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Núcleo de Inovação Matemática Componente Curricular Área: Matemática e suas Tecnologias Ementa: O componente Núcleo de Inovação Matemática, aprofundamento da área de Matemática e suas Tecnologias, traz para a sala de aula a compreensão de que a “Matemática está em tudo”, aproximando o educando de saberes e práticas do cotidiano. Neste componente, deve-se priorizar o trabalho com foco na Educação Matemática e nas conexões entre a matemática e diversos outros temas, como a educação ambiental, a arte, a tecnologia e as demais ciências. Para o 1º ano do ensino médio, a proposta tem o objetivo de articular as diferentes linguagens da Matemática e sua relação com as demais Áreas do Conhecimento. Para tanto, no 1º bimestre, a proposta é que essa articulação seja compreendida a partir dos distintos campos da Matemática e, a partir do 2º bimestre, sejam realizadas atividades interdisciplinares envolvendo as demais Áreas do Conhecimento. NÚCLEO DE INOVAÇÃO MATEMÁTICA - 1º ANO 1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE Aprofundamento em conceitos matemáticos necessários ao desenvolvimento das temáticas dos bimestres posteriores. Projetos de Iniciação Científica - Estudo de problemas socioculturais e ambientais na minha comunidade. Resolução de problemas com interface interdisciplinar. Matemática e educação para o consumo. 57 1º BIMESTRE APROFUNDAMENTO EM CONCEITOS MATEMÁTICOS NECESSÁRIOS AO DESENVOLVIMENTO DAS TEMÁTICAS DOS BIMESTRES POSTERIORES. Carga horária: 1 aula semanal Objetos de conhecimento: ● Números ● Porcentagem ● Equações ● Funções Recursos e espaços: Acesso à internet (quando possível), celulares, biblioteca, mesas e cadeiras e outros espaços que a escola tenha disponíveis. Eixo Estruturante/ Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. (EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade. (EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos. PROCESSOS CRIATIVOS (EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade. (EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática. (EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos. Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação. (EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou resolução de uma situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para analisá-la e avaliar sua 58 adequação em termos de possíveis limitações, eficiência e possibilidades de generalização. (EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias. PROCESSOS CRIATIVOS (EMIFMAT04) Reconhecer produtos e/ ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica na produção do conhecimento matemático e sua aplicação no desenvolvimento de processos tecnológicos diversos. (EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à Matemática para resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a produção de novos conhecimentos matemáticos, comunicando com precisão suas ações e reflexões relacionadas a constatações, interpretações e argumentos, bem como adequando-os às situações originais. (EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais, considerando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao domínio de operações e relações matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver novas abordagens e estratégias para enfrentar novas situações. Estratégias de Ensino e Aprendizagem As atividades para o 1º bimestre devem ter foco no aprimoramento dos conhecimentos básicos da Matemática para o desenvolvimento das temáticas que seguem nos próximos bimestres. Como uma das possíveis ferramentas pedagógicas, o docente poderá recorrer a estudos de caso, criando situações-problema envolvendo a sala num contexto de análise coletiva. Proposição de exercícios de revisão e compreensão dos objetos de conhecimento do bimestre, como números, porcentagem, equações e funções, envolvendo-os em situações do cotidiano como compra e venda, por exemplo. 59 2º BIMESTRE PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - ESTUDO DE PROBLEMAS SOCIOCULTURAIS E AMBIENTAIS NA MINHA COMUNIDADE Carga horária: 1 aula semanal Objetos de Conhecimento: ● Grandezas direta e inversamente proporcionais. ● Regra de três simples e composta. ● Introdução e exemplos do cotidiano, incluindo infográficos. ● Gráficos e diagramas estatísticos: histogramas, polígonos de frequências, diagrama de caixa, ramos e folhas etc. ● Amostragem versus população. Recursos e espaços: Acesso à internet (quando possível), celulares, biblioteca, mesas e cadeiras e outros espaços que a escola tenha disponíveis. Eixo Estruturante/ Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. (EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade. (EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos. Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação. (EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou resolução de uma situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para analisá-la e avaliar sua adequação em termos de possíveis limitações, eficiência e possibilidades de generalização. (EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudose/ ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias. Estratégias de Ensino e Aprendizagem Desenvolver projetos envolvendo os Temas Contemporâneos Transversais, como questões ambientais, ciência e tecnologia, cidadania e civismo com a Matemática. Conduzir pesquisa de campo para apreciação e análise de viabilidade e risco. 60 3º BIMESTRE: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM INTERFACE INTERDISCIPLINAR Carga horária: 1 aula semanal Objetos de Conhecimento: ● Resolução de problema. ● Medidas de tendência central: média, moda e mediana. ● Medidas de dispersão: amplitude, variância e desvio-padrão. ● Distribuições, especialmente a distribuição normal e suas propriedades. Recursos e espaços: Acesso à internet (quando possível), celulares, biblioteca, mesas e cadeiras e outros espaços que a escola tenha disponíveis. Eixo Estruturante/ Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. (EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade. (EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos. PROCESSOS CRIATIVOS (EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade. (EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática. (EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos. MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL (EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis. (EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade. 61 (EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum. Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (EMIFCG01) identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. (EMIFCG02) posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade. (EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos. PROCESSOS CRIATIVOS (EMIFMAT04) Reconhecer produtos e/ ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica na produção do conhecimento matemático e sua aplicação no desenvolvimento de processos tecnológicos diversos. EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à Matemática para resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a produção de novos conhecimentos matemáticos, comunicando com precisão suas ações e reflexões relacionadas a constatações, interpretações e argumentos, bem como adequando-os às situações originais. (EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais, considerando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao domínio de operações e relações matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver novas abordagens e estratégias para enfrentar novas situações. MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL (EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando conhecimentos e habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado. (EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas socioculturais e problemas ambientais. (EMIFMAT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados à Matemática. Estratégias de Ensino e Aprendizagem O professor deve utilizar a estratégia de resolução coletiva de situações-problema, considerando a escolha de temas de interesse dos estudantes. Nessa perspectiva, o professor deve ser o mediador das discussões, procurar mobilizar os saberes já trabalhados nas diversas Áreas do Conhecimento, instigando os estudantes a raciocinar logicamente e a elaborar estratégias para buscar soluções. As ferramentas da estatística são meio para coleta apropriada de dados como para sua testagem e aferição, com possibilidade de trabalho em grupo. 