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Relatório de estágio ensino fundamental

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Uninter
Carolina
Relatório de Estagio: Contação de histórias como ferramenta de incentivo à leitura
Liberdade de escolha: O adolescente como protagonista
Tecnologia aliada ao incentivo à leitura
	
	 Relatório de estágio apresentado ao Centro Universitário Internacional (UNINTER) para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado: Educação Infantil, do curso de Segunda Licenciatura em Pedagogia.
Orientador:
 Curitiba
 2021	
Sumário
1.	Introdução	4
2.	Desenvolvimento	5
2.1 Estado da arte	5
2.1.1Contação de histórias como ferramenta de incentivo à leitura	8
2.1.2- Liberdade de escolha: O adolescente como protagonista	8
2.1.3 A oralidade ao longo do tempo	10
2.2 Análise imagética	12
2.3 Tecnologias Digitais e COVID-19	16
2.3.1 Lives e Educação	16
3. Considerações Finais...............................................................................................................17
4. Referências.............................................................................................................................18
1. Introdução 
Este Relatório de Estágio Supervisionado Híbrido-Extensão, neste momento apresentado ao curso de Segunda Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER, integra-se a disciplina: Estágio Supervisionado-Educação Fundamental, do curso de segunda licenciatura em pedagogia.
O respectivo estágio foi desenvolvido a partir de uma orientação de ação ou evento de extensão universitária, tendo em decorrência a impossibilidade de realizar atividades presenciais em uma escola do ensino fundamental, pelo motivo de estarmos enfrentando a pandemia da COVID-19.
O Relatório de estágio é constituído por cinco passos; sendo eles: termo de Compromisso; Plano de Estágio Supervisionado Projeto de Extensão; Folha de Freqüência; Ficha de Sinopse do filme ou documentário e Relatório do estágio Supervisionado.
No projeto de estágio de Extensão; elaboração da produção conceitual, produção do relatório de evidencias e lives para apresentar o tema estudado.
Nesse estágio,proponho um curso de extensão para os professores de Língua Portuguesa que lecionam nas séries do Ensino Fundamental II ( 6º ao 9º ano) e a quem interessar na comunidade, com o seguinte tema: Ferramentas de incentivo a leitura para os professores de Ensino Fundamental II.
No plano, propus realizar três lives, abordando os seguintes temas: Contação de Histórias como Ferramentas de incentivo a leitura; Liberdade de escolha: O adolescente como protagonista e por último, Tecnologia aliada ao incentivo á leitura.
Tendo em vista toda mudança que a pandemia causou não somente no meio social como educacional, enfrentamos a dificuldade de poder transmitir aos alunos nosso material de educação, assim, vemos a necessidade da utilização da tecnologia como uma ferramenta de ensino. 
O uso da internet pelos adolescentes está em alta cada vez mais, e perante todas esses acontecimentos, podemos unir o interesse pelas redes sociais e o incentivo a leitura e cultura. Realizando projetos que possam trazer auxilio aos professores em relação a educação e formação cultural desse aluno em meio a tempos de distanciamento social.
A contação de histórias vem com grande peso entre as mídias, fazendo com que a forma de leitura e interação sejam diferenciadas como por exemplo, uma roda de historias dentro de uma sala de aula. O número de usuários dentro das mídias sociais tem um crescimento impressionante, podendo atingir várias idades, classes sociais e culturais.
O incentivo a leitura trás não somente o poder do conhecimento,mas também laser, comunicação e interação. 
2 DESENVOLVIMENTO
A partir deste parágrafo, a estrutura do texto é a seguinte: A) estado da arte – levantamento do estado atual do conhecimento acerca do tema de pesquisa; B) análise imagética – discussão de um filme ou documentário ou espaço virtual relacionado à pesquisa; C) Material, criação e reflexão – apresentação de um material produzido durante o estágio; D) Prática do campo e as teorias – discussão da fundamentação teórica da pesquisa; E) Considerações finais; F) Referências.
2.1 Estado da arte
Para a construção do Estado da Arte, as bases utilizadas foram as seguintes: Scielo Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, pesquisas bibliográficas e trabalhos acadêmicos. Para iniciarmos, foram utilizadas as seguintes palavras chave:” contação” e “ensino”. Em seqüência foi utilizada os termos “tecnologia “ e “ leitura”. A importância de um trabalho se faz pelas relações entre seu titulo e resumo, alinhado ao tema de pesquisa. Sendo assim, a pesquisa foi feita nas referências de interesse sobre o tema definido.
