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Edema agudo de pulmão

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INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR – ITES
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Terezinha Carvalho Oliveira Galhardo
RA 58010003790
Edema Agudo de Pulmão (EAP)
Prof.ª Fátima, prof.ª Leandra e prof.ª Rosana.
TAUBATÉ
2021
ITES
INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR
Terezinha Carvalho Oliveira Galhardo
RA 58010003790
Atividade Prática Supervisionada – Estágio
Trabalho elaborado para o Curso de Graduação em 	Enfermagem do Instituto Taubaté de Ensino Superior - ITES, para a disciplina Atividades Práticas Supervisionadas, sob orientação das professoras Fátima, Leandra e Rosana.
TAUBATÉ
2021
SUMÁRIO
1. Introdução.......................................................................................................4
2. Fisiopatologia...............................................................................................5
3. Manifestações clínicas..................................................................................6
4. Diagnóstico..................................................................................................7
5. Tratamento..................................................................................................8
6. Complicações................................................................................................9
7. Fatores de risco...........................................................................................9
8. Prevenção.....................................................................................................9
9. Estudo de caso ............................................................................................10
10. Conclusão...................................................................................................17
11. Referências bibliográficas..........................................................................18
1. Introdução
Edema Agudo de pulmão (EAP) é uma síndrome de características clínicas onde o acumulo de fluidos nos pulmões, comprometendo alvéolos e tecidos intersticiais, e pode ser causado por inúmeras condições. 
Esse processo causa da complacência pulmonar, e o paciente acometido pode apresentar hipoxemia e dificuldade respiratória, estando relacionados principalmente às complicações cardíacas, como uma resposta manifestada após sobrecargas e insuficiência das válvulas cardíacas. Em gestantes, o risco do desenvolvimento dessa síndrome é elevado, principalmente em condições como pré-eclâmpsia e eclampsia.
 Sua gravidade está relacionada também a quantidade de líquido presente nos pulmões, podendo apresentar taquicardia, taquidispneia, dispneia, ansiedade, agitação, sudorese e cianose de extremidades.
Essa doença está diretamente relacionada em complicações pela COVID-19, sendo de alta relevância em relação à morbimortalidade e necessidade de suporte intensivo do ponto de vista respiratório e hemodinâmico.
2. Fisiopatologia
Durante o processo circulatório, onde o sangue enviado para os pulmões pelas artérias pulmonares que se ramificam aos brônquios, bronquíolos e alvéolos ocorre a hemostasia, ou seja, a “oxigenação” do sangue rico em CO², após o processo, o sangue é devolvido ao átrio direito pela veia pulmonar e através da valva atrioventricular transportada ao ventrículo esquerdo para ser redistribuído aos tecidos e células através da rede circulatória arterial.
Diante de alterações nesse processo, como insuficiência ventricular esquerda, o líquido plasmático se encaminha rapidamente dos capilares pulmonares para espaços intersticiais e alvéolos, causando edema pulmonar, interferindo nas trocas gasosas e hipoxemia. Quadros infecciosos pulmonares podem causar lesões nas membranas capilares, favorecendo a saída de líquidos para o interstício alveolar.
Em suma, o edema pulmonar esta relacionado a dois mecanismos: aumento da pressão dentro dos vasos sanguíneos e da permeabilidade capilar
3. Manifestações clínicas
O paciente portador dessa condição, deve ser avaliado e atendido em sala de emergência ou unidades de terapia intensiva, devido sua gravidade e rápida evolução para óbito. O acúmulo anormal de líquidos alveolares e intersticiais presentes em EAP gera a diminuição da complacência pulmonar, que resulta em manifestações como: 
· Dispneia, taquipnéia e ortopnéia;
· Ansiedade, sudorese e agitação;
· Palidez, cianose periférica;
· Taquicardia e alterações da pressão arterial;
· Presença de estertores à ausculta pulmonar;
· Expectoração ou secreções traqueais aspiradas de características bolhosas e róseas.
