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2
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nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
título do trabalho:
Subtítulo do Trabalho, se Houver
Cidade
Ano
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
título do trabalho:
Subtítulo do Trabalho, se Houver
Trabalho de ........ apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de .........
Orientador: Prof. 
Cidade
Ano
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
PASSO 1	5
PASSO 2	7
CONSIDERAÇÕES	10
REFERÊNCIAS	11
INTRODUÇÃO
A apresentação dos objetivos do roteiro encerra a capa, sendo uma etapa fundamental desse dispositivo pedagógico. Eles devem ser escritos em linguagem adequada à faixa etária, para que os estudantes tenham clareza do que é esperado que aprendam. A seguir, as principais dicas para redação dos objetivos. Metodologias ativas para uma educação inovadora aponta a possibilidade de transformar aulas em experiências de aprendizagem mais vivas e significativas para os estudantes da cultura digital, cujas expectativas em relação ao ensino, à aprendizagem e ao próprio desenvolvimento e formação são diferentes do que expressavam as gerações anteriores. Os estudantes que estão, hoje, inseridos nos sistemas de educação formal requerem de seus professores habilidades, competências didáticas e metodológicas para as quais eles não foram e não estão sendo preparados
Passo 1
Desenvolvimento
Projetos dentro de cada disciplina
Os projetos podem ser desenvolvidos inicialmente dentro de cada disciplina, com várias possibilidades (dentro e fora da sala de aula; no início, meio ou fim de um tema específico; como aula invertida ou aprofundamento após atividades de ensino-pesquisa ou aula dialogada. 
Podem ser desenvolvidos projetos a partir de jogos, principalmente jogos de construção, de roteiros abertos, como o Minecraft. Projetos podem ser construídos através de narrativas, de histórias (individuais e de grupo) contadas pelos próprios estudantes, utilizando a facilidade dos aplicativos e tecnologias digitais, combinadas também com histórias dramatizadas ao vivo (teatro) de grande impacto. 
Os estudantes podem produzir projetos reais, da ideia ao produto nos fab-lab, nos laboratórios digitais, conhecendo programação de forma lúdica como o Scratch.
As metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos. Se queremos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais relevantes. Se queremos que sejam criativos, eles precisam experimentar inúmeras novas possibilidades de mostrar sua iniciativa. As metodologias ativas são caminhos para avançar mais no conhecimento profundo, nas competências socioemocionais e em novas práticas.
 As escolas que nos mostram novos caminhos estão mudando para modelos mais centrados em aprender ativamente com problemas reais, desafios relevantes, jogos, atividades e leituras, valores fundamentais, combinando tempos individuais e tempos coletivos; projetos pessoais de vida e de aprendizagem e projetos em grupo. Isso exige uma mudança de configuração do currículo, da participação dos professores, da organização das atividades didáticas, da organização dos espaços e tempos. Quanto mais aprendamos próximos da vida, melhor. Teóricos como Dewey (1950), Freire (2009), Rogers (1973), Novack (1999), entre outros, enfatizam, há muito tempo, a importância de superar a educação bancária, tradicional e focar a aprendizagem no aluno, envolvendo-o, motivando-o e dialogando com ele. A aprendizagem é mais significativa quando motivamos os alunos intimamente, quando eles acham sentido nas atividades que propomos, quando consultamos suas motivações profundas, quando se engajam em projetos em que trazem contribuições, quando há diálogo sobre as atividades e a forma de realizá-las. 
Além da mobilidade, há avanços nas ciências cognitivas: aprendemos de formas diferentes e em ritmos diferentes e temos ferramentas mais adequadas para monitorar esses avanços. Podemos oferecer propostas mais personalizadas, monitorando-as, avaliando-as em tempo real, o que não era possível na educação mais massiva ou convencional.
Todas as organizações estão revendo seus métodos tradicionais de ensinar e de aprender. Algumas estão ainda muito ancoradas em métodos convencionais, mais centrados na transmissão e informações pelo professor. Metodologias ativas com projetos são caminhos para iniciar um processo de mudança, desenvolvendo as atividades possíveis para sensibilizar mais os estudantes e engajá-los mais profundamente
Formação inicial e continuada de professores em metodologias ativas, em orientação/ mentoria e em tecnologias presenciais e online. Importância do compartilhamento de experiências, da orientação dos mais experientes, da aprendizagem por imersão e por “clínicas” com supervisão. 
