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UNIVERSIDADE FEDERAL DO DELTA DA PARNAÍBA- UFDPAR FISIOTERAPIA LIVIAN MIREYA CONCEIÇAO SOUSA Parnaiba -Pi 2021 Portifolio relacionado a fisioterapia naatençao terciaria a saude Livian Mireya Conceiçao Sousa Portifolio relacionado a fisioterapia na atençao terciaria a saude Trabalho de produção textual , 2ª semestre, apresentado como requisito para obtenção de média na disciplina de Ambulatório Didático Pedagógico II Discente: Natasha Teixeira Meideiros Parnaiba -Pi 2021 Índice Introdução ------------------------------------------------1 Ética para a fisioterapia hospitalar----------------2 Avaliação e montagem de plano para o seu paciente --4 Etapas da anamnese -----------------------------------5 Cuidados especiais durante o tratamento fisioterapêutico hospitalar ---------------------------------------------------6 Diferença de urgência e emergência-------------- 7 Urgência e Emergência-------------------------------- 8 Protocolo ATLS-------------------------------------------9 Atribuições privativas dos fisioterapeutas no serviço de emergência ------------------------------------------------10 Atribuições dos fisioterapeutas compartilhadas com enfermeiros e médicos no serviço de emergência-- 11 Índice Atribuições dos fisioterapeutas compartilhadas com médicos no serviço de emergência ------12 Procedimentos ------------------------------------------13 Recursos --------------------------------------------------23 Fisioterapia em enfermarias hospitalares -----27 Fisioterapia enfermaria de queimados ---------28 Procedimentos ------------------------------------------29 Recursos -------------------------------------------------36 Fisioterapeuta na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)-------------------------------------------------------- 39 Níveis de cuidados ----------------------------------- 40 Tipos de UTI --------------------------------------------41 Procedimentos ----------------------------------------- 43 Recursos ------------------------------------------------ 50 Artigos de apoio ---------------------------------------56 Referencias------------------------------------------61 A Fisioterapia Hospitalar é uma das áreas de atuação da Fisioterapia que atua diretamente com pacientes hospitalares, na enfermaria, unidade de terapia semi- intensiva e unidade de terapia intensiva.Através de uma revisão da literatura,NUNES, Andréa (2012), relatou o rápido crescimento da fisioterapia dentro do ambiente hospitalar e a comprovação da eficácia de suas técnicas , reforçando a a importância da presença 24h nas UTIS, urgencias e enfermarias, sendo ela indispensável. Além disso, ressalta a obrigatoriedade da especialização do profissional nesta área, de forma que venha a contribuir com a equipe .O fisioterapelta dentro desta equipe sera responsavel por: realizar avaliação no paciente, dá o diagnóstico,Traça um plano de tratamento fisioterapêutico adequado às necessidades do paciente, executar técnicas, reavalia o paciente após a intervenção,mudar a abordagem quando necessário e promover uma melhor qualidade de vida nos pacientes. Introdução 1 Ética para a fisioterapia hospitalar Artigo 1º - Reconhecer e disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exercício da Especialidade Profissional Fisioterapia em Terapia Intensiva. Artigo 2º - Para efeito de registro, o título concedido ao profissional Fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fisioterapia em Terapia Intensiva. Artigo 3º - Para o exercício da Especialidade Profissional de Fisioterapia em Terapia Intensiva é necessário o domínio de Grandes Áreas de Competência; Artigo 4º - O exercício profissional do Fisioterapeuta Intensivista é condicionado ao conhecimento e domínio de várias áreas; 2 Artigo 5º - São áreas de atuação do Fisioterapeuta Intensivista as seguintes: Assistência fisioterapêutica em neonatologia, Assistência fisioterapêutica em pediatria e Assistência fisioterapêutica no adulto. Artigo 6º - O Fisioterapeuta Especialista Profissional em Fisioterapia em Terapia Intensiva pode exercer as seguintes atribuições, entre outras: Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica, Gestão, Direção , Chefia, Consultoria, Auditoria e Perícia. Artigo 7º – A atuação do Fisioterapeuta Intensivista se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros Ética para a fisioterapia hospitalar 3 Para um plano de fisioterapia hospitalar é necessária uma avaliação completa para analisar qual a queixa principal do paciente, que pode ter sido dita diretamente por ele ou pode ter sido identificada pelo fisioterapeuta, caso o paciente esteja sedado. A partir daí a conduta é traçada, visando sempre o alcance dos objetivos em curto prazo antes de alta do paciente. A anamnese é o conjunto de perguntas ao paciente sobre aspectos relevantes e que giram em torno de sua queixa principal. Durante o processo de anamnese apresentar-se sempre ao paciente, evitar termos técnicos e utilizar-se de linguagem simples. O principal objetivo é buscar subsídios necessários para obtenção do quadro clínico disfuncional ou da doença em si, e abrange todos os setores do serviço de fisioterapia. Caso o paciente esteja nao consiga colaborar na realização da anaminese, as perguntas podem ser direcionadas ao acompanhante, caso seja membro da familia ou conviva com o paciente Anamnese em fisioterapia Avaliação e montagem de plano para o seu paciente 4 Deve-se iniciar com a identificação do paciente; Explicar o procedimento ao paciente e/ou ao acompanhante; Verificar a queixa principal e secundária (levando em consideração os sinais e sintomas apresentados); Coletar dados subjetivos, através da história clínica; Registrar o procedimento na avaliação/evolução fisioterapêutica. Etapas da anamnese 5 Permanecer de jaleco dentro das áreas hospitalares e sempre retirá-lo quando for sair do hospital; Lavar as mãos antes e depois de cada atendimento; Utilizar luvas descartáveis e trocá-las após cada atendimento; Utilizar máscaras descartáveis; Mulheres devem manter os cabelos presos; Tomar cuidado com as sondas vesical e de alimentação na hora da realização da fisioterapia; Durante o tratamento, são necessários tomar alguns cuidados para manutenção da saúde e integridade física do paciente e do fisioterapeuta, para prevenir riscos de infecções e complicações hospitalares. São eles: Cuidados especiais durante o tratamento fisioterapêutico hospitalar 6 Urgência Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata” e ate de vida ou sofrimento intenso, exigindo portanto, tratamento médico imediato. Emergência Constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo portanto, tratamento médico imediato Diferença de urgência e emergência 7 Esse setor correspondem a um atendimento rápido e concentrado, que visa minimizar ao máximo a mortalidade e morbidade desses pacientes, reunindo um somatório de recursos que permitem uma intervenção rápida como consultas, remédios, procedimentos de enfermagem, exames laboratoriais e internações que os torna resolutivos sob a visão do usuário. Normalmente, tanto em Unidades de Emergência (UE) quanto em Unidades de Pronto Atendimento (UPA), o trabalho de fisioterapia é direcionado ao suporte e à prevenção de disfunções cardiorrespiratórias nos momentos iniciais de socorro ao paciente. O