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CURSO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA LUIS FELIPE SANTOS AMARAL PIERCALO REIS DO NASCIMENTO INFORMÁTICA BÁSICA BRAGANÇA-PA 2022 INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ - CAMPUS BRAGANÇA CURSO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA LUIS FELIPE SANTOS AMARAL PIERCALO REIS DO NASCIMENTO INFORMÁTICA BÁSICA Trabalho apresentado como avaliação da disciplina Informática Básica, ministrada pela Profª. Silvia M. F. Brabo, do Curso de Licenciatura em Geografia, Instituto Federal de Tecnologia, Ciência e Educação do Estado do Pará. BRAGANÇA-PA 2022 01-Realizar pesquisa sobre Software e Hardware utilizados para auxiliar os Geógrafos. Quantum Gis A Cartografia Temática é usada na elaboração de mapas temáticos e cartogramas. Estes cartogramas e mapas são convenções de símbolos e cores usados para que haja uma melhor compreensão do tema exposto e seu espaço geográfico. Além de indicar o fenômeno e onde ele ocorre, a cartografia temática também pode através de símbolos indicar a qualidade, a quantidade e a dinâmica desses fenômenos. Para isso geralmente são usadas linhas, áreas, cores e pontos dependendo assim do assunto que está sendo abordado. Para representação dos Mapas utilizamos ferramentas de geoprocessamento como ArcGis, QGIS entre outras. O software que pesquisamos é o QGIS que é muito utilizado na cartografia temática, O Quantum Gis, ou apenas QGis, é um programa de geoprocessamento de código fonte licenciado segundo a licença pública geral. Nesse sentido, o QGis é um projeto oficial da Open Source Geospatial Foundation (OSGeo), que funciona nas plataformas Linux, Unix, Mac OSX, Windows e Android e suporta inúmeros formatos de vetores, rasters, bases de dados e funcionalidades. Trata-se de um software de geoprocessamento livre e gratuito, com atualizações periódicas, que pode ser adquirido no endereço http://www.qgis.org/pt_BR/site/ e que trabalha com a informação geográfica por meio da criação e manipulação de mapas interativos. Dessa forma, é possível visualizar, explorar, questionar e analisar toda a informação geográfica que está no sendo exposta no QGis. Em um projeto cartográfico no QGis, o conjunto de dados (geográficos ou simplesmente alfanuméricos) é adicionado no programa sob a forma de camadas. Estas camadas são representações geométricas dos dados, em que a tabela com seus atributos está oculta e pode ser manipulada de acordo com o interesse do usuário. É desta forma que se pode dizer que o QGis é dinâmico e reflete o estado da fonte da informação, em que, se ele altera seus atributos também se altera a representação do mesmo na área de visualização da geometria. O QGis é, na prática, um programa de geoprocessamento que possui um conjunto de camadas de informação ao qual é possível executar um conjunto de funcionalidades referentes à localização e a manipulação de um objeto que pode ser representado cartograficamente. Nesse caso, durante a elaboração de um projeto cartográfico com o QGis, uma camada representa um conjunto homogéneo de entidades geográficas existente numa determinada fonte. Por exemplo, em uma sessão QGis pode existir uma camada representando os distritos de um país, uma camada representando as vias de comunicação, uma camada representando as sedes municipais, e daí em diante . REFERENCIAS JOLY, F. A cartografia. Campinas: Papirus, 1990. BOSSLE, R. C. Qgis do abc ao xyz. São José dos Pinhais: Edição do Autor, 2016. COSME, A. Projeto em sistemas de informação geográfica. Lisboa: Lidel, 2012. DUARTE, P. A. Fundamentos de cartografia. Florianópolis: Editora da UFSC,2006. 