62 4º BIMESTRE: MATEMÁTICA E EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO Carga horária: 1 aula semanal Objetos de conhecimento: ● Juros simples. ● Juros compostos (fator de atualização) ● Acréscimos, descontos e aplicações. ● Amortizações. ● Análise de investimentos. Recursos e espaços: Acesso à internet (quando possível), celulares, biblioteca, mesas e cadeiras e outros espaços que a escola tenha disponíveis. Eixo Estruturante/ Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL (EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis. (EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade. (EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum. Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL (EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientaisaplicando conhecimentos e habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado. (EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas socioculturais e problemas ambientais. (EMIFMAT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados à Matemática. Estratégias de Ensino e Aprendizagem O tema central do bimestre é o papel da matemática na educação para o consumo. Utilizar diferentes panfletos e propagandas de vendas de produtos (eletrodomésticos, celulares, imóveis, etc) para análises por meio dos conceitos matemáticos (juros) sobre as vantagens e desvantagens de adquirir o produto, associando este consumo aos problemas ambientais causados pela produção e o descarte excessivo. Debater sobre as propagandas e como elas tentam convencer os consumidores que as taxas de juros alteram pouco o valor das prestações. Será de grande importância trabalhar a relação de crédito e investimento. A partir de questões do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM verificar com os estudantes como esse tema se apresenta nos itens de matemática. 63 Área de Matemática e Suas Tecnologias - Primeiro Ano 1º BIMESTRE Boas Práticas para Sala de Aula. Fundação Lemann. Disponível em: https://fundacaolemann.org.br/storage/materials/UDYWclBARhp1IzBHIEZzbcy1ya6 UvWZtMyjUSX51.pdf. Acesso em: 24 nov. 2021. 2º BIMESTRE Projetos de Iniciação Científica. Colégio Pedro II. Disponível em: http://www.cp2.g12.br/blog/propgpec/files/2017/05/PROJETOS-DE-INICIA%C3%87 %C3%83O-CIENT%C3%8DFICA.pdf . Acesso em: 24 nov. 2021. 3º BIMESTRE COLEÇÃO CADERNOS DE ATIVIDADES DE MATEMÁTICA(PDF)/ VOLUME 2: Relatos e Atividades Alternativas de Ensino de Matemática. Disponível em: https://lemas.furg.br/publicacoes. Acesso em: 24 nov. 2021. Práticas Alternativas de Ensino de Matemática. Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Disponível em: https://lemas.furg.br/material-didatico. Acesso em: 24 nov. 2021. RODRIGUEZ, Bárbara Denicol do Amaral; MENEGHETTI, Cinthya Maria Schneider. COLEÇÃO CADERNOS DE ATIVIDADES DE MATEMÁTICA (PDF)/VOLUME 1: Práticas Alternativas de Ensino de Matemática. Rio Grande, 2017. Disponível em: https://lemas.furg.br/images/Apostilas/ebook_final_isbn.pdf. Acesso em: 24 nov. 2021. 4º BIMESTRE Acervo Educa Rede: Empréstimo Bancário/ Ciclo / Série: Ensino Médio - Assunto: Juros e porcentagem / Tipo: Materiais didáticos. Disponível em: https://www.aberta.org.br/educarede/2013/05/21/emprestimo-bancario/. Acesso em: 24 nov. 2021. 64 https://fundacaolemann.org.br/storage/materials/UDYWclBARhp1IzBHIEZzbcy1ya6UvWZtMyjUSX51.pdf https://fundacaolemann.org.br/storage/materials/UDYWclBARhp1IzBHIEZzbcy1ya6UvWZtMyjUSX51.pdf https://fundacaolemann.org.br/storage/materials/UDYWclBARhp1IzBHIEZzbcy1ya6UvWZtMyjUSX51.pdf http://www.cp2.g12.br/blog/propgpec/files/2017/05/PROJETOS-DE-INICIA%C3%87%C3%83O-CIENT%C3%8DFICA.pdf http://www.cp2.g12.br/blog/propgpec/files/2017/05/PROJETOS-DE-INICIA%C3%87%C3%83O-CIENT%C3%8DFICA.pdf https://lemas.furg.br/images/Apostilas/ebook_2.pdf. https://lemas.furg.br/publicacoes https://lemas.furg.br/material-didatico https://lemas.furg.br/images/Apostilas/ebook_final_isbn.pdf. https://lemas.furg.br/images/Apostilas/ebook_final_isbn.pdf https://www.aberta.org.br/educarede/2013/05/21/emprestimo-bancario/ AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR A avaliação é aspecto fundante dos processos de ensino e aprendizagem. Compreendida em sua dimensão formativa, a avaliação coloca-se como o centro da tomada de decisões no sentido do desenvolvimento de competências e habilidades pelos estudantes. De acordo com o CRMG para o Novo Ensino Médio, a avaliação se constitui como: um ponto de partida, de apoio, um elemento a mais para repensar e planejar a ação pedagógica e a gestão educacional, ancorada em objetos e expectativas que