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�siologi� d� Sistem� Rena� Rins Os rins são órgãos encontrados aos pares na região posterior abdominal fora da cavidade peritoneal, estando cada um localizado lateralmente à coluna vertebral. Eles pesam aproximadamente 150g e têm o tamanho de uma mão fechada. Função: são responsáveis pela manutenção do volume da composição do fluido extracelular do indivíduo, dentro dos limites fisiológicos compatíveis com a vida. O controle da composição do fluído extracelular é muito importante, uma vez que esse fluido ganha todas as células do corpo humano. O sistema renal realiza esse controle. A quantidade e a composição da urina eliminada são consequências do papel regulador dos rins. Na urina é liberado o que está em excesso, da mesma forma, em que vai deixar de excretar o que está em falta. Manutenção do meio interno pelo rim Os rins possuem diversas funções, e todas elas estão relacionadas com a manutenção do meio interno, são esses órgãos que vão proporcionar o equilíbrio entre o ganho e a perda de água e eletrólitos, por exemplo, o ganho seja pela ingestão ou produção metabólica, a perda seja pela excreção ou consumo metabólico. Revisando… Eletrólitos são todas as substâncias que dissociadas ou ionizadas originam íons positivos (cátions) e íons negativos (ânions) pela adição de um solvente ou aquecimento. Entre as principais funções dos rins, estão: ● Regulação do volume de água no organismo- a filtração diária de plasma é de 180L, enquanto que a eliminação de urina varia entre 1 a 2L. Essa diferença no volume se dá pela alta capacidade de reabsorção do sistema renal; ● Controle do balanço eletrolítico: o rim realiza transportes de íons como, sódio, hidrogênio, potássio, cloreto, bicarbonato, cálcio, magnésio, etc. O ser humano tem a capacidade de controlar a composição da urina de acordo com os íons (substâncias que precisam ou não ser eliminadas); ● Regulação do equilíbrio ácido-base: excreção de radicais ácidos e conservação de bases; ● Conservação de nutrientes: os rins são capazes de conservar nutrientes importantes como: aminoácidos, glicose e proteínas, após serem filtrados nos glomérulos, são totalmente reabsorvidos nos túbulos renais, voltando ao sangue; ● Excreção de resíduos metabólicos: excreção renal de uréia (aminoácidos), ácido úrico (ácidos nucleicos) e creatinina (creatina muscular), eles são resultados do metabolismo; ● Regulação da hemodinâmica renal e sistêmica: através de mecanismos: - hipertensor: complexo renina-angiotensina-aldosterona, a angiotensina II é um vasoconstritor e aldosterona vai promover a reabsorção de sódio e como consequência também a reabsorção de água - hipotensor: as prostaglandinas são vasodilatadoras. ● Participação na produção de glóbulos vermelhos: os rins participam da produção dos glóbulos vermelhos através da produção de eritropoietina que estimula as células da medula óssea produzirem as hemácias que são as células vermelhas do sangue capazes de transportar os gases respiratórios. Pessoas com lesão renal ou ausência do órgão e precisam passar pela hemodiálise, normalmente essas pessoas desenvolvem anemia por conta da deficiência na produção de eritropoietina; ● Participação na regulação do metabolismo ósseo de cálcio e fósforo: através do seu papel no metabolismo da vitamina D, eles produzem a forma ativa (calcitriol) da vitamina D; ● Síntese de glicose: durante o jejum prolongado, os rins sintetizam glicose a partir de aminoácidos e de outros precursores, processo conhecido como gliconeogênese. Transporte celular Grande parte das funções do rim estão relacionadas na manutenção da composição do meio interno e externo, esse controle se dá pelo processo de transporte celular. ● Transporte passivo: não ocorre gasto de energia, o transporte de água ou moléculas sempre ocorre a favor do gradiente de concentração, ou seja, do mais concentrado para o menos concentrado. Três tipos principais de exemplo de transporte passivo: Yan� Sheil� - Enfermage� (UFRJ) 3° períod� - Osmose: transporte da água; - Difusão simples: transporte de moléculas que não necessitam de proteína carreadora; - Difusão facilitada: transporte de moléculas que necessitam de proteína carreadora. ● Transporte ativo: há gasto de energia, ocorre contra