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COVID-19: Fisiopatologia, Manifestações Clínicas e Prevenção

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INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR – ITES
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Terezinha Carvalho Oliveira Galhardo
RA 58010003790
Coronavírus – COVID 19
Prof.ª Fátima, prof.ª Leandra e prof.ª Rosana
TAUBATÉ
2021
ITES
INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR
Terezinha Carvalho Oliveira Galhardo
RA 58010003790
Atividade Prática Supervisionada – Estágio
Trabalho elaborado para o Curso de Graduação em 	Enfermagem do Instituto Taubaté de Ensino Superior - ITES, para a disciplina Atividades Práticas Supervisionadas, sob orientação das professoras Fátima, Leandra e Rosana.
TAUBATÉ
2021
SUMÁRIO
1. Introdução................................................................................................................4
2. Fisiopatologia...........................................................................................................5
3. Manifestações clínicas.............................................................................................6
4. Diagnóstico...............................................................................................................7
5. Tratamento..............................................................................................................8
6. Complicações.........................................................................................................10
7. Fatores de risco......................................................................................................11
8. Prevenção...............................................................................................................12
9. Estudo de caso ......................................................................................................13
10. Conclusão...............................................................................................................20
11. Referências bibliográficas....................................................................................21
1. Introdução
A COVID 19 é uma doença que surgiu em dezembro de 2019, detectado pela primeira vez em Wuhan, província localizada no interior da China. Responsável por milhões de mortes desde então, essa doença se tornou pandêmica, com altos picos de disseminação em massa, colocando o mundo inteiro voltado para sua prevenção e tratamento adequado.
Coronavírus é um vírus zoonótico, um RNA vírus da ordem Nidovirales, da família Coronaviridae. Esta é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. Foram identificados pela primeira vez em 1937 e descritos como tal em 1965, pois em sua microscopia foi evidenciado seu aspecto em forma de coroa.
Responsável por milhões de mortes quando surgiram em doenças como SARS-CoV (causador da síndrome respiratória aguda grave ou SARS), MERS-CoV (causador da síndrome respiratória do Oriente Médio ou MERS) e atualmente como COVID-19 (SARS –CoV-2) e exige suporte intensivo devido sua com alta morbidade.
Somente no Brasil, já foram registrados mais de 21 milhões de casos confirmados e mais de 600 mil mortes notificadas. Devido sua fácil transmissibilidade, essa doença de espalhou pelos continentes em proporções inimagináveis, causando turbulência em inúmeros fatores sociais, principalmente em saúde e economia.
Alguns países adotaram medidas rígidas de controle, diminuindo a contaminação e morte da população, enquanto outros contrariavam recomendações dos órgãos de saúde, como no Brasil, resultando na morte de centenas de milhares de pessoas, altos índices de desemprego e pobreza e desvalorização no mercado mundial.
2. Fisiopatologia
	A transmissão dessa doença se dá através de secreções nasofaríngeas expelidas durante a tosse ou espirro, podendo também ser transmitida de forma indireta através do contato com superfícies, objetos ou até mesmo aperto de mãos.
	A superfície do vírus SARS- CoV2 é revestida por várias proteínas, que são fundamentais para a entrada do vírus nas células hospedeiras. Por ser uma patologia multisistêmica, esse vírus se liga a moléculas de ECA2, presentes em essencialmente nos pulmões e sistema cardiovascular. 
	Assim que ocorre a infecção endotelial, as lesões começam a surgir, resultando na liberação de citocinas pró-inflamatórias, além de alterações na microcirculação dos pulmões, fígado e coração que podem acarretar trombose microvascular e complicações de acordo com o órgão atingido.
3. Manifestações clínicas
	O período de incubação do vírus é em média de 2 a 14 dias após o contato com o agente, e a transmissão pode ocorrer por até 7 dias após o início dos sintomas, acredita-se que portadores assintomáticos também transmitam a doença. 
	As manifestações clínicas variam de acordo com a gravidade da doença, podendo ser dividida em casos assintomáticos, SRAG (síndrome da angústia respiratória aguda) ou pneumonia leve, moderada ou grave.
