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APG 13 - SOI II

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APG 13 – ELA IA CAIR, EU SÓ SEGUREI....
Descrever a anatomia óssea do antebraço e mão
ULNA
A ulna está localizada na parte medial (dedo mínimo) do antebraço e é mais longa que o rádio. Um mnemônico pode ser conveniente para ajudá-lo a aprender informações novas e não familiares: “m. u.” (o mindinho fica no lado ulnar). Na extremidade proximal da ulna está o olécrano, que forma a proeminência do cotovelo. O olécrano e uma projeção anterior chamada de processo coronoide se articulam com a tróclea do úmero. A incisura troclear é uma grande área curva entre o olécrano e o processo coronoide que forma parte da articulação do cotovelo. Lateral e inferiormente à incisura troclear há uma depressão, a incisura radial, que se articula com a cabeça do rádio. Logo abaixo do processo coronoide está a tuberosidade da ulna, na qual o músculo braquial se insere. A extremidade distal da ulna consiste em uma cabeça, separada do punho por um disco de fibrocartilagem. Um processo estiloide está localizado no lado posterior da extremidade distal da ulna, oferecendo inserção para o ligamento colateral ulnar. 
RÁDIO
O rádio é o menor osso do antebraço e está localizado na parte lateral (polegar) do antebraço. Em contraste com a ulna, o rádio é estreito na sua extremidade proximal e mais largo na extremidade distal. A extremidade proximal do rádio apresenta uma cabeça em forma de disco que se articula com o capítulo do úmero e com a incisura radial da ulna. Inferiormente à cabeça está o colo, uma área constrita. Uma área rugosa inferior ao colo no lado anteromedial, chamada de tuberosidade do rádio, é ponto de inserção para o tendão do músculo bíceps braquial. A diáfise do rádio alarga-se distalmente para formar um processo estiloide na face lateral, que pode ser palpado proximalmente ao polegar. A extremidade distal do rádio contém uma concavidade estreita, a incisura ulnar, que se articula com a cabeça da ulna. O processo 
estiloide fornece inserção para o músculo braquiorradial e para o ligamento colateral radial no punho. A fratura da extremidade distal do rádio é a fratura mais comum em adultos com mais de 50 anos de idade, ocorrendo, na maioria das vezes, em virtude de queda. A ulna e o rádio se articulam com o úmero na articulação do cotovelo. A articulação ocorre em dois lugares: onde a cabeça do rádio se articula com o capítulo do úmero e onde a incisura troclear da ulna se articula com a tróclea do úmero. A ulna e o rádio se articulam em três locais: Primeiro, um tecido conjuntivo fibroso largo e plano, a membrana interóssea, une as diáfises dos dois ossos. Essa membrana também fornece área de inserção para alguns músculos esqueléticos profundos do antebraço. A ulna e o rádio se articulam diretamente nas suas extremidades proximal e distal. Proximalmente, a cabeça do rádio se articula com a incisura radial da ulna. Essa articulação é a articulação radiulnar proximal. Distalmente, a cabeça da ulna se articula com a incisura ulnar do rádio. Essa articulação é a articulação radiulnar distal. Por fim, a extremidade distal do rádio se articula com três ossos do punho – o semilunar, o escafoide e o piramidal – para formar a articulação radiocarpal (punho).
MÃO
Carpo: O carpo (punho) é a região proximal da mão que consiste em 8 ossos pequenos, os ossos carpais, unidos uns aos outros por ligamentos. As articulações entre os ossos carpais são chamadas articulações intercarpais. Os ossos carpais estão dispostos em duas fileiras transversas de quatro ossos cada uma. Seus nomes refletem seus formatos. Os ossos carpais na fileira proximal, de lateral para medial são: Escafoide, semilunar piramidal, pisiforme. (O esqueleto da mão é formado pelos ossos carpais, proximais; os metacarpais, intermediários; e as falanges, distais.) A fileira proximal dos ossos carpais se articula com as extremidades distais da ulna e do rádio para formar a articulação radiocarpal. Os ossos carpais na fileira distal, de lateral para medial, são: trapézio trapezoide capitato hamato. O capitato é o maior osso carpal; sua projeção arredondada, a cabeça, se articula com o semilunar. O hamato recebe essa nomenclatura por conta de uma grande projeção em forma de gancho em sua face anterior. Em cerca de 70% das fraturas carpais, apenas o escafoide sofre a fratura. Isso porque a força da queda sobre a mão superestendida é transmitida do capitato pelo escafoide para o rádio. O espaço côncavo anterior formado pelo pisiforme e hamato (no lado ulnar) e escafoide e trapézio (no lado radial), com a 
cobertura superior do retináculo dos músculos flexores (fortes feixes fibrosos de tecido conjuntivo), consiste no túnel do carpo. Os longos tendões dos flexores dos dedos e do polegar, além do nervo mediano, passam pelo túnel do carpo. O estreitamento desse túnel, em decorrência de fatores como inflamação, pode dar origem a uma condição chamada de síndrome do túnel do carpo.