02-Realize uma pesquisa a respeito das mídias sociais, quais os qualidades benéficas e maléficas das mídias sociais. Quais os novos ramos de trabalho gerado pelas mídias sociais? De que forma as mídias sociais podem facilitar no ramo do empreendedorismo? PRIMEIRA QUESTÃO Segundo o jornal BBC News, três bilhões de pessoas, cerca de 40% da população mundial, usam redes sociais - e gastam em média duas horas diárias compartilhando, curtindo, tuitando e atualizado status nessas plataformas, segundo algumas pesquisas recentes. Isso gera cerca de meio milhão de tuítes e fotos no Snapchat compartilhados a cada minuto. A reportagem indica que a presença tão intensa das redes sociais nas nossas vidas, poderíamos estar sacrificando nossa saúde mental e nosso bem-estar, além do nosso tempo? O que as pesquisas realmente indicam? Já que as redes sociais são um fenômeno relativamente novo, as conclusões são limitadas. Os estudos existentes se baseiam em relatos pessoais, que muitas vezes podem ser falhos, e a maioria dos estudos tem o Facebook como foco. Dito isso, é uma crescente área de estudo e as pistas estão começando a surgir. Começo esse trabalho falando dos malefícios do uso contínuo das mídias sociais. O primeiro indício apontado na pesquisa é o ESTRESSE; as pessoas usam as redes sociais para desabafar sobre tudo, de serviços de atendimento ao cliente até questões políticas, mas o problema disso é que nossas timelines muitas vezes parecem uma corrente infinita de estresse. Em 2015, pesquisadores do Centro de Pesquisas Pew, em Washington, tentaram descobrir se as redes sociais provocam mais tensão do que a aliviam. Na pesquisa, com amostragem de 1,8 mil pessoas, as mulheres se mostraram mais estressadas que os homens. O Twitter foi considerado um "grande contribuidor" disso porque aumentava sua consciência do estresse alheio. Mas o Twitter também foi visto como um canal para desabafar - e quanto mais as mulheres o usavam, menos estressadas elas se mostravam. O mesmo efeito não aconteceu nos homens, que tinham uma relação mais distanciada com as redes sociais, segundo os cientistas. De modo geral, os pesquisadores concluíram que o uso de redes sociais estava ligado a "níveis relativamente mais baixos" de estresse. O segundo ponto é o HUMOR; em 2014, pesquisadores na Áustria descobriram que os entrevistados reportaram um mau humor mais significativo depois de usar o Facebook por 20 minutos em comparação com aqueles que apenas fizeram pesquisas na internet. O estudo sugeriu que as pessoas se sentem assim porque veem a atividade como um desperdício de tempo. Aliás, bom ou mau humor podem se espalhar entre as pessoas nas redes sociais, segundo estudiosos da Universidade da Califórnia que avaliaram conteúdos emocionais de mais de 1 bilhão de atualizações de status de mais de 100 milhões de usuários de Facebook entre 2009 e 2012. Até critérios meteorológicos foram observados. Um dia de tempo ruim aumentava o número de posts negativos em 1%, e os pesquisadores descobriram que um post negativo de alguém em uma cidade chuvosa influenciava outros 1,3 posts de amigos vivendo em cidades com tempo seco. A boa notícia é que posts felizes tinham uma influência mais forte - cada um deles inspirava outro 1,75 post feliz. No entanto, não está claro se um post feliz equivale a uma melhoria real do humor. O terceiro ponto é a ANSIEDADE; Pesquisadores observaram a ansiedade geral provocada pelas redes sociais, caracterizada por sentimentos de preocupação e inquietude, além de dificuldade para dormir e se concentrar. Um estudo publicado no periódico Computers and Human Behaviour apontou que as pessoas que dizem usar sete plataformas de redes sociais ou mais tinham, no mínimo, três vezes mais chance de apresentar sintomas de alto nível de ansiedade comparadas às pessoas que usam entre 0 e 2 plataformas. Não se sabe exatamente, no entanto, como as redes sociais causam ansiedade. Cientistas da Universidade de Babes-Bolyai, na Romênia, avaliaram pesquisas sobre a relação entre ansiedade e redes sociais em 2016 e disseram que os resultados são mistos. Eles concluíramque é necessário realizar mais estudos. Outro fator que é afetado é o SONO e a presença da luz dos smartphone ou notebooks; os humanos costumavam passar suas noites na