objetivo é evitar a necessidade de intubação orotraqueal, o uso de ventilação mecânica invasiva ou a admissão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Urgência e Emergência 8 http://www.secad.com.br/blog/fisioterapia/ventilacao-mecanica-fisioterapeuta-e-quem-assegura-recondicionamento-cardiorrespiratorio/Protocolo ATLS Qualquer profissional que lide com situações de emergência deve conhecer os protocolos e saber avaliar uma cena, se não para intervir, para informar. Independente do nível, tipo e gravidade aparente do trauma, todo atendimento de emergência deve seguir os mesmos protocolos de atendimento. O exame físico e tratamento inicial no local do acidente são compreendidos pelo ABCDE primário, descrito a seguir: A (do inglês airway) – manutenção das vias aéreas, com estabilização da coluna vertebral; B (do inglês breathing) – ventilação/respiração; C (do inglês circulation) – circulação e controle de hemorragias; D (do inglês disability) – déficit neurológico (Medido pela escala de Glasgow); E (do inglês expose) – exposição e ambiente 9 Prescrever e executar a intervenção fisioterapêutica cardiovascular, respeitando os limites clínicos de segurança Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico Prescrever e empregar métodos, técnicas e/ou recursos fisioterapêuticos adjuvantes, sempre que julgar benéfico Determinar as condições de alta fisioterapêutica em nível hospitalar e prescrevê-las Registrar em prontuário dados sobre avaliação, diagnóstico, prognóstico, intervenção, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica Atribuições privativas dos fisioterapeutas no serviço de emergência 10 Atribuições dos fisioterapeutas compartilhadas com enfermeiros e médicos no serviço de emergência Gerenciar a ventilação espontânea, a oxigenoterapia, a inaloterapia, o suporte ventilatório invasivo ou não invasivo, bem como a via aérea natural e/ou artificial Trabalhar em equipe multiprofissional na reabilitação de indivíduos com disfunções cardiovasculares e metabólicas Avaliar e monitorar os parâmetros cardiorrespiratórios, inclusive em situações de deslocamento do paciente crítico ou potencialmente crítico Interpretar exames complementares Aplicar medidas de prevenção e controle de infecções no ambiente hospitalar Participar da equipe e dos procedimentos de suporte à vida 11 Atribuições dos fisioterapeutas compartilhadas com médicos no serviço de emergência Avaliar a condição de saúde do paciente crítico ou potencialmente crítico para a realização do desmame e extubação do paciente em suporte ventilatório invasivo Avaliar a instituição do suporte de ventilação não invasivo e as condições de saúde do paciente crítico ou potencialmente crítico para sua retirada Realizar avaliação e monitorização da via aérea natural e artificial do paciente crítico ou potencialmente crítico Favorecer controle gasométrico por meio de ajustes ventilatórios invasivos e não invasivos Identificar assincronia entre paciente e ventilador por meio da avaliação e monitorização gráfica do ventilador 12 Fisioterapeutas respiratórios, cardiovasculares e especialistas em terapia intensiva frequentemente são solicitados nas unidade de emergências ou nas unidade de pronto atendimentos para avaliar e tratar pacientes com insuficiência respiratória aguda por meio da ventilação mecânica não invasiva e/ou do uso terapêutico de oxigênio, colaborar na condução da ventilação mecânica invasiva e favorecer o seu desmame quando há impossibilidade de transferência desses pacientes para unidade de terapia intensiva. O Suporte Básico de Vida trata-se de condutas e normativas iniciais no paciente. Estabilização da cervical fonte:SanarMed, 2019 Deve-se estabilizar a cervical de paciente com suspeita de trauma com alta energia cinética em que há risco de lesão de coluna. Procedimentos 13 Região hipotênar de uma mão sobre o esterno da vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a. Logo após, estenda os braços e posicione-os cerca de 90º acima da vítima, comprimindo na frequência de, no mínimo, 100 compressões/minuto, com profundidade de no mínimo 5cm. Compressões torácicas fonte:Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia.2013 14 Independentemente da técnica utilizada para aplicar ventilações, será necessária a abertura de via aérea, que poderá ser realizada com a manobra da inclinação da cabeça e elevação do queixo (Figura 3) e, se houver suspeita de trauma, a manobra de elevação do ângulo da mandíbula fonte:SanarMed, 2019 Manobras Jaw-Thrust Manobra de Chin Lift OBS: Para não retardar o início das compressões torácicas, a abertura das vias aéreas deve ser realizada somente depois de aplicar trinta compressões 15 Avaliação respiratória Inspeção • Formato da caixa torácica • Abaulamentos, retrações • Frequência respiratória • Tipos de respiração • Sinal de Hoover • Alterações do ritmo: de Cantani, de Kussmaul, de Cheyne Stokes, de Biot; • Sinal de Lemos Torres; • Retrações respiratórias. Tórax em tonel Fonte:Manual de Exame Físico, 2020 Linhas anteriores do tórax Linhas posteriores do tórax Linhas laterais do tórax Fonte:Manual de Exame Físico,2020 16 Pontas dos dedos: lesões cutâneas e massas subcutâneas; Palma da mão: massas mais profundas ou dor na costela ou flanco generalizada. Palpação torácica : palpa-se o tórax para a hipersensibilidade, massas, lesões, excursão respiratória e frêmito vocal. Excursão respiratória: consiste em uma estimativa da expansão torácica e pode revelar informações significativas a respeito do movimento torácico durante a respiração: Amplitude e Simetria. Fonte:Manual de Exame Físico,2020 Técnica da ausculta do tórax. Ausculta torácica: útil na avaliação do fluxo de ar através da árvore brônquica e na avaliação da presença de liquido ou obstrução sólida nas estruturas pulmonares: sons respiratórios normais, sons adventícios e sons vocais. Percussão torácica: utiliza-se para determinar se os tecidos subjacentes estão cheios de ar, líquido ou material sólido.Estima-se o tamanho e a localização de determinadas estruturas dentro do tórax (diafragma, coração). 17 Amplitude dos movimento: O fisioterapeuta é responsavel por dizer se a respiraçao do paciente é normal, superficial ou profunda. Presença ou ausência de tiragem intercostal: dificuldade para respirar (insuficiência respiratória) causada por uma atelectasia. teste de expansão do torax Competências Clínicas Práticas e Preparação para OSCE,2016 Pontos para realização de palpação, percussão e ausculta pulmonar Expansibilidade dos pulmões: pousar as mão de cada lado do esterno imediatamente abaixo das clavículas, colocar os polegares ao nível do processo xifoide do esterno e abraçar o tórax. Posteriormente, colocar a ms mãos na mesma posição mas ao nível da ultima vertebra torácica 18 Mais palpável na parte superior do tórax, anterior e posteriormente. As vibrações são detectadas comas superfícies das mãos , ou com a face ulnar das mãos estendidas sobre o tórax. Frêmito tátil: é a detecção da vibração resultante na parede torácica através do tato. Influenciado pelo(a): Espessura da parede torácica; Obesidade Exercícios com Pressão Positiva Expiratória - EPAP: consiste na manutenção de pressão positiva expiratória no final da expiração, sendo sua aplicação realizada por meio de máscara facial ou bucal com válvula inspiratória unidirecional e