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Filosofia do Direito

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1. 
 
 
Com referência a modelos teóricos e ao emprego 
dos métodos indutivo e dedutivo nos estudos 
ligados à Hermenêutica, são feitas as 
afirmativas, a seguir: 
I. Os enfoques dogmático e zetético não se 
excluem mutuamente, podem ser 
complementares, mas a utilização de um ou 
outro poderá ensejar consequências 
distintas na interpretação da lei. 
II. O modelo zetético se aproxima de fatores 
metajurídicos, utilizando-se 
frequentemente do método racional-
dedutivo. 
III. A corrente do jusnaturalismo nos ofertou o 
método dedutivo por influência do modelo 
do racionalismo matemático que vigorou no 
séc. XVII e XVIII. 
IV. O olhar do método indutivo parte sempre de 
regras gerais para aspectos particulares. 
É correto o que se afirma em: 
 
 II e IV, somente. 
 
 III e IV, somente. 
 
 II e III, somente. 
 
 I e IV, somente. 
 I e III, somente. 
 
 
 
Explicação: 
As afirmativas II e IV estão incorretas. 
A afirmativa II estaria correta, se o modelo 
mencionado fosse o modelo dogmático. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
A afirmativa IV estaria sem incorreção, se tivesse 
a redação: 
O olhar do método indutivo parte sempre aspectos 
particulares para a elaboração e proposição de 
regras gerais. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Considerando os estudos da 
lógica do razoável, assinale a 
opção que apresenta uma 
característica desta forma de 
interpretação: 
 
 
Valoriza a rápida aplicação da norma, sem 
recurso à prudência. 
 
 
Exige obediência única à lei positivada sem 
recurso à criatividade. 
 
 
Evita amparar-se nos ensinamentos da vida e 
na experiência histórica. 
 
Busca a congruência entre fins e a realidade 
concreta. 
 
 
Mantém-se nos limites da norma positivada e 
da subsunção formal. 
 
 
 
Explicação: 
São características vindas da aplicação da lógica 
do razoável: 
 Não se ampara no silogismo; 
 Não se apoia na subsunção formal; 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 Fundamenta-se na prudência; 
 Baseia-se na equidade e no sentido de justo; 
 Está condicionada pela realidade concreta do 
mundo; 
 Está impregnada de critérios estimativos ou 
axiológicos; 
 Reporta-se a uma determinada situação 
real; 
 É regida por razões de congruência ou 
adequações entre valores e fins/entre fins e 
a realidade concreta; 
 Está orientada pelos ensinamentos de vida e 
experiência histórica; 
 Enseja a aplicação das normas jurídicas 
segundo princípios de razoabilidade. 
 
 
 
 
 
3. 
 
Questão 2: 
Considerando a obra de Luís 
Recaséns Sanchez, saõ feitas a 
afirmativas abaixo: 
I-A lógica do razoável não traz 
a única regra para que o 
julgador alcance uma decisão 
justa, pois toda ponderação 
parcial. 
II-O clássico silogismo no 
Direito é próprio à lógica em 
que a norma jurídica é vista 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
como premissa maior em 
relação ao caso fático. 
III- A tese de Siches sustenta 
que a produção do Direito não 
termina com a promulgação da 
lei, mas com a individualização 
no mundo real, em que se 
desvela o real papel do 
julgador. 
É correto o que se afirma em: 
 II e III, apenas. 
 
 
I e II, apenas. 
 
 
 
I, apenas. 
 
 
 
III, apenas. 
 
 
 
II, apenas. 
 
 
 
 
Explicação: 
A afirmativa I está incorreta, à medida que a 
lógica do razoável seria a única regra, na 
concepção de Siches, ao alcance de quem julga, 
permitindo a neutralidade necessária a uma 
decisão justa.L 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Considerando a relevância para 
a feitura de Justiça do debate 
sobre a lógica do razoável, são 
feitas as seguintes afirmativas: 
I- A lógica do razoável trabalha 
o sentido de justo, sem fazer 
uma crítica elaborada da lógica 
tradicional aplicada ao Direito. 
II- Na perspectiva daquilo que 
é razoável a norma jurídica é 
vista num contexto em que o 
caso fático não é premissa 
menor e a conclusão uma mera 
subsunção deste àquela. 
III- A aplicação da lógica da 
razoabilidade está relacionada 
a situações com especificidades 
com a possibilidade de que o 
juiz ou intérprete recorra nos 
costumes e na analogia diante 
da falta de norma adequada. 
 