escuridão, mas agora estamos cercados de luz durante todo o dia e toda a noite. Uma pesquisa apontou que isso pode inibir a produção corporal do hormônio melatonina, o que facilita o sono - e a luz azul, emitida pelos celulares e telas de laptop, é apontada como a principal culpada. Em outras palavras, se você deita em seu travesseiro à noite checando seu Facebook ou o Twitter, você está destinado a um sono sem descanso. No ano passado, cientistas da Universidade de Pittsburgh perguntaram a 1,7 mil jovens entre 18 e 30 anos de idade sobre suas redes sociais e seus hábitos de sono. Eles encontraram uma ligação entre redes sociais e problemas de sono - e concluíram que a luz azul tinha um papel nisso. A frequência com que eles se logavam nos sites, em vez do tempo gasto nos sites, era um indicador de problemas no sono, sugerindo "uma verificação obsessiva", disseram os pesquisadores. Os cientistas disseram que isso pode ser causado por excitação fisiológica antes do sono, e que as luzes brilhantes dos aparelhos podem atrasar o ritmo circadiano (regulado por nosso ciclo biológico). Mas eles não conseguiram esclarecer se as redes sociais prejudicavam o sono ou se as pessoas com sono prejudicado passavam mais tempo nas redes sociais. Os VÍCIOS também são estimulados pelas mídias sociais; Apesar de alguns cientistas argumentarem que tuitar pode ser mais difícil de resistir do que cigarros e álcool, o vício nas redes sociais não está incluído nos mais recentes manuais de diagnóstico de doenças de saúde mental. As redes sociais estão mudando mais rápido do que os cientistas conseguem acompanhar, e por isso vários grupos estão tentando estudar comportamentos compulsivos relacionados ao seu uso - por exemplo, cientistas holandeses criaram sua própria escala para identificar um possível vício. E se o vício em redes sociais realmente existe, seria um tipo de vício em internet - e essa é uma doença já classificada. Em 2011, Daria Kuss e Mark Griffiths da Universidade Trent, de Nottingham (no Reino Unido), analisaram 43 estudos anteriores sobre o assunto e concluíram que o vício em rede social é um problema de saúde mental que "pode" exigir tratamento profissional. Eles descobriram que o uso excessivo resultava em problemas em relacionamentos, pior desempenho acadêmico e menor participação em comunidades offline - além de apontar que os mais vulneráveis a se viciar em redes sociais geralmente eram os dependentes de álcool, os mais introvertidos e aqueles que usam as redes sociais para compensar menos laços na "vida real". A AUTOESTIMA é o fator que está em alta atualmente nas redes; há tempos pesquisa-se a possibilidade de revistas femininas, com suas fotos de modelos retocadas digitalmente, criarem problemas de autoestima em mulheres jovens. Porém, agora, com sua profusão de fotos com filtros de pessoas bonitas e felizes festejando ou passando férias em locais paradisíacos, as redes sociais estão se tornando a maior preocupação entre grupos ativistas e ONGs. As redes sociais fazem mais de metade de seus usuários se sentirem inadequados, segundo uma pesquisa com 1,5 mil pessoas da ONG Scope, e metade dos jovens com idades entre 18 e 34 anos dizem que o material disponível online os faz se sentirem não atraentes. Um estudo de 2016, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA), apontou que ver selfies alheias reduz a autoestima porque as pessoas se comparam às fotos de pessoas aparentando o máximo de felicidade. Uma pesquisa das Universidades de Strathclyde, de Ohio, e de Iowa também descobriu que as mulheres se comparam negativamente a selfies de outras mulheres. Mas não são apenas as selfies que têm potencial para diminuir a autoestima. Um estudo com mil usuários suecos do Facebook apontou que as mulheres que passavam mais tempo na rede social disseram se sentir menos felizes e confiantes. "Quando os usuários do Facebook comparam suas vidas às dos outros, com suas carreiras aparentemente melhores e seus