Metacarpo: O metacarpo, ou palma da mão, é a região intermediária da mão que consiste em cinco ossos chamados metacarpais. Cada osso metacarpal é formado por uma base proximal, uma diáfise intermediária e uma cabeça distal. Os ossos metacarpais são numerados de I a V, começando no polegar, no sentido de lateral para medial. As bases se articulam com a fileira distal dos ossos carpais para formar as articulações carpometacarpais. As cabeças se articulam com as falanges proximais para formar as articulações metacarpofalângicas. As cabeças dos metacarpais, comumente chamadas de “nós” são facilmente visíveis quando a mão está fechada.
 Falanges: As falanges, ou ossos dos dedos, formam a parte distal da mão. Há 14 falanges nos cinco dedos de cada mão e, assim como os metacarpais, os dedos são numerados de I a V, começando do polegar, no sentido de lateral para medial. Um único osso de um dedo é chamado falange. Cada falange consiste em uma base proximal, uma diáfise intermediária e uma cabeça distal. O polegar possui duas falanges chamadas de falange proximal e falange distal. Os outros 4 dedos apresentam três falanges, chamadas falange proximal, média e distal. Em ordem a partir do polegar, esses outros 4 dedos são comumente chamados dedo indicador, dedo médio, dedo anular e dedo mínimo. As falanges proximais de todos os dedos se articulam com os ossos metacarpais. As falanges médias dos dedos (II ao V) se articulam com suas falanges distais. (A falange proximal do polegar [I] se articula com sua falange distal.) As articulações entre as falanges são chamadas articulações interfalângicas.
Compreender a anatomia articular do antebraço, punho e mão
A articulação do cotovelo é um gínglimo formado pela tróclea e capítulo do úmero, incisura troclear da ulna e cabeça do rádio. Componentes anatômicos: Cápsula articular: A parte anterior da cápsula articular cobre a região anterior da articulação do cotovelo, a partir das fossas radial e coronoide do úmero até o processo coronoide da ulna e o ligamento anular do rádio. A parte posterior se estende do capítulo, da fossa do olécrano e do epicôndilo lateral do úmero até o ligamento anular do rádio, o olécrano da ulna e a parte posterior da incisura radial. Ligamento colateral ulnar: Ligamento espesso e triangular que se estende do epicôndilo medial do úmero até o processo coronoide e o olécrano da ulna. Parte desse ligamento aprofunda o encaixe para a tróclea do úmero. Ligamento colateral radial: Ligamento forte e triangular que se estende do epicôndilo lateral do úmero até o ligamento anular do rádio e a incisura radial da ulna. Ligamento anular do rádio: Forte faixa que circunda a cabeça do rádio, mantendoa na incisura radial da ulna.
Trauma de cotovelo: Embora o cotovelo seja uma articulação muito estável, ele frequentemente pode sofrer traumas. Somente a mandíbula e os ombros são deslocados com mais frequência. O deslocamento de cotovelo geralmente é causadopor queda sobre um braço estendido ou por amortecimento da queda com a mão. Esse tipo de queda empurra a ulna posteriormente. Tal queda também pode deslocar o rádio posteriormente e frequentemente causa fratura nos elementos que se articulam. Os atletas que repetidamente manipulam uma raquete ou atiram bolas sujeitam seus antebraços a intensas forças de flexão que podem enfraquecer e, finalmente, romper o ligamento colateral ulnar. A reconstrução cirúrgica do ligamento colateral ulnar, comumente chamada “cirurgia de Tommy John”, depois de o jogador do time de beisebol Los Angeles Dodgers ter sido o primeiro a sofrer esse procedimento, envolve uma substituição com um autoenxerto de tendão do braço, do joelho ou do pé do próprio doente. A recuperação completa só acontece depois de 6 a 12 meses de reabilitação.
