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Seminário Integrador AA2

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Disciplina: Seminário Integrador
Atividade: AA2
Aluna: Danilla de Paula Candido
Polo: Paracambi Matricula: 20113110305 Curso: Administração Publica
Artigo de referência: Vieira, Pâmela rocha; Garcia, Leila Posenato e Maciel, Ethel Lenor Noia (2020).
``Isolamento social e o aumento da violência doméstica: o que isso nos revela?`` . In: Revista Brasileira de Epidemiologia, 2020; 23: E200033.
1. A– O artigo busca estabelecer algumas relações entre o isolamento social durante a pandemia da COVID-19 e o aumento da violência contra as mulheres, levando em conta o contexto de uma sociedade patriarcal.
B- Paralelamente, faz-se uma breve revisão de literatura com autores que discutem o papel social da mulher na sociedade.
C- Foram analisados dados, ainda incipientes, publicados pela imprensa de diversos países, bem como relatório de relações internacionais e organizações direcionadas ao enfrentamento da violência doméstica.
D- O isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19 traz á tona, de forma potencializada, alguns indicadores preocupantes sobre a violência doméstica e a violência familiar contra a mulher.
1. As organizações voltadas ao enfrentamento da violência doméstica observaram o aumento da violência por causa da coexistência forçada, do estresse econômico e de tremores sobre o coronavírus. É comum que as mulheres estejam expostas ao perigo enquanto são obrigadas a se recolherem ao ambiente doméstico. No isolamento, com maior frequência as mulheres são vigiadas e impedidas de conversar com familiares e amigos, o que amplia a margem de ação para a manipulação psicológica, com isso as mulheres se sentem coagidas ficando somente dentro de casa.
1. Notícias divulgadas na mídia e relatórios de organizações internacionais apontam para o aumento desse tipo de violência. Na China, os registros policiais de violência domésticas triplicaram durante a epidemia, na Itália, na França e na Espanha também foi observado aumento na ocorrência de violência doméstica após a implementação da quarentena domiciliar obrigatória. No Brasil segundo a ONDH, do MMFDH, entre os ias 1° e 25 de março, mês da mulher, houve crescimento de 18% no número de denúncias registradas pelos serviços disque 100 e ligue 180.
1. O feminicídio é o crime praticado contra a mulher, por esta pertencer ao gênero feminino. Dos 3.739 homicídios de mulheres em 2019 no Brasil, 1.314 (35%) foram caracterizados como feminicídios. Isso equivale a dizer que a cada sete horas, uma mulher é morta pelo fato de ser mulher. Ao analisar o aspecto vínculo com o autor, revela-se que 88,8% dos feminicídios foram praticados por companheiros ou ex-companheiros.
1. O comum seria é que as mulheres se sentissem seguras e protegidas dentro de suas próprias casas, sem medo de violência, de abusos .... Mais a realidade é que dentro de muitas casas isso não acontece, mulheres se sentem oprimidas, sentem medo de ficar dentro de suas próprias casas por causa da violência doméstica. Muitos maridos/companheiros agridem suas mulheres dentro de suas casas e as mesmas muitas das vezes tem medo de denunciar por serem ameaçadas e por causa do grande índice de feminicídio.
1. O ambiente da casa é um ambiente comumente dominado pela mulher. Raramente homens dividem as tarefas domésticas com as mulheres, muitos homens são machistas e tem em mente que as tarefas domésticas devem ser feitas exclusivamente pelas mulheres. Isso acaba nos sobrecarregando, pois muitas trabalham o dia inteiro e quando chega em casa ainda tem que realizar essas tarefas, quando se tem filhos aí que a sobrecarga da mulher fica maior ainda.
1. Os elementos abordados no texto se relacionam ao cotidiano de muitas pessoas. Várias mulheres se sentem oprimidas dentro de suas próprias casas. O trabalho doméstico não dá folga nunca e durante o isolamento social ele só aumenta, na medida em que mais pessoas passam mais tempo em casa o trabalho doméstico vai aumentando e sempre recai para cima das mulheres. Temos que relacionar, casa, estudo, filhos marido, família tudo em um tempo só, tudo em um só ambiente e isso é exaustivo demais.
1. Ao meu ver as ações importantes para o enfrentamento da pandemia é a que já estão seno tomadas. Como o isolamento social, o uso continuo de máscara e álcool em gel, o cancelamento de eventos em que são possíveis aglomerações, a pesquisa incansável por uma vacina, as aulas em EAD ...... O poder público e universidades já estão fazendo o possível e quase o impossível para que essa pandemia se acabe logo, e ao meu ver não há mais nada a se fazer além do que já está sendo feito.
1. Essa pandemia afetou a vida de todos sem exceção nenhuma, na vida profissional, foi reduzido o número de funcionários das empresas de uma forma que dá medo, e as pessoas que não foram demitidas começaram s trabalhar em home-office. E para quem é micro empreendedor como eu no ramo de festas foi afetado de forma sobrenatural, pois não está podendo ter mais eventos, nem aniversários podemos comemorar mais por causa de aglomerações. Na vida pessoal, o trabalho doméstico triplicou, pois quanto mais gente em casa, ais trabalho e casa, crianças sem ir para a escola a inquietação e a bagunça em casa é fora do normal. Quando é necessário irmos na rua temos que nos precaver de todas as formas possíveis, usando máscara, não se aproximando muito das pessoas, usando álcool em gel e até luvas descartáveis se possível, pois todo cuidado é pouco. Nossa cidade tem nos dado bastante apoio em relação a saúde, doando mascaras para quem não tem, espalhando lavatórios com sabão pela cidade para a população está sempre com as mãos limpas e higienizadas. As dificuldades e inseguranças são diversas, é o medo de faltar as coisas em casa, é o estresse do cotidiano somente dentro de casa. Esse período nos fez parar para refletir sobre a vida, sobre diversas coisas, temos que valorizar cada coisa mínima da vida, temos que valorizar a vida, pois a vida é um sopro.

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