Planejamento do ritmo das mudanças de forma mais progressiva ou profunda (currículos mais flexíveis, mais integradores, menos disciplinares). Podemos combinar tempos e espaços individuais e grupais, presenciais e digitais, com maior ou menor supervisão. Aprendemos melhor quando conseguimos combinar três processos de forma equilibrada: a aprendizagem personalizada (em que cada um pode aprender o básico por si mesmo - aprendizagem prévia, aula invertida); a aprendizagem com diferentes grupos (aprendizagem entre pares, em redes) e a aprendizagem mediada por pessoas mais experientes (professores, orientadores, mentores).
Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental
A escola inclusiva é aquela que abre espaço para todas as crianças, incluindo as que apresentam necessidades especiais. As crianças com deficiência têm direito à Educação em escola regular.
 		 No convívio com todos os alunos, a criança com deficiência deixa de ser “segregada” e sua acolhida pode contribuir muito para a construção de uma visão inclusiva. Garantir que o processo de inclusão possa fluir da melhor maneira é responsabilidade da equipe diretiva formada pelo diretor, coordenador pedagógico, orientador e vice-diretor, quando houver e para isso é importante que tenham conhecimento e condições para aplicá-lo no dia a dia da escola.
 		O princípio de inclusão parte dos direitos de todos à Educação, independentemente das diferenças individuais – inspirada nos princípios da Declaração de Salamanca (Unesco, 1994). 
 		Está presente na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva, de 2008. Os gestores devem saber o que diz a Constituição, mas principalmente conhecer o Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece a obrigatoriedade de pessoas com deficiência e com qualquer necessidade especial de frequentar ambientes educacionais inclusivos.
 		“Por ser inovador e diferente em sua concepção da Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado (AEE) tem sido motivo de dúvidas e interpretações”, afirma Maria Teresa Eglés Mantoan, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença (Leped), na Universidade Estadual de Campinas Unicamp). 
 		Segundo ela, com a compreensão correta do que é o AEEE e o entendimento dos demais documentos, o gestor tem à sua disposição toda informação necessária para fazer o devido acolhimento ao aluno com deficiência. “O que não se pode fazer é basear esse acolhimento nos conhecimentos anteriores sobre Educação Especial”, diz ela. “Porque aí é como tirar uns óculos e colocar outro. É preciso ler com rigor e responsabilidade, ou seja, trocar de óculos”.
 		A educadora reforça que “ninguém pode tirar o direito à educação do aluno”. E lamenta que na leitura feita dos documentos de inclusão, muitas vezes a interpretação dada para o termo “adaptações razoáveis” seja entendida como adaptações curriculares. O documento fala em adaptações no meio físico, na comunicação, na forma de realizar as provas,por exemplo. Se um aluno tem deficiência física ou auditiva, ele pode precisar de um recurso, como uma carteira adaptada ou uma avaliação em braile. 
 		Mas não deve ser confundida com adaptação curricular”, diz. Segundo ela, os docentes não precisam imaginar atividades completamente diferentes para o aluno com deficiência, nem tentar simplificar a realização para evitar problemas.
 		 Nós não temos a capacidade de fazer ninguém aprender. Temos que dar liberdade para que o aluno possa aprender e considerar o que ele consegue e o que não tem interesse em aprender. O bom professor considera o ensino igual para todos, mas o aprendizado completamente díspar.
	
	
Objetivos
	Objetivo geral:
Trabalhar a intertextualidade, relacionando o Arcadismo com músicas atuais. Fazendo uso do celular como ferramenta pedagógica.
Objetivos específicos
· Identificar nas músicas, marcas discursivas e ideológicas do “Arcadismo” e seus efeitos de sentido;
· Relacionar características discursivas e ideológicas de obras árcades ao Contexto das músicas;
· Estabelecer relações intertextuais entre textos literários árcades e as músicas trabalhadas.
Passo 2
PROBLEMATIZAÇÃO
A escola é um organismo vivo, pulsante, povoado por sujeitos com diferentes trajetórias e histórias de vida que convivem de forma intensa diariamente. Neste ambiente, marcado por uma diversidade de oportunidades, as crianças e jovens, além de ampliarem seus conhecimentos sobre o mundo, se deparam com conflitos que, na maioria das vezes, não sabem como resolver.
Algumas pesquisas apontam que quando os conflitos são tomados como algo negativo eles podem ser encaminhados de duas maneiras. Eles podem ser evitados como, por exemplo, ao se colocar um brinquedo, alvo de disputa ente os colegas, fora do alcance do grupo, garantindo assim que o adulto defina qual o melhor momento e a forma como será explorado. Ou ainda, eles podem ser resolvidos rapidamente quando o educador apresenta uma solução pronta para a situação observada, sem qualquer consulta aos sujeitos envolvidos.