resistência expiratória gerada por válvula de PEEP (geralmente uma válvula spring loaded) ou orifício de pequeno diâmetro. Fonte: Efeitos da pressão positiva expiratória nas vias aéreas sobre a atividade eletromiográfica da musculatura acessória da inspiração em portadores de DPOC, 2011 Aplicação de EPAP 19 Ventilometria: Mensuração dos volumes pulmonares espontâneos como volume corrente e volume minuto, através de um aparelho conhecido como ventilômetro. Tem o objetivo de avaliar os valores da respiração espontânea e abrange mais de uma setor de Fisioterapia picolofanelli.word,2015 Ventilometria Oxigenioterapia: Consiste no fornecimento de uma fração inspirada de oxigênio (FiO2) ao paciente. Tem o objetivo de fazer a manutenção de adequada oxigenação tecidual, correçãoda hipoxemia aguda, redução dos sintomas relacionados a hipoxemia crônica e redução da sobrecarga de trabalho imposta ao sistema cardiovascular por conseqüência da hipoxemia. INDICAÇÕES: PaO2<60mmHg e/ou SaO2<90%, PaO2.Utilizado em: Enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto 20 Exercícios Respiratórios por pressão positiva contínua nas Vias aereas - CPAP: consiste na manutenção de pressão positiva nas vias aéreas durante todo o ciclo respiratório, podendo ser realizada por meio de máscara facial com gerador de fluxo contínuo de gás ou gerador eletrônico, gerador de fluxo específico ou ventilador ciclado à pressão adaptado (BIRD MARK 7).Objetivo: Aumentar a CRF, reduzir o trabalho respiratório, otimizar as trocas gasosas e melhorar a oxigenação.Utilizado em: Enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto Posicionamento Decúbito Dorsal: recurso para posicionar adequadamente o pacientes no leito em decúbito dorsal.O objetivo é de prevenir pneumonia associada a ventilação mecânica, treinar sistema cardiovascular, proporcionar auxilio no despertar, proporcionar melhor mobilização diafragmática e facilitar tosse ativa. Paciente no leito Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Coleta de Escarro: Técnica para coleta de escarro para fim de análise laboratorial. Utilizado em: Enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto 21 Exercícios Respiratórios com Respiração por Pressão Positiva Intermitente – RPPI: Modo de aplicação de pressão positiva durante a fase inspiratória do ciclo respiratório, gerada a partir de ventiladores ciclados a pressão ou volume, por meio de máscaras facial ou bucal.O objetivo é aumentar a expansibilidade pulmonar, prevenindo os colapsos alveolares e restaurando os volumes e capacidades pulmonares, além de minimizar o trabalho respiratório. O exercicio abrange as Clinicas médicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto. Aspiração Oro e Nasotraqueal: Técnica utilizada para remoção de secreções das vias aéreas mantendo-as pérvias e melhorando a ventilação e a troca gasosa, com o objetivo de remover secreções traqueais e das vias aéreas superiores. Uso de Pressão positiva nas Vias Aéreas via EzPAP Fonte: fisioterapi amazonas Procedimento de aspiração Fonte: Imagem da internet Imobilização: após um trauma ou uma torção,, em especial nos casos em que o trauma resulta em fratura. Ou a imobilização do paciente e leito, que tem como principal consequência o descondicionado, que reduz a capacidade de executar exercício aeróbico, diminuindo sua tolerância aos esforços e comprometendo o desmame dos pacientes. Utilizado em: Enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto 22 Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. utilizado predominantemente para realizar verificações nas funções cardíacas e pulmonares. Recursos EstetoscópioFonte: procedimeto operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Ventilação Mecânica Não-Invasiva: técnica de administração de suporte ventilatório através de pressão positiva utilizando como interface máscaras orofaciais, nasofaciais ou faciais totais, com o objetivo de corrigir hipóxia; corrigir hipercania; manter volumes pulmonares; evitar ou preveniratelectasias; reduzir o trabalho respiratório; prevenir fadiga muscular e diminuir a sensação de dispnéia. Utilizado em: Enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto Mascara nasofacial, orofacial ou facial total Utilizado no procedimento de ventilação Mecânica Não-Invasiva Avaliação neuromotora: quantificar o estado neurológico do paciente para se traçar o programa terapêutico. Vai avaliar a resposta do paciente em seu grau de interação, se estar em coma, estupor, sono e/ou confusão mental.Utilizado em: Enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto 23 O BiPAP funciona enviando fluxo de ar com pressão alternada entre inspiração (mais ar) e expiração (menos ar). Consequentemente, esse recurso permite acompanhar a respiração natural, para evitar a apneia e o ronco. Uilizado conjuntamente com o Circuito de CPAP (pressão positiva contínua de vias aéreas) com máscara facial, gerando alto fluxo contínuo de oxigênio para melhorar a perfusão pulmonar. Pode ser utilizado em pacientes adultos até pediátricos. BIPAP Gerador de fluxo de CPAP Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Bombinha da asma com espaçador para bebês Para usar a bombinha da asma em bebê e crianças pequenas, de até 2 anos de idade, pode-se recorrer aos espaçadores que possuem forma de nebulizador, envolvendo o nariz e a boca. tua saude,2020 24 Manovacuometro digital coletor de escarro Constitui o método mais exato para liberar a concentração necessária de O2, sem considerar a profundidade e a frequência da respiração. Sistema de venture cfcarehospitalar Utilizado na técnica de coleta de escarro, para depositar e levar para a análise laboratorial. Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Utilizado no teste simples, rápido e não invasivo por meio do qual permite aferir pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx) Cateter nasal O cateter nasal é utilizado para administrar oxigênio de baixo fluxo (1 a 5 lpm) em pacientes adultos e pediátricos. lumiarsaude. 2019 25 Mede quanto oxigênio o sangue está transportando. O nível de oxigênio sanguíneo pode ser aferido sem a necessidade de puncioná-lo com uma agulha. Idealmente, mais de 89% das suas células vermelhas devem estar transportando oxigênio. oximetro de pulso tecnoblog,2020 Esfigmomanômetro aneroide fonte: CLIQUEFARMA2012 Aparelho utilizado por profissionais de saúde para medir a pressão arterial ventilômetro Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. instrumento utilizado em uma técnica chamada de ventilometria, que é responsável por avaliar a mecânica pulmonar na área da saúde. 