulha é muito utilizada em coletas de sangue, por ter um calibre mais fino e 
delicado, mas também pode ser utilizado em administrações de soluções aquosas ou 
vacinas pelas vias subcutânea e endovenosa. 
Verde água 
Essa é indicada para diferentes medicações, soluções e vias dependendo da anatomia 
do paciente. 
Cinza escuro 
A agulha de calibre 30x7mm é utilizada para aplicação de vacinas e insulina pelas 
vias intravasculares e endovenosas em adultos. A 25x7mm tem a mesma função, mas 
como ela é mais fina, é mais indicada para o uso pediátrico e em pacientes 
muito magros. 
Verde 
Essa agulha indicada para aplicação de soluções aquosas e oleosas pelas 
vias intramusculares para pacientes adultos, mas como ela é um pouco mais grossa 
que a cinza escuro, ela é mais indicada para pacientes obesos ou com sobrepeso. 
Rosa 
Essa agulha é a que tem o calibre mais grosso, podendo ser encontrada em 40x12mm 
ou 40x10mm. Ela é indicada para aspirar medicações em grande volume. 
 
Seringa : 
 
 
s componentes básicos são o êmbolo, o corpo e o bico. O êmbolo é a parte interna da 
seringa, usada para puxar e empurrar o medicamento. O corpo é a parte externa, local 
onde a medicação é inserida. E o bico é a parte distal da seringa, onde encaixamos o 
canhão da agulha. 
Confira agora os principais tamanhos e indicações das seringas: 
1 ml: Essa seringa é dividida em 100 partes iguais. Chamamos de unidades 
internacionais (UI). Ela é indicada para administrar medicamentos por via intradérmica 
e subcutânea. 
3 ml: A seringa de 3 ml é dividida em mm³, ou seja, de 0,5 em 0,5 ml, e cada 0,5 ml é 
dividido em 0,1 ml. Ela é indicada para administrar medicamentos por 
via intramuscular e endovenosa. 
5 ml: Essa seringa também é dividida em mm³, porém sua divisão é de 1 em 1 ml e 
cada 1 ml é dividido em 0,2 ml. Assim como a seringa de 3 ml, ela é indicada para 
administrar medicamentos por via intramuscular e endovenosa. 
10 ml: A seringa de 10ml tem a mesma divisão da seringa de 5 ml, a única diferença é 
que ela é maior e indicada apenas para a administração de medicamentos por 
via endovenosa. 
20 ml: Já a seringa de 20ml é dividida em mm³, sendo que é graduada de 1 em 1 ml do 
início ao fim. Ela é indicada para administrar medicamentos por via endovenosa e 
na alimentação enteral. 
CATETER AGULHADO 
Popularmente conhecidos como “scalp” ou “Butterfly”, são feitos de aço inoxidável 
biocompatível, não flexíveis que na qual dobram-se sob resistência, para infusão de 
curta duração (em torno de 24 horas), de baixo volume, pode ser usado para 
administração de medicamentos “In bolus” ou “flush” e para pacientes com veias 
muito finas e comprometidas, como terapia de dose única, administração de 
medicamento IV em bolus ou para coleta de sangue. 
 
 
 
TIPOS DE TERAPIA FUNCIONAL 
Bolus: Tempo menor ou igual a 1 minuto; 
Infusão rápida: Realizada entre 1 e 30 minutos; 
Infusão lenta: Realizada entre 30 e 60 minutos; 
Infusão contínua: Tempo superior a 60 minutos, ininterruptamente; 
Admiministração intermitente: Não contínua, de 6 em 6 horas. 
CATETER FLEXÍVEL 
Conhecidos como “jelco” são cateteres de curta permanência que servem para 
monitorar o paciente, administração de soroterapia medicamentosa, onde são 
constituídos por materiais cilíndricos, canulados e perfurantes. 
Indicações: 
N°14: Adolescentes e adultos, cirurgias importantes, procedimentos de ressuscitação, 
sempre que se deve infundir grandes quantidades de líquidos. Portanto, a inserção 
mais dolorosa exige veia mais calibrosa. 
N°16: Pré-adolescentes, adolescentes e adultos, mas também serve para 
administração de hemoderivados e hemocomponentes e outras infusões viscosas. 
Portanto, a inserção mais dolorosa exige veia mais calibrosa. 
N°18: Crianças, adolescentes e adultos. Certamente é adequado para a maioria das 
infusões venosas de sangue e outros hemoderivados. 
N°20: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). Certamente é 
adequado para a maioria das infusões, portanto, é mais fácil de inserir em veias 
pequenas e fragéis. 
N°22 e 24: RN’s, bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). 
Certamente é adequado para a maioria das infusões, mas a velocidade de infusão deve 
ser menor. 
 
 
 
 
TIPOS DE INSULINA 
Insulina Basal: 
Insulina que cobre as necessidades do organismo entre as refeições e durante a noite, 
ou seja, ao longo do dia. É uma insulina de ação lenta ou intermediária. 
 
Insulina para Bolus: 
São insulinas que possuem ação mais rápida, por isso destinam-se a evitar 
hiperglicemia pós-prandial, relacionada à refeição. São aplicadas antes das refeições. 
 
Insulinas Bifásicas (insulina lenta + insulina rápida): 
As insulinas bifásicas contêm dois tipos de insulina, de modo a proporcionar picos e 
tempos de duração diferentes. 
Tipos de Insulinas em pré-mistura: 
1. Humalog Mix ® 25: 25% de solução de insulina lispro (rápida) e 75% de suspensão de 
insulina lispro protamina (lenta); 
2. Humalog Mix ® 50/50: 50% de solução de insulina lispro (rápida) e 50% de 
suspensão de insulina lispro protamina (lenta); 
3. NovoMix ® 30: 30% de insulina asparte (rápida) e 70% de insulina asparte com 
protamina (lenta). 
 
ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS 
É fundamental que seja garantida a segurança ao paciente na administração de 
medicamentos e, para tanto utiliza-se a regra conhecida como os “NOVE CERTOS”: 
1 – usuário certo; 
2 – dose certa; 
3 – medicamento certo; 
4 – hora certa; 
5 – via certa; 
 6 – anotação certa; 
 7 – orientação ao paciente; 
8 – compatibilidade medicamentosa; 
9 – o direito do paciente em recusar a medicação 
 
 
 
REGRA DE TRÊS 
1 – Identifique as unidades; 
2 – Coloque as unidades iguais uma abaixo da outra; 
3 – Multiplique de forma cruzada; 
4 – Coloque cada operação em um lado da igualdade; 
5 – Isole o “x”. 
EXEMPLO: 
 
 
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO 
Conceitos para o cáculo de gotejamnto: 
- 1 gota equivale a 3 microgotas; 
- 1 ml equivale a 20 gotas ou 60 microgotas; 
- 1 horas é igual a 60 minutos. 
Significado das siglas da fórmula: 
Gts- gotas por minuto; 
Mgts- microgotas por minuto; 
Vt-volume total a ser infundido; 
 
 
T- tempo total de infusão; 
3- constante; 
20- constante; 
60- constante. 
Fórmulas: 
Gotejamento macrogotas/gotas (hora): 
N°gts/min= Vt/ Tx3 
Gotejamento microgotas (hora): 
N°mgts/min= Vt/ T 
Gotejamento macrogotas/gotas (minuto): 
N°gts/min= Vx20/ T 
Gotejamento microgotas (minuto): 
N°mgts/min= Vx60/60 
 
CÁLCULO DE INSULINA 
REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média - aspecto límpida 
NPH - ação lenta - aspecto leitoso 
Insulina glargina (Lantus) – ação continua (uma única dose a cada 24 h) – aspecto incolor 
A insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U). 
Atualmente, existem no mercado frascos de insulina graduada em 100 UI/ml e seringas de 
insulinas graduadas também em 100 UI/ml. 
 
