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Com referência a modelos teóricos e ao emprego dos métodos indutivo e dedutivo nos estudos ligados à Hermenêutica

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		Com referência a modelos teóricos e ao emprego dos métodos indutivo e dedutivo nos estudos ligados à Hermenêutica, são feitas as afirmativas, a seguir:
I. Os enfoques dogmático e zetético não se excluem mutuamente, podem ser complementares, mas a utilização de um ou outro poderá ensejar consequências distintas na interpretação da lei.
II. O modelo zetético se aproxima de fatores metajurídicos, utilizando-se frequentemente do método racional-dedutivo.
III. A corrente do jusnaturalismo nos ofertou o método dedutivo por influência do modelo do racionalismo matemático que vigorou no séc. XVII e XVIII.
IV. O olhar do método indutivo parte sempre de regras gerais para aspectos particulares.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II e IV, somente.
	
	
	III e IV, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
	
	I e III, somente.
	
	
	I e IV, somente.
	
Explicação:
As afirmativas II e IV estão incorretas.
A afirmativa II estaria correta, se o modelo mencionado fosse o modelo dogmático.
A afirmativa IV estaria sem incorreção, se tivesse a redação:
O olhar do método indutivo parte sempre aspectos particulares para a elaboração e proposição de regras gerais.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Questão 2:
Considerando a obra de Luís Recaséns Sanchez, saõ feitas a afirmativas abaixo:
I-A lógica do razoável não traz a única regra para que o julgador alcance uma decisão justa, pois toda ponderação parcial.
II-O clássico silogismo  no Direito é próprio à lógica em que a norma jurídica é vista como premissa maior em relação ao caso fático.
III- A tese de Siches sustenta que a produção do Direito não termina com a promulgação da lei, mas com a individualização no mundo real, em que se desvela o real papel do julgador.
É  correto o que se afirma em:
	
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
Explicação:
A afirmativa I está incorreta, à medida que a lógica do razoável seria a única regra, na concepção de Siches, ao alcance de quem julga, permitindo a neutralidade necessária a uma decisão justa.L
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Considerando os estudos da lógica do razoável, assinale a opção que apresenta uma característica desta forma de interpretação:
	
	
	
	Busca a congruência entre fins e a realidade concreta.
	
	
	Mantém-se nos limites da norma positivada e da subsunção formal.
	
	
	Evita amparar-se nos ensinamentos da vida e na experiência histórica.
	
	
	Exige obediência única à lei positivada sem recurso à criatividade.
	
	
	Valoriza a rápida aplicação da norma, sem recurso à prudência.
	
Explicação:
São características vindas da aplicação da lógica do razoável: 
· Não se ampara no silogismo;
· Não se apoia na subsunção formal;
· Fundamenta-se na prudência;
· Baseia-se na equidade e no sentido de justo;
· Está condicionada pela realidade concreta do mundo;
· Está impregnada de critérios estimativos ou axiológicos;
· Reporta-se a uma determinada situação real;
· É regida por razões de congruência ou adequações entre valores e fins/entre fins e a realidade concreta;
· Está orientada pelos ensinamentos de vida e experiência histórica;
· Enseja a aplicação das normas jurídicas segundo princípios de razoabilidade.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Frequentemente, a hermenêutica jurídica é vista como uma ciência de importância significativa para o Direito na contemporaneidade. Como uma ciência, a hermenêutica deve orientar-se com vistas a atingir  seus objetivos. Neste contexto, são exemplos de objetivos da hermenêutica jurídica, COM EXCEÇÃO DE:
	
	
	
	resolver o problema das antinomias.
	
	
	sistematizar princípios e regras que permitem interpretar a linguagem jurídica.
	
	
	garantir a aplicabilidade das normas jurídicas aos casos concretos.
	
	
	invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a interpretação cessa, quando  a lei é clara.
	
	
	verificar a existência de lacunas nas normas e critérios possíveis para sua superação.
	
