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Fundação CECIERJ – Vice-Presidência de Educação Superior a Distância Cálculo II – EP11 (2020/2) Gabarito Volumes de Sólidos e Comprimento de curva A região R é mostrada na figura seguinte Figura 13.0 Use o método dos discos circulares ou arruelas. Lembre que neste método o retângulo ou raio típico é sempre perpendicular ao eixo de revolução. a) Em torno do eixo Ox . Figura 13.1 Figura 13.2 Na Figura 13.1 mostramos a região e o eixo de rotação (eixo Ox ). Observe que podemos expressar a região dada como 2{( , ) |1 2, 2}x y x x y∈ ≤ ≤ ≤ ≤R . Identificamos as funções raio maior ( )R x e o raio menor ( )r x , onde 2( )R x = , e ( ) xr x = onde 1 2x≤ ≤ . Na Figura 13.2 mostramos o esboço do sólido correspondente. O volume é dado pela fórmula 2 2( ( ))[( ( )) ] b a r x dxV R xπ −= . Assim o volume é 2 3 3 3 2 2 1 2 1 2 1 ] ] ] 3 3 3 [ [4 [4(2) [4(1)2 ] x x dx xV π πππ − = − = − − −= Solução do exercício 1 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 2 8 1 16 11 5 ] ] 3 3 3 3 3 [8 [4V π π π π π− = − =− −= unidades de volume. b) Em torno do eixo Oy . Figura 13.3 Figura 13.4 Desenhamos a Figura 13.3 mostrando a região e o eixo de rotação (eixo Oy ). Observe que podemos expressar a região dada como 2{( , ) |1 2, 1 }x y y x y∈ ≤ ≤ ≤ ≤R . Identificamos as funções raio maior ( )R y e o raio menor ( )r y , onde ( ) yR y = , e 1( )r y = onde 1 2y≤ ≤ . Na Figura 13.4 mostramos o esboço do sólido correspondente. O volume é dado pela fórmula 2 2( ( ))[( ( )) ] d c r y dyV R yπ −= . Assim o volume é 2 3 3 3 2 2 1 2 1 2 1 2 2 4 1 ) 2) 1) 3 3 3 3 3 3 [ ( ( (] y ydyV y π π π ππ ππ − − = − − − = + = == unidades de volume. c) Em torno da reta vertical 10 / 3x = . Figura 13.5 Figura 13.6 Desenhamos a Figura 13.5 mostrando a região e o eixo de rotação ( 10 / 3x = ). Observe que podemos expressar a região dada como 2{( , ) |1 2, 1 }x y y x y∈ ≤ ≤ ≤ ≤R . Identificamos as funções raio maior ( )R y e o raio menor ( )r y , onde 10 7 1 3 3 ( )R y − == , e 10 3 ( ) yr y −= onde 1 2y≤ ≤ . Na Figura 13.6 mostramos o esboço do sólido correspondente. O volume é dado pela fórmula 2 2( ( ))[( ( )) ] d c r y dyV R yπ −= . Assim o volume é Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 3 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 7 10 49 10 20 49 100 20 ) ( ) (( ) ) ) 3 3 9 3 3 9 9 3 [( [ [] ] ]y y y y ydy dy dyV π π π− − − − + − + −= == 2 2 3 2 2 1 2 2 1 1 51 20 17 20 17 20 ) ) 9 3 3 3 3 3 2 3 [ [] ] y y y y y y ydy dyV ππ π + − + − + − − = − = −= 34 40 8 17 10 1 ( ) 2 3 3 3 3 3 3 V ππ + − + − + =−= unidades de volume. d) Em torno da reta horizontal 1y = . Figura 13.7 Figura 13.8 Na Figura 13.7 mostramos a região e o eixo de rotação ( 1y = ). Observe que podemos expressar a região dada como 2{( , ) |1 2, 2}x y x x y∈ ≤ ≤ ≤ ≤R . Identificamos as funções raio maior ( )R x e o raio menor ( )r x , onde 2 1 1( )R x − == , e 1( ) = −r x x onde 1 2x≤ ≤ . Na Figura 13.8 mostramos o esboço do sólido correspondente. O volume é dado pela fórmula 2 2( ( ))[( ( )) ] b a r x dxV R xπ −= . Assim o volume é 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 ( 1) 