È de grande importância, que o professor faça a utilização de métodos dinâmicos para levar a história infantil para seus alunos, assim, a facilidade para a compreensão dos mesmos com a história contada, como nos afirma o autor GOES (1997, p.18).
Com os recursos encontrados nos dias de hoje, a contação de histórias não necessariamente se limita a sala de aula, podendo se ampliar com lives e aulas on line.
Para a área de observação, a contação de histórias é uma excelente ferramenta, assim como o desenvolvimento de suas reflexões e memórias.
Sendo assim, a compreensão dessa técnica já se faz presente na educação de seus alunos. Mas acima de realizar o ensino da escrita e leitura, as Instituições de Ensino, devem criar em seus alunos o hábito e gosto por consumir boas histórias, crônicas, livros e literatura em geral.
Com o crescimento dessa técnica, hoje podemos encontrar diversos cursos de contação de histórias, podendo ser grátis e por meio do ensino a distância.
O ato de ler faz com que o indivíduo leitor tenha respostas para o mundo e para o que está acontecendo ao seu redor. Quando uma pessoa lê, ela passa a ter uma nova opinião sobre o tema lido, desde política até assuntos relacionados à culinária. Desta forma, se a criança é estimulada a ler desde pequena ela com certeza será um adulto questionador e crítico, assim, o indivíduo que não lê não terá base literária e experiências para formar opinião sobre qualquer assunto. Segundo Villardi, (1999 p.11), “há de se desenvolver o gosto pela leitura, a fim de que possamos formar um leitor para toda vida. Ouvir histórias desperta na criança esse gosto e paixão pela leitura.
A leitura tem o poder de desenvolver a capacidade intelectual e crítica das pessoas, devendo assim, fazer parte do seu dia a dia e desenvolver a criatividade em relação ao seu próprio meio e o meio externo.
Pessoas que não são leitoras têm a vida restrita à comunicação oral e dificilmente ampliam seus horizontes, por ter contato com ideias próximas das suas, nas conversas com amigos. [...] é nos livros que temos a chance d entrar em contato com o desconhecido, conhecer outras épocas e outros lugares – e, com eles abrir a cabeça. Por isso, incentivar a formação de leitores é não apenas fundamental no mundo globalizado em que vivemos. É trabalhar pela sustentabilidade do planeta, ao garantir a convivência pacífica entre todos e o respeito à diversidade. (GROSSI, 2008, p.03).
Muitos adultos atualmente mostram-se desinteressados pela leitura, percebe-se que o prazer e o encantamento pelo ato de ler não foi estimulado e incentivado em suas vidas, quando ainda crianças.
A escola como local privilegiado de trabalho com o conhecimento, tem grande responsabilidade frente ao processo de ensinar a aprender. Portanto a escola deve estar organizada para oferecer espaço atrativo para as atividades de leitura. Dentre as várias funções da escola, uma se destaca como essencial na formação do educando para a vida: a de formar leitores e construtores de textos existentes na sociedade.
É função primordial da escola, ensinar a ler. É função essencial da escola, ampliar o domínio dos níveis de leitura e escrita e orientar a escolha dos materiais de leitura. Cabe formalmente à escola desenvolver as relações entre leitura e indivíduo,em todas as suas interfaces. A escola pode e deve trabalhar, desde as séries iniciais, com textos de diversas naturezas; com textos que surjam do cruzamento de linguagens variadas e, evidentemente, com os textos da literatura que criam a possibilidade do indivíduo explorar dimensões não usuais do imaginário coletivo e pessoal.
Segundo Freire (2008), 
Diante da realidade negativa quanto à incidência de leitura pelas pessoas, cabem aos professores orientar e buscar maneiras que incentivem a sua prática. Nesta perspectiva, cada professor deve ter clareza de que educa e ensina para o desenvolvimento das potencialidades do ser, tanto individual como social. Para isto, é necessário que o professor apresente uma nova postura, buscando o aperfeiçoamento e atualização dos conhecimentos aplicados à leitura e, principalmente, fazendo reflexões sobre o significado do ato de ler.