· Diminuição de SatO2;
· Sinais de acometimento cardíaco como: precordialgia, edema de membros inferiores, estase jugular, surgimento de B3 e B4 em ausculta cardíaca.
4. Diagnóstico
O diagnóstico é feito diante avaliação clínica e exames complementares como radiografia de tórax, avaliação de gasometria arterial e exames laboratoriais. A avaliação clínica inicial permite a primeira abordagem, visando à aplicação de medidas terapêuticas necessárias para estabilização do quadro.
A avaliação dos sinais e sintomas se faz de extrema importância para suporte inicial, após realização de exame físico e auscultas pulmonar e cardíaca. Os exames complementares incluem:
· Bioquímicos: hemograma, eletrólitos, função renal, glicemia, lactato;
· Gasometria arterial: pode apresentar hipoxemia e hipercapnia;
· Eletrocardiograma: para avaliar alterações compatíveis com distúrbios de condução, como arritmias, infartos ou isquemias;
· Radiografia de tórax: Pode apresentar achados relacionados à congestão, derrame pleural, cardiomegalia;
· Ecocardiograma: investigação etiológica (origem cardíaca).
5. Tratamento
Diante da emergência causada por essa condição, sua identificação precoce auxilia na abordagem rápida e eficaz, minimizando complicações e diminuindo o risco de morte. Essa abordagem deve ser realizada em locais específicos, com suporte intensivo, equipe capacitada e recursos materiais adequados.
A etiologia é de extrema importância, pois o tratamento do EAP envolve também a resolução da causa-base para essa doença. Faz-se necessária também a avaliação da condição hemodinâmica do paciente, visando à terapia medicamentosa com menos riscos e mais resolutividade.
A abordagem inicial envolve melhora no padrão respiratório, podendo ser utilizadas medidas de posicionamento adequado (indica-se a posição sentada, para reduzir a pressão pulmonar); a oxigenioterapia deve ser ofertada imediatamente através de mascaras respiratórias ou ventilação com pressão positiva não invasiva (CPAP ou BIPAP); a intubação oro traqueal é indicada diante da falha das medidas iniciais de ventilação e oxigenação.
No tratamento medicamentoso, são indicadas drogas como diuréticos, com o objetivo de eliminar líquidos extracelulares, sendo mais utilizada furosemida IV; vasodilatadores para redução da pós-carga cardíaca, optando-se inicialmente pela nitroglicerina IV; para alívio álgico e da ansiedade, utiliza-se a morfina. Em casos de EAP secundários a arritmias, pode ser utilizada a cardioversão elétrica. A dobutamina pode ser necessária quando acompanhada por hipotensão e choque.
Após o uso de medidas de estabilização do quadro, é realizada investigação e tratamento de causa base, mantendo o paciente em vigilância e medidas de suporte intensivo.
6. Complicações
Dentre suas complicações, a hipóxia, síndrome do desconforto respiratório agudo, hipertensão pulmonar e derrame pleural apresentam maior gravidade, podendo levar o paciente ao uso de ventilação mecânica invasiva, internação prolongada, susceptibilidade a infecções e morte.
7. Fatores de risco
Os fatores de risco envolvem doenças cardiovasculares como insuficiência cardíaca, isquemias, arritmias distúrbios valvares, sobrecarga de volumes, crises hipertensivas. Condições como insuficiência renal, infecções, exposição a altitudes elevadas, uso de drogas e lesões neurológicas também contribuem para o surgimento dessa patologia. Atualmente, o paciente portador de COVID-19 também desenvolve risco para edema agudo de pulmão.8. Prevenção
Medidas de prevenção de doenças desencadeadoras do EAP devem ser tomadas, principalmente as que envolvem os riscos cardiovasculares, devido sua alta relação com essa condição. 
O paciente hospitalizado por patologias relacionadas devem ser rigorosamente monitorizados e a atuação da equipe multiprofissional diante desse caso deve ser imediata, visando diminuir as complicações e risco de morte.