1 ( 2 1) 2[( [ [1) ] ] ]π π π− − − − + − += == x x x x xdx dx dxV 2 3 2 1 8 1 7 2 2 4 1 3 3 2 3 3 3 3 [ π π ππ − + = − + + − = − = = x x V unidades de volume. e) Em torno da reta horizontal 2y = . Figura 13.9 Figura 13.10 Na Figura 13.9 mostramos a região e o eixo de rotação ( 2y = ). Observe que podemos expressar a região dada como 2{( , ) |1 2, 2}x y x x y∈ ≤ ≤ ≤ ≤R . Identificamos a função Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 4 raio ( )R x onde 2( ) xR x −= . Na Figura 13.10 mostramos o esboço do sólido correspondente. O volume é dado pela fórmula 2 ( ) b a dxV R xπ = . Assim o volume é 2 2 3 2 2 1 2 2 1 1 ) 2 3 4 42 4 4 ( x x dx dx xV x x xπ π π + = = −= − − + 2 3 2 32 2 1 1 8 1 7 ) ( ) (8 8 4 2 ) ( 2) 2 3 2 3 3 3 3 3 4(2) 4 4(1) 4(V π π π ππ + − + = − + − + − = − =− −= unidades de volume. Solução do exercício 2 Use o método das cascas cilíndricas. Lembre que neste método o retângulo ou raio típico é sempre paralelo ao eixo de revolução. (a) Figura 13.11 Figura 13.12 Figura 13.13 Desenhamos a Figura 13.11 mostrando a região. Observe que podemos expressar a região dada como 2 2 3{( , ) | 0 1, 0 }x y x y x∈ ≤ ≤ ≤ ≤R . Neste caso utilizar o método das cascas cilíndricas resulta mais prático, lembre que o retângulo ou raio típico aqui é paralelo ao eixo de revolução que é o eixo y , assim a integração será feita em relação à variável x . Na Figura 13.12 mostramos a região, o retângulo que vai gerar a casca típica e o eixo de rotação (eixo y ). Identificamos a função altura da casca típica ( )h x e o raio médio da casca típica ( )r x onde 2/3( )h x x= e ( )r x x= para 10 x≤ ≤ . Note-se que 2 30 x≤ para 10 x≤ ≤ , assim Solução do exercício 2 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 5 0( )h x ≥ e ( ) 0xr ≥ nesse intervalo. Na Figura 13.13 mostramos o esboço do sólido correspondente. A fórmula a ser usada é ( )( )2 b a r h xx dxV π= . Logo neste caso 11 1 8/3 2 3 5 3 00 0 3 ( ) ) 8 3 4 2 2 2 ( x x xx dy dxV π π π π = = == unidades de volume. (b) Figura 13.14 Figura 13.15 O eixo de rotação é a reta vertical 2x = . Utilizaremos o método das cascas cilíndricas, lembre que o retângulo ou raio típico aqui é paralelo ao eixo de revolução que é a reta vertical 2x = assim a integração será feita em relação à variável x . Na Figura 13.14 mostramos a região R e um retângulo típico que gerará uma casca típica. O sólido de revolução é mostrado na Figura 13.15. O volume é dado pela fórmula ( )( )2 b a r h xx dxV π= . Identificamos a função altura da casca típica ( )h x e o raio médio da casca típica ( )r x onde 24( )h xx −= e ( ) 2r x x= − para 22 x− ≤ ≤ . Note-se que 20 4 x≤ − e 2 0x− ≥ para 22 x− ≤ ≤ , assim 0( )h x ≥ e ( ) 0xr ≥ nesse intervalo. 2 2 3 2 2 2 2 )(4 ) (8 4 2 )(22 2x x x xx dx dxV π π − − − − − +− == 2 2 3 4 2 2 ) 2 3 4 2 (8 4 x x x V xπ − − + = − 2 3 4 2 3 42 2 2 ( 2) ( 2) ( 2) 2 ( 2 ) 2 ( 2 ) 2 3 4 2 3 4 8(2) 4 8( 2) 4V π π − − − − + − − += − − − 16 16 32 128 2 16 8 4 16 8 4) 2 32 3 3 3 3 V π π π − + + + − − = − = = − unidades de volume. Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 6 (c) Figura 13.16 Figura 13.17 O eixo de rotação é a reta vertical 2x = − . Utilizaremos o método das cascas cilíndricas, lembre que o retângulo ou raio típico aqui é paralelo ao eixo de revolução que é a reta vertical 2x = − , assim neste caso a integração será feita em relação à variável x . Na Figura 13.16 mostramos a região R e um retângulo típico que gerará uma casca típica. O sólido de revolução é mostrado na Figura 13.17. O volume é dado pela fórmula ( )( )2 b a r h xx dxV π= . Identificamos a função altura da casca típica ( )h x e o raio médio da casca típica ( )r x onde 1 1 0( )h x x x − == e ( ) 2r x x= + para 31 x≤ ≤ . Note-se que 1 0 x > e 2 0x+ ≥ para 31 x≤ ≤ , assim 0( )h x > e ( ) 0xr ≥ nesse intervalo.3 1 3 3 1 1 1 2 )( ) ( 1)(22 2 2 (2ln | | ) x x x dx dxV x xπ π π+ + = == + � 0 2 (2ln3 3) 2 (2ln1 1) 4 (ln3) 1V π π π = + − + = + unidades de volume. Solucao A região R é mostrada na Figura 13.18 Solução do exercício 3 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 7 Figura 13.18 (i) Usando o método dos discos circulares ou arruelas. Lembre que neste método o retângulo ou raio típico é sempre perpendicular ao eixo de revolução. a) Em torno do eixo coordenado x . Desenhamos a Figura 13.19 mostrando a região e o eixo de rotação (eixo x ). Identificamos as funções raio maior ( )R x e o raio menor ( )r x , onde 2( ) xR x += , e 1( )r x = para 0 4x≤ ≤ . Note também que ( )0 ( ) R xr x << para 0 4x≤ ≤ . Figura 13.19 O volume é dado pela fórmula 2 2( ( ))[( ( )) ] b a r x dxV R xπ −= . Assim o volume é 4 3 3 2 22 2 2 2 0 4 4 0 0 ( ) 4 8(4) 124 2 (1) 4 4 1 4 3 12 2 3/ 2 2 3 3 [( [) ] ] x x x x x xdx dxV ππ ππ π + − + + − + + = + + = = == unidades de volume. (1) O gráfico do sólido é mostrado na Figura 13.20 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 8 Figura 13.20 b) Em torno da reta horizontal 5y = . (Note que essa reta está acima da região dada) Desenhamos a Figura 13.21 mostrando a região e o eixo de rotação (a reta horizontal 5y = ). Identificamos as funções raio maior ( )R x e o raio menor ( )r x , onde ( ) 5 1 4R x = − = , e 2 3( ) 5 x xr x − = −= − para 0 4x≤ ≤ . Note-se que ( )0 ( ) R xr x << para 0 4x≤ ≤ . Figura 13.21 O volume é dado pela fórmula 2 2( ( ))[( ( )) ] b a r x dxV R xπ −= . Assim, o volume é 2 2 4 0 4 (3 )[( ) ]x dxV π − −= 4 0 16 (9 6 )[ ]x x dxπ − − += 4 0 1/26[7 ]x dxxπ −+= 4 0 3/2 2 7 6 3/ 2 2 x x x π = + − Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 9 2 3/27(4) 4(4) 52 2 4 π π = + − = unidades de volume. (2) O gráfico do sólido é mostrado na Figura 13.22 Figura 13.22 c) Em torno do eixo coordenado y . Note-se que para aplicar o método dos discos ou anéis numa região que gira em torno do eixo y ou de um eixo vertical, precisamos expressar a região dada como 2 contínuas em{( , ) \ , ( ) ( ), e [ , ]}x y c y d n y x m y m n c d∈ ≤ ≤ ≤ ≤R ou uma união de regiões dessa forma. Neste exercício a região plana R pode ser expressa como a união das regiões 1 2 0 4}{( , ) \ 1 2,R x y y x= ∈ ≤ ≤ ≤ ≤R e 2 2 2 2 4 4 contínuas{( , ) \ 2 4, ( 2) , ( 2) e em [2,4]}R x y y y x x y x= ∈ ≤ ≤ − ≤ ≤ = − =R Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 1 0 Na Figura 13.23 mostramos a região e o eixo de rotação (eixo