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Anatomia radicular

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 Os quatro tecidos dentários são a polpa (PD) – tecido 
mole, esmalte (E), dentina (D) e cemento (C) – 
tecidos duros. E esmalte dental é exclusivo da Coroa 
Dental (CO) e o Cemento da Raiz (R). Dentina e polpa 
formam um complexo que abrange a Coroa e a Raiz 
 A polpa está alojada no “interior” dos dentes, na 
câmara pulpar (CP), e se estende da parte coronária, 
pela raiz, pelo canal radicular (CR) até o ápice (A). Na 
porção apical da raiz, há um orifício chamado forame 
apical (FA), por onde adentram micro feixes vásculos 
nervosos, responsáveis pela nutrição e manutenção 
da vitalidade do tecido pulpar. Por vezes uma 
ramificação do canal ocorre na região apical, chamada 
Canal Acessório (CA) 
 A parte radicular do dente (Raiz (R)) está firmemente 
fixada às elevações ósseas da maxila e da mandíbula. 
Tais elevações ósseas (O) servem para suporte para 
o dente, e é denominado processo alveolar. O 
processo ósseo completo ao redor da raiz se chama 
alvéolo. 
 O ligamento periodontal (LP) recoberto pelo tecido 
gengival, se fixa ao cemento (C) e ao osso alveolar 
(abraça a raiz, fixa ela) (O), formando uma articulação 
fibrosa “gonfose” 
 
Ligamento periodontal: quando dente está mole, o que 
causa esse enfraquecimento dos ligamentos pode ser 
um trauma, pois toda a estrutura do ligamento se 
meche ou caso o paciente tenha uma periodontite, 
uma inflamação tão grande que alem de afetar a 
gengiva ela reabsorve o osso. 
 O tecido mole externo ao dente e que recobre o 
osso alveolar, é chamado de gengiva (G) ou tecido 
gengival. 
 O sulco gengival (SG) onde entra a casquinha do pão 
é a fenda ou espaço em torno do dente, limitado de 
um lado pela superfície dentária e do outro pelo 
epitélio que reveste a margem livre da gengiva (MG). 
Coroa anatômica – Coroa Clínica – Raiz 
Anatômica – Raiz Clínica 
Coroa Anatômica: é a parte do dente, que é revestida 
de ESMALTE na sua superfície 
Raiz Anatômica: é a parte do dente, que é revestida de 
CEMENTO na sua superfície. A linha Coroa-Raiz separa 
a Coroa anatômica da Raiz Anatômica 
 
 
Coroa Clínica: é a parte do dente, que é VISÍVEL na 
cavidade oral. A Coroa clínica pode ser mais longa ou 
mais curta que a Coroa anatômica. Pode incluir toda a 
Coroa anatômica e uma parte da Raiz anatômica, se o 
paciente apresentar algum grau de retração gengival, 
 
 
Pontos anatômicos de Interesse 
para Anatomia Radicular 
Pontos anatômicos de Interesse 
para Anatomia Radicular 
ou pode incluir parte da Coroa anatômica, se a linha 
coroa raiz ainda é recoberta por gengiva, como nos 
casos dos dentes parcialmente ou recentemente 
erupcionados. 
 
Raiz Clínica: é a parte do dente, que está subgengival e 
não está exposta à cavidade oral. Pode ser mais longa 
que a Raiz anatômica. Nos dentes recém erupcionados, 
qualquer parte da coroa não erupcionada, ou seja, que 
não está exposta na cavidade oral é considerado parte 
da raiz clínica. Nos pacientes mais velhos, com retração 
gengival considerável do tecido gengival, a raiz clínica é 
mais curta que a raiz anatômica, porque a porção de 
raiz que está exposta na cavidade oral, é considerada 
parte da Coroa clínica. 
 
Coroa clinica curta e Raiz Clínica longa 
 
Curvatura da raiz 
 Tomando-se um dente isoladamente, nota-se que 
sua(s) raiz (es) em geral desvia(m) distalmente. O 
terço apical é o que mais se desvia. 
 