26 Nas enfermarias hospitalares, o fisioterapeuta ajuda a minimizar os efeitos deletérios que o prolongando tempo de internação hospitalar provoca nos pacientes. A atuação do fisioterapeuta nas enfermarias hospitalares mostrou sua relevância por contribuir em diversos aspectos, como: reduzindo o impacto do imobilismo, prevenindo contraturas musculares e diminuindo o impacto sobre o sistema respiratório, evitando assim complicações decorrentes de efeitos deletérios promovidos pelas doenças. Esse fato acaba por otimizar o tratamento a que o sujeito está submetido repercutindo num menor tempo de internação, isso proporciona uma melhor qualidade de vida , contribui para a redução do risco de infecção hospitalar e redução da mortalidade pós-alta hospitalar. Fisioterapia em enfermarias hospitalares 27 Obter ferida limpa para o desenvolvimento da cicatrização e aplicação de enxerto manter a amplitude dos movimentos Impedir complicações e reduzir contraturas cicatriciais; Impedir complicações pulmonares; Promover independência na deambulação; Promover independência nas atividades do cotidiano e melhorar a resistência e a força cardiovascular. A fisioterapia utiliza-se de metodologias e procedimentos capazes de tratar e atenuar lesões causadas por queimaduras. O profissional deve atuar na diminuição das sequelas deixadas pela lesão, buscando melhorar a qualidade de vida do paciente. Este estudo pretende, portanto, analisar a importância e papel do fisioterapeuta no tratamento e reabilitação de pacientes queimados. um dos comportamentos mais comuns das vítimas é imobilizar a região lesionada para evitar dores. Nesse sentido, uma das maiores preocupações do fisioterapeuta é orientar o paciente em relação à postura e à mobilidade, visando evitar contraturas e diminuir edemas. Assim, as metas que devem ser estabelecidas pelo fisioterapeuta no tratamento de pacientes queimados são: Fisioterapia enfermaria dequeimados 28 Avaliação da Amplitude de Movimento Passiva: avaliação que compreende observar o grau de amplitude de movimento nas principais articulações de membros inferiores e superiores. tem o objetivo de observar o grau de amplitude de movimento podendo classificar em normal ou diminuído. Este achado deverá guiar a terapêutica para manutenção ou ganho de amplitude de movimento. Abrange áreas da enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto. Avaliação da Amplitude de Movimento Ativa: Avaliação que compreende observar o grau de amplitude de movimento ativo nas principais articulações de membros inferiores e superiores. Tem o objetivo de observar o grau de amplitude de movimento ativo podendo classificar em normal ou diminuído. Este achado deverá guiar a terapêutica para manutenção ou ganho de amplitude de movimento. Abrange áreas enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto. ADM de ombro Fonte: AMPLITUDE DE MOVIMENTO, 2017 29 Procedimentos Vibrocompressão Torácica: técnica de higiene brônquica que consiste na associação das manobras de vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais, aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e moderada. Tem o objetivo de promover a higiene brônquica do paciente, favorecendo o descolamento e deslocamento das secreções pulmonares das vias aéreas distais para proximais, por meio do tixotropismo. Abrange áreas UTI adulto e enfermarias de clínicas médicas e cirúrgicas Técnica de Expiração Forçada Huffing: É uma técnica que tem por finalidade remover muco brônquico utilizando expirações com o máximo fluxo aéreo.Tem o objetivo de auxiliar na remoção de secreções pulmonares. Abrange áreas da UTI adulto e enfermarias de clínicas médicas e cirúrgicas DRENAGEM POSTURAL Técnica extremamente eficaz, porém pouco utilizada na prática. Consiste em posicionar o pcte em decúbitos que favoreçam o deslocamento das secreções, por meio do auxílio da força da gravidade associada à topografia das VA. Fonte:picolofanelli.wordpress.com 30 Tosse Assistida: É uma técnica que consiste na aplicação de uma pressão externa manual sobre o tórax, fornecendo assim um auxílio da tosse. Tem o objetivo de auxiliar no incremento da tosse em pacientes que tenham diminuição da força dos músculos envolvidos no ato de tossir. O terapeuta exerce uma pressão a qual aumenta a força compressiva durante a expiração, gerando aumento da velocidade do ar expirado, simulando com isso, o mecanismo natural da tosse. Abrangência nas áreas da UTI adulto e enfermarias de clínicas médicas e cirúrgicas Oscilação Oral de Alta Freqüência: É um dispositivo que combina a ação da pressão positiva expiratória nas vias aéreas (PEEP) com a oscilação oral de alta freqüência, gerando vibrações endo- brônquicas. Esta técnica utiliza um dispositivo em forma de cachimbo, provido de uma esfera de aço sustentada sobre um suporte em forma de funil que, durante a expiração, gera oscilações. ABRANGÊNCIA: UTI adulto e enfermarias de clínicas médicas e cirúrgicas Fonte:fisioterapiahomecare.com,2020 Oscilação Oral de Alta Freqüência Tosse assistida fase de preparação fase de expulsão brusca. Fonte:TÉCNICAS DE REMOÇÃO DE SECREÇÕES BRÔNQUICAS,2015 31 Manobra de Compressão-Descompressão Torácica: Técnica que compreende a compressão do tórax durante a expiração e descompressão abrupta no inicio da inspiração. Pode ser realizada durante a respiração espontânea ou ventilação mecânica. Tem o objetivo de restaurar a ventilação de unidades alveolares comprometidas utilizando variação de pressão pleural. INDICAÇÕES: Pacientes que necessitem de reexpansão pulmonar. Abrange áreas da Enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto. Fase de compressão ou aumento do fluxo. Treinamento Muscular inspiratório: é um resistor inspiratório que fornece uma carga de pressão inspiratória específica, por meio de um resistor “spring-load” para o treinamento da força e resistência muscular inspiratória. Tem o objetivo de aumentar a força e/ou a endurance da musculatura inspiratória. Abrange áreas da Enfermarias clínicas, cirúrgicas, emergência, UTI adulto. Fase inicial Fonte:TÉCNICAS DE REMOÇÃO DE SECREÇÕES BRÔNQUICAS,2015 32 Mobilização Passiva Global: recurso manual para mobilizar os membros superiores e inferiores na amplitude fisiológica de forma passiva, sem qualquer colaboração do paciente. Tem o objetivo de manter e ganhar amplitude de movimento, comprimento muscular, mobilidade articular, prevenção de ulceras de decúbito e diminuir a perda de fibras musculares. Abrange áreas da Enfermarias clínicas, cirúrgicas, emergência, UTI adulto. Mobilização Passiva Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Exercício Ativo Livre: Recurso para movimentação ativa do paciente, sem auxilio do fisioterapeuta para execução do exercício. Tem o objetivo de manter e ganhar amplitude de movimento, comprimento muscular, mobilidade articular, força muscular, prevenção de úlceras de decúbito e diminuir a perda de fibras musculares. Abrange Enfermarias clínicas, cirúrgicas, emergência, UTI adulto Fonte: Ms. Cleber Ricardo Cavalheiro Fisioterapeuta,2016 Exercício Ativo Livre: 33 Exercício Ativo Resistido: recurso para movimentação ativa resistida do paciente, exercício ativo com acréscimo de resistência por pesos, faixas elásticas ou resistência manual do terapeuta. Tem o objetivo de manter e ganhar força e resistência muscular, amplitude de movimento, mobilidade articular, capacidade dos tendões de suportar carga e prevenção de ulceras de decúbito. Abrange areas da efermarias clínicas, cirúrgicas, emergência, UTI adulto. Mobilização Ativo-Assistida: recurso para auxiliar a movimentação ativa dos membros superiores e inferiores, colaboração parcial do paciente. Tem o objetivo de manter e ganhar amplitude de movimento, comprimento muscular, mobilidade articular, força muscular, prevenção de úlceras de decúbito e diminuir a perda de fibras musculares. Abrange áreas da Enfermarias clínicas, cirúrgicas, emergência, UTI adulto. Mobilização Ativo-Assistida: Fonte: Ms. Cleber Ricardo Cavalheiro Fisioterapeuta,2016 Coleta de Secreção Traqueal: técnica para coleta de secreção traqueal