	Alguns sintomas iniciais surgem semelhantes aos de outras infecções respiratórias virais, sendo os mais frequentes: 
· Febre;
· Tosse;
· Mialgia ou fadiga;
· Cefaleia;
· Expectoração.
Em alguns casos, sintomas gastrointestinais como náuseas e diarreia também podem estar presentes. Alterações de olfato e paladar são sintomas comuns na COVID-19 e auxiliam no diagnóstico diferencial.
Com a rápida progressão da doença, os sintomas podem se agravar, indicando sinais de pneumonia ou SRAG, além de sepse e choque séptico causado pela forte infecção.
4. Diagnóstico
	O diagnóstico inicial de caso suspeito se dá através dos aspectos de histórico pessoal (viagens, contato com casos suspeitos ou confirmados, situação vacinal), avaliação clínica (exame físico, aferição de sinais vitais e oximetria), de imagem (radiografia ou tomografia de tórax) e laboratorial (exames que possam rastrear evidencias infecciosas ou comprometimento de outros órgãos) .
	A realização de testes para detecção do SARS- CoV2 é o diagnóstico confirmatório se dá através de análise laboratorial a partir amostra de secreção nasofaríngeas por meio das metodologias de RT-PCR em tempo real do paciente em suspeita. Pode ser realizado também o teste sorológico para detecção de anticorpos igG e igM, podendo indicar doença ativa ou pregressa, a critério do curso clínico da doença e do período após o início de sintomas.
	O diagnóstico por imagem se apresenta como diferencial em casos agudos sem teste confirmatório, onde se pode evidenciar alterações como opacidade em vidro fosco, sinal de halo reverso ou sinais de pneumonia.
	O diagnóstico laboratorial inicial nesses casos evidencia elevação da proteína C reativa (PCR), diminuição de albumina sérica, leucocitose, diminuição de hemoglobina, aumento da taxa de sedimentação de eritrócitos (VHS), elevação do lactato desidrogenase (LDH). Com a progressão da doença, os níveis de marcadores infecciosos aumentam, além de outros marcadores como dímero-D, creatina quinase (CK) e fração MB da creatina quinase (CKMB), ureia, creatinina e troponina cardíaca. A gasometria arterial pode indicar acidose e hipoxemia grave.
5. Tratamento
	O tratamento é correspondente à gravidade da doença e seu curso clínico, sendo baseado em: isolamento domiciliar, medidas de prevenção e controle da infecção, tratamento dos sinais e sintomas, otimização dos cuidados de suporte e suporte vital quando na forma de doença grave.
	O local de tratamento deve ser de acordo com a necessidade individual presente em cada caso, sendo os casos de pneumonias graves e SRAG imprescindível suporte hospitalar clínico ou intensivo. 
	Diante do caso suspeito ou confirmado de COVID-19 na forma leve (sem evidências de hipóxia ou pneumonia) ou pacientes assintomáticos, o tratamento consiste em isolamento domiciliar reforçando as medidas de prevenção e controle da infecção, além do tratamento sintomático (febre, mialgia, cefaleia, tosse) e orientação sobre os sinais de alerta, controle de doenças prévias, nutrição e hidratação.
	Na apresentação moderada da COVID-19 (casos suspeitos ou confirmados, com sinais de pneumonia leve), o isolamento domiciliar também é recomendado,seguindo as orientações anteriores, oferecendo tratamento sintomático e antibioticoterapia para controle de infecção pulmonar.
	Os pacientes que se encontram em casos suspeitos ou confirmados para COVID-19 e se apresentam na forma grave (presença de SRAG, sepse ou choque séptico), devem ser assistidos dentro de uma unidade hospitalar com suporte intensivo em isolamento respiratório e por contato, diante de casos graves, estão indicados tratamentos de acordo com a necessidade do paciente:
· Oxigenioterapia: Fundamental em casos de hipóxia e dispneia, sendo indicada inicialmente a utilização de máscara respiratória não reinalante, tendo como meta de SpO2 >94%. A monitorização da oximetria e o padrão respiratório do paciente indica a melhora ou piora do quadro, podendo ser necessária utilização de suporte ventilatório avançado.