Articulação do carpo: O carpo tem duas superfícies articulares importantes: a articulação radiocarpal e as articulações intercarpais das quais faz parte a articulação mediocarpal. A articulação radiocarpal é a articulação entre o rádio e os carpais proximais, escafoide e semilunar. Essa é uma articulação elipsóidea, que permite movimentos de flexão, extensão, adução, abdução e circundução. As articulações intercarpais estão localizadas por entre os ossos proximais e distais dos carpos. O deslizamento ocorre nessa articulação à medida que os ossos carpais adjacentes deslizam entre si. O carpo é estabilizado por vários ligamentos. Quatro ligamentos principais que se estendem dos ossos do antebraço até os ossos carpais reforçam essa articulação: o ligamento radiocarpal palmar anteriormente, o ligamento radiocarpal dorsal posteriormente, o ligamento colateral radial do carpo lateralmente e o ligamento colateral ulnar do carpo medialmente. Há múltiplos ligamentos menores estendendo-se entre os ossos carpais que os conectam entre si e aos ossos metacarpais.
Analisar a anatomia muscular do antebraço, punho e mão
Músculos do braço que movimentam o
A maioria dos músculos que movimenta o rádio e a ulna promove a flexão e a extensão do cotovelo, a qual consiste em uma articulação em dobradiça. Os músculos bíceps braquial, o braquial e o braquiorradial são flexores. Os músculos extensores são os músculos tríceps braquial e ancôneo. O músculo bíceps braquial é grande e está localizado na face anterior do braço, possui duas cabeças (longa e curta), ambas na escápula. O músculo se estende pela articulação do ombro e do cotovelo. Além da sua função na flexão do antebraço na articulação do cotovelo, também faz supinação do antebraço nas articulações radiulnares e flexiona o braço na articulação do ombro. O músculo braquial é profundo ao músculo bíceps braquial. É o flexor mais vigoroso do antebraço na articulação do cotovelo. Por isso é o “burro de carga” dos flexores do cotovelo. O músculo braquiorradial flexiona o antebraço na articulação do cotovelo, especialmente quando há necessidade de um movimento rápido ou quando algum peso é levantado lentamente durante a flexão do antebraço. O músculo tríceps braquial é grande e está localizado na face posterior do braço. É o mais poderoso dos extensores do antebraço na articulação do cotovelo, apresenta três cabeças de origem, uma da escápula (cabeça longa) e duas do úmero (cabeças lateral e medial). A cabeça longa cruza a articulação do ombro; as outras cabeças não. O músculo ancôneo é pequeno e está localizado na parte lateral da face posterior do cotovelo que ajuda o músculo tríceps braquial na extensão do antebraço na articulação do cotovelo. Alguns músculos que movimentam o rádio e a ulna estão envolvidos na pronação e na supinação nas articulações radiulnares. Os pronadores, como os próprios nomes sugerem, são os músculos pronador redondo e pronador quadrado. O supinador do antebraço é apropriadamente chamado de músculo supinador. A ação vigorosa do músculo supinador é usada quando torcemos um sacarolha ou apertamos um parafuso com uma chave de fenda. Nos membros, músculos esqueléticos funcionalmente relacionados e seus nervos e vasos sanguíneos associados são agrupados por fáscia em regiões chamadas de compartimentos. No braço, os músculos bíceps braquial, braquial e coracobraquial compõem o compartimento anterior (flexor). O músculo tríceps braquial forma o compartimento posterior (extensor).
· Músculos do antebraço que movimentam o punho, a mão, o polegar e os dedos
Os músculos do antebraço que movimentam o punho, a mão e os dedos são muitos e variados. Esses músculos que integram esse grupo que atua nos dedos são conhecidos como músculos extrínsecos da mão, pois se originam fora da mão e se inserem nela. De acordo com o que será abordado, a nomenclatura dos músculos que movimentam o punho, a mão e os dedos nos dão alguma indicação da sua origem, inserção ou ação. Com base na localização e na função, os músculos do antebraço são divididos em dois grupos: (1) músculos do compartimento anterior e (2) músculos do compartimento posterior. Os músculos do compartimento anterior (flexor) do antebraço se originam no úmero e, em geral, se inserem nos ossos carpais, nos ossos metacarpais e nas falanges; atuam principalmente como flexores. Os ventres desses músculos formam a massa do antebraço. Um dos músculos no compartimento anterior superficial, o músculo palmar longo, não existe em cerca de 10% dos indivíduos (na maioria das vezes no antebraço esquerdo) e é usado com frequência para reparo de tendão. Os músculos do compartimento posterior (extensor) do antebraço se originam no úmero, se inserem nos ossos metacarpais e nas falanges e funcionam como extensores. Em cada compartimento, os músculos estão