No mundo do conhecimento em que vivemos, caracterizado pela circulação na sociedade de um grande e diversificado volume de informações, a capacidade de ler e de interpretar textos em múltiplas linguagens é imprescindível, pois sem ela torna-se mais difícil ter acesso às informações e, principalmente, estabelecer relações entre aquelas que já estão ao nosso alcance.
Assim, a escola tem o dever de fornecer a continuidade ao desenvolvimento da leitura, tanto da leitura de mundo quando à escrita, ao indivíduo. Ela tem o papel de formar um cidadão crítico, envolvido com as causas sociais e cientes do mundo ao seu redor.
Para conquistar o gosto dos alunos à leitura, são necessárias algumas estratégias, para que todos, desde os que têm facilidade de entender até os que têm dificuldade, consigam chegar a um nível satisfatório de compreensão e aproveitamento da leitura. O objetivo é sempre conquistar o aluno e fazê-lo interagir com o que está sendo transmitido, formar opiniões e ensiná-lo a expressá-las. O termo “estratégia” pode ser empregado com sentidos diferentes, que depende de um contexto. Aqui, pode ser considerado como um procedimento, nesse caso, procedimento de leitura
Entre diversas estratégias de incentivo à leitura, destacamos 3 para explorar neste relatório:
· Contação de histórias como ferramenta de incentivo à leitura;
· Liberdade de escolha: O adolescente como protagonista;
· Tecnologia aliada ao incentivo à leitura.
Essas estratégias de leitura são usadas para se pôr em prática os mecanismos de ações mentais desenvolvidas pelo leitor para se construir um sentido, para que ele possa compreender com maior aproveitamento o que está sendo lido.
2.1.1Contação de histórias como ferramenta de incentivo à leitura
Pode-se dizer que desde que surgiu a oralidade, os seres humanos contam histórias uns para os outros. Desde os tempos mais antigos, o homem conta histórias, como uma forma de compartilhar experiências e de entender o mundo, Tolkien (2006, p.12) resume que não é possível definir quando de fato essa prática se originou “[...] perguntar qual é a origem das histórias é perguntar qual é a origem da linguagem e da mente”.
Muitas destas histórias eram e são contadas e repetidas para que tradições, crenças, mitos, entre outros seja repassado no tempo e espaço. Ao longo do tempo, muitas pessoas perceberam que possuíam uma habilidade especial para contar histórias e que esta habilidade era um recurso à sua disposição para conquistar o respeito e a veneração dos seus semelhantes, assim, começaram a cultivar o seu talento e a especializar-se nas artes da contação. Pouco a pouco, o contador de histórias tornou-se o centro da atenção popular, pelo prazer ou importância que suas histórias proporcionam a todos. Por exemplo, em muitas tribos indígenas, somente o pajé, possuía os segredos da arte do “dizer”, sendo ele o depositário das tradições destas tribos, as quais tem o dever de transmitir às novas gerações para que sejam conservadas e veneradas através dos tempos. Daí é fácil concluir que ele define e conserva os mistérios da ciência rudimentar que estas tribos possuem.
Um instrumento importante para o desenvolvimento do gosto pela leitura é a leitura de contos. Elesvêm sendo transmitidos no decurso de gerações, mas além de promover uma rica herança cultural se tornaram um importante instrumento educativo. Na Educação Infantil, as narrativas têm fundamental relevância pelo seu caráter lúdico e sua capacidade de provocar momentos de interesse e concentração nos pequenos ouvintes.
O conto oral é uma das mais antigas formas de expressão. E a voz constitui o mais antigo meio de transmissão. Graças à voz, o conto é difundido no mundo inteiro, preenche diferentes funções, dando conselhos, estabelecendo normas e valores, atentando os desejos sonhados e imaginados, levando às regiões mais longínquas a sabedoria dos homens experimentados (PATRINE, 2005, p.118).
2.1.2- Liberdade de escolha: O adolescente como protagonista
A comprovação da eficácia da contribuição dos contos para o desenvolvimento emocional saudável já se foi compreendido. Contudo, a possibilidade de observar o quanto os mesmos podem auxiliar para um desempenho cognitivo favorável e positivo.
