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MODELO DO PROJETO PARCIAL DE INTERVENÇÃO - Disciplina PISC (2022.1) DISCIPLINA: Programa de Integração Saúde Comunidade (PISC) Profa: Nathalia Ruder Borçari – Graduação em Enfermagem Composição do grupo: Aluno/a: Inaiara Mota Lopes RA: 7368643 Aluno/a: Angela Diogenes França Lima RA: 7379645 Aluno/a: Joana Elmokdisi Balthazar RA: 5827565 Aluno/a: Milena Ramos Rinco RA: 6686237 Aluno/a: Michael Gomes da Silva RA: 1685611 1. TITULO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO: Violência Doméstica Contra a Mulher 2. JUSTIFICATIVA 2.1 - Considerações sobre a observação da realidade (1ª etapa do Arco de Maguerez) apresentar as características e os problemas do território onde a instituição está localizada (pesquisa realizada pela internet) No dia a dia das mulheres, vemos como trabalham ou mesmo cuidam do seu domicilio, mas o que muitos não sabem é o que sofrem. Podemos compreender a realidade de muitas mulheres, jornais por exemplo, abordam de agressão, feminicídio, no trabalho podemos observar o abuso psicológico, mas nas casas e nas comunidades podendo ver como é essa realidade. Como anteriormente dito, casos de agressão, feminicídio, abuso psicológico, patrimoniais, morais, físico, podem ser observadas no âmbito domiciliar, sendo mulheres contratadas para trabalhar no domicílio, donas de casa, podendo ser elas de todas as raças e classes sociais. O que vemos nessas mulheres podendo chamar atenção a forma como se portam, gestos, olhares, hematomas. Podemos encontrar dificuldades por muitas se calarem e não falarem sobre, segundo vivências podemos confirmar isso, há taxas que são abordadas pela pesquisa de opinião do Instituto DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência em 2021, que algumas mulheres que foram entrevistadas, 68% conhecem uma ou mais mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, 27% disseram já ter sofrido tipo agressão por um homem, 18% ainda convivem com o agressor, 75% tem medo de denunciar. Então o estudo mostrou que 100% das mulheres vítimas foram agredidas por seus namorados e 79% por maridos que terminaram o relacionamento. 2.2 - Descrever o(s) problema(s) escolhido(s) (Etapa 2: Levantamento de pontos chave/ definição das prioridades) para a elaboração do projeto de intervenção, com base nas pesquisas científicas (pesquisa realizada pela internet). • Baixa Auto- Estima associada á depressão, a vítima se sente incapaz de realizar atividades de forma independente do companheiro. • Grau de Escolaridade baixa, o que gera falta de oportunidades no âmbito profissional, por vezes dificultando o ingresso no mercado de trabalho. • Depressão, que pode ser associada á traumas passados. • Comportamento violento por parte dos companheiros que pode ser associado á traumas de infância, questões culturais, vícios em entorpecentes ou álcool, ou inseguranças construídas durante o decorrer da vida do indivíduo. 2.3 - Objetivo do projeto de intervenção: Conscientizar e orientar às vítimas deste tipo de violência, em como proceder quando sofrerem tais abusos, onde procurar ajuda, e auxiliar mostrando programas, projetos e normas que auxiliam essa mulher a ser reinserida á sociedade. 2.4 – Teorização (Etapa 3) com base nos artigos pesquisados, elabore a teorização do projeto de intervenção (NO MÍNIMO 2 E NO MÁXIMO 3 PÁGINAS). Segundo a OMS: Violência é definida como o uso intencional da força ou de poder físico, de fato como ameaça, contra si mesmo e outra pessoa, grupo ou comunidade, que cause ou tenha probabilidade de causar lesões, morte, danos psicológicos, transtornos de desenvolvimento ou privações (Krug, Dahlberg, Mercy, Zwi, & Lozaro,2022). A lei Maria da Penha foi sancionada no dia 07 de agosto de 2006, após grandes movimentos feministas. A violência doméstica contra a mulher enquadra-se nos termos da lei Maria da Penha quando há um vínculo afetivo, familiar entre o autor da violência e a vítima, esse vínculo necessariamente não precisa ser biológico, podendo ser também afetivo, ou seja, ocorre quando há uma relação de convivência entre os envolvidos (BIANCHINI). Para os efeitos desta lei configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão que cause danos, físico, moral, psicológico ou patrimonial . Ao contrário daquilo que se pode pensar este flagelo social é já de longa data. De acordo com o II Plano nacional Contra a Violência Doméstica (2003/2006), esta prática atravessa os tempos e tem características similares em países cultural e geograficamente distintos e com diferentes graus de desenvolvimento (CIDM, s.d). Assim, considera-se um fenómeno antigo, mas só recentemente se tornou um problema social. Isto, porque há atualmente uma maior sensibilidade e intolerância social face á violência. Esse tipo de violência atinge todas as classes sociais, mas o maior número de denúncias são realizados por mulheres de classe menos favorecida e com baixo grau de escolaridade. As principais inovações trazidas pela Lei Maria da Penha são: a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; a proibição da aplicação de penas pecuniárias aos agressores; a possibilidade de concessão de medidas protetivas de urgência; e o caráter híbrido das ações, que podem ser, a um só tempo, penais e cíveis. Além disso, a Lei Maria da Penha reafirmou os serviços existentes e previu a criação de novos, o que resultou nos seguintes serviços especializados: i) casas abrigo; ii) delegacias especializadas; iii) núcleos