o gradiente de concentração, por exemplo, a bomba de sódio e potássio que mantém as concentrações de sódio e potássio diferentes dentro e fora da célula contra um gradiente de concentração e portanto gastando energia. Osmose Meios isotônicos: a concentração de soluto se iguala a concentração de solvente Meio hipertônico: a concentração de soluto é maior do que a concentração de solvente. Transporte passivo da água de dentro da célula para o meio externo. Meio hipotônico: a concentração de soluto é menor do que a concentração de solvente Estrutura Renal O rim se distingue em duas regiões principais: o córtex renal, região mais externa, e a medula renal com as pirâmides renais, a região mais interna. A medula é dividida em oito a dez massa de tecido em forma de cone, essas massas são as pirâmides renais. A base de cada pirâmide se origina no limite entre as regiões cortical e medular e termina na papila renal que desemboca na pelve renal, uma estrutura em formato de funil que se comunica com a região superior do ureter. A borda externa da pelve renal é dividida em estruturas chamadas cálices maiores os quais se dividem em cálices renais menores que estão na base das papilas, eles vão coletar a urina dos túbulos de cada papila. As paredes dos cálices, da pelve e ureter contém elementos contráteis que propele urina em direção à bexiga. Além disso, o rim é revestido por uma cápsula fibrosa resistente que protege as estruturas internas. Unidade funcional do rim: néfron Cada rim tem aproximadamente oitocentos mil a um milhão e duzentos mil néfrons, cada um deles capazes de formar urina. O rim não é capaz de regenerar um néfron, ou seja, uma lesão renal ou até mesmo com o envelhecimento ocorre uma perda gradual do número de néfrons. Essa estrutura funcional do rim é formada pelo glomérulo que nada mais é que um emaranhado de capilares formado principalmente pela arteríola aferente, o glomérulo tem a função de filtrar o sangue. O glomérulo (1) é seguido do túbulo proximal convoluto (2), túbulo proximal reto (3) e posteriormente pela alça de Henle que é composta por: um ramo descendente fino (4), ramo ascendente fino (5) e ramo ascendente grosso (6) que se comunica com a mácula densa (7), após esta, vem o túbulo distal convoluto (8) seguido do túbulo de conexão (9) que se comunica com o ducto coletor cortical (10), posteriormente o ducto coletor medular externo (11), ducto coletor medular interno (12) e o ducto de Bellini (13). De acordo com a posição que o néfron se encontra no rim ele pode ser classificado em: ● cortical: néfrons localizados na região do córtex externo; ● medicortical: néfrons localizados na região do córtex interno; ● justamedular: néfrons localizados na região de transição do córtex com a medula. Yan� Sheil� - Enfermage� (UFRJ) 3° períod� Funções do néfron As principais funções do néfron são: ● Filtração: é um processo que ocorre do sangue para o lúmen; ● Reabsorção: é um processo que ocorre do lúmen para o sangue; ● Secreção: é um processo que ocorre do sangue para o lúmen. ● Excreção: é um processo que ocorre do lúmen para o ambiente externo. O glomérulo é predominantemente responsável pelo processo de filtração, no túbulo proximal ocorre tanto a reabsorção quanto a secreção, na alça de Henle também ocorre a reabsorção, na região do túbulo distal e dos ductos coletores ocorre tanto a reabsorção quanto a secreção. A alta pressão hidrostática, ou seja, a pressão que o sangue faz na parede do vaso, essa alta pressão nos capilares glomerulares resulta na filtração rápida de líquido e eletrólitos, enquanto a baixa pressão hidrostática nos capilares peritubulares permite sua rápida absorção. Dessa forma a formação da urina resulta de filtração glomerular, reabsorção tubular e secreçãotubular, esses processos vão definir a intensidade com que as diferentes substâncias serão excretadas, por exemplo, a creatinina, o corpo humano não utiliza esse produto do metabolismo da creatina muscular, então a mesma intensidade com que ela é filtrada, é a mesma intensidade com que ela é excretada. Corpúsculo renal O corpúsculo renal é constituído pelo glomérulo renal que é envolto pela cápsula de Bowman. Nos mamíferos, os glomérulos encontram-se abaixo da superfície renal, ocultos por uma emaranhado de túbulos. O