Explicação:
A única opção que não se adequa ao que pede o enunciado da questão é:
invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a interpretação cessa, quando  a lei é clara. Todas as demais são objetivos da hermenêutica.
A ideia central da hermenêutica é aquela segundo a qual as normas precisam de interpretação. Por quê? Porque a tese latina in claris cessat interpretativo (a interpretação cessa quando a lei é clara) não deve ser mais invocada, porque sabemos que a lei pode apresentar imprecisões, ou seja, poderá apresentar palavras/termos fora do seu significado usual. E mais. Poderá apresentar um pensamento incompleto ou, até mesmo, confuso. Nesta tarefa, o intérprete busca o sentido e alcance da norma em conformidade com o expresso no art. 5º, da LINDB, que menciona que se deve considerar "fins sociais" e o "bem comum".
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em sua obra acerca da lógica do razoável, o jurista Luís Siches sugeriu um esquema com situações que podem se apresentar a um magistrado em seu cotidiano. Entre tais situações, teríamos:
I-Existe, aparentemente, uma norma vigente, aplicável a um caso em julgamento, de modo a  produzir uma solução satisfatória. Nesta situação, o magistrado não realiza quaisquer juízos axiológicos, uma vez que a norma em seu sentido abstrato e geral naturalmente alcança a significação concreta do caso em análise.
II-No caso de dúvida sobre a aplicação de normas de mesma hierarquia, mas de conteúdo diferente, o magistrado deve escolher aquela que conduza a uma solução que, de acordo com sua valoração, melhor alcance o sentido de justiça.
III-O magistrado não deve se colocar nunca em contingência de lacuna, mesmo quando percebe que a aplicação da norma a um caso concreto pode gerar efeitos diversos ao que a mesma norma propõe ou que teria pretendido o legislador no processo de sua elaboração.
Acerca das situações, são feitas as seguintes afirmativas:
	
	
	
	A situação I está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	A situação III está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	As situações I e II estão de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	A situação II está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	As situações II e III estão de acordo com o que se considera como razoável.
	
Explicação:
Com relação à situação I, não está de acordo com o que se entende como razoável, porque:
Aparentemente, existe uma norma vigente, aplicável ao caso em julgamento, de modo a lhe produzir uma solução satisfatória. Mas, mesmo nesta situação, o magistrado realiza uma série de juízos axiológicos: para encontrar a norma, para apreciar a prova e qualificar os fatos, e para adequar o sentido abstrato e geral da norma à significação concreta do caso controvertido. 
Com relação à situação II,   há concordância com a lógica do razoável proposta pro Siches.
Acerca da situaçao III, observa-se a questão da contingência de lacuna, conforme se lê abaixo:
À primeira vista, o juiz, por se deixar influenciar por nomenclaturas e conceitos classificatórios contidos em uma norma, pensa estar diante da regra que cobre o caso. Mas, quando ensaia mentalmente, a aplicação da lei à controvérsia sub judice, percebe que sua aplicação levaria a uma consequência diversa do resultado a que a norma propõe, contrária aos efeitos que o legislador pretendeu ou que teria pretendido se tivesse em vista a controvérsia concreta da questão. Em tal circunstância, o juiz deve afastar a norma aparentemente aplicável à espécie e colocar-se em contingência de lacuna.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Considerando a relevância para a feitura de Justiça do debate sobre a lógica do razoável, são feitas as seguintes afirmativas:
I- A lógica do razoável trabalha o sentido de justo, sem fazer uma crítica elaborada da lógica tradicional aplicada ao Direito.
II- Na perspectiva daquilo que é razoável a norma jurídica é vista num contexto em que o caso fático não é premissa menor e aconclusão uma mera subsunção deste àquela.
III- A aplicação da lógica da razoabilidade está relacionada a situações com especificidades com a  possibilidade de que o juiz ou intérprete recorra nos costumes e na  analogia diante da falta de norma adequada.
	
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
Na afirmativa I, é necessário observar que a lógica do razoável elabora uma interessante crítica à lógica tradicional aplicada ao Direito em que podemos observar o clássico silogismo: a norma jurídica como premissa maior; o caso fático como premissa menor e a conclusão como subsunção do fato na norma jurídica.

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