Segundo Dohme (2011, p. 18), com uma história devidamente e cuidadosamente abordada com o tema desejado, pode-se trabalhar diversos aspectos internos e educacionais de uma criança. Sendo eles: caráter, raciocínio, imaginação, criatividade, senso crítico e disciplina.
Assim, a contação de histórias de uma forma freqüente, leva ao entendimento da criança que, existe momentos específicos no seu dia, como: brincar, se divertir, e com grande importância á prestar atenção.
Ao nos indagarmos sobre o tipo de jovem que queremos formar, chegamos a conclusão que, seriam os, autônomos, solidários, competentes e participativos. Sobre essa reflexão em questão, nos deparamos com o surgimento da idéia do protagonismo juvenil, conceito que veio preencher uma lacuna teórico-prática nesse campo.
Nas raízes gregas, a palavra protagonismo é formada por dois pilares: proto, que significa primeiro, o principal; agon que significa luta; Agonestes, que por sua vez tem como significado, lutador. Protagonista então entendemos como, lutador principal, principal ator ou principal personagem.
Uma ação é intitulada protagônica quando, em seu processo de desenvolvimento, o educando é o personagem principal em toda sua execução. Assim, em meio a toda essa ação, o adolescente tem a oportunidade de adquirir e ampliar seu repertório interativo, resultando no aumento de sua capacidade de influenciar na forma ativa e construtiva em seu meio educacional e sócio-comunitário.
A participação ativa, construtiva e solidária, pode –se centralizar a proposta do adolescente se envolver na solução de problemas reais, tanto no meio escolar, na comunidade e na sociedade. Para que possamos atingir essa mudança, um dos caminhos a serem explorados, é o da mudança de nossas ações sobre o adolescente. O mesmo, de vê ser visto como solução e visão para o problema e não o “problema”.
No interior dessa concepção, o educando eleva-se como fonte de iniciativa( na cautela em que, é do adolescente que parte o ato), de liberdade( visto que, na raiz de suas ações é perspicaz) e de compromisso( compreendido em sua disposição em responsabilizar-se por seus atos).
Assim, quando o educando, de forma individual ou em grupo, se envolve na solução de problemas reais, com atuação de fonte de iniciativa, liberdade e compromisso, temos como resultado um quadro de participação genuína no cenário escolar ou sócio-comunitário, o qual pode ser chamado de protagonismo juvenil.
No protagonismo juvenil, é indispensável que a participação do educando seja autêntica e não simbólica, manipulada ou decorativa. Sendo essas, formas não participativa, podem ocasionar danos no desenvolvimento pessoal e social dos jovens, resultando também, na destruição de uma possível ação de convívio autêntico entre educando e educadores.
De acordo com o autor COSTA (“2.000, p.139), ressalta que:” criar condições para o educando (a) possa exercitar, de forma criativa e crítica, essas faculdadesna construção gradativa de sua autonomia”. Ou seja, entendemos que, o propósito do protagonismo juvenil, como forma de participação social democrática.Ainda com o autor COSTA (2.000), em uma publicação da Fundação Odebrecht, em 1988, afirma que:
O termo protagonismo juvenil, em seu sentido atual, indica o ator principal, ou seja, o agente de uma ação, seja ele um jovem ou um adulto, um ente da sociedade civil ou do estado, uma pessoa, um grupo, uma instituição ou um movimento social. (COSTA, 2000, p.20).
Entendemos que, o protoganismo juvenil vai além de uma simples participação durante uma aula ou uma discussão em família ou meio social.
2.1.3 A oralidade ao longo do tempo
Com toda essa vivencia tecnológica enfrentamos um fluxo acelerado de informações, causando a substituição das relações pessoais pelos meios de comunicação. Essa crescente atração pelo qual as crianças nutrem cada vez mais por TV, computadores, tablet`s e afins, traz como conseqüência o desinteresse por livros e histórias contadas pelos pais ou avós. A substituição do prazer em criar suas próprias cenas imaginárias, foi trocada pela praticidade que a tecnologia oferece em apresentar tudo pronto.
Desta forma, a geração atual encontra-se a cada dia mais despercebida do valor que há em uma roda de conversa, ou uma contação de histórias.