Mas, por outro lado, os conflitos podem ser aceitos como naturais e necessários para o desenvolvimento e assim entendidos como pedagógicos, ou seja, como oportunidades para se trabalhar com os valores. Na medida em que se compreende que eles estão presentes nas relações interpessoais e que podem funcionar como uma importante ferramenta para promover avanços, o professor pode refletir e planejar a sua intervenção. 
Não se deixa agir impulsivamente e, assim, encaminha a situação, não ocupando o lugar de protagonista único, mas buscando brechas para debater com o grupo e avaliar junto com ele algumas “saídas” possíveis. A observação acurada, através de um olhar atento e sensível, fornece pistas, dá dicas sobre o que aquela turma está precisando, funciona como um valioso instrumento para ajudá-lo a perceber a dinâmica de sua classe, a forma como as relações estão sendo construídas, o que talvez passasse desapercebido por um adulto que estivesse dentro da sala de aula focado apenas nos conteúdos escolares.
Cabe destacar que, na maioria das vezes, não existe uma única maneira de encaminhar a situação: o caminho a ser percorrido precisa ser construído com sabedoria, respaldado por um referencial teórico e por observações realizadas em diferentes circunstâncias. Além disso, é imprescindível que a equipe docente conheça o processo de desenvolvimento infantil, identifique o tipo de conduta apresentado, compreenda as características individuais dos envolvidos, como também possa se colocar na perspectiva dos alunos e, assim, intervir de forma intencional e coerente.
Assim, acredito que é de fundamental importância que os professores tenham garantido na escola um espaço para relatarem suas dúvidas, incertezas, vivências, enfim momentos de análise e discussão. 
Ao narrarem as suas experiências cotidianas e os encaminhamentos realizados, eles têm de reorganizar mentalmente suas ações, o que funciona como uma alavanca para a compreensão do que foi realizado no nível prático. Nesse sentido, nas reuniões da Escola Projeto, buscamos que os professores não apenas contêm o que ocorreu, mas que expliquem o porquê de suas ações, para que assim possam ir além da simples descrição dos acontecimentos e progridam na compreensão da sua prática de forma mais efetiva.
Referencial Teórico
Um dos métodos utilizados no desenvolvimento da aprendizagem no ensino de matemática na educação infantil. A matemática na educação infantil é de grande relevância na construção do conhecimento da criança, pois ela faz parte da vida do ser humano, e de suma importância na aplicabilidade nessa fase onde o interesse pelo brincar é maior. 
Tendo como objetivo analisar e conhecer como e de qual forma estão sendo inseridas as metodologias de ensino na educação infantil. Foram utilizadas pesquisas bibliográficas estruturada na base nacional comum curricular, referencial comum curricular, artigos como também na perspectiva de Jean Piaget e outros teóricos. Observou-se que para criança aprender através do brincar torna o aprendizado, mas significativo e prazeroso.
Passo 3
As instituições de ensino superior são importantes para a produção do conhecimento, além de ser um espaço de discussões, de debates e de reflexões - são um lócus de pesquisa, de investigação em torno do conhecimento científico
Diante disso e das transformações que vieram acontecendo nas últimas décadas, observa-se a necessidade de repensar os paradigmas vigentes na educação. Na perspectiva de Zabala (2002), a função do ensino pauta-se num processo de compreensão e intervenção da realidade: isso implica ensinar a partir do paradigma da complexidade. 
Pensar a educação numa visão mais ampla exige a mudança paradigmática, que, nesse momento, aponta para a teoria da complexidade proposta por Morin (2001). O paradigma da complexidade permite que se compreenda a incompletude do ser humano; por essa razão, pode auxiliar a entender o ser humano em sua inteireza, uma vez que ele vai se constituindo nessas teias de relações. 
Para Capra (2006, p. 25), a adesão ao novo paradigma representa a ruptura com o conservadorismo e a ampliação do horizonte que concebe o mundo como um todo integrado, e não como uma coleção de partes dissociadas. Que reconhece a interdependência fundamental de todos os fenômenos.
O pensamento de Capra (2006) ao afirmar que a educação, numa perspectiva holística ou complexa, centra-se no crescimento de todas as potencialidades: intelectual, emocional, social, física, artística, estética, criativa, intuitiva e espiritual”. Portanto, é importante destacar que, nesse processo educativo, o aprendiz é um ser que aprende em plenitude, por meio da integração entre mente, corpo, sentimentos, interesses e imaginação.