fluido que atravessa a membrana glomerular e entra no espaço de Bowman é um ultrafiltrado do plasma e contém todas as substâncias que existem no plasma, exceto a maioria das proteínas. O endotélio do capilar glomerular apresenta-se descontínuo com o aspecto de uma rede de células separadas entre si por fenestrações circulares. Esses espaços são facilmente atravessados por substâncias de peso molecular elevado. Durante o processo de filtração glomerular, o plasma atravessa três camadas: a parede interna da cápsula de Bowman que possui as células podócitos, o endotélio capilar e a membrana basal. Dessas camadas a única camada contínua é a membrana basal, e portanto, ela determina as propriedades da permeabilidade do glomérulo. Yan� Sheil� - Enfermage� (UFRJ) 3° períod� Aparelho justaglomerular O aparelho justaglomerular é constituído pelo glomérulo e pelo túbulo distal convoluto, dessa forma o aparelho justaglomerular é uma unidade vaso tubular formada pela porção inicial do túbulo distal convoluto, em contato com seu respectivo glomérulo e suas respectivas arteríolas aferente e eferente. Na figura abaixo é possível observar de forma mais detalhada as diferentes estruturas do aparelho justaglomerular. No centro está o glomérulo que é o emaranhado de capilares formado a partir da arteríola aferente, nessa região encontram-se as células mesangiais que tem a função de sustentar esses capilares, além disso elas possuem elementos contráteis e fagocitam os agregados moleculares que estão presos a parede capilar devido à filtração glomerular, e também possuem receptores para vários hormônios. A camada média da média da arteríola aferente se modifica, e ao invés de possuir músculo liso, elas passam a conter células epiteliais cúbicas chamadas de células granulares, essas células apresentam citoplasma rico em grânulos que contém renina. As células da mácula densa detectam a variação de volume e composição do fluido tubular distal e enviam essas informações às células granulares da arteríola aferente. O organismo pode efetuar modificações no grau de constrição das arteríolas aferentes e eferentes: ● Por fatores humorais que chegam que chegam pela corrente sanguínea a essa região; ● Através de estímulos conduzidos pela inervação simpática do aparelho justaglomerular; ● Por meio da estimulação proveniente de modificações da composição do fluido tubular, transmitidas pela mácula densa as arteríolas aferentes. Túbulo Proximal O túbulo proximal possui uma porção convoluta (mais enrolada) e uma porção reta. As células do túbulo proximal são células cúbicas que têm a função tanto de reabsorção quanto de secreção. Ele é revestido por um epitélio cúbico simples, cujas células apresentam duas membranas com diferentes permeabilidades e características de transporte: ● Membrana luminal ou apical: separa a célula da luz tubular, possui microvilosidades que caracterizam a borda em escova; ● Membrana peritubular ou basolateral: limita a célula com interstício e capilares peritubulares, a membrana lateral dessa célula forma o espaço intercelular. Yan� Sheil� - Enfermage� (UFRJ) 3° períod� Com base em diferenças anatômicas e funcionais, considera-se o túbulo proximal formado por três segmentos: 1. Segmento 1- estende até a metade da porção convoluta; 2. Segmento 2- inclui a parte final da porção convoluta e a parte inicial da porção reta; 3. Segmento 3- corresponde ao restante da porção reta. No segmento S3, este corresponde ao final da porção reta do túbulo proximal, a borda em escova também é extensa, porém as dobras basolaterais são pouco desenvolvidas, fazendo com que a área da face apical seja maior que a área da face basolateral. Por isso a reabsorção de Na+ (sódio) e água nessa região é menor que na parte convoluta. Normalmente, os túbulos proximais reabsorvem, por dia, cerca de 158L de fluido tubular isotônico. Isso corresponde a 88% do volume do plasma filtrado diariamente (180L). tal capacidade é devida às seguintes adaptações: ● Microvilosidades da membrana luminal; ● Borda em escova com proteínas carreadoras específicas; ● Luz tubular e citosol ricos em anidrase carbônica, enzima que possui importante papel na secreção de hidrogênio e reabsorção de bicarbonato; ● Junções estreitas que são relativamente permeáveis. Devido à