y ). Identificamos a função raio ( )R y da região 1R onde 4( )R y = para 1 2y≤ ≤ . Note-se que ( )0 R y< para 1 2y≤ ≤ . Figura 13.23 O volume da região 1R é dado pela fórmula 2 1) (( ( )) d c dyV R R yπ= . Assim o volume é [ ]21 2 1 ) 4 2 1( 16 16( ) dyV R π ππ − === unidades de volume. Na Figura 13.24 mostramos a região e o eixo de rotação (eixo y ). Identificamos as funções raio maior ( )R y e o raio menor ( )r y , da região 2R onde 4( )R y = e 22)( ) (yr y −= para 2 4y≤ ≤ . Note-se que ( )0 ( ) R yr y <≤ para 2 4y≤ ≤ . Figura 13.24 O volume da região 2R é dado pela fórmula 2 2 2 ) ( ( ))[(( ( )) ] d c r y dyV R R yπ −= . Assim o volume é Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 1 1 2 2 2 4 4 2 4 4 4 4 2 2 2 2 ) 4 (( 2) ) 16 ( 2) ( 2)[( [ 16( ) ] ]y y ydy dy dy dyV R π π π π− − − − −= = −= ] 4 5 4 2 2 ( 2) 5 16 y y ππ − − = [ ] 5 5(4 2) (2 2) 4 2 5 5 16 ππ − − − − −= 52 32 128 32 32 5 5 5 ππ π π π = = = − − unidades de volume. Finalmente o volume do sólido R é 128 208 5 5 16 π ππ =+ unidades de volume. (3) O gráfico do sólido é mostrado na Figura 13.25 Figura 13.25 d) Em torno da reta vertical 5x = . (Note que essa reta está à direita da região dada) Na Figura 13.26 mostramos a região e o eixo de rotação (a reta vertical 5x = ). Identificamos a função raio maior ( )R y e o raio menor ( )r y da região 1R onde 5( )R y = e 4 1( ) 5r y − == para 1 2y≤ ≤ . Note-se que ( ) ( )0 r y R y< < para 1 2y≤ ≤ . Figura 13.26 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 1 2 O volume da região 1R é dado pela fórmula 2 2 1) ( ( ))[(( ( )) ] d c r y dyV R R yπ −= . Assim o volume é [ ]2 21 2 1 ) ( 5 (1) ) 25 1( 24( ) dyV R π ππ − − === unidades de volume. Desenhamos a Figura 13.27 mostrando a região e o eixo de rotação (a reta vertical 5x = ). Na região 2R . Identificamos as funções raio maior neste caso ( )R y e o raio menor ( )r y , onde 22)( ) 5 (yR y −= − e 1( )r y = para 2 4y≤ ≤ . Note-se que ( )0 ( ) R yr y << para 2 4y≤ ≤ . Figura 13.27 O volume da região 2R é dado pela fórmula 2 2 2 ) ( ( ))[(( ( )) ] d c r y dyV R R yπ −= . Assim, o volume é 2 2 2 2 4 2 ) (1)[(5 (( 2) ) ]dyV R yπ= −− − 2 4 4 2 1[25 10( (2) 2) ]dyy yπ= + −− − − � 2 4 2 32 5 4 4 4 2 2 2 24 10 ( (2) 2)dydy dyy y π πππ += − − − ������� Observe que a última integral da direita foi calculada no exercício 3 (i) (c). Logo 4 3 2 2 ( 2) 32 80 32 416 ) 48 10 48 3 5 3 5 15 ( y V R π π π π π ππ − − + = − + = = unidades de volume. Finalmente 1 2 416 776 ) ) ) 24 15 15 ( ( (V R V R V R π π π= + = + = unidades de volume. (4) O gráfico do sólido é mostrado na Figura 13.28 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 1 3 Figura 13.28 (ii) Usando o método das cascas cilíndricas. Lembre que neste método a casca típica é sempre paralela ao eixo de revolução. a) Em torno do eixo coordenado x Note que para aplicar o método das cascas cilíndricas numa região que gira em torno do eixo x ou de um eixo horizontal, é conveniente expressar a região dada como 2 contínuas em{( , ) \ , ( ) ( ), e [ , ]}x y c y d n y x m y m n c d∈ ≤ ≤ ≤ ≤R ou uma união de regiões dessa forma. Neste exercício a região plana R pode ser expressa como