· Ventilação mecânica: Indicada após intubação orotraqueal em pacientes com deterioração aguda refratária aos tratamentos anteriores. A pressão expiratória final positiva (PEEP) deve ser individualizada
· Pronação: Auxilia a combater a hipoxemia em casos graves, o posicionamento em prona permite uma distribuição mais uniforme da tensão pulmonar, melhorando a ventilação/perfusão da mecânica pulmonar, melhora também a troca gasosa, facilitando a abertura dos alvéolos.
· Correção de alterações metabólicas ou eletrolíticas;
· Manter hidratação adequada;
· Controle das doenças de base;
· Controle térmico;
· Profilaxia de tromboembolismo venoso/
· Realização de exames laboratoriais para investigar melhora ou deterioração orgânica;
· Antibioticoterapia;
· Tratamento da sepse/choque séptico e,
· Tratamento de outras complicações orgânicas.
6. Complicações
	As complicações causadas pela doença são de acordo com sua gravidade, sendo as mais frequentes em casos graves, como: 
· Sepse e choque séptico;
· Síndrome da angústia respiratória aguda (SRAG);
· Pneumonia;
· Tromboembolismo venoso;
· Complicações cardiovasculares como miocardite, insuficiência cardíaca, síndrome coronariana aguda;
· Lesão renal aguda;
· Lesão hepática aguda;
· Complicações neurológicas;
· Complicações relacionadas à gestação;
· Morte.
O tratamento e suporte intensivo visa à reabilitação integral do paciente, minimização das complicações e redução da mortalidade.
7. Fatores de risco
	Foi evidenciado que idosos e portadores de comorbidades estão mais propensos a desenvolver a doença na forma grave, porém a identificação dos fatores de risco para COVID-19 podem incluir contato com casos suspeitos ou confirmados para COVID-19 e status vacinal.
 Outros fatores também podem contribuir para o contágio da doença, como:
· Residentes de casas de longa permanência;
· Sexo masculino;
· Pessoas negras ou asiáticas;
· Portadores de doenças cardiovasculares;
· Obesidade;
· Tabagismo;
· Doenças respiratórias crônicas;
· Portadores de neoplasias malignas;
· Portadores de doença renal, hepáticas, neurológicas;	
· Portadores de imunossupressão;
Os fatores de risco se apresentam também como alto risco no desenvolvimento da forma grave, aumentando o risco de mortalidade desses públicos.
8. Prevenção
	A prevenção se dá por ações de isolamento social e controle de infecção, através de medidas de higiene e distanciamento social. Os avanços tecnológicos e dedicação de inúmeros profissionais de ciência em saúde possibilitaram a criação de vacinas contra a COVID-19.
	Dentre as medidas de controle da infecção se dá pelo distanciamento social, que vem sendo reduzido de acordo com a situação epidemiológica da região através de decretos, uso de máscara de proteção cobrindo nariz e boca em ambientes coletivos, higienização das mãos com álcool e lavagem adequada das mãos com água e sabão. 
	Diversos países iniciaram o processo de descoberta e criação de vacinas, que iniciaram a vacinação ainda em 2020, já no Brasil, houveram atrasos para fabricação e liberação das doses, que foram desenvolvidas na China e produzidas no Brasil pelo instituto Butantã, a Coronavac, sendo a primeira dose aplicada no dia 17 de janeiro de 2021.
	Dentre as vacinas com uso autorizado pela ANVISA, estão presentes a Coronavac (vírus vivo inativado), AstraZeneca (vetor viral do adenovírus), Pfizer (RNA mensageiro) e Janssen (vetor viral – dose única).
	A vacinação associada às medidas de proteção e prevenção de infecção contribuíram para a diminuição de novos casos e mortes pela COVID-19, destacando a importância de ações coletivas na prevenção de doenças.