 Trata-se de um deslocamento do eixo longitudinal da 
raiz em relação ao eixo da coroa. Pode ocorrer em 
todas as direções, mas a prevalência maior é o desvio 
para distal. 
 O menor desvio observa-se na raiz do incisivo central 
inferior e na raiz lingual dos molares superiores. 
 O desvio distal da raiz é explicado pela posição 
distalizada da artéria nutridora do dente durante a sua 
formação, com o crescimento da raiz em direção 
dessa artéria dental 
 Algumas vezes um dente pode possuir uma curvatura 
anormal de raiz em relação a coroa, o que é 
chamado de DILACERAÇÃO. 
Tronco Radicular 
Tronco radicular ocorre apenas nos dentes 
multiradiculares, e é a parte da raiz destes dentes 
próxima da linha coroa-raiz. É a parte da raiz que não 
está dividida (furcada), ou seja, dividida em duas ou mais 
partes. 
Furca 
Furca é o local no dentes multiradiculares, onde o 
tronco radicular se divide em raízes separadas 
(bifurcação em dentes com duas raízes , ou trifurcação 
em dentes com três raízes). 
ANATOMIA RADICULAR 
Localização e número de raízes, concavidades, 
características das Furcas, depressões e canais 
radiculares 
INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES PERMANENTES 
 Uma raiz e um canal radicular em 100% dos casos 
 O contorno externo da raiz é cônico e está inclinado 
para distal, do terço cervical ao ápice. 
 As secções da raiz no terço cervical e apical são 
triangulares mostrando que, as faces proximais da raiz 
convergem para lingual, e que as faces vestibulares e 
linguais das raízes convergem para distal 
 Não há sulcos proeminentes na raiz, apesar de que a 
superfície mesial pode-se apresentar planificada ou ter 
uma leve depressão longitudinal 
 A superfície distal da raiz é convexa 
 A relação coroa raiz, é aproximadamente 1:1 
 O ápice costuma ser arredondado e não se desvia 
muito para distal 
INCISIVOS LATERAIS SUERIORES PERMANENTES 
 Uma raiz e um canal radicular em 100% dos casos 
 O contorno externo da raiz é cônico e esta inclinada 
para distal, do terço cervical ao ápice. 
 A secção transversal da raiz é ovalada, ou ovoide, 
sendo que a maior porção é a vestibular. Os lados 
proximais da raiz convergem para lingual. 
 Uma depressão longitudinal rasa, é frequentemente 
presente no terço médio da superfície mesial se se 
estende por até metade do comprimento da raiz 
 A raiz é proporcionalmente mais longa que a do 
central, com relação cora raiz de aproximadamente 
1:1,5. 
 Raiz mais afilada, mais estreita no sentido MD e no 
terço apical é mais desviado para distal. Em alguns 
casos essa curvatura para distal pode ser mais 
acentuada, o que complica de certa forma, os 
tratamentos nos campos da endodontia e cirurgia 
INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES PERMANENTES 
 58% dos casos apresentam 1 raiz e 1 canal, e 42% 
dos casos apresentam 1 raiz e 2 canais (terminando 
em forame único). No caso de apresentar 2 canais, 
um é vestibular e outro lingual. 
 O contorno externo da raiz é cônico numa vista 
vestibular, de cervical para apical 
 As faces proximais da raiz convergem para lingual 
 A secção da raiz no terço cervical é ovóide, e 
consideravelmente maior na dimensão VL, em 
relação a MD, por volta de 2,0mm maior 
 Grande compressão MD da raiz 
 Depressões longitudinais estão presentes nas 
proximais da raiz, sendo as distais mais distintas que as 
mesiais 
 Raiz mais retilínea, sem inclinações perceptíveis para 
qualquer lado 
NCISIVOS LATERAIS INFERIORES PERMANENTES 
 Podem a apresentar de 1 a 2 raízes, sendo que no 
caso de 2 raízes, estas não se separam, sendo 
individualizadas apenas pela presença de um sulco 
longitudinal profundo. Podem apresentar de 1 a 2 