O autor BETTELHEIM (2002, p.4), afirma que:
Com respeito a esta tarefa, nada é mais importante que o impacto dos pais e outros que cuidam da criança; em segundo lugar vem nossa herança cultural, quando transmitida à criança da maneira correta. Quando as crianças são novas, é a literatura que canaliza melhor este tipo de informação. 
 A oralidade deve existir na vida da criança desde sempre, pois em decorrência haverá o despertar do interesse por histórias, livros e leituras.
Desta maneira, o autor YUNES (1989, p.56 ) , ressalta:” os adultos tem um papel decisivo na iniciação que poderá tranformar-se em prazer ou desprazer quase que definitivos”.
Com tudo, nos vem a seguinte questão: Diante de tantas atrações tecnológicas que o mundo globalizado disponibiliza, por que ainda contar histórias? 
A possibilidade de encontrar apenas uma resposta é quase nula, porém, o autor BUSATTO (2011, p.46), listou diversos motivos para que essa prática seja aderida:
 As respostas que encontrei para esta indagação foram diversas, e neste percurso procurei me situar numa progressão de diferentes níveis da realidade que passam do plano material ao espiritual, pois creio que contar histórias é uma atitude multidimensional. Ao contar histórias atingimos não apenas o plano prático, mas também o nível do pensamento, e, sobretudo, as dimensões do mítico-simbólico e do mistério. Assim, conto histórias para formar leitores; para fazer da diversidade cultural um fato; valorizar as etnias; manter a História 19 viva; para se sentir vivo; para encantar e sensibilizar o ouvinte; para estimular o imaginário; articular o sensível; tocar o coração; alimentar o espirito; resgatar significados para nossa existência e reativar o sagrado.
A contação de história sempre será visto como um recurso extremamente atrativo e sedutor, que, sendo utilizado da maneira correta, pode aproximar a criança tanto do adulto, quanto para o mundo da leitura. O encanto com as narrativas, certamente haverá o encontro da criança com o caminho dos livros, leituras, diversão, emoção, histórias intrigantes e assustadoras.
Na atualidade, é notável que, a primeira experiência em ouvir histórias nem sempre vem pelo meio familiar devido ou pelo trabalho ou tarefas sobrecarregadas que seus pais desempenham.
De acordo com o autor BUSATTO (2011, p. 46), ele nos relata:
Educar é também desfrutar o prazer de estar junto numa atividade gostosa. É descobrir que sempre há mais energia do que pensamos ter, e que ela poderá ser dirigida para preparar o sono do filho, por exemplo. Há que ter disponibilidade, e se lançar com o coração.
Infelizmente, é evidente que o contato com o universo das palavras, escrita e leitura, esteja sendo apresentado e mantido tardiamente para muitas crianças, tendo como conseqüência o impedimento de seu crescimento criativo e imaginário, em uma fase que pode se dizer, a mais extraordinária de sua vida. Além disso, a falta de auxilio para suas emoções inquietantes, porém, a desistência de despertar nelas o doce encanto que existe nas histórias, não se pode deixar de se fazer presente.
2.2 Análise imagética
Parra a realização da Análise imagética, o filme escolhido foi “O menino que descobriu o vento”, tendo como título original em inglês “The boy Who harnessed the Wind”, onde sua tradução não se faz fiel, pois, a palavra “harnessed” em seu sentido literal significa, enlaçar, arrear, como por exemplo, se faz em bois, burros, cavalos, etc. Esse filme apresenta uma duração de 1 hora e 53 minutos, com direção de Chiwetel Ejiofor.
Podemos dizer que o longa metragem tem como seu ponto central o “ Conhecimento tecnológico”, e também relações políticas, sociais e morais. O filme que é baseado em fatos reais, tem como local a África, mais especificadamente em Malawi. Sendo um vilarejo, onde seus moradores dependiam exclusivamente do cultivo das terras e ações governamentais. Com o ambiente predominantemente rural, o ciclo das chuvas se fazia vital. Inicialmente, o problema enfrentado pela comunidade foi dado pelo descaso do governo, e por fim, a morte e a seca.
Sendo assim, William, um jovem adolescente de 13 anos, toma a decisão de agir, para que sua realidade fosse alterada, através de seus conhecimentos que obteve no meio escolar.