relacionamentos felizes, eles podem sentir que suas vidas são piores por comparação", concluiu o estudo. Outra pesquisa, no entanto, apontou que ver o seu próprio perfil, e não o dos outros, pode aumentar a autoestima. Pesquisadores da Universidade Cornell, em Nova York, colocaram 63 estudantes em diferentes grupos. Alguns se sentaram com um espelho diante de uma tela de computador, por exemplo, enquanto outros se sentaram diante de seu próprio perfil no Facebook. O Facebook teve um efeito positivo na autoestima em comparação com outras atividades que aumentavam a autoconsciência. Espelhos e fotos, explicaram os pesquisadores, fazem-nos comparar com padrões sociais, enquanto ver nossos próprios perfis pode aumentar nossa autoestima porque é mais fácil controlar como nos apresentamos ao mundo. O BEM-ESTAR é outro ponto debatido nas mídias sociais; em um estudo de 2013, pesquisadores enviaram mensagens a 79 participantes, cinco vezes ao dia por 14 dias, perguntando a eles como se sentiam e quanto haviam usado o Facebook desde a última mensagem. Quanto mais tempo as pessoas passavam no site, pior elas se sentiam depois, e sua satisfação com a vida ia diminuindo com o tempo. Mas outra pesquisa descobriu que, para algumas pessoas, as redes sociais podem aumentar o bem-estar. Os pesquisadores de marketing Jonah Berger e Eva Buechel descobriram que as pessoas que são emocionalmente instáveis têm uma tendência maior a postar sobre suas emoções, o que pode ajudá-las a receber apoio e se recuperar após experiências negativas. De maneira geral, os efeitos das redes sociais no nosso bem-estar são ambíguos, segundo um artigo escrito recentemente por pesquisadores holandeses. No entanto, eles sugerem que há indícios do impacto em um grupo específico de pessoas: as redes sociais têm um efeito mais negativo no bem- estar daqueles que estão mais isolados socialmente. As RELAÇÕES INTERPESSOAIS também são afetadas pelas redes na atualidade; se você já passou pela experiência de falar com um amigo que fica grudado no celular, você pode se perguntar o que as redes sociais estão fazendo com os relacionamentos. Até mesmo a mera presença de um celular pode interferir com as nossas interações, especialmente quando estamos falando sobre algo importante, segundo um pequeno estudo. Para escrever um artigo publicado no Journal of Social and Personal Relationships, pesquisadores deram a 34 pares de pessoas a tarefa de conversar por 10 minutos sobre algo interessante que aconteceu em suas vidas recentemente. Cada par sentou em salas privadas e metade deles tinha um celular sobre a mesa. Os que tinham um celular à vista eram menos positivos ao lembrar de suas interações, tinham conversas menos significativas e disseram se sentir menos próximos de seus parceiros do que os outros, que tinham um laptop sobre a mesa. Relacionamentos amorosos também não estão imunes. Pesquisadores da Universidade de Guelph (Canadá) entrevistaram 300 pessoas com idades entre 17 e 24 anos em 2009 sobre os ciúmes que sentiam quando estavam no Facebook, fazendo perguntas como "qual é a probabilidade de você ficar com ciúmes ao ver seu companheiro adicionar alguém do sexo oposto?" As mulheres passam muito mais tempo no Facebook que os homens e sentiam mais ciúmes ao fazê-lo. Os pesquisadores concluíram que eles "achavam que o ambiente do Facebook criava esses sentimentos e aumentava preocupações sobre a qualidade de seu relacionamento". A INVEJA é um fator estimulado na atualidade nas redes; em um estudo com 600 adultos, quase um terço disse que as redes sociais traziam emoções negativas - principalmente frustração - e a inveja era a principalcausa. Isso era provocado pela comparação da própria vida com a dos outros, e o principal causador eram as fotos de viagem alheias. A sensação causa uma "espiral" na qual as pessoas reagem à inveja postando mais e mais conteúdos como os que lhe causaram inveja em primeiro lugar. No entanto, a inveja não é necessariamente