Exemplo 1 
Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100 UI/ml e seringa de insulina graduada 
100 UI/ml. 
Devo aspirar na seringa de insulina até a demarcação de 20 UI. 
Neste caso é bastante tranquilo, pois tanto o frasco como a seringa tem a mesma relação 
unidades/ml; isto significa que o frasco tem a apresentação 100 UI/ml e a seringa também tem 
esta apresentação. 
Quando tivermos frascos com a apresentação diferente da graduação da seringa ou ainda 
quando não existir seringa de insulina na unidade, utilizaremos uma “formula”. Será 
necessário o uso de seringas hipodérmicas de 3 ou 5 ml. 
 
 
 
Exemplo 2 
Utilizando o mesmo exemplo de uma prescrição de 20 UI de insulina NPH, tendo o 
frasco de 100 UI/ml, porém na unidade só temos seringas de 3 ml 
 
 
 
Devo aspirar 0,2 ml na seringa utilizada (3 ou 5 ml). 
 
Se não houver nenhum tipo de seringa de insulina na unidade e sendo necessário o 
uso de seringa hipodérmica (3ml-5ml) neste caso, o volume aspirado terá por base 
sempre 1ml da seringa não importando o tamanho da seringa. Caso a Prescrição 
Médica seja em valores mínimos, não sendo possível aspirá-lo, o médico deverá ser 
comunicado, pois não está indicada a diluição da insulina devido à perda da 
estabilidade. 
 
Se você tiver alguma dúvida, deixe seu comentário postado abaixo. 
 
CÁLCULO DE HEPARINA 
 
Vamos imaginar que prescrição médica venha de Heparina 2500 UI SC de 12/12 
horas. Deve-se ter em mente no exemplo a Heparina de 5000 UI/ml. Vejamos 
então quantos ml se deve tomar. 
A primeira coisa a se fazer é montar a fórmula desse cálculo. 
Então fica assim: 
5000 UI —– 1 ml 
2500 UI —– x ml 
 
 
Depois de montar a fórmula, está na hora de colocar cada informação no seu 
devido lugar. 
5000 . x = 2500 . 1 
x = 2500 / 5000 
x = 0,5 
Assim, o que vemos administrar é 0,5 ml de heparina. (O x é igual ao resultado) 
O ponto (.) representa a multiplicação e a barra (/) representa a divisão. 
Observação: Para fazer o cálculo de heparina, é necessário ter em mãos os dados 
corretos passados pelo médico. Não se deve arriscar números aleatórios, pois 
estas causam certos perigos se não tomado corretamente. 
A aplicação do medicamento é contraindicada em pacientes com doenças como 
hemofilia, trombocitopenia, púrpuras, hipertensão arterial, endocardite, úlcera 
ou insuficiência hepática ou renal 
CÁLCULO DE DEXAMETASONA 
Realizar calculo de dexametasona é bem simples, basta seguir 3 passos: 
1. Retirar dados da questão; 
2. Compreender o que se pede; 
3. Aplicar regra de três simples. 
Veja: 
Questão 1 – UEM (2017) – Foi prescrito a uma Criança internada na Pediatria 2mg 
de Dexametasona. Está disponível frasco-ampola de dexametasona com 
10mg/2,5ml. Quantos mL dessa medicação devo aspirar? 
a) 0,5 
b) 0,75 
 
 
c) 1 
d) 1,25 
e) 1,5 
Para obter sucesso na resolução de qualquer questão de concurso, a primeira 
coisa a ser feita é uma boa interpretação. Retirar os dados da questão e 
compreender o que se pede é fundamental. 
Assim faremos as seguintes perguntas para o enunciado: 
Qual a prescrição médica? Resposta: 2 mg de dexametasona; 
Qual a apresentação do medicamento disponível na unidade? Resposta: frasco 
ampola de 10mg/2,5 ml; 
O que se pede? Resposta: a quantidade em ml que se deve aspirar do frasco 
ampola para atender a prescrição. 
Agora que você entendeu o que se quer na questão, basta montar a regra de três 
utilizando o seguinte raciocínio: 
Se em cada 2,5 ml há 10 mg de dexametasona. Quantos ml devo aspirar para 
administrar 2 mg de dexametasona no paciente? 
Assim terei: 
10 mg———–2,5 ml 
2 mg————- X 
(Multiplique cruzado) 
10 . X = 2,5 . 2 
10X = 5 
X = 5 / 10 
X = 0,5 ml 
Resposta letra a. 
 
 
 
CÁLCULO DE PENICILINA 
A penicilina cristalina é um antibiótico muito utilizado para tratar infecções causadas 
por bactérias sensíveis; 
A penicilina mais conhecida é a Benzetacil (Penicilina Benzatina), administrada por via 
intramuscular; 
Existem outras variações da penicilina, como por exemplo: penicilina procaína, 
ampicilina, amoxacilina e oxacilina. 
 
Exemplo 1: 
 
 
 
Exemplo 2: 
 
 
 
 
 
 
BALANÇO HÍDRICO 
O balanço hídrico representa toda função de monitorar todos os tipos de líquidos 
administrados e eliminados pelo doente durante um determinado período. O 
mesmo em condições normais poderá receber líquidos por via oral, alimentos, 
água endógena e exógena, e ter perdas pela diurese, evacuações e pela parte 
sensível (pulmões e pele). Todo medicamento administrado por via oral como 
endovenoso, são incluídos como ganhos (balanço positivo), e o débito de 
sondagem vesical, drenos, vômitos e evacuações líquida como perda (balanço 
negativo), há também casos quando ocorre balanço igualado. 
O que pode se considerar como ganho (balanço positivo/entrada)? 
Dietas por SNG,SNE, ostomias, ingestão de água, sucos, chás, sopas, terapia 
medicamentosa de soros, medicações com diluição, drogas vasoativas, drogas 
sedativas em soro, sangue, plasma, NPP/NPT. 
O que pode se considerar como perda (balanço negativo/saída)? 
Eliminações vesicais e intestinais presentes em forma líquida e semi líquida, 
vômitos, drenagens, secreções, sudorese, linfa. 
Como calcular o total em controle de Balanço Hídrico? 
Em ganhos: Se for de terapias medicamentosas, anotar todas vazões totais 
infundidas no paciente naquele período em uma tabela de ganhos por soros. 
Anotar a ingesta líquida, se houve uma boa aceitação ou não, em uma tabela 
onde indica as dietas por via oral. A vazão de infusão da dieta enteral por bomba 
infusora também é contado e extremamente importante. 
Em perdas: Se for por sondagem vesical, anotar a cada duaz horas o total de 
diurese presente em bolsa, por drenos (se a sonda gástrica ou enteral estiver 
aberta para drenagem, realizar anotação do débito total, se houver perdas de 
fluidos gástricos por via oral, anotar como “perdas”) no final do plantão. 
 