para fim de análise laboratorial. Tem o objetivo de coletar secreções traqueais. Abrange áreas de Enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto. 34 Ortostatismo e deambulação assistida: recurso para colocar o paciente em posição ortostática e deambular de forma segura e eficaz. Tem o objetivo de evitar os efeitos da imobilidade no leito, prevenir pneumonia associada à ventilação mecânica, treinar sistema cardiovascular, proporcionar auxilio no despertar, proporcionar melhor mobilização diafragmática e facilitar tosse ativa. INDICAÇÃO: Pacientes restritos ao leito. ABRANGÊNCIA: Enfermarias clínicas, cirúrgicas, emergência, UTI adulto. Transferência para Posição Sentada à Beira Leito: recurso para posicionar adequadamente o paciente sentado a beira leito. Tem o objetivo de prevenir pneumonia associada à ventilação mecânica, treinar sistema cardiovascular, proporcionar auxilio no despertar, proporcionar melhor mobilização diafragmática e facilitar tosse ativa. Abrange áreas da enfermarias clínicas, cirúrgicas, emergência, UTI adulto. Inicie após o paciente conseguir ficar sentado no leito, com a cabeceira elevada a 80-90 graus. Solicite ao paciente a se virar para o lado não afetado e se sentar com as pernas para fora do leito Fonte: /brasilfisio.blogspot.com/,2012 Transferência de Decúbito Dorsal para sentado na beira da cama 35 exercitador respiratório e incentivador da higiene brônquica de oscilação oral de alta frequência, desenvolvido para mobilizar as secreções pulmonares, facilitando e estimulando a expectoração sem o uso de medicamentos. Flütter ou Schaker Fonte:ncsdobrasil. É um aparelho que serve para aplicar uma carga linear para fortalecer a musculatura inspiratória (IMT) ou expiratória (PEP).threshold Fonte: saude cultura mix CaneleirasHalteres Faixas elásticas Fonte: procedimento operacional padrao: pop fisioterapia,2014. Utilizados em exercícios de movimentação ativa resistida Recursos 36 Utilizado por pessoas que estão em recuperação de algum acidente ou mielopatia, que ficaram debilitadas pela idade ou que ainda não desenvolveram músculos e coordenação motora Andador Fonte: Planicie.com é um equipamento essencial para a manutenção da respiração em pacientes que apresentam alguma deficiência respiratória, seja ela transitória ou permanente. Ventilador mecânico neumovent advance Fonte: medicalexpo.com FLUXÔMETRO Aparelho usado em procedimentos clínicos e médicos para medir e controlar o fluxo de oxigênio, ar comprimido ou outros gases medicinais protec.com 37 Fonte: becare,2020 Filtro bacteriano e umidificador. função é aquecer e umidificar os gases medicinais, protegendo assim o sistema respiratório do paciente, além de atuar como barreira, filtrando bactérias e vírus. 1.Conector para sonda de aspiração ou sistema de aspiração fechado; 2.Conector intermediário do vácuo; 3.Reservatório quantificado para armazenamento da secreção. Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Andador fonte: CLIQUEFARMA2012 É utilizado por pessoas que estão em recuperação de algum acidente ou mielopatia, que ficaram debilitadas pela idade ou que ainda não desenvolveram músculos e coordenação motora 38 A atuação do fisioterapeuta na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é recente e vem passando por transformações ao longo dos anos. Historicamente, o papel da fisioterapia neste campo foi tratar as complicações respiratórias advindas da internação e imobilização no leito por meio de exercícios respiratórios. Com a atuação cada vez mais presente e com resultados favoráveis, a fisioterapia foi gradativamente ganhando credibilidade e visibilidade. Dentre as principais conquistas dos fisioterapeutas nas UTI, podemos citar ganho de autonomia no manuseio do ventilador mecânico e o fortalecimento da parceria com a equipe multidisciplinar. O objetivo do fisioterapeuta na UTI é melhorar a capacidade funcional geral dos pacientes e restaurar sua independência respiratória e física, diminuindo o risco de complicações associadas à permanência no leito. A atuação do fisioterapeuta nos centros de unidade de terapia intensiva é indispensável para a diminuição dos efeitos deletérios advindos do imobilismo prolongado e afecções clínicas Fisioterapeuta na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 39 Nível de atenção III (muito alto): pacientes de UTI com múltiplas falências agudas de órgãos vitais ou em risco de desenvolvê-las, com caráter de ameaça imediata à vida. Esses pacientes necessitam de cuidados de equipe multiprofissional especializada, habilitada e adequadamente dimensionada para ofertar terapia de suporte com complexidade muito alta, tais como monitorização e suporte hemodinâmico (fármacos vasoativos em infusão contínua) e/ou assistência respiratória e/ou terapia de substituição renal. Nível de atenção II (alto): pacientes de UTI com falência aguda de órgãos vitais ou em risco de desenvolvê-la, com caráter de ameaça à vida, que necessitam de monitoramento e/ou suporte de menor complexidade, como assistência respiratória ou terapia de substituição renal ou droga vasoativa em infusão intravenosa contínua. Nível de atenção I (médio-baixo): pacientes de UCI que necessitam de monitoração por risco de desenvolver uma ou mais falências agudas de órgãos ou que estão se recuperando de condições críticas, mas cuja condição requer maior intensidade de cuidado da equipe multiprofissional, quando a carga de trabalho é muito alta ou complexa para que o paciente possa ser gerido numa enfermaria. Níveis de cuidados Os níveis de cuidados, bem como as características das unidades para assistência a estes pacientes, dependem do grau de complexidade e gravidade da condição de saúde e podem ser estratificados da forma a seguir: 40 As unidades de terapia intensiva podem ser classificadas como gerais ou mistas, recebendo pacientes clínicos e/ou cirúrgicos e de todas as especialidades ou concentrar sua assistência em um subgrupo de pacientes, sendo então uma UTI ou UCI/semi-intensiva especializada. A maioria das UTI são mistas. UTI ou UCI especializadas podem melhorar os resultados ao reduzir a variabilidade da prática e empregar habilidades especializadas, mas evidências sugerem que a mortalidade ajustada ao risco e tempo de permanência é semelhante para os pacientes tratados em UTI gerais e de subespecialidade. As unidades especializadas podem concentrar: Unidade coronariana ou cardiovascular: unidade de Terapia Intensiva voltada para pacientes com infarto agudo do miocárdio, pós-operatório imediato de cirurgias cardíacas e outras complicações cardiológicas. Unidade de queimados: pacientes com indicação para as UTIs são os vitimados por traumas elétricos, por necessitarem de monitorização cardíaca e constante hidratação; suspeita de lesão inalatória; extremos de faixa etária como idosos e crianças; e aqueles com mais de 20% de superfície corpórea queimada. Tipos de UTI 41 Unidade neurológica ou de AVC: voltadas para trata de problemas neurocríticos como traumatismo cranioencefálico (TCE), acidente vascular encefálico (AVC), lesão raquimedular (LRM) e doenças neuromusculares. Unidades pneumologica: doenças relacionadas ao pulmão: Tuberculose, Covid-19, Bronquite, Síndrome Desconforto Respiratório do Adulto (SDRA) e etc; Essas unidades podem preencher critérios de UTI ou de UCI conforme nível de gravidade e