buscam ajustá-las à aprendizagem dos estudantes. E, nesse sentido, os pontos de chegada são o direito de aprender e o avanço na melhoria da qualidade do ensino. E para que isso ocorra é importante que todos os profissionais envolvidos no processo educativo compreendam as informações produzidas a partir da análise dos dados da avaliação, de tal modo que, além de utilizá-las para a elaboração e implementação de ações, desmistifiquem a ideia de que ela é apenas um instrumento de controle, ou ainda, que a sua função é comparar escolas ou determinar a promoção ou retenção dos estudantes. As intenções e usos da avaliação estão fortemente influenciados pelas concepções de educação que orientam a sua aplicação. (MINAS GERAIS, 2021, p. 25) Nesse sentido, é importante explicitar que a intencionalidade pedagógica distingue o sentido das avaliações: classificatória ou formativa. O uso da avaliação classificatória, vinculada apenas à ideia de medida, cujo objetivo é tão somente a verificação da aprendizagem (verificar do latim verum facere - verdadeiro) para fins de classificação entre o acerto e o erro, entre os que estão dentro ou fora, serão aprovados ou reprovados, não corresponde à intenção educativa e avaliativa dos componentes curriculares dos Itinerários Formativos. Já a avaliação formativa, baseada em teorias que postulam o caráter diferenciado e singular dos processos de formação humana constituído por dimensões de natureza afetiva, emocional, cultural, social, simbólica, cognitiva, responde, de forma mais coerente, aos desafios e propósitos de desenvolvimento dos Itinerários Formativos. A avaliação formativa comporta três dimensões principais: diagnóstica, processual e somativa. Inicialmente, é fundamental compreender as aprendizagens já adquiridas, as habilidades desenvolvidas ou não pelo estudante, tendo em vista as 89 intenções educativas definidas - trata-se da dimensão diagnóstica da avaliação. A partir de uma avaliação inicial, organiza-se o planejamento do trabalho, de forma suficientemente flexível para incorporar, ao longo do processo, as adequações que se fizerem necessárias. Ao mesmo tempo, o uso de instrumentos e procedimentos de avaliação variados possibilitará ao professor compreender o processo de desenvolvimento de habilidades dos estudantes para organizar novas propostas de ação - dimensão processual da avaliação. A identificação de habilidades desenvolvidas e conhecimentos adquiridos, bem como a análise do processo realizado pelo estudante devem integrar a dimensão somativa da avaliação e converter-se na expressão dos resultados obtidos ao longo daquele percurso. A avaliação formativa é, portanto, um trabalho contínuo de regulação das ações pedagógicas: Os conceitos de regulação e auto-regulação são essenciais para a compreensão e a realização de uma avaliação na perspectiva formativa. Regulação refere-se aos processos específicos que visam ajustar as estratégias de ensino às aprendizagens dos estudantes. A regulação é desencadeada pelo professor, ao reformular seu planejamento, adequando-o às necessidades de desenvolvimento de habilidades dos estudantes, tendo em vista o processo educativo proposto. Auto-regulação é o movimento feito pelo próprio estudante com a finalidade de gerir seus projetos, seus progressos, suas estratégias diante das atividades de ensino e das dificuldades que venha a encontrar. A auto-regulação supõe uma capacidade do estudante de se avaliar com o objetivo de realizar correções ou ajustamentos no seu processo de aprendizagem. A auto-regulação está na base do desenvolvimento da autonomia intelectual. (SOARES, 2004, p. 49) O processo de regulação das aprendizagens é dinâmico, intencional, contínuo e pressupõe alguns aspectos do trabalho pedagógico: ➢ O ensino para o desenvolvimento de competências e habilidades; ➢ Os meios utilizados durante o processo para alcançar os objetivos e avaliar a efetividade dos mesmos, tendo em vista a progressão das aprendizagens; ➢As estratégias utilizadas pelo professor para ajustar as propostas metodológicas às necessidades de aprendizagem ou desenvolvimento de habilidades pelos estudantes; ➢ Os processos cognitivos dos estudantes. 