canais (58% e 42% dos casos respectivamente). 
Quando apresentam 2 canais, um é vestibular e outro 
lingual. 
 O contorno externo da raiz é cônico numa vista 
vestibular, de cervical para apical 
 As faces proximais da raiz convergem para lingual 
 A secção da raiz no terço cervical é ovóide, e 
consideravelmente maior na dimensão VL, em 
relação a MD, por volta de 2,0mm maior 
 Grande compressão MD da raiz 
 Depressões longitudinais estão presentes nas 
proximais da raiz, mais evidentes em relação ao 
incisivo centrais sendo as distais mais profundas que as 
mesiais 
 Em comparação ao incisivo central inferior, apresenta 
raiz mais longa, mais robusta e geralmente desviada 
para distal 
CANINOS SUPERIORES PERMANENTES 
 Uma raiz e um canal radicular em 100% dos casos 
Raiz cônica, espessa, longa, a mais longa dos dentes 
permanentes, chegando a ser mais de duas, três 
vezes o comprimento IC da coroa. 
 Retilínea, na maioria dos casos, apresentando um 
desvio leve para distal no terço cervical e raramente, 
desvio para vestibular. 
 A secção da raiz no terço cervical é ovóide, e 
consideravelmente maior na dimensão VL, em 
relação a MD. As faces proximais da raiz convergem 
consideravelmente para lingual. 
 Sulcos de desenvolvimento estão presentes em 
ambas as proximais, mesial e distal, para providenciar 
melhor ancoragem no osso alveolar maxilar. O sulco 
de desenvolvimento distal é mais distinto que o mesial. 
CANINOS INFERIORES PERMANENTES 
 Podem apresentar 1 raiz e 1 canal (94% dos casos) e 2 
raízes e 2 canais (6% dos casos) 
 Raiz cônica, menos espessa que a do superior, de 1 a 
2 mm mais curta, mais comprimida no sentido MD 
 A raiz é relativamente retilínea e se curva 
frequentemente para distal como um todo ou pelo 
menos no terço cervical. 
 A secção da raiz no terço cervical é ovóide (mais 
comprimida no sentido MD), e consideravelmente 
maior na dimensão VL, em relação a MD (diferença 
mais acentuada em relação ao superior. As faces 
proximais da raiz convergem para lingual. 
 Sulcos de desenvolvimento estão presentes em 
ambas as proximais, mesial e distal. O sulco de 
desenvolvimento distal é mais distinto que o mesial. 
 Variações de caninos inferiores com duas raízes são 
raras, e quando ocorrem apresentam uma raiz 
vestibular e uma lingual com uma furca deslocada para 
apical 
PRIMEIROS PREMOLARES SUPERIORES PERMANENTES 
 Frequentemente apresentam 2 raízes (V e P) e 2 
canais (95% dos casos), menos frequentemente 2 
raízes e 1 canal (6%) e raramente, 3 raízes, sendo 2 
vestibulares e 1 palatina (1%). 
 As raízes são de 3 a 4 mm mais curtas que as dos 
caninos superiores. 
 As raízes se tornam muito delgadas e delicadas nos 
terço apical, o que é um fator de atenção para 
procedimentos de cirurgia, endodontia e prótese. 
 Os ápices apresentam curvatura para distal, mas 
podem apresentar também curvatura acentuada, para 
distal, mesial, vestibular ou lingual. 
 A Bifurcação ocorre em diferentes alturas cérvico 
apicais, sendo frequentemente observadas no terço 
médio e apical. É um fator de atenção para 
procedimentos endodônticos, periodontais e 
protéticos. Possuem tronco radicular longo. 
 O sulco de desenvolvimento mesial, parte da coroa e 
se estende para raiz, ao longo da linha coroa-raiz e se 
junta a depressão entre as raízes. O sulco proximal na 
face distal das raízes é menos acentuado. 
SEGUNDOS PREMOLARES SUPERIORES PERMANENTES 
 Frequentemente apresenta 1 raíz (90%) podendo 
apresentar 1 (40%) ou 2 canais (58%). A configuração 
de 2 canais pode –se apresentar, com 2 canais 
separados com 2 foramens, 1 canal que se separa em 
2 foramens, ou 2 canais com formamen único. (Fator 