a união das regiões 1 2 0 4}{( , ) \ 1 2,R x y y x= ∈ ≤ ≤ ≤ ≤R e 2 2 2 2 4 4 contínuas{( , ) \ 2 4, ( 2) , ( 2) e em [2,4]}R x y y y x x y x= ∈ ≤ ≤ − ≤ ≤ = − =R Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 1 4 Desenhamos a Figura 13.29 mostrando a região 1R e o eixo de rotação (o eixo x ). Identificamos na região 1R a função altura da casca típica ( )h y e o raio médio da casca típica ( )r y onde 4( )h y = e ( )r y y= para 1 2y≤ ≤ . Note-se que 0( )h y > e ( ) 0r y > . Figura 13.29 O volume é dado pela fórmula ( )2 ( ) d c yr dyV h yπ= . Assim, o volume é 2 2 1 1 2 1 4 12 2 ) 8( 2 y y dyV R πππ = == unidades de volume. Desenhamos a Figura 13.30 mostrando a região R e o eixo de rotação (o eixo x ). Identificamos na região 2R a função altura da casca típica ( )h y e o raio médio da casca típica ( )r y onde 24 ( 2)( ) yh y − −= e ( )r y y= para 2 4y≤ ≤ . Note-se que 0( )h y ≥ e ( ) 0r y > .Figura 13.30 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 1 5 O volume é dado pela fórmula ( )2 ( ) d c yr dyV h yπ= . Assim, o volume é 2 2 2 4 4 4 2 2 2 4 ( ( 2)) 2) 4( 2 2 2y y yy dy ydy dyV R π π π − − − = −= 2 2 4 4 2 2 4 4)( 8 2 y y yydy dyV R π π − + −= 4 4 2 4 3 2 3 2 2 2 4 2 4 4 4 4 2 4 3 2 48 28 2 y y y y y y y dy π ππ π − − + − + = = − 4 3 2 4 3 24 4 4 2 2 2 28 56 88 48 2 4 4 4 4 48 4 3 2 4 3 2 3 3 3 48 2 π π π π ππ π = − − + − + − = = − = − unidades de volume. Finalmente 1 2 88 124 ) ) ) 12 3 3 ( ( (V R V R V R π π π= + = + = unidades de volume. (5) Observe que a resposta obtida neste exercício coincide com a resposta do exercício 3( i)(a), pois o sólido gerado é o mesmo apenas usamos métodos diferentes para calcular o volume do mesmo sólido. Observe que o gráfico do sólido é da Figura 13.20. b) Em torno da reta horizontal 5y = . (Note-se que essa reta está acima da região dada) Neste exercício a região plana R pode ser expressa como a união das regiões 1 2 0 4}{( , ) \ 1 2,R x y y x= ∈ ≤ ≤ ≤ ≤R e 2 2 2 2 4 4 contínuas{( , ) \ 2 4, ( 2) , ( 2) e em [2,4]}R x y y y x x y x= ∈ ≤ ≤ − ≤ ≤ = − =R Desenhamos a Figura 13.31 mostrando a região 1R e o eixo de rotação ( 5y = ). Identificamos na região 1R a função altura da casca típica ( )h y e o raio médio da casca típica ( )r y onde 4( )h y = e ( ) 5r y y= − para 1 2y≤ ≤ . Note-se que 0( )h y > e ( ) 0r y > . Figura 13.31 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 1 6 O volume é dado pela fórmula ( )2 ( ) d c yr dyV h yπ= . Assim, o volume é 2 2 1 1 2 1 1 (5 (5 ) 8 10 2 5 28 2 2 ) ) 8( 2 4 y yy dyV R π πππ − − = − − + = == unidades de volume. Desenhamos a Figura 13.32 mostrando a região R e o eixo de rotação ( 5).y = Identificamos na região 2R a função altura da casca típica ( )h y e o raio médio da casca típica ( )r y onde 24 ( 2)( ) yh y − −= e ( ) 5r y y= − para 2 4y≤ ≤ . Note-se que 0( )h y ≥ e ( ) 0r y > . Figura 13.32 O volume é dado pela fórmula ( )2 ( ) d c yr dyV h yπ= . Assim, o volume é 2 2 2 4 4 4 2 2 2 (5 ) 4 ( (5 )() 2) (5 )4 2)( 2 2 2y yy dy y dy y dyV R π π π − − − − − = − −= 2 2 2 32 80 56 3 3 4 4 4 2 2 2 10 ( 2 () (5 ) 2) 2)( 8 dy yy dy y y dyV R π π π π ππ − +− − −= ������� ��������� ��������� Veja os