agrupados em superficiais ou profundos. Os músculos do compartimento anterior superficial estão organizados na seguinte ordem, de lateral para medial: flexor radial do carpo, palmar longo e flexor ulnar do carpo (o nervo e a artéria ulnares estão imediatamente laterais ao tendão desse músculo no punho). O músculo flexor superficial dos dedos é profundo aos outros três músculos e é o maior músculo superficial no antebraço. Os músculos do compartimento anterior profundo estão organizados na seguinte ordem, de lateral para medial: flexor longo do polegar (o único flexor da falange distal do polegar) e flexor profundo dos dedos (que termina em quatro tendões que se inserem nas falanges distais dos dedos). Os músculos do compartimento posterior superficial estão organizados na seguinte ordem, de lateral para medial: extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo, extensor dos dedos (ocupa a maior parte da face posterior do antebraço e se divide em quatro tendões que se inserem nas falanges média e distal dos dedos), extensor do dedo mínimo (um músculo delgado que normalmente está conectado com o extensor dos dedos) e extensor ulnar do carpo. Os músculos do compartimento posterior profundo estão organizados na seguinte ordem, de lateral para medial: abdutor longo do polegar, extensor curto do polegar, extensor longo do polegar e extensor do indicador. Os tendões dos músculos do antebraço que se fixam ao punho ou continuam pela mão, juntamente com nervos e vasos sanguíneos, são mantidos próximos aos ossos por fortes fáscias. Os tendões também são rodeados por bainhas tendíneas. No punho, a fáscia profunda é espessada em bandas fibrosas chamadas retináculos. O retináculo dos músculos flexores está localizado sobre a face palmar dos ossos carpais. Os tendões flexores longos dos dedos e do punho e o nervo mediano passam profundamente ao retináculo dos músculos flexores. O retináculo dos músculos extensores está localizado sobre a face dorsal dos ossos carpais. Os tendões extensores do punho e dos dedos passam profundamente a ele.
· Músculos da palma da mão que movimentam os dedos | Músculos intrínsecos da mão
Vários dos músculos já discutidos movimentam os dedos de várias formas e são conhecidos como músculos extrínsecos da mão. Eles produzem os movimentos vigorosos, porém grosseiros, dos dedos. Os músculosintrínsecos da mão produzem movimentos fracos, porém complexos e precisos, dos dedos que caracterizam a mão humana. Os músculos deste grupo são assim nomeados por conta de suas origens e inserções na mão. Os músculos intrínsecos da mão são divididos em 3 grupos: (1) tenar, (2) hipotenar e (3) intermediário. Os músculos tenares incluem o abdutor curto do polegar, o oponente do polegar, o flexor curto do polegar e o adutor do polegar (atua no polegar, mas não se encontra na eminência tenar). O músculos abdutor curto do polegar é superficial, delgado, curto e relativamente largo que se encontra na face lateral da eminência tenar. O músculo flexor curto do polegar é curto e largo, localizado medialmente ao músculo abdutor curto do polegar. O músculo oponente do polegar é pequeno e triangular, localizado abaixo dos músculos flexor curto do polegar e abdutor curto do polegar. O músculo adutor do polegar tem forma de leque e apresenta duas cabeças (oblíqua e transversa) separadas por um hiato pelo qual passa a artéria radial. Os músculos tenares, junto com o músculo adutor do polegar, formam a eminência tenar, o contorno arredondado na lateral da palma. Os três músculos hipotenares atuam no dedo mínimo e formam a eminência hipotenar, o contorno arredondado medial na palma da mão. O músculo abdutor do dedo mínimo, o músculo flexor curto do dedo mínimo e o músculo oponente do dedo mínimo constituem os músculos hipotenares. O músculo abdutor do dedo mínimo é curto e largo e é o mais superficial dos músculos hipotenares. É um músculo vigoroso que tem participação importante na preensão de objetos com os dedos abertos. O músculo flexor curto do dedo mínimo também é curto e largo, além de lateral ao músculo abdutor do dedo mínimo. O músculo oponente do dedo mínimo é triangular e profundo aos outros músculos hipotenares. Os onze ou doze músculos intermediários (palmares médios) compreendem os lumbricais, interósseos palmares e interósseos dorsais. Os músculos lumbricais, como o próprio nome sugere, têm forma de verme. Eles se originam e se inserem nos tendões de outros músculos (Mm. flexor profundo dos dedos e extensor dos dedos). Os músculos interósseos palmares são os menores e mais anteriores dos músculos interósseos. Os músculos interósseos dorsais são os mais posteriores dessa série de músculos. Os dois grupos de músculos interósseos estão localizados entre os ossos metacarpais e são importantes na abdução, na adução, na flexão e na