O filme se inicia com a morte de seu tio em meio a uma plantação de milho. Enquanto ocorre a cerimônia fúnebre, surgem alguns xamãs da tribo. Nesse momento, temos a percepção do conhecimento transmitido de geração a geração através das contações que esses personagens místicos representam na cena. Na mesma cena, temos, além disso, a exposição das condições precárias que aquela comunidade convive. Vemos também, em outro momento, o surgimento do pai do protagonista, em meio a plantação segurando um rádio á pilhas, trazendo em cena a contradição existente entre o usuário da tecnologia, a detenção do conhecimento tecnológico e o conhecimento cultural informativo. Desta forma, verifica-se que, mesmo portando a tecnologia em suas mãos, o conhecimento sobre ela não existia, resultando o fato de não poder usá-la em seu benefício.
 Ao decorrer dos acontecimentos, vemos que, a unidade narrativa ocorre de forma linear e lógica. Podemos dizer que, os locais principais onde os fatos ocorrem são, a fazenda onde reside a família do protagonista, a escola de William, o “clube social” onde os jovens se encontravam e se informavam, e por fim, o ferro velho, de onde foi retirado todos os materiais que William utilizou para realizar seu projeto de energia eólica, utilizando para a alimentação de uma bomba d’água, fazendo a retirada de água de um poço para a irrigação da plantação de sua família.
A analogia dos locais citados acima, pode ser feito da seguinte maneira: a realidade que vivemos vem com representação da fazenda, a escola como local de busca e absorção de conhecimentos, o aprendizado ativo e corporativo vem com o ferro velho e o clube social, onde todos trocavam informações e conhecimentos adquiridos com sua vivencia,transmitindo como se fossem rodas de conversas sua experiências e aflições.
No filme, os elementos físicos e emocionais são bem presentes, destacando os físicos como a casa da família, a tecnologia encontrada no rádio, na bomba d’água, até na bicicleta e na bateria de carro que foi encontrada no ferro velho, os livros que William utiliza clandestinamente na escola tem um significado muito importante, tanto moral quanto educacional. A fome também se faz muito presente nesse longa. No sentido de elementos emocionais, temos, insegurança, espiritualidade, sofrimento, ansiedade, paciência, razão e também a miséria humana. É de grande importância ressaltar os diálogos das cenas entre William e seu pai, e também sua mãe( Agnes) e seu pai em diferentes momentos, trazendo a representatividade das rupturas culturais tão existentes entre gerações diferentes e as visões distintas sobre o mundo, através do grau de entendimento sobre o saber, o poder e de como transmitir tudo isso de uma forma coerente e informativa ao adolescente.
Os principais personagens do longa são, William, seu pai ( Trywell), sua mãe ( Agnes), a bibliotecária ( Edith) que com sua imensa vontade de transmitir conhecimento faz com que sua ajuda seja fundamental ao protagonista,e o chefe ( Wembe), tendo como papel nessa trama o portador da sabedoria, fazendo com que os habitantes do vilarejo buscassem auxílio quando houvesse a necessidade que decisões importantes fossem tomadas. Com isso, ele tem como representação, a voz de seu povo. Assim, observamos que o autor procurou mostrar que, mesmo existindo um governo “democrático”, os primeiros a agirem em sua melhoria, deve partir das pessoas envolvidas, pois nem sempre suas vozes são ouvidas, e em algumas questões podem ser até mesmo oprimidos.
Na escola onde a bibliotecária Edith concedeu a permissão para que o aluno estudasse a escondidas, devido seus pais não terem condições de pagar a mensalidade, vemos ali uma ação libertadora com a quebra da visão lucrativa, dando ênfase ao saber e dividir a sabedoria, deixando em segundo plano a vontade da tradicional e autoritária instituição.
Com a fome, e a necessidade de sobreviver a tudo isso, o aumento das emoções são bem nítidas, trazendo assim, os aspectos psicológicos e emocionais. Entretanto, a racionalidade representada pelo protagonista e sua mãe é crucial para que a superação da crise vivida por eles naquele momento fosse adquirida.
A divisão do filme foi feita em períodos destacados através de palavras vindo do dialeto Chichewa, que surgem nas cenas, por exemplo, NJALE e MPHEPO, tendo como significado, fome e vento, elementos chave do filme.