9. Estudo de caso 
E. R., 29 anos, sexo masculino, queixando-se de dispneia progressiva há 4 dias, com piora significativa, tosse seca e febre (38,5°C), anosmia e disfagia. Nega comorbidades, cirurgias prévias e histórico de alergia medicamentosa. Refere ser tabagista (20cig/dia) há 10 anos, não realiza atividade física regular. Nega contato com casos suspeitos ou confirmados de COVID-19, porém refere não ter tomado a vacina contra a doença por “medo” das reações e não utilizar regularmente máscara de proteção em ambientes com grande número de pessoas.
EXAME FÍSICO:
Sinais vitais: PA: 127x78mmHg, FC: 120bpm, FR: 26irpm, Sat O2 93%, TAX: 38,4°C.
Peso: 98kg Alt.: 1,74m IMC: 32.37 (obesidade grau I).
Geral: REG, LOTE, corado, hidratado, anictérico e acianótico;
Oroscopia: Hiperemia em orofaríngea, dentição completa;
AR: Taquipneico, pulmões simétricos com expansibilidade diminuída, MV diminuídos com presença de sibilos e estertores creptantes bilaterais;
ACV: Taquicárdico, BNF2T sem sopros, perfusão periférica preservada;
ABD: RHA +, ausência de massas ou visceromegalias a palpação;
Neurológico: pupilas iso +, ausência de sinais meníngeos ou déficits motores.
Sistematização da assistência de enfermagem- SAE
Levantamento de problemas
· Dispneia e taquipnéia;
· Tosse;
· Febre;
· Taquicardia;
· Sat O2 93%;
· Obesidade e não realização de atividade física regular;
· Hiperemia orofaríngea;
· Expansibilidade pulmonar diminuída;
· Presença de ruídos adventícios à ausculta pulmonar;
· Não adesão às medidas de prevenção e a vacinação para COVID -19
	DOMÍNIO / CLASSE
	DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	RESULTADOS ESPERADOS
	Domínio 1
Promoção da saúde
Classe 2
Controle da saúde
	Comportamento de saúde propenso a risco, evidenciada por tabagismo e falha em agir de forma a prevenir problemas de saúde, relacionado à compreensão inadequada.
	· Orientar importância do abandono do tabagismo;
· Orientar importância da vacinação e medidas de proteção quanto a COVID-19.
	Prevenir complicações, controle de riscos.
	Domínio 2
Nutrição
Classe 1
Ingestão
	Obesidade evidenciada pelo IMC >30kg/m² relacionada à média de atividade física diária inferior à recomendada para idade e sexo.
	· Fornecer dieta adequada e observar aceitação;
	Controle e adequação de peso.
	Domínio 3
Eliminação e troca
Classe 4
Função respiratória
	Troca de gases prejudicada relacionada a alterações na membrana alveolocapilar evidenciada por, dispneia, hipóxia e taquicardia.
	· Atentar presença cianose de extremidades; 
· Monitorizar a gasometria arterial e a saturação de O2 por oximetria capilar;
· Avaliar padrão respiratório.
	Troca gasosa adequada
	Domínio 4 
Atividade/ repouso
Classe 2
Atividade e exercício
	Mobilidade física prejudicada, evidenciada por dispneia aos esforços e relacionada à Intolerância a atividade.
	· Manter repouso no leito;
· Observar dispneia;
· Promover exercício passivo.
	Melhora na mobilidade e locomoção.
	Domínio 4
Atividade e repouso
Classe 4
Respostas cardiovasculares/ pulmonares
	Padrão respiratório ineficaz relacionado à agente biológico lesivo evidenciado por dispneia;
	· Avaliar expansibilidade pulmonar; 
· Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforços na respiração;
	Padrão respiratório: ventilação adequada, estabilidade de sinais vitais.
	Domínio 4
Atividade e repouso
Classe 4
Respostas cardiovasculares/ pulmonares
	Ventilação espontânea prejudicada relacionada à infecção respiratória caracterizado por diminuição na saturação arterial de oxigênio (SaO2), dispneia e aumento dafrequência cardíaca.
	· Manter cabeceira elevada 30°a 45;
· Manter vias aéreas desobstruídas; 
· Ofertar oxigênio, conforme necessidade.
	Troca gasosa adequada, melhora da hipóxia.