uma emoção destrutiva - muitas vezes ela pode nos fazer se esforçar mais, segundo pesquisadores das universidades de Michigan e Wisconsin-Milwaukee. Eles pediram a 380 alunos para olhar para "fotos provocadoras de inveja" e textos do Facebook e do Twitter, incluindo posts sobre comprar bens caros, viajar e se casar. Mas o tipo de inveja que os pesquisadores encontraram foi a "inveja do bem", que é a que faz as pessoas se esforçarem mais, segundo os pesquisadores. A SOLIDÃO é o último fator analisado; um estudo publicado no Jornal Americano de Medicina Preventiva pesquisou recentemente 7 mil jovens com idades entre 19 e 32 anos, e descobriu que aqueles que passavam mais tempo nas redes sociais tinham duas vezes mais chances de se sentirem isolados socialmente, o que pode incluir uma falta de senso de pertencimento social, engajamento com outros e relacionamentos gratificantes. Passar mais tempo nas redes sociais, segundo os pesquisadores, poderia afastar interações pessoais diretas e fazer as pessoas se sentirem excluídas. "Exposição a representações tão altamente idealizadas das vidas dos outros pode provocar sentimentos de inveja e uma crença distorcida de que os outros têm vidas mais felizes e bem-sucedidas, o que pode aumentar o sentimento de isolamento". SEGUNDA QUESTÃO O brasileiro já é o segundo colocado em número de horas nas redes sociais. São mais de nove horas dedicadas a internet e mais de três horas diárias gastas nas redes sociais – Facebook, Twitter, Instagram, LinkedIn e etc. -, segundo estudo da agência “We Are Social”. Com esse poder da internet no país, onde mais de 69% da população está online, conforme dados do IBGE, redes sociais e mercado de trabalho estão trabalhando lado a lado. As empresas vêm utilizando as redes sociais dos candidatos como um dos processos para selecioná-los ou não para a vaga. Antes utilizadas apenas em caráter pessoal, as redes sociais passaram a ter um grande peso para construir uma boa imagem profissional. A área de marketing digital é um dos setores que mais anda crescendo e, com isso, surgem novas profissões a todo momento. Tudo por conta do enorme potencial das redes sociais que já têm protagonismo na vida de muitas pessoas. As redes sociais fazem parte de uma “cadeia de profissões”, ou seja, basicamente uma gama de funções que trabalham entre si, formando um workflow para geração de conteúdo. Home office, videoconferências, flexibilidade, “novo normal” ... Há diversas palavrinhas novas que foram introduzidas em nossas vidas esse ano, não é mesmo? Fomos apresentados a uma realidade que ainda parecia distante para muitas pessoas. A quarentena forçou muitas empresas a flexibilizarem seus postos de trabalho, oferecendo aos funcionários a oportunidade de trabalhar de casa. E não pense que é temporário: muitas pretendem manter o home office mesmo após a pandemia. A Oi realizou uma pesquisa com mais de 10 mil colaboradores, e comprovou que o home office não só aumentou a produtividade dos funcionários, como também trouxe uma economia de gastos para a empresa, visto que as sedes físicas deixaram de ser usadas. 78% dos empregados que responderam à pesquisa afirmaram ter interesse em continuar a trabalhar nesse modelo após a pandemia. 95% dos gestores também afirmaram concordar com essa prática no futuro, mesmo de forma mais maleável – trabalhando de casa de 2 a 3 vezes por semana, por exemplo. É evidente que a pandemia está mudando os hábitos de consumo da população, e isso impacta diretamente nas oportunidades de trabalho e profissões em alta para 2022 e pós- pandemia. Diante de tantas mudanças, não há dúvida que é hora de se reinventar, seja para o colaborador, líder ou empresa. Organizações que investirem em tecnologia, oferecendo seus produtos no meio digital, além de um bom atendimento ao cliente, ganharão cada vez mais espaço. Abaixo 9 profissões que devem ficar em bastante evidência nos próximos anos no segmento de marketing digital: Atendimento