alta condutância desse epitélio à água e íons, o sistema de reabsorção do túbulo proximal é classificado como de alta capacidade de transporte e baixo gradiente de concentração. Alça de Henle A alça de Henle possui três ramos: 1. Ramo descendente fino; 2. Ramo ascendente fino; 3. Ramo ascendente grosso. Ela está relacionada com a concentração da urina, quanto maior essa estrutura, maior é a capacidade de concentrar a urina. As células dos ramos finos, descendente e ascendente são células delgadas, com poucas mitocôndrias e raras microvilosidades na membrana apical e basolateral. O epitélio do ramo ascendente grosso possui uma única camada de células cúbicas, com raros microvilos e interdigitações basolaterais que são as invaginações que permitem o contato célula a célula. Suas células contêm mitocôndrias largas e alongadas. A configuração em forma de alça desse segmento tubular e dos vasos retos que o envolvem possibilita a progressiva concentração do fluido tubular nos ductos coletores. Em várias espécies de mamíferos, o número de néfrons com alças longas está relacionada à capacidade do animal em concentrar a urina. Características funcionais específicas de cada ramo da alça de Henle: Ramo descendente fino: - Altamente permeável à água, que é reabsorvida passivamente, ou seja, a favor de um gradiente de concentração, portanto sem gasto de energia. - Em virtude de estar envolto por um interstício hipertônico e de sua permeabilidade a sais e uréia ser elevada, a concentração do fluido intraluminal aumenta em direção à papila, tanto por saída de água como por entrada passiva de solutos. Yan� Sheil� - Enfermage� (UFRJ) 3° períod� Ramo ascendentes fino e grosso: - Baixa permeabilidade à água; - Elevada reabsorção de sais; - O fluido no interior desses ramos se dilui à medida que sobe para a região cortical; - Elevada reabsorção de magnésio. Túbulo distal As células do túbulo distal são cúbicas com poucas microvilosidades e largas mitocôndrias. A função dessa região é: Reabsorver: ● Cloreto de sódio; ● Bicarbonato; ● Cálcio. Secretar: ● Hidrogênio; ● Amônia. Reabsorver e secretar: ● Potássio. A aldosterona é um hormônio que está envolvido na reabsorção de sódio, e secreção principalmente de hidrogênio e potássio. Devido à baixa condutância desse epitélio à água e íons, o sistema de reabsorção do túbulo distal é classificado como de baixa capacidade de transporte e alto gradiente de concentração. Ducto coletor O ducto coletor possui dois tipos de células: 1. Células principais ou claras: em maior número (70%), responsáveis pela reabsorção de sódio e secreção de potássio; 2. Células intercalares ou escuras: frequência diminui à medida que o túbulo desce à medula, apresentando citoplasma com muitas mitocôndrias: - Células intercalares tipo α: possuem H+-ATPase na membrana luminal, apresentando secreção ativa de H+. Essas células são também responsáveis pela reabsorção de K+, realizada pela H+/K+-ATPase, localizada na membrana luminal; - Células intercalares tipo β: apresentam secreção de bicarbonato, na dependência de dieta alcalina. Circulação renal A distribuição vascular renal é de um modo geral muito semelhanteem todos os mamíferos. O sangue entra nesse órgão através da artéria renal e sai através da veia renal. ● A artéria renal origina-se da aorta abdominal superior; ● Junto ao hilo renal que é por onde tanto a artéria renal quanto fibras nervosas renais entram no rim e por onde a veia e o ureter saem. Junto com a artéria renal o hilo divide-se em um ramo dorsal e outro ventral; ● Estes ramos dão origem às artérias interlobares que seguem/atravessam as pirâmides de Malpighi; ● Ao atingir o limite entre a zona cortical e medular, as artérias interlobares formam estruturas em forma de arcos, constituindo-se nas chamadas artérias arqueadas; ● As artérias interlobulares dão origem a pequenos ramos perpendiculares que constituem as arteríolas aferentes que é o vaso pelo qual o sangue entra nos glomérulos, e vai originar os capilares glomerulares, formando posteriormente as arteríolas eferentes por onde o ultrafiltrado sai do glomérulo em direção aos túbulos renais. Yan� Sheil� - Enfermage� (UFRJ) 3° períod� Vascularização do néfron As arteríolas que levam sangue do rim para o glomérulo são as arteríolas