90 Todos os componentes integrantes das unidades curriculares do Itinerário Formativo devem ser avaliados de forma contínua, sistemática, rigorosa e processual, levando em consideração as três dimensões do processo formativo da avaliação, já descritos acima (diagnóstica, processual e somativa). Haverá, portanto, acompanhamento sistemático do desenvolvimento dos estudantes por meio dos mais diferentes instrumentos de avaliação, replanejamento de estratégias e metodologias, a partir da observação dos desempenhos alcançados, registros bimestrais de notas dos alunos, mas não haverá, no Itinerário Formativo, a intenção classificatória da avaliação para fins de aprovação ou reprovação. Até porque, a espinha dorsal do Novo Ensino Médio é o protagonismo juvenil, que estimula o jovem a fazer escolhas, tomar decisões e se responsabilizar por elas e o Itinerário Formativo é a parte flexível do currículo, espaço-tempo destinado ao exercício dessas ações descritas para um currículo que pretende possibilitar o desenvolvimento da autonomia. Nesse sentido, citamos abaixo alguns, dos muitos instrumentos avaliativos que podem ser usados pelos professores na busca da concretização de uma proposta avaliativa mais formativa e dialógica: ➢ Avaliação por Rubricas Ainda pouco utilizadas em nosso sistema educacional, rubricas são esquemas explícitos para classificar produtos ou comportamentos em categorias que variam ao longo de um contínuo, tais como redações, ensaios, trabalhos de pesquisa, apresentações orais e atividades. A avaliação pode ser feita pelos próprios estudantes, por seus colegas, por outros, por professores, supervisores de trabalho ou revisores externos. Elas podem ser usadas para prover feedback formativo dos estudantes, avaliar ou dar notas. (MINAS GERAIS, 2021, p. 100) O uso das rubricas permite ao professor vislumbrar pontualmente o nível do envolvimento do estudante com elementos distintos que contribuem para o seu processo formativo e, a partir disso, recompor todo esse mosaico de aprendizados de modo ordenado. Desse modo é possível organizar as próximas ações personalizadas junto a cada estudante. 91 ➢ Autoavaliação A autoavaliação é um dos principais instrumentos da avaliação formativa. O uso desse instrumento avaliativo apoia-se na premissa de que os estudantes que estão passando por um processo completo de ensino-aprendizagem precisam atuar ativamente em seu próprio processo rumo ao conhecimento. Esse protagonismo é um dos principais pilares para o desenvolvimento da autonomia. O uso da autoavaliação pode constituir-se em um instrumento que permite que os próprios estudantes meçam seu aprendizado sobre determinado assunto, o que também é uma das prerrogativas das competências socioemocionais. ➢ Seminários / Debates Os seminários e ou debates podem constituir-se em importantes formas de avaliação. São metodologias que provocam os estudantes para a busca de materiais para a criação de argumentos e fundamentação sobre os temas colocados para discussão e, nessa pesquisa, os conhecimentos podem ser construídos ou desconstruídos. A busca por argumentos transforma-se em um caminho de leitura, elaboração de textos, criação de narrativas para o diálogo, a experiência do revezamento da palavra dentre tantas outras habilidades fundamentais a serem desenvolvidas pelos estudantes. Nesse tipo de proposta, o estudante é convidado a estar ativamente trabalhando na construção do conhecimento ao invés de colocar-se apenas como “recebedor” do conhecimento do professor. Pode ser considerada uma metodologia ativa para a aprendizagem e, por conseguinte, para a avaliação. ➢ Construção de Mapas Mentais O Mapa Mental é um recurso visual útil para ilustrar ideias e conceitos, traçar relações de causalidade, simetria, similaridade, por exemplo. Os esquemas feitos em um Mapa Mental usualmente partem de um único centro, uma ideia principal ou um tema, e a partir deles são irradiadas as informações relacionadas. Os Mapas Mentais podem ser usados como instrumentos avaliativos pois permitem uma flexibilidade de raciocínio dos estudantes, liberdade para transpor as informações de acordo com a sua 92 organização cognitiva e ainda permite ao professor observar o grau de detalhamento em que as informações foram dispostas. Por fim, destaca-se que a avaliação escolar deve seguir a legislação vigente, a Resolução SEE/MG nº 2.197, de 26 de outubro de 2012, que no seu Título V – DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, do art. 69 ao art. 81, apresenta-nos novas metodologias a serem adotadas na rede pública estadual de ensino de Minas Gerais. 93
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