 
 
CARRINHO DE EMERGÊNCIA 
O carrinho de emergência (CE) ou carrinho de parada é uma estrutura móvel, um 
armário hospitalar composto por gavetas providas com materiais, medicamentos, 
fármacos e equipamentos necessários, indispensáveis para o atendimento do paciente 
em situações de urgências, médicas, socorros imediatos, principalmente em casos 
de reanimação cardiorrespiratória. 
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com desconto. 
O CE recebe o nome móvel por ter o papel de armazenar medicamentos, 
equipamentos e soros necessários na emergência. 
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a nomenclatura mais adequada é 
Carrinho de Emergência e frequentemente na rotina hospitalar, ele também é 
conhecido como carro de parada. 
O Carro de Parada é um item importante em unidade de atendimento hospitalar 
ambulatorial e clínicas, para que na emergência se tenha um bom uso e êxito 
nos procedimentos. 
A equipe precisa saber lidar com a manipulação deste móvel, necessitando de um 
treinamento adequado. Um bom atendimento é essencial para qualquer Centro 
Médico. 
O (CE) é considerado uma ferramenta útil e segura para a qualidade de assistência 
em paradacardiorrespiratória. 
O Carrinho de emergência tem como principal objetivo a facilitação do acesso à equipe 
médica e de enfermagem às drogas, equipamentos e materiais de emergência de 
forma mais rápida e dinâmica. 
Setores que devem obter estes carrinhos: 
Unidade de Internação; 
Pronto Socorro; 
Unidade de Terapia Intensiva; 
Unidade Coronariana; 
Centro Cirúrgico; 
Unidade Ambulatorial; 
Hemodinâmica. 
 
Objetivos do carro de emergência: 
Padronização os medicamentos, materiais e equipamentos constituintes do carro de 
emergência; 
Padronização de rotinas de organização, checagem, testagem e limpeza do carro de 
emergência e de seus componentes acessórios (desfibrilador, laringoscópios e outros) 
Definir responsabilidades; 
Assistência, eficiente e de qualidade dos clientes. 
 
 
 
https://www.mobiloc.com.br/moveis-hospitalares/carrinho-de-emergencia/
https://www.mobiloc.com.br/
 
 
Padronização dos CE: 
O Carrinho de Emergência é um móvel mais que necessário e é usado principalmente, 
nos casos de paradas cardíacas e outras situações que requerem socorros imediatos. 
Diante da sua necessidade, é proposta a padronização dos carros de emergência, com 
o objetivo da homoneização de conteúdo e quantidade de material dos carrinhos nas 
diferentes unidades. Com o intuito de agilizar o atendimento de emergência e reduzir 
o desperdício. 
Todos profissionais devem saber utilizar o carrinho de emergência de maneira 
sistemática e orgânica. 
Por uma necessidade imediata que pode se ter do carrinho para laboratório em aço 
inox a SBC propõe padronização para todos os carrinhos de emergência, a fim de 
igualar os equipamentos neles e o lugar de cada um. 
O objetivo de homogeneizar o conteúdo e a quantidade de material dos carros 
de emergência nas diferentes unidades tem como finalidade a agilidade do 
atendimento de emergência e sua padronização é proposta pela SBC com base na 
American Heart Associaton (AHAA). 
Critérios para padronização do carrinho de emergência 
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) a padronização dos CE segue: 
Idade da vítima: adulto e/ou infantil; 
Local do evento: Unidade de internação, pronto socorro, UTI, CC, unidade 
ambulatorial, hemodinâmica. 
A organização desses carros deve está baseada de acordo com o único protocolo 
internacionalmente aceito para esta finalidade. Segundo este protocolo, o carro 
de emergência deve ser dividido em quatro prioridades: 
Avaliação diagnóstica; 
Controle das vias aéreas para acesso vascular; 
Controle circulatório de medicamentos para emergências. 
 
Em cada nível de protocolo são definidos: 
No nível 1 – Itens essenciais, que devem estar disponíveis imediatamente; 
Nível 2 – Altamente recomendado, que devem estar disponíveis no máximo em 15 
min. 
Nível 3 – Itens recomendados, mas opcionais. 
Na prioridade dos itens para avaliação diagnóstica encontramos os itens que são 
considerados do nível 1, que são: monitor/desfibrilador com marcapasso externo, com 
monitorização nas pás, com no mínimo três derivações e onda bifásica, material 
de proteção (luvas, máscaras e óculos), oxímetro de pulso, eletrodos e gel condutor. 
Os itens de nível 2 são: dextro e os níveis 3 são: o gerador de marcapasso. 
Cada carrinho é projetado com o intuito de favorecer a organização 
de medicamentos e instrumentais. 
O CR deve conter pés em forma de rodinhas para colaborar no deslocamento, possuir 
gavetas suficientes para estocar todo o material de forma ordenada, organizada, 
dispor de etiquetas identificadoras com diferentes componentes e está localizado em 
https://www.mobiloc.com.br/hospitalar-domiciliar/descartaveis-coronavirus/mascara-descartavel-tripla/
https://www.mobiloc.com.br/blog/oximetro-de-pulso/
 
 
um espaço fácil e acessível com áreas amplas e portas largas para facilitar sua 
condução para o local do atendimento. 
Os equipamentos, suas quantidades e a quantidade de substâncias devem ser 
estipulados de acordo com a necessidade e demanda que cada Centro Médico precisa. 
Sempre se deve tirar o desnecessário e colocar os materiais necessários no carrinho 
para transporte de amostras, evitando assim o desperdício e favorecer a rapidez e 
agilidade no atendimento. 
Não podem faltar drogas e nem medicamentos e devem ser organizados de forma que 
fiquem disponíveis e fáceis para manuseio. 
A quantidade de drogas e equipamentos deve ser estabelecida segundo a necessidade 
da área e rotina institucional. Todo material deve está a disposição naquele momento 
de forma imediata. 
Ajudando os médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem a atender de forma 
sistematizada e adequada. 
A equipe deve está atenta quanto à reposição destes itens e quem compra este móvel 
hospitalar deve se realizar uma pesquisa de preços, pois existem 
variados equipamentos e de diferentes tamanhos. 
No CE os materiais devem ser arrumados de forma organizada de todo material a fim 
de reduzir o desperdício de tempo e material. 
Quem é responsável pela conferência do CE? 
Este carro é conferido pelos enfermeiros da Unidade conforme protocolo da 
Instituição e diariamente é testado o desfibrilador. 
Quem geralmente checa o carrinho são os enfermeiros, geralmente diaristas. Após a 
conferência o Carrinho fica disponível para a equipe médica. 
Existe controvérsia se o responsável pelo carrinho é o Farmacêutico, porém na maioria 
das Instituições são enfermeiros.Cabe ao enfermeiro a verificação sistemática do Carro 
de Emergência observando a presença e a validade dos materiais 
e medicamentos listados e o funcionamento do cardioversor.Segundo a Associação 
Americana do Coração ( AHAA) é obrigatório a conferência do lacre, das laminas de 
intubação oro traqueal. 
A conferência deve contemplar estoque mínimo, prazos de validade de todo material, 
assim como o funcionamento do desfibrilador, laringoscópio, ressuscitador manual e 
outros. 
Todo material quebrado, vencido ou em quantidade insuficiente deverá ser reposto. 
O que encontramos em um Carrinho de Emergência? 
O mobiliário adquirido deve cumpre com as todas as normas de segurança advertidas 
para fornecer confiança aos pacientes. 
A Mobiloc comercializa o Carrinho de Emergência com qualidade e responsabilidade. 
Este móvel contem equipamentos uteis para situações de emergência como intubação, 
parada cardiorrespiratória, outras situações que precisam de ajuda imediata. O 
https://www.mobiloc.com.br/moveis-hospitalares/carrinho-de-emergencia/
https://www.mobiloc.com.br/moveis-hospitalares/carrinho-de-emergencia/
https://www.mobiloc.com.br/equipamentos-hospitalares/desfibrilador-externo-automatico-dea/
https://www.mobiloc.com.br/
 