A mudança do modo de vida do homem com o poder do conhecimento da tecnologia é bem determinada ao longo do filme juntamente com a importância das rodas de conversas e tocas de sabedoria. Podemos trazer comparações para o moinho de vento que William construiu para a solução do problema da fome, com as invenções da roda e até mesmo do fogo, ou seja, a transmissão do conhecimento junto com a tecnologia que está disponível no momento pode resultar em soluções como a que o protagonista conseguiu, que para sua comunidade foi vital. Podemos perceber a mudança que tal invenção trouxe para uma comunidade que, antes a cultura local e tradições eram o que determinava o modo de vida. Com um real problema vivido pela comunidade, William conseguiu adquirir tanto o conhecimento teórico quanto prático, trazendo assim, a visão que nós seres humanos temos em crescer e evoluir perante uma crise.
No filme, a forma em que o protagonista utiliza de seu conhecimento é o critério de como uma escola deve apresentar os objetos de conhecimentos e resolução de problemas reais para o aluno. A vista disso, o longa metragem vem para complementar minha formação, deixando ainda mais claro como a contação de histórias, a troca de informações e sobre tudo a importância dos livros no desenvolvimento humano. Formação essa que, diretamente a uma ligação com a utilização de metodologias ativas para o ensino e aprendizagem.
	Nome/título do filme ou documentário ou espaço cultural: O menino que inventou o vento (The boy who harnessed the wind)
	Ano (produção do filme/documentário ou inauguração do espaço cultural):
	País de origem: Inglaterra
	Palavras-chave: Tecnologia, conhecimento, vento, fome
	Idade recomendada filme/documentário ou público e tipo de interação possível com o acervo do espaço cultural: Não recomendado para menores de 14 anos
	Gênero filme/documentário:
	Cor filme/documentário: Colorido
	Direção filme/documentário: Chiwetel Ejiofor
	Idioma filme/documentário: Original-Inglés / Dublado-Português
	Elenco principal filme/documentário: : Maxwell Simba como William Kamkwamba; Chiwetel Ejiofor como Trywell Kamkwamba; Aissa Maiga, como Agnes Kamkwamba; Joseph Marcell como chefe Wembe, Norma Dumezweni como Edith Sikelo.
	Identificação – imagem e categoria do espaço visitado:
	Composição do acervo do espaço visitado (salas, temas, principais obras): Netflix
	Importância local/regional/nacional/mundial do espaço visitado: Importância educacional, moral, política e social.
	Duração do filme/documentário ou da visita ao espaço cultural: 1h 53 min
	Informações de Produção14 ou histórico do espaço visitado: Direção: Chiwetel Ejiofor; Produção: Andrea Calderwood
Gail Egan; Baeado em: The Boy Who Harnessed The Wind, de William Kamkwamba e Bryan Mealer; ano: 2019; local: Inglaterra.
	Restrições: Não recomendado para menores de 14 anos
	Sinopse filme documentário ou resumo do que é possível conhecer no espaço cultural:
 O filme retrata a trajetória do jovem William através do cenário hostíl causado pela falta de chuva, fome e crise política, passadas em Mawali, África. O garoto de 10 anos, através dos conhecimentos tecnológicos apreendidos dentro e fora do ambiente escolar, consegue mudar a realidade a sua volta ao construir um gerador eólico para irrigar a terra seca. É um drama repleto de emoção e razão, que constrasta a tecnologia e a desigualdade social. 
	Conteúdos Explícitos15: Fome, Morte, Tecnologia, Educação.
	Conteúdos Implícitos16: A dialética entre vida e a morte, entre o conhecimento e a ignorância, entre ser ativo e ser passivo.
	Interdisciplinaridade com outras áreas17: Filosofia, Matemática, Ciências, Pedagogia, etc.
	Observações: Seria interessante observar o ponto de vista sobre o filme de algum nativo do continente africano, talvez ele tenha um outro olhar.
	
2.3 Tecnologias Digitais e COVID-19
Com o surgimento do coronavírus SARS-COV-2 ( COVID -19 = Coronavírus Disease= Doença do Coronavírus), com origem na Província de Hubei, China, houve uma grande disseminação por todo planeta infectando milhares de seres humanos. Perante esse acontecimento, na data de 11 de Março de 2020, a Organização Mundial de Saúde decretou estado de pandemia.