de defensoria pública especializados; iv) serviços de saúde especializados; vi) centros especializados da mulher; vii) Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; viii) promotorias públicas especializadas ou núcleos de gênero do Ministério Público. Perfil do agressor : Em geral o homem violento apresenta algumas características comuns: Alcoolismo, uso de drogas em geral, desemprego, auto- estima baixa se tornando um homem ciumento, experiência com maus tratos na infância, depressão com violência progressiva. O agressor visto de fora parece muitas vezes uma pessoa exemplar, responsável, carinhoso e dedicado(Machado e Gonçalves, 2003). Muitas vezes o homem sente-se culpado, prometendo á companheira melhorias em relação ao futuro. No entanto, não consegue modificar-se e, em consequência, renova o sentimento de culpabilidade, bebe e passa a agredi-la novamente(Costa, 2003). Perfil das vítimas: Quanto as vítimas, são na sua maioria mulheres, ou a parte mais frágil da relação. As crianças são também vítimas mesmo que não sejam diretamente objeto de agressões físicas: ao testemunharem a violência entre os pais, as crianças iniciam um processo de aprendizagem da violência como um modo d estar e de viver e, na idade adulta, poderão reproduzir como um modo de estar e de viver na idade adulta. As vítimas mulheres geralmente apresentam características mais comuns : envergonhadas, caladas, incapazes de reagir, conformadas, passivas, emocionalmente dependentes e deprimidas. Esse grupo de mulheres normalmente fazem parte de uma classe social menos favorecida, onde possuem um grau de escolaridade baixo, não tem uma renda fixa sendo dependente do agressor, onde muitas vezes já estão com uma depressão já instalada e uma baixa autoestima não conseguem quebrar o ciclo da violência, necessitando que terceiros identifiquem muitas vezes e denuncie os casos de abuso levando o agressor para as autoridades tomando as condutas necessárias e protegendo esta vítima com medidas protetivas, auxiliando essa mulher a recuperar sua dignidade e auto estima através de cursos profissionalizantes recolocando-a no mercado de trabalho para que ela possa ter sua independência.Em uma conferência Mundial dos Direitos Humanos, realizada em Viena em1993, “a violência contra as mulheres e crianças foi considerada o maior crime contra a Humanidade, tendo mais vítimas do que qualquer guerra mundial’’ (Martins apud Pais, 1998). 2.5 - Hipótese de solução para o problema selecionado (Etapa 4): é a tentativa de oferecer uma solução possível mediante uma proposição, ou seja, uma expressão verbal suscetível de ser declarada verdadeira ou falsa (GIL, 2002). As hipóteses, são respostas possíveis e provisórias em relação às questões de pesquisa, tornam-se também instrumentos importantes como guias na tarefa de investigação (LAKATOS e MARCONI, 1995). Toda a hipótese deve conter embasamento científico, a partir do material pesquisado na literatura (artigos científicos, livros, periódicos, legislação, publicações diversas, etc.). (DESCREVER EM FORMATO DE TÓPICOS) • Estimular as mulheres a realizarem o BO online (para as que tem acesso à internet) e medidas protetivas: A mulher consegue fazer BO pela internet contra crime de violência contra ela. Ela tem a possibilidade de registrar qualquer crime, exceto estupro de vulnerável e estupro especificamente. • Sugerir para as mulheres vítimas de violência, as casas de refúgio: Muitas mulheres ao serem agredidas, não tem pra onde ir, e ter um ambiente com acolhimento para elas nesse momento, seria de extrema importância. • Capacitar mulheres: Fortalecer a capacidade da mulher de ganhar dinheiro oferecendo treinamento de habilidades. • Explicar os direitos humanos: Falar às pessoas sobre suas responsabilidades conforme as leis de direitos humanos nacionais e internacionais. • Investir em campanhas de prevenção: Campanhas empresariais de prevenção contra a violência doméstica. Contar com a mídia na divulgação de boas ideias para inibir qualquer tipo de agressão dentro de casa, reforçar sobre a lei Maria da Penha, criada em 2006. 3. TIPO DE EVENTO/ESTRATÉGIA UTILIZADA: Cartilha Informativa 3.1 - Estratégia de Intervenção ou Metodologia (Etapa 5): explicitação de como será realizada a intervenção/ os procedimentos (atividades, técnicas e processos); instrumentos e recursos utilizados (materiais, pessoas envolvidas). Ou seja, as possíveis ações para o projeto de intervenção e o público que participará da atividade (estudantes, idosos, mulheres, etc). (PODE SER SOMENTE A DESCRIÇÃO DO QUE SERÁ FEITO. NO RELATÓRIO FINAL A ESTRATÉGIA JÁ DEVE TER SIDO APLICADA) Será feita uma cartilha informativa sobre as Casas de refúgios para as mulheres que vierem denunciar seus agressores e não terem mais pra onde ir, saberem como funciona, onde encontrar, se tem alguma forma de contato, para que por fim consigam ficarem abrigadas, recebendo ajuda psicológica, jurídica, assistência social, e ajuda médica. Começaríamos uma divulgação com a cartilha em pdf por meio das nossas próprias redes sociais, divulgando entre nossos colegas de classe, dando uma explicação sobre quem somos, por exemplo, “alunos graduandos da enfermagem da FMU” e o que seria esse projeto desenvolvido por nós, convidando ao público divulgar essa cartilha para as mulheres que conhecem que sofrem ou não com essa violência, para que conheçam um pouco mais sobre as casas de refúgio.
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