SAC 2.0 De maneira resumida, é a nova maneira de analisar e interpretar as ocorrências via redes, aproveitando-se das mídias sociais para receptar e responder às pessoas. E, através dessa análise, busca-se utilizar este novo SAC para atender melhor e com mais rapidez o consumidor. Social Media Marketing Função mais voltada para estratégia. Este profissional escolhe os melhores períodos para a postagem de um conteúdo já produzido, além de monitorar e documentar a polaridade das ocorrências, que serão enviadas à equipe do “SAC 2.0”. Operador de Mídias Responsável pelo manuseio do software e da agenda. Há lugares que não possuem essa função. Sendo assim, é o próprio Social Media Marketing supre essa necessidade. Social Media Optimization O criador de conteúdo que otimiza para as redes sociais, de maneira a fazer com que ela apareça com mais frequência e destaque nos mecanismos de busca das próprias redes. O SMO tem certa função de realizar um processo de SEO para as mídias, até porque, a geração mais jovem inicia a pesquisa nas redes sociais. Estrategista de Marketing Digital É possível dizer que é onde tudo começa, pois, o profissional, obrigatoriamente, terá uma visão ampla do que a empresa quer e do que acontece nas etapas seguintes, projetando assim, a melhor maneira de alcançar o objetivo pretendido pelos empreendedores. Gerador de Conteúdo para Mídias Sociais Versão da função de redator. Seu foco está mais voltado para o conteúdo publicitário: Analisa o que desperta a atenção, procura utilizar frases curtas e chamadas impactantes. Estes, inclusive, são os pontos que diferem essa profissão de um Redator tradicional. Designer para mídias sociais Faz uso dos principais softwares de edição e produção de imagens, para chegar em uma estética que represente com clareza e qualidade o que a empresa quer passar ao consumidor. Coordenador de influenciadores digitais Tem a função de captar influenciadores, formando assim um “leque” de opções Para cada campanha/postagem, existe um influenciador ideal e, com isso, o coordenador os designa para cada uma delas. Influenciador digital Uma das profissões mais comentadas do marketing digital. Nem sempre da forma correta. Em geral, é quem influencia pessoas digitalmente, produzindo conteúdo nas mídias. Olhando pelo ponto de vista do marketing digital, é quem dá uma espécie de “imagem” ao produto/campanha ou até mesmo produz pontualmente para a empresa, sempre visando, claro, sua própria promoção e a da empresa que o contrata. TERCEIRA QUESTÃO Segundo o SEBRAE, para muitas pessoas as redes sociais são a própria internet. Pesquisas, interações, busca por informações, por produtos e serviços, tudo é feito dentro dessas plataformas que estão cada vez mais integradas com canais de notícias, sites/blogs e, claro, com dia a dia das empresas. O nível de relevância se tornou tão alto que sempre é um tema que gera muitos debates, opiniões e tendências, especialmente, quando se refere aos impactos que elas provocam na gestão dos negócios. O crescimento da internet, sobretudo a democratização da informação por diversos canais, trouxe mais tempero para a gestão dos negócios e para a vida do empreendedor. As redes sociais já direcionam as estratégias de várias empresas, anunciantes e agências de publicidade. Inclusive, essa é uma das principais tendências para os próximos anos. É importante conhecer o que grandes e pequenas empresas estão fazendo para gerar conversões ao utilizar as redes de forma inteligente.Para isso, analisamos as principais estratégias de mídias online apontadas, esse ano, pelo relatório Internet Trends Report, divulgado pela empresa de capital de risco Kleiner Perkins Caufield & Byers (KPCB), confira! Clientes mais satisfeitos O relatório, baseado em uma amostra de consumidores dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, revelou que a maioria dos consumidores (60%) espera que as empresas tenham canais de suporte e atendimento ao cliente que sejam