complexidade dos pacientes, capacidade de monitorização e suporte da unidade e disponibilidade de equipe multidisciplinar adequadamente qualificada conforme descrito neste documento. As UTI Adulto devem assistir pacientes graves ou potencialmente graves com idade igual ou superior a 18 (dezoito) anos. Em caso de indisponibilidade de leitos de UTI/UCI Pediátrica, as UTI/UCI Adulto, deverão admitir pacientes com mais de 12 anos. A delimitação por idade é essencial para garantir equipe multidisciplinar adequadamente especializada para a assistência desses pacientes. O atendimento em terapia intensiva de pacientes entre 12 e 18 anos deve ser realizado preferencialmente por pediatras. Tipos de UTI 42 Atuação do Fisioterapeuta no Transporte do Paciente Intubado dentro da UTI com Ressuscitador Manual - Ambú É o transporte do paciente crítico de UTI, que está com tubo orotraqueal e em ventilação mecânica e necessita ser transportado de um leito para outro dentro da mesma UTI. Por necessidade de realização de hemodiálise, disponível em apenas alguns leitos, ou por necessidade de leitos de isolamento. Atuação do Fisioterapeuta na intubação orotraqueal: Participar junto a equipe multiprofissional da UTI do procedimento de intubação orotraqueal do paciente grave. Indicado a pacientes com quadro de insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada. Abrange áreas da enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto. Procedimentos Intubação orotraqueal Fonte:grupocefapp.com, 2018 43 Atuação do Fisioterapeuta no Transporte do Paciente Intubado dentro da UTI com Ressuscitador Manual - Ambú É o transporte do paciente crítico de UTI, que está com tubo orotraqueal e em ventilação mecânica e necessita ser transportado de um leito para outro dentro da mesma UTI. Por necessidade de realização de hemodiálise, disponível em apenas alguns leitos, ou por necessidade de leitos de isolamento. Atuação do fisioterapêuta na parada cardiorrespiratória: Auxiliar equipe multiprofissional da unidade de terapia intensiva nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Atendimento em parada cardiorrespiratória Fonte:secad.artmed.com.b,2019 Atuação do fisioterapeuta no transporte do Paciente Intubado dentro da UTI com ventilador mecânico: é o transporte do paciente crítico dentro UTI, que está com tubo orotraqueal e em ventilação mecânica sem condições clinicas que permitama desconecção do ventilador mecânico e necessita ser transportado de um leito para outro dentro da mesma UTI. 44 Atuação do fisioterapeuta no transporte intrahospitalar do paciente Intubado: É o transporte do paciente crítico de UTI, que está com tubo orotraqueal e em ventilação mecânica e necessita ser transportado de dentro da UTI para outra unidade dentro do hospital. O papel do fisioterapeuta consiste em acompanhar este paciente desde a preparação na UTI, durante todo o trasporte até o seu retorno à UTI. Atuação do fisioterapeuta na montagem do ventilador mecânico: Preparar o ventilação mecânico para chegada do paciente intubado na UTI ou previamente ao procedimento de intubação orotraqueal. Atuação do Fisioterapeuta no transplante hepático: promover assistência fisioterapêutica em todo o processo de transplante hepático, visando a recuperação funcional do paciente o mais breve possível. 45 Monitorização da Pressão do Cuff Mensuração da pressão do cuff, que é um balonete que encontra-se na cânula endotraqueal, e é responsável por impedir o escape de ar assim como dificultar a passagem de líquidos e secreções para o trato respiratório inferior. A pressão do cuff deve ser menor do que a pressão de perfusão capilar traqueal, que é em torno de 25 a 35 mmHg e aceitável (intra-cuff) de 20 a 25 mmHg, que equivale a 25 e 35 cmH2O. Para obtenção da pressão do cuff utiliza-se um aparelho específico denominado cuffômetro. O Verificar o nível de pressão existente no balonete encontrado nas extremidades distais das cânulas endotraqueais, a fim de impedir o escape aéreo, a broncoaspiração e as lesões traqueais. Fonte: Desmame ventilatorio, 2013 Monitorização da Pressão do Cuff 46 Desmame da ventilação mecânica: é definido como o processo de transição da ventilação artificial para a ventilação espontânea em pacientes que permaneceram em VM por um período superior a 24 horas. Abrange áreas da enfermarias clínicas e cirúrgicas, emergência e UTI adulto Extubação: É a etapa final do desmame da VM e possibilita que o paciente realiza respiração espontânea sem ajuda de uma via aérea artificial. O desmame da ventilação mecânica não necessariamente culmina na extubação do paciente, para tal o mesmo deve ser capaz de proteger sua via aérea, ou seja, o paciente deve ter uma tosse suficientemente eficaz e nível de consciência adequado para proteger-se de episódios de aspiração. Extubação em pacientes com Covid-19 Fonte: secad.artmed.com,2020 47 Aspiração endotraqueal sistema fechado: técnica utilizada para remoção de secreções das vias aéreas artificiais (tubo orotraqueal, nasotraqueal ou traqueostomia) mediante a utilização de sistema de aspiração fechado conectado a um gerador de pressão negativa. Tem o objetivo de remover secreções traqueais de pacientes mecanicamente ventilados que não devem ser desconectados do VM, sendo assim: quando o PEEP estiver acima de 10 e/ou FiO2 maior ou igual a 60%; paciente com precaução por aerosóis (tuberculose, varicela, sarampo, H1N1; pacientes soropositivos para HIV e hepatite por vírus C; pacientes com sangramento pulmonar ativo e excesso de secreções nas vias aéreas. aspiração endotraqueal Fonte: Aspiração endotraqueal,2012 48 Hiperinflação Manual com Ambu: Manobra realizada de forma manual, por meio de uma bolsa de ressuscitação, tipo AMBU, acoplada ao paciente por meio do tubo endotraqueal ou traqueostomia. Consiste de inspirações lentas e profundas consecutivas, ofertando um volume pelo menos 50% maior do que o ajustado no ventilador mecânico, seguidas de pausa inspiratória em torno de 2 segundos e rápida liberação da compressão do ambu, associado ou não à compressão torácica, promovendo aumento do fluxo expiratório. Um volume de oxigênio puro é liberado a cada compressão da bolsa. Manobra de hiperinsuflação pulmonar com o ventilador mecânico Fonte: fisioterapiaemterapiaintensiva.blogspot.com,2008 49 Hiperinsuflação Manual (HM): A HM está indicada em pacientes que apresentem acúmulo de secreção traqueobrônquica. Sopros- Entre os exercícios úteis para fortalecer a expiração, o mais simples consiste na realização de inspirações profundas seguidas de expirações pela boca efetuadas com os lábios entreabertos, de modo a obstruir a saída do ar. Exercícios intercostais: São indicados para aprender a controlar e fortalecer a expansão do tórax. Fonte:Hiperinsuflação manual: revisão de evidências técnicas e clínicas, 2013 Hiperinsuflação Manual 50 Recursos Realiza uma ventilação artificial no paciente de forma manual com o benefício de ser portátil e de fácil operação, aposentando os convencionais boca-boca e o boca-nariz. Fonte: Enciclomedica,2014 Ambu Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Utilizado para insuflar e verificar a pressão do Cuff (balonete interno) dos tubos endotraqueais e cânulas de traqueostomia de baixa pressão e alto volume. Cilindro de oxigênio medicinal Desenvolvido para armazenar gases comprimidos ou liquefeitos. 