 
momento de emergência é de extrema importância, a equipe precisa está integrada, 
reduzindo o estresse. 
A equipe deve saber localizar os materiais e familiarizada com os itens e sua 
localização para um bom atendimento. A realização de uma reciclagem dos 
treinamentos é muito importante. Com a tecnologia atualizada pode-se implantar 
dinâmicas mais práticas que facilitem o aprendizado e interação com os colaboradores. 
Por fim, constata-se que se deve lembrar de que a presença de um carrinho 
de emergência, assim como a disponibilidade de ferramentas e medicamentos, é 
indispensável para o bom atendimento do centro médico. Além disso, deve-se se 
atentar sempre para a reposição dos itens. 
Independentemente de onde for comprado o carrinho, deve-se pesquisar bem os 
preços, pois existem dos mais variados tipos e tamanhos no mercado. 
Como são divididas as gavetas do Carrinho? 
A disposição de medicamentos e equipamentos também é separada. 
Primeira gaveta: Nesta encontra-se os equipamentos mais utilizados. Todos os 
medicamentos devem ser organizados, de preferência em ordem alfabética e seus 
diluentes. 
Segunda gaveta: São encontrados materiais de punção e sondas nesta gaveta. A 
disposição encontra-se materiais necessários para um entubamento emergencial: 
material para punção venosa, venóclise, manipulação de mediação, entre outros. 
Terceira gaveta:encontra-se nestes materiais de intubação. Contém as agulhas e 
equipos necessários para um acesso venoso, material para sondagem e para aspiração 
de secreções. Alguns hospitais optam por ter kits para facilitar o atendimento sem 
alguma intercorrencia. Ex: Kit noradrelalina, kit nipride, kit amiodarona, kit Tridil. 
Última gaveta: encontram-se soros fisiológicos, glicosados e todos os tipos de soro 
necessários para emergência. 
A primeira gaveta deve conter alguns itens: ABD (ampolas com 5ml e 10ml) e Cloreto 
de sódio (ampola de 10ml a 20%). 
Aminofilina (24mg/ml) 
Bicarbonato de sódio (ampola de 10 ml a 8,4 ) 
Diazepam; 
Dopamina; 
Epinefrina; 
Sulfato de magnésio; 
Heparina; 
E entre outros. 
A segunda gaveta deve constar os seguintes itens: 
Agulhas (de 25 x 7 e 40 x 12); 
Jelco (nº18, 20 e 22); 
Equipo microgotas e macrogotas; 
Cateteres; 
Sondas uretrais de variados tipos; 
Sonda nasogástrica; 
Lâmina de bisturi; 
Nylon com agulha; 
Seringas; 
 
 
Xilocaína. 
A terceira gaveta deve possuir os seguintes medicamentos e itens: 
Bicarbonato de sódio 5%; 
Eletrodos; 
Luvas cirúrgicas; 
Soro glicosado; 
Tubos. 
 
Na quarta e última gaveta : 
Ambu; 
Cânula de Guedel; 
Tubo; 
Lâmina para laringo de variados tipos; 
Laringoscópio; 
Látex; 
Máscara e óculos para proteção. 
 
Cuidados com o Carrinho de Emergência: 
Mantê-lo sempre organizado de maneira ordenada, reposto e a equipe deve está 
familiarizada; 
Excesso de material que dificulte a localização deve ser retirado; 
Ao lado do carrinho deve está a tábua de reanimação; 
Critérios de identificação podem ser: ordem alfabética (mais indicado), numérica 
crescente ou padronização por cores de diferentes contrastes; 
Gavetas com chaves soam contraindicadas, com exceção a guarda dos psicotróficos; 
O local onde fica o carrinho deve ser de fácil acesso, sem obstáculos no caminho para 
sua locomoção. 
Deve ser revisado por enfermeiros diariamente e após cada utilização. 
Toda equipe de enfermagem e médica deve ter reconhecimento de cada material 
armazenado; 
Medicamentos e materiais com prazo de validade a vencer até 3 meses deverão ser 
substituídos. 
 
MATERIAIS PARA INTUBAÇÃO E TÉCNICA 
 
Indicações de Intubação Orotraqueal IOT 
 
As indicações de intubação orotraqueal IOT dividem-se em duas situações: aquela em 
que o paciente perde a capacidade de manter sua própria via aérea pérvia e aquela em 
que é necessário fornecer suporte ao trabalho ventilatório ou aplicar pressão positiva 
em seu sistema respiratório. 
Permeabilidade da via aérea: 
 
 
Rebaixamento do nível de consciência (Glasgow < 9) 
Anestesia 
Edema de glote 
Trauma de face 
Corpo estranho 
Risco aumentado de aspiração 
Suporte Ventilatório: 
Insuficiência respiratória 
Edema agudo de pulmão 
DPOC exacerbada 
Crise asmática grave 
SARA 
Pneumonia grave 
Materiais necessários para intubação orotraqueal 
 
Laringoscópio testado + lâmina 
Cânula de intubação adequada (tubo – 7; 7,5 ou 8) 
Material de aspiração 
Seringa de 20mL para insuflar o cuff 
Fonte de oxigênio + AMBU/Ventilação mecânica 
Material de fixação da cânula 
Estetoscópio para checar a posição do tubo 
Drogas a serem usadas no procedimento 
Técnica de intubação orotraqueal IOT: 
 
https://www.sanarmed.com/escala-de-glasgow-colunistas
 
 
1. Posicionamento do paciente (hiperextensão cervical, preferencialmente com 
colocação de coxim sob o músculo trapézio, para alinhamento dos eixos oral, 
laríngeo e faríngeo). 
2. Seleção da cânula (7,5 a 8 para mulheres, 8 a 9 para homens) e teste do cuff. 
3. Introdução lenta do laringoscópio com a mão esquerda e deslocamento da 
língua para a esquerda até visualização da epiglote (Figura 1). 
4. Posicionamento da lâmina do laringoscópio na valécula. 
5. Elevação da valécula com o laringoscópio até visualização das cordas vocais 
(Figura 3). 
6. Introdução do tubo orotraqueal. 
7. Insuflação do cuff. 
8. Checagem da IOT: ausculta durante ventilação com dispositivo bolsa-valva. 
Realizar a ausculta no estômago, bases pulmonares esquerda e direita e ápices. 
 
 
 
 
OXIGENOTERAPIA 
Dentre os dispositivos de oxigenação, podemos citar: 
Catéter nasal; 
Máscara de oxigênio simples; 
Máscara de venturi; 
Máscara não-reinalante. 
Cateter/Cânula nasal: 
A cânula nasal é o dispositivo mais utilizado, tanto pela disponibilidade quanto pela 
facilidade do uso. Ela é um dispositivo simples, de baixo fluxo, suportando um fluxo de 
até 6 L/min, fornecendo uma FiO2 de, no máximo, 45%. Um aumento maior no fluxo 
não é transmitido em aumento da FiO2 
O que precisa se ter em mente é: 
A cada 1 L/min corresponde a um acréscimo de 3-4% na FiO2 do ar ambiente. 
Sua principal indicação é hipoxemia leve, conseguindo reverter a hipoxemia na maioria 
dos casos em que se há uma diminuição leve da SatO2 (92-94%). 
Sua principal desvantagem é que o uso prolongado ou aplicação de fluxos altos podem 
levar a ressacamento da mucosa nasal ou até lesões na mucosa. 
 