 
I, apenas. 
 
 
 
II, apenas. 
 
 
 
III, apenas. 
 
 
 I e III, apenas. 
 
II e III, apenas. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
 
 
Explicação: 
Na afirmativa I, é necessário observar que a lógica 
do razoável elabora uma interessante crítica à 
lógica tradicional aplicada ao Direito em que 
podemos observar o clássico silogismo: a norma 
jurídica como premissa maior; o caso fático como 
premissa menor e a conclusão como subsunção do 
fato na norma jurídica. 
 
 
 
 
 
5. 
 
Em sua obra acerca da lógica do 
razoável, o jurista Luís Siches 
sugeriu um esquema com 
situações que podem se 
apresentar a um magistrado 
em seu cotidiano. Entre tais 
situações, teríamos: 
I-Existe, aparentemente, uma 
norma vigente, aplicável a um 
caso em julgamento, de modo 
a produzir uma solução 
satisfatória. Nesta situação, o 
magistrado não realiza 
quaisquer juízos axiológicos, 
uma vez que a norma em seu 
sentido abstrato e geral 
naturalmente alcança a 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
significação concreta do caso 
em análise. 
II-No caso de dúvida sobre a 
aplicação de normas de mesma 
hierarquia, mas de conteúdo 
diferente, o magistrado deve 
escolher aquela que conduza a 
uma solução que, de acordo 
com sua valoração, melhor 
alcance o sentido de justiça. 
III-O magistrado não deve se 
colocar nunca em contingência 
de lacuna, mesmo quando 
percebe que a aplicação da 
norma a um caso concreto pode 
gerar efeitos diversos ao que a 
mesma norma propõe ou que 
teria pretendido o legislador no 
processo de sua elaboração. 
Acerca das situações, são feitas 
as seguintes afirmativas: 
 
 
A situação III está de acordo com o que se 
considera como razoável. 
 
 
 
A situação I está de acordo com o que se 
considera como razoável. 
 
 
A situação II está de acordo com o que se 
considera como razoável. 
 
 
 
As situações I e II estão de acordo com o que 
se considera como razoável. 
 
 
 
As situações II e III estão de acordo com o 
que se considera como razoável. 
 
 
 
Explicação: 
Com relação à situação I, não está de acordo 
com o que se entende como razoável, porque: 
Aparentemente, existe uma norma vigente, aplicável ao 
caso em julgamento, de modo a lhe produzir uma solução 
satisfatória. Mas, mesmo nesta situação, o magistrado 
realiza uma série de juízos axiológicos: para encontrar a 
norma, para apreciar a prova e qualificar os fatos, e para 
adequar o sentido abstrato e geral da norma à 
significação concreta do caso controvertido. 
Com relação à situação II, há concordância com a lógica 
do razoável proposta pro Siches. 
Acerca da situaçao III, observa-se a questão da 
contingência de lacuna, conforme se lê abaixo: 
À primeira vista, o juiz, por se deixar influenciar por 
nomenclaturas e conceitos classificatórios contidos em 
uma norma, pensa estar diante da regra que cobre o 
caso. Mas, quando ensaia mentalmente, a aplicação da 
lei à controvérsia sub judice, percebe que sua aplicação 
levaria a uma consequência diversa do resultado a que a 
norma propõe, contrária aos efeitos que o legislador 
pretendeu ou que teria pretendido se tivesse em vista a 
controvérsia concreta da questão. Em tal circunstância, 
o juiz deve afastar a norma aparentemente aplicável à 
espécie e colocar-se em contingência de lacuna.

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