extensão dos dedos, assim como nos movimentos necessários para realizar atividades que exijam habilidade especial como escrever, digitar e tocar piano. A importância funcional da mão fica logo aparente quando consideramos que certas lesões da mão podem resultar em incapacidades permanentes. A maioria da destreza da mão depende dos movimentos dos polegares. As atividades gerais da mão incluem movimento livre, preensão potente (movimento forçado dos dedos e do polegar contra a palma da mão, como ao espremer), manuseio preciso (mudança na posição do objeto manuseado que demanda controle exato da posição do dedo e do polegar, como dar corda em um relógio ou tricotar) e pinça (compressão entre o polegar e o dedo indicador ou entre o polegar e os primeiros dois dedos). Os movimentos do polegar são muito importantes nas atividades de precisão da mão e são definidos em planos diferentes daqueles dos movimentos comparáveis dos outros dedos porque o polegar está posicionado em ângulo reto com os outros dedos. Os cinco principais movimentos do polegar, os quais incluem flexão (movimento medial do polegar pela palma da mão), extensão (movimento lateral do polegar, saindo da palma), abdução (movimento do polegar em um plano anteroposterior para longe da palma), adução (movimento do polegar em um plano anteroposterior no sentido da palma) e oposição (movimento do polegar que cruza a palma da mão de forma que a ponta do polegar encontra a ponta do dedo). Oposição é o movimento digital mais distinto que confere aos humanos e outros primatas a capacidade de segurar e manipular objetos de maneira precisa.
IMAGENS:
*vista posterior superficial e profunda
Lesões que acometem o antebraço
Túnel do carpo: O túnel do carpo é uma passagem estreita, formada anteriormente pelo retináculo dos músculos extensores e posteriormente pelos ossos carpais. Por esse túnel passam o nervo mediano, a estrutura mais superͅcial, e os tendões do músculo ͆extensor longo dos dedos. As estruturas no túnel do carpo, especialmente o nervo mediano, estão vulneráveis à compressão e a condição resultante é chamada de síndrome do túnel do carpo. A compressão do nervo mediano ocasiona alterações sensoriais na face lateral da mão e fraqueza muscular na eminência tenar. Além disso, causa dor, parestesia e formigamento dos dedos. A condição pode ser causada pela inflamação das bainhas tendíneas dos dedos, retenção de líquido, excesso de exercício, infecção, traumatismo e/ou atividades repetidas que envolvem extensão do punho, como digitação, corte de cabelo ou tocar piano. O tratamento pode envolver o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (como ibuprofeno ou ácido acetilsalicílico), uso de tala, injeções de corticosteroide ou cirurgia para cortar o retináculo dos músculos extensores e liberar a pressão no nervo mediano.
Cotovelo de golͅfista: é uma condição que pode ser causada pela lesão dos músculos extensores, sobretudo do extensor radial do carpo, em consequência de movimentos repetitivos como o balanço do taco de golfe. A lesão pode, no entanto, 
ser causada por muitas ações. Pianistas, violinistas, funcionários de empresas de mudança, levantadores de peso, ciclistas, etc se encontram entre as pessoas que podem desenvolver dor perto do epicôndilo medial (epicondilite medial).
Fratura do pugilista: A fratura do pugilista consiste na fratura do 5 metacarpal, normalmente perto da cabeça do osso. Com frequência, ocorre após uma pessoa socar outra ou um objeto, como uma parede. Caracteriza-se por dor, edema, hipersensibilidade e possível protuberância lateral na mão. O tratamento consiste em imobilização ou cirurgia. A fratura, em geral, cicatriza em 6 semanas.
Cotovelo de babá: Também é chamada de pronação dolorosa do antebraço. 
É causada por um puxão rápido no antebraço. 
É mais comum em crianças menores de seis anos.
É um pequeno deslocamento da cabeça do rádio em relação ao ligamento anular. A criança é puxada pela mão ou pelo braço (quando a mãe segura a criança para que esta não saia correndo pela rua ou quando a criança é balançada pelos braços). Ocorre, então, a sub-luxação do ligamento anular da cabeça do rádio – quando a criança sofre uma tração (puxão) longitudinal súbita no membro superior com o cotovelo em extensão. A dor inicial diminui rapidamente, e a criança reluta em utilizar o braço, que permanece ao lado do corpo, com o antebraço pronado (virado). Na tentativa de mexer o braço, a criança reclama de dor.
Geralmente, não há necessidade de radiografias antes da redução, somente nos casos em que, após a redução, a criança permaneça com dor importante, sugerindo outras lesões.
Paara reduzir a lesão, o médico deve segurar a criança pelo contovelo com uma mão, e girar o braço até perceber um “clique”.

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