detalhes no exercício 3(ii) (a). Logo 2 80 56 24 3 3 )( 32V R π π ππ + == − . Finalmente 1 2) ) ) 28 24 52( ( (V R V R V R π π π= + = + = unidades de volume. (6) Observe que a resposta obtida neste exercício coincide com a resposta do exercício 3(i)(b), pois o sólido gerado é o mesmo apenas usamos métodos diferentes para calcular o volume do mesmo sólido. O gráfico do sólido é o da Figura 13.22. c) Em torno do eixo coordenado y . Desenhamos a Figura 13.33 mostrando a região e o eixo de rotação (do eixo y ). Identificamos a função altura da casca típica ( )h x e o raio médio da casca típica ( )r x onde Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 1 7 2 1 1( ) x xh x + − = += e ( )r x x= para 0 4x≤ ≤ . Note-se que 0( )h x > e ( ) 0r x ≥ . Figura 13.33 O volume é dado pela fórmula ( )2 ( ) b a xr dxV h xπ= . Assim o volume é 4 0 1)2 (x x dxV π += 1/ 2 3/ 2 4 4 0 0 1) )2 ( 2 ( xx x dx x dxπ π+ +== 4 4 5/ 2 2 5/ 2 2 5/ 2 0 0 104 208 2 8 2 5 / 2 2 5 2 5 5 5 2 2(4) 2 2 x xx x π π ππ π + = + = + = = = unidades de volume. (7) Observe que a resposta obtida neste exercício coincide com a resposta do exercício 3(i)(c), pois o sólido gerado é o mesmo apenas usamos métodos diferentes para calcular o volume do mesmo sólido. O gráfico do sólido é o da Figura 13.25 d) Em torno da reta vertical 5x = . (Note que esta reta está à direita da região dada) Desenhamos a Figura 13.34 mostrando a região e o eixo de rotação ( 5x = ). Identificamos a função altura da casca típica ( )h x e o raio médio da casca típica ( )r x onde 2 1 1( ) x xh x + − = += e ( ) 5r x x= − para 0 4x≤ ≤ . Note-se que 0( )h x > e ( ) 0r x ≥ . Figura13. 34 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 1 8 O volume é dado pela fórmula ( )2 ( ) b a xr dxV h xπ= . Assim, o volume é 4 4 4 0 0 0 (5 1) 1) 1))2 ( 10 ( 2 (xx x dx x dx x dxV π π π− + + += −= Usando o resultado da integral obtida em (7) sabemos que 4 0 208 1) 5 2 (x x dx π π + = Logo 208 5 4 4 0 0 1) 1)10 ( 2 (xx dx x dxV π π π+ += − ��������� 4 3 2 0 208 16 208 280 208 776 2 4 3 5 3 5 3 5 15 10 10 x xV π π π π ππ π + = + = − = − −= unidades de volume. (8) Observe que a resposta obtida neste exercício coincide com a resposta do exercício 3(i)(d), pois o sólido gerado é o mesmo apenas usamos métodos diferentes para calcular o volume do mesmo sólido. O gráfico do sólido foi dado na Figura 13.28. iii) No exercício 3 (a) o método dos discos deu menos trabalho. No exercício 3 (b) o método dos discos deu menos trabalho. No exercício 3 (c) o método das cascas deu menos trabalho. No exercício 3 (d) o método das cascas deu menos trabalho. Observação. O método mais conveniente depende muito da região R e da facilidade de efetuar as integrais correspondentes. (a) Volume do sólido S S S S obtido pela rotação da região RRRR em torno do eixo Ox . Observe que a região R dada é a união de duas regiões R 1 e R 2 Assim o sólido S gerado pela rotação de R 1 e R 2 (resp.) em torno do eixo Ox é formado pela união dos sólidos S1 e S2 gerados pela rotação de R 1 e R 2 (resp.) em torno do eixo Ox . Assim V (S ) = V (S1 ) + V (S2 ). Para obter o volume de S1 usaremos o método dos discos ou