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Fichamento - Marx e Engels

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Universidade de Brasília
Instituto de Ciência Politica
Teoria Política Moderna/ Turma B
Docente: Marilde Loiola de Menezes
Discente: Lucas Cardoso dos Santos
Matrícula: 19/0111992
MARX, Karl; Friedrich ENGELS. A Ideologia Alemã. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2001
FEUERBACH
Oposição entre a concepção materialista e a idealista
Introdução
Se inicia com um processo de decomposição do sistema hegeliano com Strauss onde se teve um caos universal com impérios surgindo e caindo na mesma proporção, uma revolução que os autores indicam que nem a Revolução Francesa teve esse “peso”. Com uma substituição de valores presente a Alemanha foi varrida segundo os autores, um varrimento dentro do próprio pensamento puro. (MARX, ENGELS, 2001, p.5).
Esse acontecimento na Alemanha afetou todas suas áreas e a começar pela decomposição do espirito absoluto, decomposição essa que daria vida a novas combinações e substâncias e as indústrias da filosofia também se aproveitaram dessa substância após ter explorado ao máximo o espirito absoluto e isso geraria uma concorrência séria, mas de pauta burguesa. (MARX, ENGELS, 2001:6)
A.
A ideologia geral e em particular a ideologia alemã
A crítica alemã não havia deixado o terreno da filosofia apesar dos esforços e ao examinar suas bases de filosofia, se encontrou as questões que vieram de um sistema filosófico, o sistema hegeliano, porém, algo nos faz levar a crer que existia uma dependência de Hegel que não os fazia realizar as críticas. Partindo deste ponto temos um pequeno conflito entre os velhos e os novos hegelianos, os velhos acreditavam que já haviam compreendido tudo e esse tudo foi reduzido a lógica hegeliana, enquanto os mais jovens criticavam tudo e as relações humanas ainda estavam sendo um produto da consciência com o detalhe de que os jovens faziam a substituição de cada coisa por representações teológicas, mas ao que se diz respeito aos produtos da consciência os jovens acreditavam em uma autonomia desses produtos que por sua vez formavam verdadeiros grilhões para a humanidade e com os isso os jovens hegelianos teriam de lutar contra essas ilusões de consciência, em linhas gerais, os Hegelianos acreditavam que Deus era o principal sujeito e o homem apenas um objeto, para Marx o homem é o sujeito e a realidade é apenas um objeto. Adiante os autores citam que os homens produzem os seus meios de existência e como consequência produzem suas vidas materiais e a maneira como eles produzem o meio de existência tem uma dependência na natureza dos meios já encontrados e a maneira como eles manifestam essa existência reflete diretamente no que eles são e a medida em que surge uma nova força produtiva existe um aperfeiçoamento do trabalho. (MARX, ENGELS, 2001:7-12).
Ao fim, os autores dizem que a consciência não pode ser maior que o ser consciente que os homens acabam produzindo a sua própria representação, através das ideias, criação etc., e que os homens são direcionados a um tipo de desenvolvimento nas relações que eles produzem. E que são os homens que desenvolvem a sua produção material tal qual as suas relações, constroem e transformam a sua realidade, seu pensamento e seus frutos do pensamento, como os autores colocam “não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência” (MARX, ENGELS, 2001:20), com isso entendemos que a primeira forma é considerar as coisas partindo do pressuposto da consciência de um indivíduo vivo, a segunda diz respeito à vida real que também parte dos indivíduos. Com isso entendemos que a vida parte do princípio de desenvolvimento prático dos homens e com as vivências de conhecimento da realidade, a própria filosofia não existe apenas de maneira autônoma. (MARX, ENGELS, 2001:19-21).
2. Relações do Estado e do direito com a propriedade
No início, especificadamente na Idade Média a forma de propriedade que se existia era a propriedade tribal, nesse ponto existiam dois tipos de propriedades, as que surgiam pela guerra e as que surgiam pela pecuária. Mas a propriedade privada começou de fato através da propriedade mobiliária, tendo assim uma passagem e uma evolução dos diversos tipos de propriedades, os autores explicam essa linha de tempo da seguinte forma “- propriedade fundiária feudal, propriedade mobiliaria corporativa, capital manufatureiro – até chegar ao capital moderno” (Marx, Engels 2001:73), e esta última representa o estado puro da propriedade privada que inclui a exclusão do Estado sobre o desenvolvimento da propriedade, sendo também uma das principais características do Estado moderno. E os representantes da propriedade privada são denominados burgueses e a burguesia se torna uma classe e não mais uma condição de estado, a burguesia se organiza para dar uma forma universal aos seus interesses comuns. E com o isso o papel do Estado acaba sendo “nerfado” com essa emancipação da propriedade privada, para ser mais exato, o Estado serve “apenas” como uma forma de organização que os burgueses atrelam a si para garantir sua propriedade e seus interesses. (MARX, ENGELS, 2001: 73:74)
E aprofundando no povo moderno, temos a imagem da indústria e do comércio como provocadores da dissolução da comunidade feudal dando início ao surgimento da propriedade privada. E esse surgimento começou com base no direito romano, mas o ponto que nos interessa é o fato de que esse direito à propriedade privada não tem uma história própria. Outro ponto que percebemos é que “no direito privado, exprimem-se as relações de propriedade existentes como sendo o resultado de uma vontade geral” (MARX, ENGELS, 2001:75-76) e a cada coisa surgida através do desenvolvimento da indústria e do comércio era regularmente atrelada a integração na aquisição de novas propriedades. (MARX, ENGELS, 2001:75-77).

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