aferentes, enquanto que as que retiram o sangue do glomérulo para os túbulos são as arteríolas eferentes. Os capilares peritubulares são formados pelas arteríolas eferentes e irrigam os túbulos convolutos proximal e distal. No glomérulo a capilarização é puramente arterial. No caso dos néfrons justamedulares, o túbulo proximal convoluto localiza-se acima de seu correspondente glomérulo e é perfundido por capilares provenientes da parte interna do córtex. Nesses néfrons, as arteríolas eferentes subdividem-se em dois ramos: ● Um que forma uma rede capilar cortical profunda e medular externa; ● Outro que dá origem aos vasos retos descendentes. Circulação e funções renais Os rins possuem basicamente três funções essenciais para a produção de urina: filtração, reabsorção e secreção. A filtração é um processo que ocorre no glomérulo, a reabsorção e secreção são processos que ocorrem ao longo dos túbulos renais. A vascularização dessas diferentes regiões determinam se vai haver filtração, reabsorção ou secreção. Por exemplo, no glomérulo que é onde ocorre o processo de filtração, a pressão hidrostática nos capilares glomerulares, ou seja, a pressão que o sangue faz na parede desses vasos, é uma pressão alta, resultando na rápida filtração de líquidos e eletrólitos, por outro lado, ao longo dos túbulos essa pressão diminui, permitindo uma rápida absorção e não filtração. Vasos Renais Extraglomerulares A vascularização renal conta com vasos renais chamados de vasos extraglomerulares. A maior fração do sangue que penetra no rim se dirige para os capilares glomerulares, havendo apenas uma pequena parte que vai para os seguintes vasos extraglomerulares: ● Artérias espirais do sinus renal: constituídas por ramos das artérias interlobares, essas artérias espirais irrigam a mucosa dos cálices e as papilas renais; ● Arteríolas de Isaacs-Ludwig: formadas a partir de ramificações de arteríolas aferentes normais que levam sangue para o glomérulo; ● Arteríolas retas verdadeiras: originadas de arteríolas aferentes devido à degeneração de glomérulos, elas dirigem-se em sua maioria para a medula. Sistema Venoso A vascularização renal além do sistema arterial, também possui um sistema venoso. As veias corticais se convertem nas veias arqueadas, estas para as veias interlobares e posteriormente para a veia renal, a veia renal leva o sangue venoso, filtrado para fora dos rins. Curiosidade… Em algumas espécies de gatos e ratos, existem veias estelares que são subcapsulares, elas convergem diretamente para a veia renal. Yan� Sheil� - Enfermage� (UFRJ) 3° períod� Vascularização renal A vascularização renal é composta pela artéria renal proveniente da aorta que se ramifica em artéria de menor calibre, que seria a arteríola aferente e eferente. A arteríola aferente é canal de entrada do sangue para o glomérulo, e a ramificação desse vaso forma os capilares glomerulares que reunidos na porção final formam a arteríola eferente, esta por sua vez formam os capilares peritubulares dos túbulos proximal e distal, esse capilares vão convergir para a veia renal. Inervação Renal O rim é inervado por ramos do sistema simpático toracolombar, e ele não apresenta inervação parassimpática. Essa inervação simpática característica do rim, promove a liberação de catecolaminas, entre ela a norepinefrina, essas substâncias vão promover o aumento da vasoconstrição e consequentemente da reabsorção tubular, que é quando líquidos e solutos passam do lúmen dos túbulos para o sangue. As fibras aferentes (sensoriais) são fibras nervosas mielinizadas que conduzem impulsos barorreceptores e quimiorreceptores originados no rim. Esses receptores vão sentir por exemplo, tanto a mudança da composição do fluido intersticial, quanto o aumento da pressão sanguínea por conta do aumento do calibre do vaso. Os barorreceptores, por exemplo, detectam o aumento da pressão de perfusão renal, fazendo com que eles sejam estimulados, eles estão presentes nas artérias interlobares e arteríolas aferentes. A isquemia renal e/ou modificação da composição do fluido intersticial estimulam os quimiorreceptores localizados na pelve renal. Esses quimiorreceptores são sensíveis a altos níveis de K+ e H+. Yan� Sheil� - Enfermage� (UFRJ) 3° períod�
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