A educação é um processo de emancipação e transformação do ser humano. Nesse sentido, Moraes (2004) ressalta o papel do professor no processo formativo pleno dos acadêmicos: suas ações são essenciais, pois contribuem para a formação não só profissional, mas, sobretudo, humana. 
Ao refletir sobre a prática pedagógica, é imprescindível compreender que, para atuar como professor, faz-se necessário “[...] ampliar o nível de percepção para compreender e enfrentar os novos desafios impostos à docência pelo mundo globalizado e mundanizado” (BEHRENS; PRIGOL, 2019, p. 65).
Assim, formar professores para atuar nas universidades requer primeiramente entender a relevância: “[...] do papel da docência; propiciar a eles uma profundidade científico-pedagógica que os capacite a enfrentar questões fundamentais da universidade como instituição social - uma prática social que contempla ideias de formação, reflexão, crítica” (VEIGA, 2009, p. 43). Na dimensão apresentada, a autora ressalta a importância de romper com a visão conservadora e alinhar a prática pedagógica à intencionalidade educativa, que integra o ensinar, o aprender, o pesquisar e o avaliar como atos educativos e formativos: complexos.
Em se tratando do desenvolvimento profissional, Mororó (2017, p. 42)aponta que “[...] o professor precisa apreender em sua consciência a relação entre o objetivo da ação educativa e o motivo da atividade educativa na qual está envolvido, ou seja, o motivo da sua prática pedagógica”. Corroborando essa ideia, Mezzaroba e Carriquiriborde (2020, p. 17) explicam que, ao entendermos as práticas educativas como “[...] ações pensadas, refletidas e experimentadas pelos docentes como intelectuais transformadores, então sabemos a necessidade de combinar a reflexão e a ação, ou seja, teoria e prática, com um olhar para uma educação que problematize a realidade [...]”. 
Neste enfoque, debate a ação formativa e educativa que alinha pesquisa e ensino, considerando a formação inicial e continuada de professores para dar conta da realidade. Nesse sentido, é importante compreender que “[...] a universidade, antes de ser uma instituição de ensino, deve ser uma instância de aprendizagem” (BEHRENS, 2006, p. 451). Ou seja, é papel das universidades garantir a aprendizagem e a formação e promover momentos de reflexão sobre a produção do conhecimento. 
Ressalta-se que a prática pedagógica inovadora possibilita que professores e alunos possam produzir, questionar, construir e criar conhecimentos. Além disso, favorece a construção de conhecimentos e experiências juntamente aos seus pares. Nessa seara fértil, é importante compreender a relevância do papel profissional do professor em uma comunidade, na sociedade e no mundo, uma vez que ele necessita “[...] refletir e realinhar sua prática pedagógica no sentido de criar possibilidades para instigar a aprendizagem do aluno. O foco passa da ênfase do ensinar para a ênfase do aprender” (BEHRENS, 2013, p. 78). 
Assim, Masetto (1998) destaca a importância da relação professor/aluno no processo de aprendizagem, sendo o papel do professor orientar, motivar e incentivar o desenvolvimento das atividades. Para isso, é necessário que esse profissional desenvolva ação ativa, uma atitude de parceria e corresponsabilidade com os alunos, que planejem o curso juntos, usando técnicas em sala de aula que facilitem a participação e considerando os discentes como adultos que podem se cor responsabilizar por seu período de formação profissional. 
Neste enfoque, o educador é entendido segundo Junges, Ketzer e Oliveira (2018, p. 94) “[...] como todo aquele que atua profissionalmente com o ensino e a aprendizagem, seja qual for o nível, que procura um meio para encaminhar o educando em uma aprendizagem mais significativa”.
Outro aspecto importante que Masetto (1998) enfatiza diz respeito às exigências da docência em nível de ensino superior, dentre as quais se destacam: a) domínio conceitual - de uma determinada área de conhecimento; b) domínio pedagógico - a maneira de ensinar e de relacioná-la com o conhecimento e os alunos; c) domínio político e social - do seu ser e estar na universidade e no mundo como cidadão histórico e de direitos. 
O contexto educacional demanda mudanças na prática educativa dos docentes, pois o mundo é dinâmico, assim como a educação prevalecente na contemporaneidade deve ser ativa. De tal modo, “[...] a aprendizagem por questionamento e experimentação é mais relevante para uma compreensão mais ampla e profunda” (BACICH; MORAN, 2018, p. 2) da realidade e da educação. 