de atenção para endodontia). Raramente apresenta 3 
canais é muito rara (1%). 
 As raízes são praticamente do mesmo comprimento 
dos primeiros premolares superiores. 
 O terço apical desvia-se distalmente na maioria dos 
casos 
 A raiz é muito achatada no sentido MD e alongada no 
VL. Profundos sulcos nas faces laterais da raiz dão a 
secção transversal desta um formato de haltere e 
algumas vezes um formato oval. 
 O sulco de desenvolvimento mesial é discreto e não 
se estende para a coroa e para raiz como ocorre 
com o primeiro pré-molar superior. 
 Depressões nas laterais das raízes ocorrem, sendo a 
distal normalmente mais distinta e profunda que a 
mesial 
PRIMEIROS PREMOLARES INFERIORES PERMANENTES 
 A configuração dos canais pode ser complexa, sendo 
que na maioria das vezes, apresenta canal único 
(73%), sendo que parte destes pode se separar em 2 
(25%). Pode apresentar de 1 a 2 raízes, sendo a 
configuração de 1 raiz a quase totalidade dos casos. 
Quando apresenta 2 raízes, uma é V e outra L. 
 Sua secção transversal é estreita no sentido MD e 
alongada no sentido VL, apresentando um formato 
ovóide, no sentido VL. 
 As proximais da raiz convergem distintamente para 
lingual. A raiz apresenta uma configuração cônica. 
 Numa vista vestibular a raiz encurva-se um pouco 
para distal. 
 Sulcos longitudinais pouco profundos e ás vezes 
quase imperceptíveis marcam a superfície mesial da 
raiz. Em 25% dos casos, podem apresentar um sulco 
mesial profundo, em forma de fenda, que pode 
promover até uma bifurcação no terço apical (Casos 
em que apresentam 2 raízes) 
SEGUNDOS PREMOLARES INFERIORES PERMANENTES 
 A configuração dos canais é semelhante aos primeiro 
pré-molar inferior, porém menos complexa. Apresenta 
caracteristicamente 1 raiz e canal único (85%) e a 
ocorrência de 2 canais é rara (15%) 
 Sua secção transversal é estreita no sentido MD e 
alongada no sentido VL, apresentando um formato 
ovóide, no sentido VL. 
 As faces proximais da raiz convergem para lingual 
 A raiz é cônica numa vista vestibular, com desvio para 
distal. 
 Sulcos proximais da raiz são pouco pronunciados. 
PRIMEIROS MOLARES SUPERIORES PERMANENTES 
 Apresenta 3 raízes. A raiz palatina é a mais longa 
(±22mm) e duas raízes vestibulares (MV e DV) 
ambas mais curtas (±21mm). Apresenta na grande 
maioria dos casos 4 canais (93%) e mais raramente 3 
canais (7%). Quando apresenta 4 canais, a raiz MV 
apresenta 2 canais, a DV 1 canal e a raiz Palatina 1 
canal.) Os canais da raiz MV são os mais finos e 
sinuosos, já os da raiz palatina são os mais calibrosos. 
A raiz palatina frequentemente se curva para 
vestibular. 
 A raiz Palatina é maior e mais longa que os 
vestibulares, têm formato cônico e diverge muito das 
outras raízes ( e do próprio eixo do dente), devido a 
sua inclinação lingual. Não se desvia muito para distal 
 As raízes vestibulares são comprimidas no sentido MD 
e a raiz MV é bem mais larga que a DV. Elas 
divergem pouco do eixo do dente e são mais 
paralelas entre si. O terço apical dessas raízes muitas 
vezes se curva um direção ao outro (MV para distal e 
DV para mesial). Outras vezes ambos se curvam para 
distal. 
 As raízes não se fusionam. Estão sempre bem 
separadas uma das outras. 
 Apresenta tronco radicular mais longo em 
comparação aos molares inferiores, de tal forma que 
a separação entre as raízes MV e DV, pode ocorrer 
na junção dos terços cervical e médio da raiz MV. 
 A furca apresenta três aberturas: vestibular entre MV 
e DV, mesial entre MV e P, e distal entre DV e P 
 Frequentemente uma depressão se estende da furca 
para a linha coroa–raiz e às vezes pelo esmalte 
coronário. 