Máscara simples: 
 
 
A máscara simples pode aumentar a FiO2 até 60%, ela deve ser usada com um fluxo 
mínimo de 5 L/min para prevenir retenção de dióxido de carbono (CO2). 
Tem uma vantagem de ser mais acessível e leve (podendo ser utilizada até em casa, 
porém não tem garantia de selamento, além de precisar ser removido se o paciente 
precisar falar ou se alimentar. 
 
Máscara de Venturi: 
A Máscara de Venturi possui um sistema de válvulas que possibilita um controle exato 
da FiO2 a ser fornecida ao paciente. Cada válvula tem uma cor e na válvula tem escrito 
tanto o fluxo quanto a FiO2 ofertado por ele, que varia de de 24 a 50%. 
Seu benefício está em situações em que se busque um desmame da oferta de oxigênio 
ou nas quais uma oferta exagerada e/ou descontrolada pode ser prejudicial, como em 
pacientes com DPOC. Também é muito usado em crianças e em paciente em desmame 
de oxigenoterapia 
 
 
 
Máscara não reinalante: 
A máscara não-reinalante destaca-se pelo reservatório de oxigênio e por um sistema 
de válvulas expiratória e inspiratória que conferem a capacidade de fornecer 
uma fração inspirada de oxigênio de até 100% (fluxo de 12-15 L/min), sendo 
amplamente utilizada em setores de emergência e UTI. 
É utilizada principalmente do trauma (quando a intubação não está indicada) e em 
situação de emergência clínica em que há uma hipoxemia moderada-grave que não 
conseguiu ser revertida com cânula e que ainda não há uma indicação de intubação ou 
ventilação-não-invasiva. 
Sua utilização prolongada pode ser desconfortável devido ao peso do equipamento e a 
vedação necessária. 
 
TRAQUEOSTOMIA 
A traqueostomia consiste num pequeno orifício que é feito na garganta, sobre a região 
da traqueia, onde é inserido um tubo para facilitar a entrada de ar nos pulmões 
quando a via normal da respiração tem algum bloqueio ou existe redução da passagem 
do ar. Em alguns casos, o tubo da traqueostomia pode estar ligado a uma máquina 
para fornecer oxigênio. 
A traqueostomia é indicada para facilitar a entrada de ar nos pulmões ou para fornecer 
oxigênio, ajudando a manter a respiração e as vias pulmonares abertas. 
A traqueostomia geralmente é indicada nas seguintes situações: 
Malformações congênitas da laringe; 
Presença de corpo estranho nas vias respiratórias superiores; 
Trauma ou preparo para cirurgias de cabeça e pescoço; 
Câncer de garganta, laringe, faringe ou da parte superior da traqueia; 
https://www.sanarmed.com/intubacao-orotraqueal-iot-na-emergencia-yellowbook
https://www.sanarmed.com/intubacao-orotraqueal-iot-na-emergencia-yellowbook
 
 
Paralisia das cordas vocais; 
Intubação orotraqueal prolongada, geralmente mais de 1 ou 2 semanas; 
Edema de glote devido a queimaduras, infecções ou reação anafilática; 
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono. 
 
Como manter a cânula limpa 
Para manter a cânula da traqueostomia limpa e sem secreções, que podem provocar 
asfixia ou infecções, deve-se: 
1. Calçar luvas limpas;2. Retirar a cânula interior e colocá-la em um recipiente com água e sabão por 5 
minutos; 
3. Aspirar o interior da cânula externa com um aspirador de secreções. Caso não se 
tenha um aspirador de secreções, pode-se injetar 2 mL de soro fisiológico para o 
interior da cânula externa, se a pessoa conseguir tossir, para provocar a tosse e 
retirar as secreções acumuladas nas vias respiratórias; 
4. Colocar uma cânula interior limpa e esterilizada; 
5. Esfregar a cânula interna suja que foi retirada, por dentro e por fora, usando uma 
esponja ou um escovilhão; 
6. Colocar a cânula suja em água fervente por cerca de 10 minutos; 
7. Secar a cânula com compressas esterilizadas e guardar em um recipiente 
desinfectado com álcool, para ser utilizada na próxima troca. 
 
SONDA VESICAL DE DEMORA 
Materiais Necessários 
1. Um kit de sondagem vesical: Inclui sonda tipo “Folley” e coletor de urina de sistema 
fechado; 
2. Bandeja estéril para o procedimento com cubas e pinças; 
3. Tamanho das sondas: Neonatal 4-6 French; pediátricas 6-10 French; Adulto 12-24 
French; Biombo; 
4. Campo estéril e um campo fenestrado; 
5. Um par de luvas estéreis; 
6. Um par de luvas de procedimento; 
7. Compressas ou luvas de banho; 
8. Água e sabão neutro; 
9. Clorexidina degermante; 
10. Clorexidina aquosa 2%; 
11. Uma sonda vesical, duas ou três vias de calibre adequado; 
12. Xilocaína geleia 2%; 
13. Dois a três pacotes de gaze; 
14. Uma seringa de 5 ml (se paciente pediátrico) ou 20 ml (se paciente adulto) – deve 
ter ponta luer slip, simples – que encaixe no dispositivo de preenchimento do 
balonete da sonda; 
15. 5 a 15 ml de água destilada (depende se pediátrico ou adulto); 
16. Fita adesiva microporosa hipoalergênica; 
17. Uma agulha de aspiração (40×12). 
 
 
Etapas do procedimento em pacientes do sexo masculino 
1. Lavar as mãos. 
2. Reunir o material e levar até a paciente. 
3. Promover ambiente iluminado e privativo. 
4. Explicar o procedimento ao paciente ou acompanhantes, se for o caso. 
5. Calçar luvas de procedimento. 
6. Verificar as condições de higiene do pênis tendo o cuidado de expôr a glande para 
higienização eficaz, se necessário, higienize com água e sabão. 
7. Posicionar a paciente em decúbito dorsal. 
8. Retirar as luvas de procedimento. 
9. Higienizar as mãos. 
10. Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível. 
11. Abrir o pacote de sondagem, acrescentando quantidade suficiente de antisséptico 
na cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril, seringas e agulha para 
aspiração. 
12. Calçar as luvas estéreis. 
13. Aspire a água destilada na seringa (com auxílio de um colega para segurar a ampola). 
14. Teste o cuff e a válvula da sonda instilando a água destilada. 
15. Conecte a sonda no coletor de urina sistema fechado, feche o clamp de drenagem 
que fica no final da bolsa e certifique-se que o clamp do circuito próximo da sonda 
esteja aberto. 
16. Dobrar, aproximadamente, sete folhas de gaze e colocar na cuba com a clorexidina 
degermante. 
17. Coloque lubrificante anestésico (Pediátrico: 3-5 mL. Adulto: 10-15 mL) na seringa, 
com a ajuda de um colega para apertar o tubo. Em Recém-nascidos, coloque uma 
porção do lubrificante anestésico (após descartar o primeiro jato) sobre o campo 
e/ou sobre a extremidade da sonda. 
18. Proceder à higiene do pênis com as gazes que foram embebidas na clorexidina no 
sentido anteroposterior e lateral-medial com o auxílio das pinças. 
19. Posicione o pênis do paciente perpendicularmente ao corpo. 
20. Colocar o campo fenestrado. 
21. Com a mão não dominante segurar o pênis. Injete lentamente o lubrificante 
anestésico no orifício uretral e aguarde de 3 a 5 min para o efeito anestésico do gel. 
22. Com a mão não dominante segurar o pênis, em seguida, com a mão dominante, 
introduzir a sonda até retornar urina no intermediário da bolsa coletora, sendo 
seguro introduzir mais uma porção a fim de evitar inflar o balonete no canal uretral, 
pois o equipamento deve ser inflado no interior da bexiga urinária. 
23. Inflar o balonete com água destilada e tracionar a sonda para verificar se está fixa na 
bexiga. 
24. Retirar o campo fenestrado. 
25. Remover o antisséptico da pele do paciente com auxílio de uma compressa úmida, 
secando em seguida. 
26. Posicione o pênis sobre a região supra púbica e fixe a sonda com adesivo 
hipoalergênico, tendo o cuidado de não deixá-la tracionada. 
27. Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado abaixo do leito (e não nas grades). 
28. Auxilie o paciente a se vestir e/ou coloque a fralda descartável. 
29. Deixe o paciente confortável. 
 