9. Estudo de caso
F. M. R., 64 anos, sexo masculino, deu entrada na sala de emergência referindo dispneia intensa, mesmo em repouso com início há 2 horas e piora significativa nos últimos 30 minutos, acompanhada por sudorese e tosse com saída de secreção rósea. SIC, é portador de hipertensão arterial sistêmica de difícil controle nas últimas semanas, mesmo com o uso adequado de captopril 25mg a cada 12 horas. Desconhece alergia medicamentosa, nega vícios, refere dificuldade em seguir a dieta orientada pela nutricionista da UBS.
EXAME FÍSICO:
Sinais vitais: PA: 176x111mmHg, FC: 121bpm, FR: 34irpm, Sat O2 91%, TAX: 36,9°C.
Peso: 70kg Alt.: 1,67m IMC: 25.1kg/m² (sobrepeso).
Geral: REG, LOTE, hipocorado ++/4+, hidratado, sudoreico, ansioso, anictérico e acianótico;
Oroscopia: uso de prótese dentária móvel superior;
AR: Taquidispneico, utilizando musculatura acessória, MV diminuídos com presença de estertores bilaterais;
ACV: Taquicardíaco, BNF2T sem sopros, perfusão periférica preservada;
ABD: RHA +, flácido, ausência de massas ou visceromegalias e dor a palpação;
Neurológico: agitado, ausência de sinais meníngeos ou déficits motores.
 Sistematização da assistência de enfermagem- SAE
Levantamento de problemas
· Dispneia, taquipnéia, utilização de musculatura acessória;
· Tosse;
· Hipertensão arterial crônica e pico pressórico (176x111mmHg)
· Taquicardia;
· Sat O2 93%;
· sobrepeso;
· pele hipocorada;
· Ansiedade, agitação e sudorese;
· Uso de prótese dentária móvel;
· Presença de ruídos adventícios à ausculta pulmonar;
	DOMÍNIO / CLASSE
	DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	RESULTADOS ESPERADOS
	Domínio 2
Nutrição
Classe 1
Ingestão
	Sobrepeso evidenciado pelo IMC >25kg/m² relacionada a comportamentos alimentares desorganizados
	· Fornecer dieta adequada e observar aceitação;
	Controle e adequação de peso.
	Domínio 2
Nutrição
Classe 5
Hidratação
	Volume de líquidos excessivos, evidenciado por alteração na pressão arterial, alteração no padrão respiratório, dispneia e presença de ruídos adventícios respiratórios, relacionada a mecanismos de regulação comprometidos.
	· Observar padrão respiratório e comunicar alterações;
· Observar presença de edemas;
· Controle de balanço hídrico.
	Regulação hidroeletrolítica.
	Domínio 3
Eliminação e troca
Classe 4
Função respiratória
	Troca de gases prejudicada evidenciada por, dispneia, hipóxia , taquicardia e padrão respiratório anormal, relacionada a alterações na membrana alveolocapilar 
	· Atentar presença cianose de extremidades; 
· Monitorizar a gasometria arterial e a saturação de O2 por oximetria capilar;
· Avaliar padrão respiratório.
	Troca gasosa adequada
	Domínio 4 
Atividade/ repouso
Classe 2
Atividade e exercício
	Mobilidade física prejudicada, evidenciada por dispneia aos esforços e relacionada à Intolerância a atividade.
	· Manter repouso no leito;
· Observar dispneia;
· Promover exercício passivo.
	Melhora na mobilidade e locomoção.
	Domínio 4 
Atividade/ repouso
Classe 4
Respostas cardiovasculares/ pulmonares
	Débito cardíaco diminuído, evidenciado por taquicardia, fadiga, alteração na pressão arterial, dispneia, ruídos adventícios respiratórios, tosse relacionados a alterações na contratilidade.