arruelas. Temos então a fórmula [ ] [ ]( )1 1 1 1 2 2 0 ( ) ( )( ) R x r x dxV S π −= Solução do Exercício 4 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 1 9 Figura 13.35 Na figura 13.35 vemos que a função raio do disco maior é 1/33 1( ) x xR x == para [0,1]x ∈ , note que 1 0( )R x > , e a função raio do disco menor é 2 1( ) xr x = para [0,1]x ∈ , 1 0( )r x > . Assim, o volume neste caso é V (S1 ) ( ) ( ) 1 5/3 5 2 1/3 2 2 2/3 4 0 1 1 0 0 [ ] ( 3 ) 5 5 ( x x x x x xdx dx ππ π − − − == = 3 1 2 ) 5 5 5 ( ππ − == unidades de volume. Analogamente, para obter o volume de S2 vemos na figura 13.35 que temos a fórmula [ ] [ ]( )2 2 2 2 2 2 1 ( ) ( )( ) R x r x dxV S π −= Onde a função raio do disco maior é 2 2 ( ) xR x = para [1, 2]x ∈ , note que 2 0( )R x > , e a função raio do disco menor é 1/3 2( ) xr x = para [1, 2]x ∈ , 2 0( )r x > . Assim, o volume neste caso é V (S2 ) ( ) ( ) 2 5 5/3 2 2 2 1/3 4 2/3 1 2 2 1 1 [ ] 3 ) 5 5 ( x x x x x xdx dx ππ π − − − == = 5 5/3 5/3 2/3 32 3 1 3 32 6 2 22 1 ) (2 ) ) (17 3 4) 5 5 5 5 5 5 5 5 ( ( ππ π− − + = − + = −= unidades de volume. Assim V (S )= V (S1 ) + V (S2 ) 3 3 32 2 2 6(17 3 4) (18 3 4) (6 4) 5 5 5 5 π π π π+ − = − = −= unidades de volume. (b) Volume do sólido T T T T obtido pela rotação da região RRRR em torno do eixo Oy . Observe que a região R dada é a união de duas regiões R 1 e R 2 Assim o sólido T gerado pela rotação de a região R em torno do eixo Oy é formadopela união dos sólidos T1 e T2 gerados pela rotação de R 1 e R 2 (resp.) em torno do eixo Oy . Assim V (T ) = V (T1 ) + V (T2 ). Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 2 0 Para obter o volume de T1 usaremos o método das cascas cilíndricas. Temos então a fórmula 1 1 1 1 0 ( ) ( )( ) 2 r x h x dxV T π= Figura 13.36 Na figura 13.36 vemos que a função raio médio é 1( )r xx = para [0,1]x ∈ , note que 1 0( )r x > , e a função 23 1( ) x xh x −= para [0,1]x ∈ , 1 0( )h x > . Assim, o volume neste caso é V (T1 ) ( ) ( ) 1 7/3 4 1/3 2 4/3 3 0 1 1 0 0 3 ) 7 4 2 (2 2 x x x x x x xdx dx ππ π − − − == = 3 1 12 7 5 ) 2 7 4 28 14 2 ( π ππ − − = = = unidades de volume. Analogamente, para obter o volume de T2 usaremos o método das cascas cilíndricas. Temos então a fórmula V (T2 ) 2 2 2 1 ( ) ( )2 r x h x dxπ= Na figura 13.36 vemos que a função raio médio é 2 ( )r xx = para [1,2]x∈ , note que 2 0( )r x > , e a função 2 3 2 ( ) x xh x −= para [1,2]x∈ , 2 0( )h x > . Assim, o volume de T2 neste caso é V (T2 ) ( ) ( ) 2 4 7/3 2 1/3 3 4/3 1 2 2 1 1 3 ) 4 7 2 (2 2 x x x x x x xdx dx ππ π − − − == = 4 7 3 1 32 3 1 3 12 7 122 ) 2 4 2 ) 2 4 7 4 7 7 28 2 ( 2 (π ππ π − − − − = − − = Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 2 1 1 3 1 324 5 24 58 2 2 8 2 7 28 7 14 π π π ππ π = − + = − + ( )3 3 3112 5 24 117 24 32 2 39 16 2 14 7 14 7 14 π π π π π + = − = − = − unidades de volume Assim V (T)= V (T1 ) + V (T2 ) ( ) ( )3 3 5 3 1 39 16 2 122 48 2 14 14 14 π π π+ − = −= ( )361 24 2 7 π = − unidades de volume. Solução Figura 13.37 Figura 13.38 Figura 13.39 Na Figura 13.37 representamos à base do sólido e na Figura 13.38 a área da seção transversal ( )A x que neste caso são triângulos equiláteros. Na