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O cachorro ou gato contaminado, liberam nas fezes ovos do parasita e desenvolvem em larvas sua forma infectante , quando deixados na terra ou areia quente e úmida. Quando a pele humana (principalmente pés, nádegas ou costas) entra em contato com a terra, o ancilostomo penetra na pele podendo chegar aos vasos sanguíneos e/ou linfáticos. Após chegarem na circulação sanguínea, as larvas atingem o pulmão, onde invadem os alvéolos, migrando para o sistema respiratório de onde são deglutidas ou expelidas pela tosse. Se forem deglutidas, passam pelo estômago, atingem o intestino delgado e invadem a mucosa intestinal e se desenvolvem até adultos, essa rota de infecção é denominada via clássica. Na infecção oral, as larvas são ingeridas por alimentos contaminados passam pelo estômago, elas atingem o intestino delgado e invadem a mucosa intestinal, onde ocorre a muda para larva L4. Depois as larvas L4 migram para o lúmen do intestino delgado, onde, como L5 passam para o estádio adulto, esses adultos jovens fixam-se à mucosa intestinal e posteriormente cópula, em que acabam liberando os ovos pelas fezes. A infecção em humanos pelo Ancylostoma caninum acontece principalmente por via cutânea, ocasionando a parasitose denominada larva migrans cutânea ou mais habitualmente chamada de Bicho geográfico. (Larva migrans cutânea)(Larva migrans cutânea) Ancislostoma caninusAncislostoma caninus Ciclo de vida Irritação local; Lesões pruriginosas, vermelhas e salientes, nos pulmões causam pneumonite hemorrágica; Inflamação nos músculos; Anemia grave; Febre, tosse e respiração sibilante; Dor abdominal, perda de apetite, diarreia e perda de peso; Penetrar no parênquima pulmonar; Levar a infecções maciças, lesões e inflamação do parênquima pulmonar; Causar tosse e taquipneia, levando a uma infecção bacteriana secundária, sendo necessário tratamento antibiótico; Nos humanos: Nos cães e gatos geralmente são assintomáticos, mas as larvas podem: Sintomas Diagnóstico Tratamento Profilaxia Exame de fezes; Hemograma - podendo identificar anemia e verificar eosinofilia; Evitar contato sem a devida proteção (calçado) com os locais possivelmente contaminados (calçadas, ruas, praças e etc.); Tratar água ou fervê-las; Saneamento básico; Lavar alimentos; Automedicação em cães pode ser tão fatal quanto a doença em si. Em animais com anemia muito intensa, pode ser necessário a transfusão sanguínea. O ideal seria conversar com o médico veterinário sobre um programa de vermifugação, geralmente esses animais são tratados com: fenbendazol; moxidectina; selamectina; nitroscanato; palmoato de pirantel; Em humanos, geralmente se usa albendazol ou mebendazol; Ivermectina; Pamoato de pirantel; Hidroxinaftoato de befênio;Tiabendazol; Para anemia ferropriva, suplementos de ferro;
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