	Domínio 4
Atividade e repouso
Classe 4
Respostas cardiovasculares/ pulmonares
	Risco de perfusão tissular periférica ineficaz, relacionado ao tabagismo.
	· Monitorar cor e temperatura da pele; 
· Monitorar a pressão arterial, pulso, temperatura e estado respiratório;
· Avaliar perfusão periférica.
	Perfusão tissular Periférica preservada
	Domínio 4
Atividade e repouso
Classe 4
Respostas cardiovasculares/ pulmonares
	Intolerância a atividade, evidenciado pela dispneia aos esforços relacionada a condições respiratórias.
	· Manter repouso no leito;
· Manter posicionamento adequado e cabeceira do leito elevada.
	Realização de ações de autocuidado.
	Domínio 4 
Atividade/ repouso
Classe 4
Respostas cardiovasculares/ pulmonares
	Risco de débito cardíaco diminuído relacionado a alterações sistêmicas.
	· Controle de sinais vitais;
· Controle hídrico;
· Monitorização respiratória.
· Manter cabeceira elevada.
	Melhora na troca gasosa e equilíbrio hídrico.
		Domínio 4 
Atividade/ repouso
Classe 4
Respostas cardiovasculares/ pulmonares
	Intolerância a atividade caracterizada por fraqueza generalizada, relacionada à imobilidade
	· Realizar mudança de decúbito a cada 2 horas;
· Incentivar / auxiliar a realização de tarefas simples.
	Melhorar a capacidade de autocuidado e realização de atividades básicas.
	Domínio 11
Segurança /proteção
Classe 1
Infecção
 
	Risco de infecção relacionada a
 Procedimentos invasivos.
	· lavagem das mãos antes e após o contato com pacientes;
· Realizar vigilância sobre os dispositivos e validade;
· Observar características de acesso venoso;
· Orientar quanto à higiene;
	Detecção e controle dos riscos.
	Domínio 11 Segurança e proteção
Classe 2 Lesão física
	Desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionado à infecção respiratória evidenciado por alteração da frequência respiratória, alteração do padrão respiratório, dispneia.
	· Monitorar padrão respiratório;
· Inspecionar quanto à dispneia e eventos que melhorem ou piorem a falta de ar.
· Posicionar paciente adequadamente para aliviar dispneia.
	Permeabilidade das vias aéreas.
	Domínio 11 Segurança e proteção
Classe 2 Lesão física
	Risco de choque evidenciado por infecção respiratória.
	· Monitorar sinais de hipoperfusão tecidual;
· Avaliar tugor da pele;
· Controle de SSVV
	Controle do risco
	Domínio 11 Segurança e proteção
Classe 2 Lesão física
	Risco de tromboembolismo venoso, relacionado à obesidade, tabagismo e mobilidade prejudicada.
	· Manter alinhamento corporal;
· Observar edema ou sinais flogísticos de membros inferiores.
	Mecanismos circulatórios adequados.
	Domínio 11 Segurança e proteção
Classe 6
Termorregulação
	Hipertermia relacionada à doença evidenciado por pele temperatura axilar 38,4°C, taquicardia e taquipnéia.
	· Monitorar temperatura corporal; 
· Administrar medicação antipirética, conforme necessário; 
· Realizar compressas com água fria;
	Termorregulação;
Evolução de Enfermagem
29/10/2021, 08:00H. 1° DIH por COVID-19 confirmado em 28/10/2021. Consciente e orientado, comunicativo, calmo, em repouso no leito em DDH, com cabeceira elevada a 45°. Apresenta pele íntegra, corada, hidratada e acianótica, em oxigenioterapia por máscara facial não reinalante a 10l/min, mantendo sat. O2 >96%. AC: dispneico aos esforços, tórax simétrico e com melhora na expansibilidade, MV diminuídos com presença de estertores creptantes bilaterais; ACV: normocárdico, normotenso, BNF 2T sem sopros, perfusão periférica preservada. ABD globoso, flácido, indolor a palpação, RHA +. Refere média aceitação alimentar devido ageusia, eliminações vesico intestinais presentes e sem alterações. Mantém antibioticoterapia + hidratação venosa por AVP em dorso de mão direita sem sinais flogísticos e com boa perfusão. Segue monitorizado, em isolamento respiratório + contato, oriento a solicitar a enfermagem sempre que necessário.