Figura 13.39 mostramos um esboço do sólido. Sabemos que ( ) d c V A y dy= (*) Precisamos achar a área da seção transversal obtida pelo corte dado pelo plano que é perpendicular ao eixo Oy . Observe que a seção transversal é um triangulo equilátero de lado l . Nas Figuras 13.37 e 13.38 podemos observar que para cada [0,1]y ∈ , ( ) 2 0y y yl − − = ≥= Logo a área ( )A y da seção transversal é 2 23 3( ) (2 ) 3 4 4 l A y y y= = = (**) Substituindo (**) em (*) onde 0 e 1c d= = obtemos 11 1 2 0 0 0 3 3 3 3 2 2 y V y dy y dy = = = = unidades de volume. Solução do exercício 2 Solução do exercício 5 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 2 2 S (a) Observe que 2 ( ) t t f t e e−+ = é uma função contínua no intervalo [ 1,1],− diferenciável em ( 1,1)− e com derivada 2 ( ) t t e e f t −− ′ = contínua. Logo 1 1 2 2 2 1 1 1 ( ( )) ( 2 (1) ) t t e f t dt dtL e − − − − ′+ = += De outro lado 2 2 ( 2 (1) ) t t ee −− + = � 2 2 2 2 2 (*) 1 1 1 ) | | 4 2 4 4 2 4 2 2 2 ( t t t t t t t t t t e e e e ee e e e e− − − − − = + + + + − + = + + = = = (*)Atenção!!! Observe que 2 2 21 ( ) 4 2 4 2 t t t te e e e− −+ + + = Note-se que este tipo de raciocínio é muito usado num bom número de exercícios deste tipo, assim sempre que você tenha um trinômio quadrado perfeito use a fatoração correspondente para facilitar os cálculos. Portanto o comprimento da curva é 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 22 t tt t e e e e e e e e e e dtL − − − − − − = − = − − + = − + = 2 1e e = − . (b) Observe que ln( ) tf t = , é uma função contínua no intervalo [1, ],t e∈ diferenciável em (1, )e e com derivada 1 ( ) t f t′ = contínua. Logo � 2 2 2 2 2 1 1 1 1 2 1Como 1 | | 1 1 1 ( ( )) (1 1 | | 1 1 ) ( ) e e e e e t t t t f t dt dt dt dt t t t L t dt t≥ = + ′+ = = == + + + = Primeiro note que nenhuma das regras básicas de integração é aplicável. Para usar uma substituição trigonométrica, observe que 2 1t + é da forma 2 2t a+ com 1a = . Figura 13.40 Solução do exercício 6 Cálculo II EP11 – Volumes de Sólidos e Comprimento de Curva – Gabarito 2020/2 Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ P á g in a 2 3 Fazendo a substituição trigonométrica 2 tg sec t dt d θ θ θ = = e 2sec 1 tθ = + , resulta que 2 2 2 sec sec sec sec (1 tg ) sec tg tg tg tg 1 d d d d t dt t θ θ θ θ θ θ θ θ θ θ θ θ θ θ = + = + + = 1 sec cossec sec ln | cossec cotg | sec sen d d Cθ θ θ θ θ θ θ θ θ = + = + = − + + 2 21 1ln | cossec cotg | sec ln | | 1 t C t C t t θ θ θ + = − + + = − + + + Assim usando a 2ª forma do Teorema Fundamental do Cálculo segue que 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 ln | | 1 ln | | 1 ln | 2 1| 2. 1 e e t e L t e t t e t dt t + + − = − + + + + − − − + = = (c) Observe que ln(cos )xy = − , é uma função contínua, pois é a composição de funções contínuas, e diferenciável em 4)(0,π com derivada ( sen ) tg cos x x x y − =′ = − contínua em 4)(0,π . Logo 4 4 4 2 2 2 2 0 0 0 1 ( ) (1 tg sec)y dx x dx x dxL π π π ′+ = == + � ] 4 4 0 |sec | sec 0 0 em [0, 4] sec ln | sec tg | ln | 2 1| ln |1 0 | ln( 2 1) x x x dx x x π π π = = = = + = + − + = + ����� .
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