de fácil acesso e capazes de responder suas questões com praticidade e agilidade. Esses resultados comprovam a influência das redes sociais para os grandes e pequenos negócios. Uma pesquisa sobre as principais tendências das redes sociais, realizada em novembro de 2016, pela Rock Content – empresa líder em marketing de conteúdo no Brasil –, mostra que os principais motivos para a presença das empresas nas redes sociais foram: A visibilidade online (83,2%) Interação com o público (63,2%) Além disso, os principais benefícios que as redes sociais oferecem são: Divulgar a marca (77,4%) Engajar a audiência (63,2%) Aumentar tráfego no blog/site (50,3%) Ampliar as vendas e o número de clientes (48,5%) A análise desse número revela a importância de oferecer um serviço de atendimento ao cliente nas redes sociais, que seja ágil, eficiente e personalizado, capaz de acelerar a comunicação entre as partes. Essas facilidades trazem praticidade tanto para os clientes quanto para a empresa e cria vínculos com o seu público, sobretudo uma melhor a reputação para o seu negócio. Propaganda boca a boca É crescente o número de casos de consumidores que divulgam experiências ruins com empresas nas redes sociais das mesmas. O que precisa ser destacado é que, além de se preocupar com a repercussão dessas avaliações negativas, o empresário precisa driblar a situação reconhecendo nela a oportunidade de resolver esse tipo de problema de maneira ágil, prática e, principalmente, transparente, dando maior credibilidade à empresa e, dessa forma, gerando impactos positivos nos próximos negócios com os clientes. 82% dos consumidores param de fazer negócio com uma empresa depois de experiências ruins. – Internet Trends Reports Essa tendência é realidade comum no cenário das redes sociais. A sua marca – quer você queira ou não –, já está online, sendo avaliada de acordo com as experiências que ela proporciona para os clientes, sejam elas positivas ou negativas. E se as notícias boas se espalham rapidamente, com certeza, as negativas têm uma repercussão ainda maior. Inclusive, com as ferramentas que o consumidor possui hoje em dia, essa experiência ruim pode se tornar um viral e trazer danos irreparáveis para a empresa, influenciando até no desempenho das vendas futuras de produtos ou serviços. Um bom atendimento é essencial para evitar e remediar esse tipo de situação. Seja em loja física ou online, os consumidores esperam ser bem atendidos e as redes dão a oportunidade que isso seja feito de maneira transparente e reconhecida por outros potencias clientes. Os ganhos de um bom atendimento ao cliente pelas redes sociais geram reflexos positivos com relação ao aumento da receita, na fidelização do cliente, sobretudo, na inovação constante de seus processos. Bate papo com o cliente Outra estratégia que vem crescendo rapidamente é a conversa em tempo real com o cliente. O consumidor quer que suas dúvidas, reclamações e sugestões sejam ouvidas e, principalmente, quer resolver seus problemas de forma rápida. Essa ferramenta também apresenta outras possibilidades de relacionamento, uma vez que é a partir deste contato que o cliente relata sua experiência, sua opinião e seu feedback imediato sobre o produto. Esses dados e informações – quando bem trabalhados – podem direcionar ações internas para corrigir ou fortalecer estratégias de atendimento com o seu cliente. Esse bate-papo em tempo real também oferece uma condição de personalização no atendimento, ou seja, a empresa consegue criar um vínculo com o seu cliente. Inclusive, ele percebe essa estratégia, porque se sente valorizado, especialmente, porque tem a chance de acompanhar o processo de solução do seu problema e, também, porque se sente livre dos scripts tão comuns em atendimento. Famoso pelo seu relacionamento com os usuários, o site de streaming Netflix se destaca, especialmente, com suas respostas rápidas e criativas às perguntas, criticas e sugestões feitas por internautas em