10. Conclusão
Nesse estudo foi abordado uma doença que evidenciou o despreparo de muitas pessoas em especial governantes a respeito do cuidado coletivo e individual. A pandemia da COVID-19 iniciou no final de 2019 e já é responsável por milhões de mortes em todo o mundo. Dada a sua rápida transmissão e contágio, tomou proporções grandiosas, exigindo adaptações às quais nunca imaginamos passar. 
	Sua manifestação pode ser leve em muitos casos, porém os casos mais graves tendem a desenvolver complicações, elevando o risco de morte. 
	O sistema de saúde mundial foi fortemente abalado e no Brasil podemos destacar inúmeras situações que contribuíram pros altos índices de mortalidade no nosso país, além do desrespeito as vítimas e familiares que perderam seus entes queridos, como a abundante falta de equipamentos, medicamentos, estrutura física e recursos humanos para o devido suporte, em especial o suporte intensivo. 
	Como profissional de enfermagem, concluo a importância da ação individual em saúde coletiva, visto que as medidas de proteção e prevenção se dão principalmente por ações individuais, e também, a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), que possibilitou o tratamento e reabilitação de milhões de brasileiros, ainda que sucateado e desmerecido pelos governantes nacionais e muito ainda pelos profissionais de saúde e ciência, que atuaram na linha de frente incansavelmente. 
11. Referências bibliográficas
1. XAVIER, A. R., et all. COVID-19: manifestações clínicas e laboratoriais na infecção pelo novo Coronavírus. ARTIGO DE REVISÃO • J. Bras. Patol. Med. Lab. 56 • 2020. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/jbpml/a/PrqSm9T8CVkPdk4m5Gg4wKb/?lang=pt>, acesso em 27/10/2021;
2. XAVIER, J. A. D., et all. Epidemiologia, fisiopatologia e complicações da COVID-19: uma revisão de literatura. J. Infect. Control, 2020 Jul-Set;9(3):181-187 [ISSN 2316-5324]. Disponível em: < http://jic-abih.com.br/index.php/jic/article/viewFile/337/pdf>, acesso em 27/10/2021;
3. Doença do Coronavírus 2019 (COVID 19). Sociedade brasileira de Medicina de família e comunidade, 2020. Disponível em: < https://www.sbmfc.org.br/wp-content/uploads/2020/06/BMJ-22-6-20.pdf>, acesso em 27/10/2021;
4. COVID-19: Fisiopatologia. Disponível em < https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/resourcespages/covid-19-pathophysiology>, acesso em 27/10/2021.
5. CORONAVÍRUS COVID-19: diretrizes para diagnóstico e tratamento da COVID-19, Ministério da saúde, 2020. Disponível em < https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/Diretrizes%20para%20Diagn%C3%B3stico%20e%20Tratamento%20da%20COVID-19%20-%20vers%C3%A3o3.pdf>, acesso em 27/10/2021
6. < https://kasvi.com.br/gasometria-importancia-na-avaliacao-de-pacientes-criticos/>, acesso em 27/10/2021;
7. < https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/resourcespages/sars-cov-2-clinical-manifestations>, acesso em 27/10/2021;	
8. < https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/diagnostico>, acesso em 27/10/2021
9. < https://www.who.int/news-room/q-a-detail/coronavirus-disease-covid-19-how-is-it-transmitted>, acesso em 27/10/2021
10. <https://saude.ig.com.br/coronavirus/2021-02-12/primeira-vacinada-contra-a-covid-19-no-brasil-recebe-segunda-dose.html>, acesso em 27/10/2021.
11. < https://butantan.gov.br/covid/butantan-tira-duvida/tira-duvida-noticias/quais-sao-as-diferencas-entre-as-vacinas-contra-covid-19-que-estao-sendo-aplicadas-no-brasil>, acesso em 27/10/2021.
12. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA I: definições e classificação, 2018-2020.
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