Em resultado a essa mudança compulsória que o covid-19 impôs sobre a vida social, houve uma grande aceleração do uso das tecnologias, trazendo a necessidade de mudanças, principalmente no meio educacional, já que, o distanciamento social era o principal meio de prevenção.
A negação sobre o uso da tecnologia como ferramenta de ensino não se pode mais se fazer presente. A busca pelo conhecimento que se faz necessário para suprir as necessidades acadêmicas e de aprendizado, cabe ao conjunto de fatores, ou seja, educadores e instituição, vendo que, a utilização de tecnologia nos dias de hoje é praticamente inevitável.
Temos a disposição uma grande variedade de ferramentas tecnológicas sendo utilizadas no ensino a distancia devido a pandemia. Uma dessas ferramentas são as lives, fazendo com que o educador e aluno possam ter contato áudio-visual em tempo real, ou até mesmo por meio de gravações.
Outro fator predominante é o uso das tecnologias pelos adolescentes, fazendo com que o entendimento de uso de tais ferramentas seja mais acessível e compreendido por eles. Assim, podemos fazer com que o incentivo a leitura se una com o poder da tecnologia.
2.3.1 Lives e Educação
Para a utilização da tecnologia no ensino em tempos de pandemia, um dos recursos utilizados estão as lives. Para o sucesso e qualidade de transmissão, temos a disposição vários aplicativos e canais, entre eles o Instagram.
A possibilidade de interação elas redes sociais digitais são imensas.
Os autores( Oliveira, Ribeiro, Morão & Machado, 2018), explicam:” Quando falamos sobre Instagram, destacamos seu alcance por ser uma das maiores redes digitais em número de usuários na internet, trata-se de um aplicativo baseado em localização móvel que oferece maneiras diferentes de tirar fotos, utilizar ferramentas de edição para transformar a aparência da imagem( filtros), postar vídeos e pequenos textos e compartilhar instantaneamentecom outros usuários no próprio aplicativo e também em outras redes sociais, como o Facebook e Twiter.”
A grande procura pelo Instagram como ferramenta em diversas iniciativas e projetos de contação de histórias é notória. Havendo assim, um foco principal no público infanto-juvenil em idade educacional. No entanto, não foi localizado estudos realizados ou publicados pelo Instagram sobre essa modalidade, havendo apenas algumas pesquisas que tratam sobre o uso combinado ou não do Facebook, Instagram e You Tube, em âmbitos educativos e sociais diferenciados.
Para a realização do projeto em lives, temos uma divisão em etapas, seguindo: a) definir as histórias e o público alvo; b) divulgação nas redes sociais; c) observação sobre o contexto da contação de histórias. 
3 Considerações Finais
Em meio aos desafios impostos pela realidade de enfrentar uma pandemia, meu trabalho buscou pela contribuição de maneiras e seguimentos para o auxílio educacional e cultural. A tecnologia juntamente com a contação de histórias, veio para proporcionar a articulação entre a arte literária, a cultura e a realidade vivida em tempos de distanciamento social.
Sendo assim, a utilização das redes sociais digitais, como, Instagram, You Tube entre outros, configura o desafio da reinvenção dos métodos de ensino e interação.
Outra grande preocupação, é a relação entre a criança e a leitura, pois como sabemos, essa geração está cada vez mais tecnológica, sendo assim, a internet se tornou a principal ferramenta para poder chegar até eles. Após essa pandemia, poderemos ter conquistado uma nova forma de transmitir as contações de histórias, não somente como entretenimento, mas como meio educacional.
No estado da arte, podemos entender como a utilização das mídias sociais que, cada vez mais vem crescendo, não necessariamente deve ser usado apenas para fins não educacionais.
Na análise imagética, tive a oportunidade de não somente compartilhar a visão sobre a tecnologia como mudança de uma realidade, como, mostrar a importância da cultura, trocas de informações e principalmente a importância da leitura e do conhecimento. Seguindo a linha de raciocínio do filme, pode-se dizer também sobre a importância de dar voz e oportunidades para o adolescente poder se expressar e fazer parte das soluções dos problemas ao seu redor.
 
4 Referencias
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