suas redes sociais. A interação gera um melhor relacionamento entre empresa e consumidores, além de uma melhor credibilidade em relação a seus canais de atendimento. Existem ainda ferramentas que facilitam essa interação, para quem não tem tempo e nem pessoal suficiente para isso. Uma das tendências que precisa ser levada em consideração, tendo em vista o impacto que vem causando na interação entre consumidores e empresas, é o chamado chatbots, um programa de computador que simula uma pessoa na conversação com os clientes. O objetivo, além de proporcionar um canal de suporte remoto de fácil acesso e mais rápido, é responder as perguntas de tal maneira que as pessoas tenham a impressão de estar conversando com outra pessoa e não com um programa de computador. Rede social Vitrine A experiência do cliente com a empresa se inicia muito antes da compra do produto ou serviço, mas sabemos que é na solução de um problema ou no acompanhamento do pós-venda que um atendimento de qualidade é imprescindível. É nesta situação que a empresa pode criar vínculos ou simplesmente perder este cliente para sempre – além de correr o risco de perder credibilidade. As redes sociais estão sendo utilizadas, pelos consumidores, como uma espécie de vitrine, onde os produtos são avaliados de acordo com qualidade, valor etc. Empresas que disponibilizam fotos de qualidade de seus produtos tendem a ter resultados melhores, conquistando pelo senso estético aqueles que desejam adquirir algum produto e serviço. É importante também ressaltar que o consumidor está cada vez mais exigente e interessado em conhecer sobre o produto o qual está adquirido, seja solucionando dúvidas sobre para que serve, para quem é e como o item adquirido funciona. As lojas, principalmente as virtuais, precisam disponibilizar essas informações em suas redes sociais, pois será na internet o primeiro lugar onde o consumidor vai buscar por elas. A empresa de terrários Nano Garden utiliza o Instagram da loja para promover seus produtos. Os donos compõem o feed com imagens bonitas, apresentando as novidades, itens mais vendidos e informações úteis, como a de que forma cuidar do terrário. A pesquisa realizada pela Rock Content, mostra que os clientes buscam empresas que integram marketing de conteúdo, publicidade, promoção, transação e pós-venda num mesmo local. Muitas estratégias e tendências estão sendo utilizadas pelas empresas, e algumas dessas tendências têm se apresentado como resultados concretos, tais como, melhor desempenho nas vendas, mais publicidade e conteúdo, maior número de visitantes e engajamento dos clientes. No entanto, o empreendedor que queira utilizar as redes sociais a favor de seu negócio deverá cuidar de duas premissas importantes para fazer uma boa gestão do atendimento nas redes sociais: a primeira delas é saber que o consumidor é quem define como quer ser ouvido. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-43205522 https://ead.faesa.br/blog/profissoes-alta-2021-pandemia https://xerpay.com.br/blog/redes-sociais-e-mercado-de-trabalho/ https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/utilize-bem-as-redes- sociais-e-conquiste-clientes-para-sua- empresa,f0c880390c89d510VgnVCM1000004c00210aRCRD https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-43205522 https://ead.faesa.br/blog/profissoes-alta-2021-pandemiahttps://xerpay.com.br/blog/redes-sociais-e-mercado-de-trabalho/ https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/utilize-bem-as-redes-sociais-e-conquiste-clientes-para-sua-empresa,f0c880390c89d510VgnVCM1000004c00210aRCRD https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/utilize-bem-as-redes-sociais-e-conquiste-clientes-para-sua-empresa,f0c880390c89d510VgnVCM1000004c00210aRCRD https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/utilize-bem-as-redes-sociais-e-conquiste-clientes-para-sua-empresa,f0c880390c89d510VgnVCM1000004c00210aRCRD
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