 
30. Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado. 
31. Lavar as mãos novamente, retornar e identificar a bolsa coletora com nome do 
paciente, data, turno e nome do enfermeiro responsável pelo procedimento. 
32. Registrar o procedimento no prontuário e/ou folha de observação complementar do 
paciente, atentando para as características e volume urinário. 
 
 
 
Cateterismo vesical feminino: 
1. Utilizar os dedos indicador e polegar da mão não dominante para separar os 
pequenos lábios e visualizar o meato uretral; 
2. Realizar antissepsia com a pinça e as gazes embebidas em solução antisséptica 
degermante, no sentido púbis-ânus e, na sequência, grandes lábios, pequenos 
lábios, meato uretral até o períneo; 
3. Usar a gaze uma vez e descartá-la; 
4. Remover o antisséptico degermante da região com soro fisiológico, 
obedecendo aos mesmos princípios de assepsia descritos; 
5. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos; 
6. Abrir o campo estéril e calçar as luvas estéreis; 
7. Realizar antissepsia com as gazes embebidas em solução antisséptica aquosa, 
no sentido púbis-ânus e, na sequência, grandes lábios, pequenos lábios, meato 
uretral até o períneo; 
8. Usar a gaze uma vez e descartá-la, mantendo os grandes e pequenos lábios 
afastados; 
9. Inserir o cateter lubrificado através do orifício uretral; 
10. Introduzir o cateter mais 3 a 4 cm, após a urina começar a fluir, a fim de 
assegurar que o balão não se encontra na uretra. 
 
 
 
 
SONDA VESICAL DE ALÍVIO 
 
Indicações 
Cateterismo vesical de alívio ou intermitente: realizado com a sonda uretral (cateter de 
Nélaton): 
Alívio para retenção urinária aguda; 
Determinação do resíduo urinário; 
Obtenção de uma amostra de urina para exame laboratorial; 
Instilação intravesical de medicamentos; 
Exploração da uretra. 
Materiais necessários para sondagem vesical de alívio: 
Material para higiene íntima: bolas de algodão ou gazes não estéreis; sabão líquido 
neutro; água morna; luva de procedimento. 
Cateter uretral de Nélaton, descartável e estéril; 
Um par de luvas de procedimento; 
Um par de luvas estéril; 
Um pacote de gaze; 
Máscara cirúrgica, óculos e avental de procedimento; 
 
 
Um kit de sondagem vesical: cuba-rim; cúpula; pinça cheron; campo estéril (0,75 m × 
0,75 m); 
Anestésico em gel estéril; 
Antisséptico aquoso (solução de clorexidina aquosa 0,2%). 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
A administração de nutrição parenteral total (NPT) consiste na técnica utiliza para 
prover ao paciente os nutrientes necessários para a sobrevida (água, eletrólitos, 
glicose, proteínas, sais minerais e vitaminas) que não o trato gastrointestinal. 
É uma técnica onde se utiliza outra via para a infusão da alimentação. Essa via pode 
ser: via endovenosa (cateter venoso central), permitindo assim a manutenção da 
homeostase, uma vez que as necessidades calóricas e de aminoácidos são supridas. 
Objetivos 
Suprir as necessidades de nutrientes devido a perdas significativas ou incapacidade de 
manutenção do peso corpóreo, devido a traumas e cirurgias. 
Manter os controles bioquímico, clínicos e antropométricos, permitindo diminuir as 
complicações infecciosas, metabólicas ou de infusão. 
Material utilizado 
Preparar material para o médico realizar o acesso venoso central; 
Bandeja de subclávia; 
Pacote estéril para pequena cirurgia;cateter de subclávia; 
Seringa de 20 ml; 
Seringa de 10 ml; 
Fio cirúrgico nylon 4-0; 
PVPI tópico; 
Lidocaína a 2% sem vasoconstrictor; 
Agulha 40 x 12; 
Agulha 25 x 7,5 ou 30 x 8,0; 
 
 
Esparadrapo; 
Soro fisiológico 0,9%; 
Equipo de soro; 
Equipo para infusão da nutrição parenteral; 
Bomba de infusão. 
Instalação da Nutrição Parenteral Total : 
Auxiliar o médico na punção do acesso central; 
Realizar curativo no local de inserção do cateter após a punção; 
Instalar a nutrição parenteral conforme prescrição médica usando técnica asséptica; 
Fazer programação da bomba de infusão para controle rigoroso do gotejamento; 
A cada 06 horas verificar o controle da bomba de infusão; 
A nutrição parenteral deve estar em temperatura ambiente antes de ser instalada; 
Checar horário no prontuário; 
Registrar o início da infusão no prontuário (anotação de enfermagem). 
Conservação e infusão: 
Não adicionar outros elementos à infusão preparada; 
Conservar as soluções preparadas para uso não imediato, em refrigeradores 
específicos a 4 ºC, protegidas da luz e identificadas por composição, data e hora do 
preparo; 
Garantir que a solução de Nutrição parenteral (NP), em temperatura ambiente, seja 
infundida dentro de 24 horas, e quando refrigerada, a solução deve ser administrada 
no máximo até 48 horas após a manipulação. 
Retirar o frasco da solução preparada do refrigerador duas a três horas antes do 
horário previsto para a instalação; 
Observar a transparência e homogeneidade da solução e presença de corpos 
estranhos antes da instalação; 
A nutrição deve ser infundida por bomba de infusão, com equipe apropriado e na 
temperatura ambiente; 
 
 
Trocar o equipo a cada término da infusão da nutrição parenteral total; 
Lavar as mãos antes e após manusear o cateter, o equipo e a solução; 
Interromper a administração de nutrição parenteral total se o paciente apresentar 
choque pirogênico, retirar a nutrição parenteral e o equipo. 
Acesso venoso: 
Manter acesso venoso exclusivo para a instalação da nutrição parenteral total; 
Realizar raio X de tórax para confirmação do posicionamento do cateter venoso central 
após sua inserção; 
Realizar curativo do cateter venoso central com técnica asséptica diariamente. 
Responsabilidade: 
Equipe de enfermagem; 
Enfermeiro é o responsável pelo curativo e instalação na NPT. 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
A dieta enteral, também conhecida como nutrição enteral, é um tipo de alimentação 
que permite administrar todos os nutrientes, ou parte deles, através do sistema 
digestivo quando a pessoa não pode consumir uma dieta normal, seja porque é 
necessário ingerir mais calorias, porque não é possível fazer alimentação por via oral, 
ou porque é necessário deixar o sistema digestivo de repouso. 
Este tipo de nutrição é administrada através de um tubo, conhecido como sonda de 
alimentação, que normalmente é colocada desde o nariz, ou da boca, até ao 
estômago, ou até ao intestino. Seu comprimento e local onde é inserida varia de 
acordo com a doença de base, o estado geral de saúde da pessoa, a duração estimada 
e o objetivo que se pretende atingir. 
 