	· Manter monitorização multiparâmetros;
· Realizar aferição de sinais vitais e comunicar alterações;
· Observar nível de consciência e padrão respiratório.
	Controle hemodinâmico.
	Domínio 4
Atividade e repouso
Classe 4
Respostas cardiovasculares/ pulmonares
	Padrão respiratório ineficaz evidenciado por dispneia, padrão respiratório anormal e utilização de musculatura acessória, relacionado à hiperventilação;
	· Realizar medidas para tranquilizar o paciente;
· Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforços na respiração;
	Ventilação adequada, estabilidade de sinais vitais.
	Domínio 4
Atividade e repouso
Classe 4
Respostas cardiovasculares/ pulmonares
	Risco de perfusão tissular periférica ineficaz, relacionado à hipertensão.
	· Monitorar cor e temperatura da pele; 
· Monitorar a pressão arterial, pulso, temperatura e estado respiratório;
· Avaliar perfusão periférica.
	Perfusão tissular Periférica preservada
	Domínio 4
Atividade e repouso
Classe 4
Respostas cardiovasculares/ pulmonares
	Intolerância a atividade, evidenciado pela dispneia aos esforços relacionada a condições respiratórias.
	· Manter repouso no leito;
· Manter posicionamento adequado e cabeceira do leito elevada.
	Realização de ações de autocuidado.
	Domínio 4
Atividade e repouso
Classe 4
Respostas cardiovasculares/ pulmonares
	Ventilação espontânea prejudicada evidenciada por diminuição na saturação arterial de oxigênio (SaO2), dispneia e aumento da frequência cardíaca relacionada à fadiga da musculatura acessória.
	· Manter cabeceira elevada 30°a 45;
· Manter vias aéreas desobstruídas; 
· Ofertar oxigênio, conforme necessidade.
	Troca gasosa adequada, melhora da hipóxia.
	Domínio 5
Percepção/ cognição
Classe 4
Cognição 
	Risco de confusão aguda, relacionada à mobilidade prejudicada, idade superior a 60 anos e sexo masculino
	· Manter ambiente tranquilo;
· Explicar procedimentos a serem realizados e sua importância.
	Controle de riscos e melhora do autocuidado.
	Domínio 11
Segurança /proteção
Classe 1
Infecção
 
	Risco de infecção relacionada a
 Procedimentos invasivos e portador de doença crônica.
	· lavagem das mãos antes e após o contato com pacientes;
· Realizar vigilância sobre os dispositivos e validade;
· Avaliar características da inserção do cateter e de sua fixação;
· Orientar quanto à higiene;
	Detecção e controle dos riscos.
	Domínio 11 Segurança e proteção
Classe 2 Lesão física
	Desobstrução ineficaz das vias aéreas evidenciado por alteração da frequência respiratória, alteração do padrão respiratório, dispneia, relacionado à exsudato nos alvéolos.
	· Monitorar padrão respiratório;
· Inspecionar quanto à dispneia e eventos que melhorem ou piorem a falta de ar.
· Posicionar paciente adequadamente para aliviar dispneia.
	Permeabilidade das vias aéreas.
	Domínio 11 Segurança e proteção
Classe 2 Lesão física
	Risco de lesão por pressão, relacionado ao sobrepeso, extremo de idade e redução da oxigenação tissular.
	· Manter colchão piramidal;
· Auxiliar e orientar movimentação no leito;
· Manter hidratação da pele.
	Integridade da pele
	Domínio 11 Segurança e proteção
Classe 2 Lesão física
	Risco de quedas, relacionado à mobilidade prejudicada, idade superior a 65 anos, sexo masculino e doença aguda.
	· Manter grades do leito elevadas;
· Manter iluminação adequada;
· Manter campainha próxima ao leito.
	Controle de riscos, segurança do paciente.
	Domínio 11 Segurança e proteção
Classe 2 Lesão física
	Risco de tromboembolismo venoso, relacionado à mobilidade prejudicada, idade superior a 60 anos.
