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Avaliação III Discursiva - Uniasselvi - Ciência Política

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Avaliação Discursiva – UNIASSELVI – Investigação Forense e Perícia Criminal
Ciência Política
1) A propriedade privada dos meios de produção e a livre iniciativa são bases do capitalismo. A liberdade da iniciativa privada é essencial para o desenvolvimento capitalista e as ideias do pensamento liberal foram essenciais para a consolidação desse sistema produtivo. Nessa perspectiva, foi possível ampliar o desenvolvimento individual e fazer valer a intervenção mínima do Estado na economia e na vida das pessoas. Considerando esse contexto, disserte sobre a relação entre o capitalismo e o pensamento liberal.
Resposta Esperada:
A origem do capitalismo se deve às ideias liberais, pois esse pensamento afirma a relevância da propriedade privada e da liberdade individual. A maioria do países adota o capitalismo, e o liberalismo permite seu desenvolvimento, pois as empresas, as indústrias e as lojas pertencem aos capitalistas e não ao Estado. Dessa forma, a produção e a distribuição da riqueza são reguladas pelo mercado na lei da oferta e da procura.
Minha Resposta:
A relação entre o capitalismo e liberalismo surgiu no século XVII mediante as concepções liberais dos iluministas (Liberdade, Igualdade e Fraternidade), contra a intervenção Absolutista que assolava aquele período, uma vez não deveria haver um sistema opressor que retirasse dos indivíduos a sua liberdade, ficando livres na medida do possível para viverem e produzirem.
Diante disso, com o foco nas liberdades individuais e do mercado como principal órgão regulador das interações sociais e econômicas, o liberalismo econômico foi um movimento que originou o capitalismo, pois esse pensamento determina a relevância da propriedade privada, bem como da liberdade individual. Dessa forma, o Estado deveria ter uma ínfima participação e gestão da economia, pois haveria uma “mão invisível” do mercado econômico que atuaria na regulação.
Com o advento do liberalismo e capitalismo configurou-se neoliberalismo, tendo como principal característica a defesa de maior autonomia dos cidadãos nos setores político e econômico, da propriedade privada e do livre mercado, pois o Estado apenas segurará as práticas neoliberais. O capitalismo e liberalismo surge como uma política neoliberal capaz de renovar as novas formas de acumulação do capital.
	Logo, a maioria dos países adota esse sistema, pois as empresas, indústria e lojas pertence aos capitalistas e não ao Estado opressor, em razão do liberalismo permitir seu amplo desenvolvimento. A produção e a distribuição da riqueza são reguladas pelo mercado na lei da oferta e da procura.
Por fim, o capitalismo e liberalismo (neoliberalismo) tem como objetivo ditar políticas a governantes conservadores, de perfil liberal, com o intuito de fazer as mudanças supostamente necessárias para se modificar o papel do Estado frente à sociedade globalizada.
2) O Welfare State ou Estado de Bem-Estar Social é um modelo no qual o Estado é responsável pela promoção do desenvolvimento social e econômico. Esse modelo teve ampla aceitação no período após a Segunda Guerra, porém sofreu com a crise do petróleo da década de 1970. A partir desse contexto, disserte sobre a crise do Welfare State.
Resposta Esperada:
Entre as questões que levaram à crise do Welfare State, destacam-se os aspectos administrativos, como na gestão dos programas sociais que necessitam de maior efetividade; a relação desse modelo com os gastos estatais que levam à inflação e ao desemprego; a diminuição das receitas que conduz a uma crise financeiro-fiscal; a centralização e a burocratização das ações do Estado necessárias para manter os programas sociais e manter os grupos lobistas; a ineficácia dos programas sociais frente às desigualdades sociais; crise de legitimidade, pois gera questionamentos da população; o esgotamento da crise da década de 1970; descompasso com relação às demandas das sociedades pós-industriais.
Minha Resposta:
O modelo de Estado do Bem-estar emergiu na segunda metade do século XX na Europa Ocidental, na qual se estendeu por diversas outras regiões e países, tendo como auge a década de 60. Todavia, no decorrer dos anos 70, esse modelo do “Welfare State” entrou em declínio.
	Em primeiro plano, há como destaque à crise fiscal provocada pela dificuldade cada vez maior de adequar os gastos públicos com o crescimento da economia capitalista. Nesse contexto, ocorre uma desavença entre O CAPITAL E O TRABALHO. Assim, temos o desentendimento das amplas organizações e empresas com as massas de trabalhadores que, consequentemente, entram em embates na tentativa de garantir seus próprios interesses.
	O Welfare State não se sustentou em face de uma economia com acelerado crescimento inflacionário, elevados índice de desempregos, alto endividamento privado e público, e diminuição das receitas que conduz a uma crise financeira-fiscal.
	Além disso, os aspectos administrativos, como NA GESTÃO DE PROGRAMAS SOCIAIS frente às desigualdades sociais que necessitavam de maior efetividade, ante a força do modelo capitalista que mantinha uma economia socialmente equilibrada.
	Desse modo, temos a DIMINUIÇÃO DAS RECEITAS que conduz a uma crise financeira-fiscal, bem como a centralização e a burocratização das ações do Estado necessárias a fim de manter tanto os programas sociais quanto os grupos lobistas.
	Ademais, a partir dos anos 70 e principalmente nos anos 80, A ECONOMIA MUNDIAL ENFRENTAVA UMA NOVA CRISE, devido à visão equivocada do papel do Estado, em consequência da incapacidade de reconhecer os fatos novos que ocorriam no plano tecnológico.
	Outrossim, há um descompasso com relação às demandas das sociedades PÓS-INDUSTRIAIS, pois a distinção entre "valores pós-materialistas" da sociedade pós-industrial e os "valores materialistas" da sociedade industrial não contribuiu com nenhum esclarecimento sobre os obstáculos que entravam a política social nos anos 80.
	Importante destacar a eleição da Primeira-Ministra da Grã-Bretanha (Margareth Thatcher – governou entre 1979 a 1990), na qual representou um marco na história no desmanche gradual do Welfare State a partir da política de privatização das empresas públicas, fazendo com que outros países adotassem a mesma política.
Por fim, o agravamento do déficit da LEGITIMIDADE DO ESTADO que provoca sérias consequências sociais, implica na necessidade de democratização para levá-lo a termo, tal como os questionamentos da população em relação a crise de legitimidade.

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