Nesse sentido, Behrens (2014, p. 97) aponta que a metodologia que integra ensino e pesquisa proporciona a reorganização do trabalho docente, sendo que “[...] o aprender a aprender coloca o professor e o aluno como agentes de investigação, para tanto, superam as perguntas com respostas prontas e sugerem a proposição de problematizações para as quais é preciso buscar as possíveis respostas”. Assim, no cenário educacional, entra em voga a questão das metodologias ativas, compreendidas “[...] como estratégias de ensino centradas na participação efetiva dos estudantes na construção do processo de aprendizagem, de forma flexível, interligada e híbrida” (BACICH; MORAN, 2018, p. 2). 
A partir das metodologias ativas, o estudante se constitui como um ser que interage ativamente e constrói conhecimento de forma individual e coletiva. Nesse sentido, o professor tem papel ímpar em estimular e despertar a curiosidade dos alunos, tornando-os protagonistas de suas aprendizagens, incentivando-os para que se tornem pesquisadores, descobridores de seus potenciais, por meio de uma aprendizagem que deve acontecer não só de forma individual, mas também em processos coletivos, em parceria com seus colegas e professores.
Na visão de Valente (2018, p. 27), as metodologias ativas “[...] constituem alternativas pedagógicas que colocam o foco do processo de ensino e de aprendizagem no aprendiz, envolvendo-o na aprendizagem por descoberta, investigação ou resolução de problemas”. Para o autor, tal proposta contrapõe a abordagem tradicional, exige uma nova postura do professor, uma prática pedagógica que se volte para as demandas do educando e para a realidade imanente. Dessa forma, as metodologias ativas.
Integrar tecnologias digitais e metodologias ativas em processos educativos significa integrá-las com o currículo, o que requer expandir sua concepção para além de listas de temas de estudos previstos e identificar o currículo real desenvolvido na prática pedagógica, o qual é constituído por conhecimentos, metodologias, tecnologias, linguagens, recursos, relações sociais e pedagógicas criadas no ato educativo (ALMEIDA; VALENTE, 2011). Tais ideias estão presentes em diversas partes deste livro e anunciam a afluência do currículo da cultura digital (ALMEIDA, 2014). Ao registrar trajetórias, experiências e potencialidades de integração de metodologias ativas nos processos de ensino e aprendizagem e na formação de professores, os propósitos deste livro recuperam as metodologias ativas presentes no passado e as reconfiguram no presente em consonância com as necessidades da educação, dos professores e dos aprendizes da cultura digital. Por conseguinte, a importância desta obra reside na proximidade da prática pedagógica em situações concretas de sala de aula, na escola ou na universidade, integrada com as linguagens e instrumentos culturais marcantes da sociedade tecnológica, utilizadas em situações em que os estudantes assumem o protagonismo em seus processos de aprendizagem mediante a orientação de professores.
Entendemos que, embora não haja consenso em relação a esse objeto de estudo, historicamente avançamos em direção à superação de visões reducionistas que apresentam as metodologias ativas como um conjunto de estratégias que os professores utilizam em algumas de suas sequências didáticas, como uma “receita de bolo”, e que apenas enriquecem as formas de condução das aulas. A reflexão pede uma mudança de postura, em que gradativamente o educador se posicione como um mediador, um parceiro na construção de conhecimentos que não está no centro do processo. Quem está no centro, nessa concepção, são o aluno e as relações que ele estabelece com o educador, com os pares e, principalmente, com o objeto do conhecimento.
CONSIDERAÇÕES
O estudo sobre a inserção de metodologias ativas na educação, sobretudo por meio do uso das tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem, não é recente. Desde o final do século passado, com a introdução do uso dos computadores na escola, diversas pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de identificar estratégias e consequências dessa utilização. O envolvimento das instituições de ensino, de professores e demais profissionais da educação nesse processo de implementação das tecnologias digitais é considerado um desafio, e discussões sobre o tema são recorrentes em diferentes instâncias
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Tecnologias e currículo: trajetórias convergentes ou divergentes? São Paulo: Paulus, 2011. 
ALMEIDA, M. E. B. Integração currículo e tecnologias: concepção e possibilidades de criação de web currículo. In: ALMEIDA, M. E. B.; 
ALVES, R. M.; LEMOS, S. D. V. (Org.). Web currículo: aprendizagem, pesquisae conhecimento com o uso de tecnologias digitais. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014. p. 20-38.
 DEWEY, J. Democracia e educação. 3. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959. 
 	 FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saeres necessários à prática educativa. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 1996.
 	 ROJO, R. Multiletramentos: práticas de leitura e escrita na contemporaneidade. 2010. Disponível em: . Acesso em: 5 set. 2017.

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