Para que serve 
A dieta enteral é usada quando é necessário administrar mais calorias e estas não 
conseguem ser supridas pela dieta habitual, ou quando alguma doença não permite o 
consumo das calorias por via oral. No entanto o intestino precisa estar funcionando 
corretamente. 
Algumas situações onde a nutrição enteral pode ser administrada são: 
Prematuros com menos de 24 semanas; 
Síndrome de dificuldade respiratória; 
Malformações do trato gastrointestinal; 
Traumatismo na cabeça; 
Síndrome do intestino curto; 
Pancreatite aguda em fase de recuperação; 
Diarreia crônica e doença inflamatória intestinal; 
 
 
Queimaduras ou esofagite cáustica; 
Síndrome da mal-absorção; 
Desnutrição grave; 
Transtornos alimentares, como anorexia nervosa. 
Além disso, também se pode utilizar este tipo de nutrição como forma de transição 
entre a nutrição parenteral, que é colocada diretamente na veia, e a alimentação por 
via oral, de forma a adaptar gradualmente o sistema gástrico. Veja o que é a nutrição 
parenteral e quando é indicada. 
 
Tipos de dieta enteral 
Existem várias formas de administrar a diet enteral através da sonda: 
Tipos de sonda O que é Vantagens Desvantagens 
Nasogástrica 
É um tubo 
introduzido 
através do nariz 
até ao 
estômago. 
É a via mais 
utilizada por ser a 
mais fácil de 
colocar. 
Pode causar 
irritação nasal, do 
esôfago ou da 
traqueia; pode 
movimentar-se ao 
tossir ou vomitar e 
pode causar 
náuseas. 
Orogástrica e 
oroentérica 
É colocada 
desde a boca 
até ao 
estômago ou 
intestino. 
Não obstrui o 
nariz, sendo a 
mais utilizada em 
recém-nascidos. 
Pode levar a 
aumento da 
produção de saliva. 
Nasoentérica 
É uma sonda 
colocada desde 
o nariz até ao 
intestino, que 
pode ser 
colocada até ao 
duodeno ou 
jejuno. 
É mais fácil de 
movimentar; é 
melhor tolerada; 
diminui a 
possibilidade de 
que a sonda fique 
obstruída e 
provoca menos 
Diminui a ação dos 
sucos gástricos; 
apresenta risco de 
perfuração 
intestinal; limita a 
seleção das 
fórmulas e dos 
esquemas de 
https://www.tuasaude.com/nutricao-parenteral/
https://www.tuasaude.com/nutricao-parenteral/
 
 
distensão gástrica. alimentação. 
Gastrostomia 
É um tubo que é 
colocado 
diretamente 
sobre a pele até 
ao estômago. 
Não obstrui a via 
aérea; permite o 
uso de sondas 
com maior 
diâmetro e é mais 
fácil de manipular. 
Precisa ser colocada 
por cirurgia; pode 
causar aumento do 
refluxo; pode 
provocar infecção e 
irritação da pele; 
apresenta risco de 
perfuração 
abdominal. 
Duodenostomia 
e jejunostomia 
A sonda é 
colocada 
diretamente 
desde a pele até 
ao duodeno ou 
jejuno. 
Diminui o risco de 
aspiração dos 
sucos gástricos 
para o pulmão; 
permite uma 
alimentação no 
pós operatório de 
cirurgias gástricas. 
Mais difícil de 
colocar, 
necessitando de 
cirurgia; apresenta 
risco de obstrução 
ou ruptura da 
sonda; pode causar 
diarreia; precisa de 
uma bomba 
infusora. 
 
Este tipo de alimentação pode ser administrada com uma seringa, sendo conhecida 
como bolus, ou através da força da gravidade ou de uma bomba infusora. 
 
Como alimentar uma pessoa com dieta enteral: 
A alimentação e a quantidade a administrar vai depender de alguns fatores, como a 
idade, o estado nutricional, as necessidades, a doença e a capacidade funcional do 
sistema digestivo. No entanto, o normal é que se inicie a alimentação com um volume 
baixo de 20 mL por hora, que vai aumentando gradualmente. 
Os nutrientes podem ser dados através de uma dieta triturada ou através de fórmula 
enterais: 
1. Dieta triturada 
Consiste na administração de alimentos triturados e coados, através da sonda. Neste 
caso, o nutricionista deve calcular com detalhe a dieta, assim como o volume de 
alimentos e o horário em que devem ser administrados. Nesta dieta é comum incluir 
vegetais, tubérculos, carnes magras e frutas. 
 
 
 
2. Fórmulas enterais: 
Existem várias fórmulas prontas que podem ser usadas para suprimir as necessidades 
de pessoas a fazer nutrição enteral, que incluem: 
Poliméricas: são fórmulas que possuem todos nutrientes, incluindo proteínas, 
carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais. 
Semi elementares, oligoméricas ou semi-hidrolisadas: são fórmulas cujos nutrientes se 
encontram pré-digeridos, sendo mais fácies de absorver a nível intestinal; 
Elementares ou hidrolisadas: possuem todos os nutrientes simples na sua composição, 
sendo muito fáceis de absorver a nível intestinal. 
Modulares: são fórmulas que contêm apenas um macronutrientes como proteínas, 
carboidratos ou gorduras. Estas fórmulas são usadas especialmente para aumentar a 
quantidade de um macronutriente específico. 
Além destas, existem ainda outras fórmulas especiais cuja composição é adaptada a 
algumas doenças crônicas como diabetes, problemas hepáticos oualterações renais. 
 