 Normalmente a raiz palatina apresenta depressões na 
sua superfície lingual e pode apresentar curvatura 
para vestibular no seu terço apical. 
SEGUNDOS MOLARES SUPERIORES PERMANENtes 
 De maneira semelhante ao primeiro molar superior, 
apresenta 3 raízes, a raiz Palatina, Mésio Vestibular e 
Disto Vestibular. Apresenta na grande maioria dos 
casos 3 canais (63%) e mais raramente 4 canais 
(37%). Quando apresenta 4 canais, a raiz MV 
apresenta 2 canais, a DV 1 canal e a raiz Palatina 1 
canal.) Os canais da raiz MV são os mais finos e 
sinuosos, já os da raiz palatina são os mais calibrosos. 
 Apresenta tronco radicular longo (mais alongado em 
relação ao primeiro molar superior e aos inferiores), 
sendo que a separação das raízes pode acontecer no 
terço médio da coroa. 
 As três raízes são um pouco menores, mais curtas e 
menos divergentes do que as do primeiro molar. 
 As raízes vestibulares são mais paralelas, muito 
próximas e se inclinam para distal. 
 Fusionamento de raízes não é incomum, 
principalmente da MV com a Palatina. 
 Normalmente a raiz palatina apresenta depressões na 
sua superfície lingual e pode apresentar também, 
curvatura para vestibular no seu terço apical. 
PRIMEIROS MOLARES INFERIORES PERMANENTES 
 Apresenta frequentemente 2raízes, sendo uma 
mesial e uma distal. A raiz mesial apresenta 
geralmente 2 canais (MV e ML) e a raiz distal um 
canal amplo e ovalado, num total de 3 canais (67%). 
Pode por vezes apresentar 4 canais, sendo 2 na raiz 
mesial (MV e ML) e 2 na raiz distal (DV e DL) (33%). 
Por fim pode também apresentar uma configuração 
com 3 raízes sendo uma mesial e duas distais (DV e 
DL), o mais frequente, quando isso ocorre e com 
duas mesiais (MV e ML) e uma distal, sendo já mais 
raro. 
 Quando apresentam duas raízes (maioria dos casos), a 
mesial é a mais longa no sentido CA e mais larga no 
sentido VL, e a distal mais curta e mais estreita, 
porém mais ovalada. Por fim ambas as raízes são 
amplas no sentido VL e comprimidas no sentido MD. 
 Os sulcos e depressões nas proximais (mesial e distal) 
da raiz mesial (onde normalmente temos 2 canais) 
são comuns e podem em alguns casos separar essa 
raiz em duas, sendo raiz MV e ML. Esta raiz pode 
assumir umas secção transversal com formato de “8” 
e a raiz distal é mais ovalada. 
 Ambas as raízes curvam-se para levemente para 
distal e são bem divergentes uma da outra, em 
relação ao segundo molar. 
 A bifurcação ocorre próximo do terço médio da 
coroa no sentido MD. 
 O tronco radicular dos primeiros molares inferiores é 
curto, em relação aos segundo molares inferiores e 
os molares superiores. 
 A abertura da furca se dá no terço cervical da raiz, 
próximo da linha coroa-raiz. 
 
SEGUNDOS MOLARES INFERIORES PERMANENTES 
 Apresenta frequentemente 2 raízes, sendo uma 
mesial e uma distal. Há geralmente dois canais na raiz 
mesial, mais próximos um do outro em relação aos 
primeiros molares e um canal na raiz distal, num total 
de 3 canais (79%). Outras configurações são mais 
rara, como a de dois canais, um na raiz mesial e um 
na raiz distal (13%) e de quatro canais, dois na raiz 
mesial e dois na raiz distal (8%). 
 O tronco radicular é um pouco mais alongado em 
comparação aos primeiros molares. 
 A bifurcação ocorre próximo do terço médio da 
coroa no sentido MD. 
 Em comparação ao primeiro molar, as raízes são 
menores, mais compactas, mais afiladas e menos 
divergentes. 
 Nem sempre seus ápices curvam-se para distal, mas 
podem curvar-se um para o outro, ou seja, na raiz 
mesial curvar-se para distal e na raiz distal, curvar-se 
para mesial. 
 Existe uma tendência das raízes de se fusionarem.

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