51 Monitor Cardíaco Fonte:Vega Hospitalar,2018 Fonte:CAF,2018 Macronebulizador É um tubo cilíndrico curvo, de metal; variam de acordo com seu diâmetro interno e o Angulo de curvatura. cânula traqueal Assisterncia a traqueostomia ,2012 Equipamento desenvolvido para possibilitar a oxigenação direta ao paciente, atividades de inalação e aplicação de medicamentos vaporizados e umidificados, com o objetivo de enriquecer o gás respirado pelo paciente; para uso em serviços de baixa pressão, utilizando gás Oxigênio ou Ar Comprimido medicinal. Um dos principais equipamentos utilizados pelos profissionais de saúde para acompanhar a evolução dos indicadores de saúde do paciente 52 O cateter nasal é utilizado utilizados em recem-nascidos Pronga FIXAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE CPAP COM PRONGA NASAL EM NEONATOS E LACTENTES, 2020 1-Conector para o TOT,TNT ou TQT; 2- Conector para o filtro HME, traquéias do VM e VM, sucessivamente; 3- Sonda de aspiração estéril; 4- Invólucro plástico da sonda; 5- Trava de segurança do vácuo; 6- Adaptador para o intermediário de aspiração; 7- Adaptador para a seringa; 8- Adapatdor para aerossolterapia. Descrição do Sistema de Aspiração Fechado: Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Usado pra medir a força dos pacientes durante uma avaliação física Dinamômetros 53 VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO Estas válvulas são necessárias para o ajuste pressórico adequado ao funcionamento de qualquer ventilador mecânico microprocessado. Fonte: fisioterapia em terapia intensiva, 2009 Mascara VNI FONTE: Secretaria da saude do estado do Cears, 2020 Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Destinada a pacientes que não conseguiram apresentar melhoras com o uso do respirador padrão e, com isso, desenvolveram desconforto respiratório. Respiron É um exercitador respiratório também chamado de inspirômetro de incentivo. Pode ser utilizado para obtenção de inspirações profundas e sustentadas o que possibilita a insuflação dos pulmões, restabelecendo volumes e capacidades pulmonares e ou para fortalecimento da musculatura respiratória. 54 Bomba de infusao Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Responsável por indicar em tempo real os sinais vitais do paciente, possibilitando o acompanhamento e evolução do quadro clínico através de informações quantitativas e confiáveis, gerando alarmes em caso de condições fora da normalidade É um aparelho médico- hospitalar utilizado para perfundir líquidos tais como fármacos ou nutrientes, com controle de fluxo e volume nas vias venosa, arterial ou esofágica monitor multiparametrico Fonte: procedimento operacional padrao: pop-fisioterapia,2014. Sistema que é instalado próximo ao leito de um paciente e acoplado a outros equipamentos, tomadas e gases para a realização de procedimentos vitais parao sucesso do tratamento do internado. Fonte:biocam.com, 2019 RÉGUA DE GASES 55 Resumo: A Fisioterapia vem atuando com o objetivo de reduzir falhas no desmame da ventilação mecânica (VM) que podem repercutir em desfechos desfavoráveis para o paciente. Objetivo: Avaliar os efeitos da fisioterapia no desmame da VM. Materiais e métodos: Estudo transversal e controlado com pacientes adultos. A formação dos grupos estudados foi resultado de dois períodos ocorridos em uma UTI; em determinado período, a unidade contou com a presença de um profissional de Fisioterapia, em outro, não teve a presença desse profissional por razões administrativas. Registraram-se os resultados do desmame por meio de coleta diária de informações. Foram estudados 50 pacientes, 31 fizeram fisioterapia (grupo fisioterapia, GF)e 19 não fizeram (grupo controle, GC). O GF realizou dois atendimentos diários (quarenta minutos cada), composto das técnicas: compressão do tórax, hiperinsuflação manual, aspiração traqueal e de vias aéreas, movimentação e condução do desmame. O GC recebeu tratamento médico usual. Resultados: Observou-se no GF e GC, respectivamente: sucesso no desmame – 71% (22) e 21% (4) (p = 0,001); tempo de VM – 152 ± 142 e 414 ± 344 horas (p = 0,04); tempo de desmame: 13 ± 48 e 140 ± 122 horas (p < 0,0001); tempo de internação na UTI – 338 ± 192 e 781 ± 621 horas (p = 0,007); tempo de internação hospitalar – 710 ± 628 e 1108 ± 720 horas (p = 0,058); mortalidade: 35% (11) e 47% (9) (p = 0,41). Conclusão: A fisioterapia esteve associada ao aumento do sucesso no desmame, à redução do tempo de desmame, tempo de VM e de internação na UTI. Não houve diferença no tempo de internação hospitalar e na mortalidade. [P] Palavras-chave: Desmame do respirador. Ventilação mecânica. Fisioterapia. Disponivel: emhttps://www.scielo.br/j/fm/a/VL4PmynsVcWLHhjQHyV4jLS/? lang=pt&format=pdf Artigos de apoio EFEITOS DA FISIOTERAPIA NO DESMAME DA VENTILAÇAO MECANICA 56 RESUMO: Introdução: A falta de articulação entre os setores do sistema de saúde, somado ao aumento dos casos de acidentes e violência urbana, que leva ao aumento na procura por atendimento em serviços de urgência/emergência, dentro do qual vem se destacando as Unidades de Pronto Atendimento O fisioterapeuta, embora ainda seja novidade na equipe assistencial de urgência e emergência no Brasil, seu papel na equipe já pode ser considerado de fundamental importância. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi descrever o perfil dos pacientes atendidos pelo profissional fisioterapeuta na área vermelha da unidade proposta, identificar os principais diagnósticos, demonstrar as condutas mais utilizadas pela equipe. Método: Este estudo foi uma análise de documentos com base nos prontuários, sendo do tipo quantitativo, com caráter exploratório descritivo. Avaliando os dados a cerca de idade, sexo, cor e diagnóstico. Sua população foi formada pelos pacientes da unidade localizada no interior do sertão da Paraíba e a amostragem foi constituída pelos pacientes atendidos no período de 01 de fevereiro a 30 abril de 2018. Resultados: mostraram que houve uma leve maioria de pacientes do sexo feminino acolhidos no serviço, com idade média de 59,20 anos. Em relação à cor, foi visto que a parda obteve uma maior predominância. As principais técnicas empregadas foram a aspiração, manobra de reexpansão pulmonar e o posicionamento no leito, e o recurso mais utilizado foi a oxigenioterapia. Conclusão: Concluiu-se que o perfil dos pacientes atendidos pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA), é do sexo feminino, de cor parda, com idade média de 59 anos, com problemas, principalmente, respiratório, cardíaco e metabólico. Sendo a conduta predominante no setor, a oxigenoterapia, devido à necessidade de estabilização do quadro clínico dos pacientes. Notou-se também que houve uma disparidade no fechamento dos diagnósticos, devido, muita das vezes, não ter sido constatado de forma correta, seja por falta de tempo ou pela negligência da equipe de profissionais. Disponivell em: https://temasemsaude.com/wp- content/uploads/2019/01/19119.pdf Perfil dos pacientes atendidos pela fisioterapia na área vermelha em uma unidade de pronto atendimento 57 Resumo: objetivo: descrever as características clínicas de pacientes atendidos pela equipe de fisioterapia na enfermaria de um hospital de pequeno porte. Métodos: trata-se de um estudo observacional, do tipo retrospectivo. Foram selecionados prontuários de pacientes (>18 anos) atendidos pela equipe de fisioterapia na enfermaria de um hospital de pequeno porte no município de Osório-RS. Em contrapartida, excluíram-se aquelas fichas sem a identificação dos sujeitos e o motivo de internação reportado. Os dados foram oriundos de agosto de 2018 até dezembro de 2019. Para fins estatísticos, utilizou-se apenas análise descritiva. Resultados: os prontuários totalizaram 167 pacientes (idade: 69,9 anos), com predomínio de idosos e do sexo feminino. As doenças pulmonares foram os principais motivos de hospitalização (35,3%), incluindo a pneumonia, a doença pulmonar obstrutiva crônica [DPOC] e o derrame pleural. As medicações (princípio ativo) prevalentes foram os anti- inflamatórios não esteroides (86,8%), os analgésicos (49,1%) e os antibióticos (46,7%). A mediana de hospitalização foi de 5,0 dias, sendo que 15,9% dos pacientes necessitaram de suporte nutricional e 63,9% deles utilizaram algum dispositivo de oxigenoterapia. O escore de mobilidade foi de 15,0 pontos. Conclusão: os achados do estudo evidenciaram predomínio de mulheres, da faixa etária idosa e de pouco comprometimento clínico. As doenças pulmonares, como a pneumonia e a DPOC, foram os principais motivos de hospitalização dos pacientes atendidos pela fisioterapia. Disponivel: https://assobrafirciencia.org/article/10.47066/2177- 9333.AC.2020.0008/pdf/assobrafir-11-e41813.pdf Características clínicas de pacientes atendidos pela equipe de fisioterapia na enfermaria de um hospital de pequeno porte na regiã Litoral Norte do Rio Grande do Sul 58 Objetivo: Comparar conhecimento e experiência em ventilação não invasiva (VNI), entre fisioterapeutas das enfermarias e das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto. Métodos: Estudo realizado entre agosto/2007 e agosto/2008, em quatro hospitais de Fortaleza-CE, Brasil, com 116 fisioterapeutas (42/enfermarias e 74/UTI) sobre conhecimento prático e teórico em VNI, com questões abertas e fechadas. Os dados foram analisados através do software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) 17.0. Resultados: Sobre utilização da VNI, 22 dos 42 fisioterapeutas das enfermarias e um dos 74 das UTI nunca administraram VNI (p<0,05); 19 (45%) fisioterapeutas das enfermarias e 58 (78%) das UTI acertaram sobre VNI como primeira escolha; 18 (43%) fisioterapeutas das enfermarias e 64 (86%) das UTI acertaram sobre efeitos fisiológicos (p<0,05); 21 (50%) fisioterapeutas das enfermarias e 68 (92%) das UTI acertaram sobre indicações (p<0,05); 19 (45%) fisioterapeutas das enfermarias e 71 (96%) das UTI acertaram sobre contraindicações (p<0,05); 8 (19%) fisioterapeutas nas enfermarias e 36 (49%) nas UTI relataram a infraestrutura satisfatória. Nas UTI, 68 (92%) fisioterapeutas julgavam-se aptos a monitorizar VNI, nas enfermarias 13 (31%) (p<0,05). Conclusões: Os fisioterapeutas das UTI apresentaram maior experiência quanto à administração da VNI, conheciam e julgavam-se mais aptos a utilizá-la do que os das enfermarias. Como o fisioterapeuta está diretamente envolvido nessa terapêutica, o conhecimento e a prática da VNI podem ser melhor explorados em UTI e enfermarias. Disponivel em: file:///C:/Users/acer/Downloads/2074-6723-1- PB.pdf CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA DE FISIOTERAPEUTAS SOBRE VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA 59 RESUMO: Objetivo: Comparar conhecimento e experiência em ventilação não invasiva (VNI), entre fisioterapeutas das enfermarias e das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto. Métodos: Estudo realizado entre agosto/2007 e agosto/2008, em quatro hospitais de Fortaleza-CE,Brasil, com 116 fisioterapeutas (42/enfermarias e 74/UTI) sobre conhecimento prático e teórico em VNI, com questões abertas e fechadas. Os dados foram analisados através do software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) 17.0. Resultados: Sobre utilização da VNI, 22 dos 42 fisioterapeutas das enfermarias e um dos 74 das UTI nunca administraram VNI (p<0,05); 19 (45%) fisioterapeutas das enfermarias e 58 (78%) das UTI acertaram sobre VNI como primeira escolha; 18 (43%) fisioterapeutas das enfermarias e 64 (86%) das UTI acertaram sobre efeitos fisiológicos (p<0,05); 21 (50%) fisioterapeutas das enfermarias e 68 (92%) das UTI acertaram sobre indicações (p<0,05); 19 (45%) fisioterapeutas das enfermarias e 71 (96%) das UTI acertaram sobre contraindicações (p<0,05); 8 (19%) fisioterapeutas nas enfermarias e 36 (49%) nas UTI relataram a infraestrutura satisfatória. Nas UTI, 68 (92%) fisioterapeutas julgavam-se aptos a monitorizar VNI, nas enfermarias 13 (31%) (p<0,05). Conclusões: Os fisioterapeutas das UTI apresentaram maior experiência quanto à administração da VNI, conheciam e julgavam-se mais aptos a utilizá-la do que os das enfermarias. Como o fisioterapeuta está diretamente envolvido nessa terapêutica, o conhecimento e a prática da VNI podem ser melhor explorados em UTI e enfermarias. Disponivel em: https://www.scielo.br/j/rbti/a/GxXyxWJ3HssKPryPkxn9MLn/? lang=pt Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira 60 61 Almeida, Beatriz Soares. ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO TRATAMENTO DE PACIENTES QUEIMADOS.Encontros Universitários da UFC v. 2 n. 1,2017. Branco, Luis Castelo.Competências Clínicas Práticas e Preparação para OSCE.Ed:Lidel, 1ª edição,2016 Cardoso, Dannuey Machado et al. Efeitos da pressão positiva expiratória nas vias aéreas sobre a atividade eletromiográfica da musculatura acessória da inspiração em portadores de DPOC.Jornal Brasileiro de Pneumologia.Fev 2011 .https://doi.org/10.1590/S1806- 37132011000100008 COFFITO 2011 COFFITO. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Resolução nº. 402 de 03 de agosto de 2011. ESCALAS NEUROMOTORAS. InterFISIO, 2028.Disponivel em:<https://interfisio.com.br/escalas- neuromotoras/>. acesso: 08 de julh de 2021. um subtítulo Referencias 62 Ferreira , Janieldes et al. Atuação do fisioterapeuta em enfermaria hospitalar no Brasil.Fisioterapia Brasil. v. 18 n. 6 ,2017. Fisioterapia e os Protocolos de Atendimentos em Emergência Pré/Pós Hospitalar (ATLS). Linkedin,2016. Disponível em :https://pt.linkedin.com/pulse/fisioterapia-e- os-protocolos-de-atendimentos-em-emerg%C3%AAncia- marx. acesso em: 08 julh de 2021. José Anderson et al. Efeito da fisioterapia no desmame da ventilação mecânica.Fisioter. Mov., Curitiba, v. 26, n. 2, p. 271-279, abr./jun. 2013 Kock,Kelser de Souza et al.Adequações dos dispositivos de oxigenoterapia em enfermaria hospitalar avaliadas por oximetria de pulso e gasometria arterial.ASSOBRAFIR Ciência, vol.5, n1, p.53-64, 2014. O QUE É FISIOTERAPIA HOSPITALAR?.blogfisioterapia.com.br,2017. Disponivel em:<https://blogfisioterapia.com.br/fisioterapia- hospitalar/>. Acesso em: 11 julh 2021. Referencias https://pt.linkedin.com/pulse/fisioterapia-e-os-protocolos-de-atendimentos-em-emerg%C3%AAncia-marx 63 FUTI e UCI: Tipos, Níveis de cuidado e vocação. Academia medica.com.br, 2019. Disponivel em : https://academiamedica.com.br/blog/tipos-e-niveis-de- cuidado-de-utis-e-ctis. Acesso em: 09 de julh de 2021 Veiga, Fernando. Manual de Exame Físico. GEN Guanabara Koogan; 1ª edição, 4 de agosto de 2021 Referencias https://academiamedica.com.br/blog/tipos-e-niveis-de-cuidado-de-utis-e-ctis
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