SONDA GÁSTRICA 
 
A passagem de sonda nasogástrica é a inserção de uma sonda plástica ou de borracha, 
flexível, podendo ser curta ou longa, pela boca ou nariz. 
Ela tem a finalidade de: descomprimir o estômago e remover gás e líquidos; 
diagnosticar a motilidade intestinal; administrar medicamentos e alimentos; tratar 
uma obstrução ou um local com sangramento; obter conteúdo gástrico para análise. 
Condições ou necessidades que requerem utilização de sonda: 
- Preparação pré-operatória com dieta elementar; 
- Problemas gastrintestinais com dieta elementar; 
- Terapia para o câncer; 
- Cuidado na convalescença; 
- Coma; 
- Condições hipermetabólicas; 
- Cirurgia maxilofacial ou cervical. 
Tipos de Sonda Nasogástrica 
A sonda nasogástrica é introduzida através do nariz ou boca até o estômago. 
As mais comumente usadas são: sonda de Levine, gástrica simples, Nutriflex, a Moss e 
a Sengstaken-Blakemore (S-B). 
Sonda de Levine: é uma das mais usadas, existindo no mercado tanto tubos de plástico 
como de borracha, com orifícios laterais próximos à ponta; são passadas normalmente 
 
 
pelas narinas. Apresenta uma única luz (números 14 a 18). A sonda é usada para 
remover líquidos e gases do trato gastrintestinal superior em adultos, obter uma 
amostra do conteúdo gástrico para estudos laboratoriais e administrar alimentos e 
medicamentos diretamente no trato gastrintestinal. 
A colocação da sonda pode ser checada depois de colocada aspirando-se o conteúdo 
gástrico e checando-se o ph do material retirado. O ph do aspirado gástrico é ácido (± 
3); o ph do aspirado intestinal (± 6,5), e o ph do aspirado respiratório é mais alcalino (7 
ou mais). Uma radiografia é o único meio seguro de se verificar a posição da sonda; 
Sonda gástrica simples (“Salem-VENTROL”): é uma sonda radiopaca, de plástico claro, 
dotada de duas luzes. É usada para descomprimir o estômago e mantê-lo vazio; 
Sonda Nutriflex: é uma sonda usada para nutrição. Possui 76 cm de comprimento e 
uma ponta pesada de mercúrio para facilitar sua inserção. É protegida por um 
lubrificante que é ativado quando é umidificado; 
 
Sonda de MOSS: é uma sonda de descompressão gástrica de 90 cm de comprimento, 
três luzes e somente um balão que serve para fixar a sonda ao estômago quando 
inflado. O cateter de descompressão serve para aspiração gástrica e esofagiana, como 
também para lavagem. A terceira luz é uma via para alimentação duodenal; 
 
Sonda S-B: é usada para tratar sangramento de varizes esofagianas. Tem 3 luzes e 2 
balões; duas das luzes são utilizadas para inflar os balões, enquanto a terceira é usada 
para lavagem gástrica e para monitorizar o sangramento. 
Técnica de Sondagem com Sonda Levine 
Material: 
Sonda gástrica LEVINE (mulher 14 a 16, homem 16 a 18); 
Seringa de 20 ml; 
Copo com água; 
Gaze, 
Benzina; 
Toalha de rosto; 
Xilocaína gel; 
Fita adesiva; 
Estetoscópio; 
Biombo s/n; 
 
 
Luvas de procedimento; 
Sacos para lixo. 
Procedimento: 
1. Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para 
frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada; 
2. Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze; 
3. Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele; 
4. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice; 
5. Marcar com adesivo; 
6. Calçar luvas; 
7. Lubrificar a sonda com xylocaína; 
8. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta; 
9. Introduzir até a marca do adesivo; 
10. Observar sinais de cianose, dispneia e tosse; 
11. Para verificar se a sonda está no local: 
12. Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na base do apêndice 
xifoide, para ouvir ruídos hidroaéreos; 
13. Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20 ml; 
14. Colocar a ponta da sonda no copo com água - se tiver borbulhamento está na 
traqueia. Deve ser retirada; 
15. Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para evitar a 
entrada de ar; 
16. Fechá-la ou conectá-la ao coletor; 
17. Fixar a sonda não tracionando a narina. 
 
Lavagem gástrica 
 É a introdução através da SNG, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua 
remoção. Tem como objetivo remover do estômago substâncias tóxicas ou irritantes, 
 
 
preparar para cirurgias do aparelho digestivo. Deve-se evitar a lavagem gástrica em 
casos de envenenamento por substâncias causticas, para não provocar perfuração do 
esôfago ou estômago, pela sonda. 
Material: 
Bandeja; 
Material para sondagem nasogástrica – sonda calibrosa; 
Balde; 
Folhas de papel toalha; 
Soro fisiológico com equipo; 
Biombo; 
Luvas de procedimento. 
Procedimentos: 
1. Fazer planejamento; 
2. Lavar as mãos; 
3. Reunir o material na bandeja, levar a unidade do paciente, colocá-lo sobre a mesa 
de cabeceira; 
4. Colocar o balde sobre a cadeia, forrada com papel toalha; 
5. Cercar a cama com biombo; 
6. Colocar o soro no suporte; 
7. Calçar as luvas de procedimentos; 
8. Proceder a técnica de sondagem nasogástrica; 
9. Conectar o equipo na sonda e deixar fluir aproximadamente 250 a 500 ml de soro; 
10. Fechar o soro, desconectar o equipo, colocar a extremidade aberta da sonda no 
balde, deixando o líquido refluir por sinfonagem. Aspirar com seringa. Se necessário 
pode-se também usar frasco de soro com pressão negativa; 
11. Repetir o processo até que o retorno seja límpido; 
12. Proceder a retirada da sonda, conforme técnica descrita; 
13. Retirar luvas; 
 
 
14. Deixar o paciente confortável; 
15. Medir o retorno, desprezar e anotar. 
 
Drenagem por sonda nasogástrica 
 
Material: 
Bandeja; 
Sonda nasogástrica; 
Xylocaína gel; 
Frasco esterilizado; 
Tampa plástica; 
Seringa de 20 ml; 
Luvas de procedimento; 
Gazes; 
Esparadrapo; 
Estetoscópio; 
Frasco graduado para medir secreção drenada; 
Prolongamento esterilizado. 
Procedimentos: 
1. Lavar as mãos; 
2. Preparar o material e levá-lo à unidade do paciente; 
3. Cercar a cama com biombo, se necessário; 
4. Colocar o paciente em posição Fowler; 
5. Proteger o tórax do paciente; 
6. Calçar luvas; 
7. Proceder a sondagem nasogástrica conforme descrito; 
 
 
8. Deixar a sonda aberta e conectar a extremidade no prolongamento de látex e deixar 
a outra ponta no frasco de soro vazio; 
9. Retirar as luvas; 
10. Anotar no prontuário a quantidade e aspecto do líquido drenado. 
 
Retirada da sonda nasogástrica 
Materiais: 
Bandeja; 
Gazes; 
Luvas de procedimento; 
Recipiente com algodão embebido na benzina; 
Cuba rim; 
Papel toalha. 
Procedimentos: 
1. Lavar as mãos; 
2. Preparar o material e levá-lo à unidade do paciente; 
3. Cercar a cama com biombo, se necessário; 
4. Colocar papel toalha sobre o tórax do paciente; 
5. Forrar a cuba rim com papel toalha e colocá-la ao lado do paciente; 
6. Calçar luvas; 
7. Desprender o esparadrapo com algodão embebido na benzina; 
8. Pegar a sonda com aze e comprimi-la firmemente; 
9. Retirar a sonda com movimentos suaves e colocá-la na cuba rim envolvendo-a com 
o papel toalha; 
10. Anotar no prontuário procedimento realizado. 
 
 
 
 
 
SONDA ENTERAL 
A sonda nasoenteral tem comprimento variável de 50 a 150 cm, e diâmetro médio 
interno de 1,6mm e externo de 4 mm, com marcas numéricas ao longo de sua 
extensão, facilitando posicionamentos, maleáveis, com fio-guia metálico e flexível, 
radiopaca. 
A sonda nasoenteral é passada da narina até o intestino. Difere da sonda nasogástrica, 
por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago, e por alojar-se 
diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para verificação do 
local da sonda. 
Tem como função apenas a alimentação do paciente, sendo de escolha no caso de 
pacientes que receberam alimentação via sonda por tempo indeterminado e 
prolongado. Por isso, esta sonda só permanece aberta

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