	· Manter alinhamento corporal;
· Observar edema ou sinais flogísticos de membros inferiores.
	Mecanismos circulatórios adequados.
Evolução de Enfermagem
27/10/2021, 14:00H. 2° DIH UTI por EAP + Hipertensão arterial. Consciente e orientado, comunicativo, calmo, em repouso no leito sob colchão piramidal, em DDH, com cabeceira elevada a 45° e grades elevadas para sua proteção. Apresenta pele íntegra, hipocorada +/4+, hidratada e acianótica, em oxigenioterapia por máscara facial a 7l/min, mantendo sát. O2 >98%. AC: dispneico aos esforços, sem utilização de musculatura acessória, MV diminuídos com presença de estertores bilaterais, refere ausência de expectoração hoje; ACV: normocárdico, normotenso, BNF 2T sem sopros, perfusão periférica preservada. ABD flácido, indolor a palpação, RHA +. Refere baixa aceitação alimentar devido cansaço, eliminaçõesvesico intestinais presentes e sem alterações. Mantém hidratação venosa + reposição eletrolítica por CDLVJE sem sinais flogísticos e com boa perfusão. Segue sob monitorização contínua, oriento a solicitar a enfermagem sempre que necessário.
10. Conclusão
O edema agudo de pulmão representa uma emergência médica de grande relevância, visto que exige uma abordagem multiprofissional intensiva para estabilização do quadro, investigação das causas e acompanhamento da evolução do paciente.
O EAP ocorre secundário a outras complicações, principalmente do sistema cardiovascular, devido a um acúmulo anormal de líquidos nos espaços intersticiais alveolares, o que gera intenso desconforto respiratório, rápido agravamento do quadro e elevado risco de morte.
O profissional enfermeiro se faz extremamente importante diante dessa situação, atuando nas medidas iniciais e durante o monitoramento adequado do paciente grave, a aplicação das técnicas e cuidados baseado em evidencias fornece segurança para este profissional, garantindo assistência de qualidade.
11. Referências Bibliográficas
· BISINOTTO, F. M. B., CARDOSO, R. P., ABUD, T. M. V. Edema agudo pulmonar associado à obstrução das vias aéreas. Relato de caso. Rev. Bras. Anestesiol. 2008; 58: 2: 165-171. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rba/a/B8Cmq8sM6QPs9Ktw56Nt9bR/?lang=pt&format=pdf>, acesso em 29/10/2021;
· DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA NA GRAVIDEZ DA MULHER PORTADORA DE CARDIOPATIA. Arq. Bras. Cardiol. 2009; 93(6 supl.1): e110-e178. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/abc/a/4f4nQpKRknFyNGYMTXgscTM/?format=pdf&lang=pt>, acesso em 29/10/2021;
· MONTERA, M. W., et. all. II diretriz brasileira de insuficiência cardíaca aguda. Sociedade brasileira de cardiologia. Arq. Bras. Cardiol. 2009; 93(3 supl.3): 1-65. Disponível em: <http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretriz_ica_93supl03.pdf>, acesso em 29/10/2021;
· ZANCANER, L. F., CATTO, L. F. B., Edema agudo de pulmão na sala de emergência. Revista qualidade HC, 2017. Disponível em: <https://www.hcrp.usp.br/revistaqualidade/uploads/Artigos/173/173.pdf>, acesso em 29/10/2021;
· <https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882994/13-edema-aguda-de-pulmao.pdf>, acesso em 29/10/2021;
· <https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/edema-pulmonar>, acesso em 29/10/2021;
· <https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/edema-agudo-de-pulmao>, acesso em 29/10/2021;
· <https://www.rodrigopaez.com.br/publicacoes/edema-pulmonar-agudo-e-suas-relacoes-com-doencas-do-coracao/>, acesso em 29/10/2021;
· <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/edema-pulmonar>, acesso em 29/10/2021.
· Diagnósticos de Enfermagem da NANDA I: definições e classificação, 2018-2020.
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