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PROJETO - THAYNÁ

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
FARMÁCIA.
INTRODUÇÃO À PRÁTICA FARMACÊUTICA (IPF)
POSTAGEM 1
ATIVIDADE 1 - PROJETO DE PESQUISA
ÉRIKA THAYNÁ ARAÚJO LEITE - UL 23100556
IGOR EDUARDO NASCIMENTO DAMASCENO - UL 23106610
BRAGANÇA - PA.
2023.
INTRODUÇÃO
As farmácias de manipulação estabelecimentos que têm se destacado cada vez mais no mercado farmacêutico. Com a demanda cada vez maior por medicamentos personalizados, esse tipo de estabelecimento oferece uma alternativa para aqueles que necessitam de uma abordagem mais individualizada no tratamento de suas condições de saúde.
Farmácia de manipulação é um estabelecimento onde os medicamentos são produzidos de forma personalizada, de acordo com a prescrição médica. Diferente de uma farmácia convencional, onde os medicamentos são adquiridos prontos, nela, os medicamentos são preparados de acordo com as necessidades específicas de cada paciente.
A principal diferença entre uma farmácia e uma drogaria está no processo de produção dos medicamentos. Enquanto na drogaria convencional os medicamentos são adquiridos prontos, na farmácia eles são preparados de maneira personalizada, levando em consideração as características individuais de cada paciente e a prescrição médica.
A maioria dos medicamentos pode ser produzidos, mas nem todos podem ser de maneira adequada. Alguns medicamentos possuem características que dificultam sua manipulação, seja pela ausência de matérias-primas adequadas ou pela complexidade do processo de manipulação.
A manipulação de medicamentos são aqueles produzidos a partir de fórmulas padronizadas e reconhecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou a partir da indicação de um profissional da área médica para um paciente. Esse tipo de remédio pode ter distintas finalidades, desde o tratamento de doenças, passando para o uso com fins de estética e, até mesmo, para suplementação alimentar.
Na manipulação, existe também a possibilidade de combinar princípios ativos. Além disso, o paciente tem a liberdade de poder escolher de que forma quer tomar o medicamento: pode ser em cápsulas, em comprimidos, em shakes, em sachês, entre outros.
Nos anos 80, com a chegada ao Brasil das multinacionais na área da indústria de fármacos, a produção foi bastante reduzida. Atualmente, no entanto, essa linha do setor voltou a crescer. Isso ocorreu muito em decorrência da credibilidade conquistada junto à classe médica e à forte regulamentação por parte dos órgãos competentes. 
O medicamento manipulado oferece ao usuário vantagens como o preparo de formulações com componentes ativos não comercializados pela indústria farmacêutica, além de formulações individualizadas, quando o usuário apresenta intolerância ao medicamento industrializado. Além dessa vantagem, o medicamento apresenta a possibilidade de alterar a forma farmacêutica, com o intuito de facilitar o uso em populações especiais como crianças e idosos. O preparo de medicamentos pediátricos na forma líquida pode ser realizado com adição de flavorizantes e edulcorantes, visando a uma melhor adesão ao tratamento, ou ainda em formas farmacêuticas alternativas.
A principal função do farmacêutico magistral é a manipulação de medicamentos, porém essa manipulação é de grande importância pelo fato de ser um tratamento individualizado para o paciente. Portanto, é um medicamento que atende as necessidades completas do paciente, sendo a fórmula exata, segurança e a qualidade que o paciente necessita. A alta da farmácia de manipulação vem sendo também devido à área de cosméticos, já que segundo pesquisas as pessoas estão mais atentas a questões estéticas e de beleza.
Ele desempenha um papel fundamental em uma farmácia magistral. Ele é responsável por analisar as prescrições médicas, selecionar as matérias-primas adequadas, calcular as quantidades necessárias, preparar os medicamentos de forma segura e eficaz, e garantir que todas as normas e regulamentações sejam seguidas.
OBJETIVOS
GERAL
· O desenvolvimento e a produção de medicamentos, utilizando como matéria prima plantas, animais e minerais.
ESPECÍFICOS
· Entender o trabalho realizado pelas farmãcias de manipulação na cidade de Bragança-Pa;
· Classificar as farmácias de acordo o atendimento dos requisitos preconizados pelas normas legais vigentes;
· Avaliar o trabalho do farmaceutico que atua nas farmácias de manipulação quanto ao atendimento aos clientes;
4 METODOLOGIA
1.1 LOCAL DE ESTUDO
Como campo de pesquisa para a realização deste trabalho foram escolhidas as farmácias de manipulação de medicamentos e produtos oficinais e magistrais, levando-se em conta os critérios pré-estabelecidos:
· Deveriam estar situadas na cidade de Bragança-Pa;
· Prestar assistência a todos os tipos de pacientes, clientes particulares ou do Sistema Único de Saúde (SUS);
· Que houvesse manipulação de medicamentos magistrais e/ou oficinais, não importando o grau de complexidade do serviço;
· Teriam que possuir como responsável técnico pelo menos um profissional (Farmacêutico) responsável pelo setor.
As farmácias selecionadas foram quatro (04), as quais foram denominadas neste trabalho de unidades A, B, C e D aleatoriamente, não respeitando necessariamente a ordem de apresentação, como forma de preservar as particularidades das instituições. Vale ressaltar que os serviços prestados pelas farmácias selecionadas para a referida pesquisa apresentam como característica comum a total produção de seus fármacos e total aquisição das matérias-primas para a produção de formulas magistral e oficinais.
1.2 ESTRUTURA DO QUESTIONÁRIO
O questionário a ser aplicado e trabalhado será estruturado na forma de questões objetivas e subjetivas, visando desta forma uma melhor visão do trabalho do farmacêutico dentro deste “espaço” que são as farmácias de manipulação.
1.3 QUESTÕES
1. Verifica a completude e adequação da prescrição conforme legislação vigente:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
2. Verifica se a dispensação é para o próprio paciente, cuidador ou outra pessoa:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
3. Verifica se é a primeira vez que o paciente faz uso daquele medicamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
4. Verifica se há contraindicações para o uso do medicamento: (ex.: alergia, gravidez, condições de saúde, entre outros):
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
5. Verifica se o paciente usa outros medicamentos ou possui outros problemas de saúde:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
6. Verifica se o paciente conhece a indicação do medicamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
7. Informa o nome do medicamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
8. Orienta sobre condição clínica (doença/sinal/sintoma) para qual o medicamento foi prescrito:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
9. Orienta sobre indicação do medicamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
10. Orienta sobre objetivos e/ou metas terapêuticas:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
11. Verifica se o paciente conhece sobre o uso correto do medicamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
12. Orienta sobre como utilizar a forma farmacêutica do medicamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
13. Informa a via de administração do medicamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
14. Orienta sobre posologia (dose, frequência e duração do tratamento):
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
15.Orienta sobre o horário de administração do medicamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
16. Orienta sobre tempo para início de efeito do medicamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
17. Orienta sobre interações (medicamento/medicamento; medicamento/alimento; medicamento/álcool):
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
18. Orienta sobre como monitorar o problema de saúde:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
19. Orienta sobre tratamento não farmacológico:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
20. Orienta sobre armazenamento do medicamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
21. Orienta sobre descarte do medicamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
22. Verifica se o paciente conhece sobre os aspectos relacionados à segurança do tratamento (ex.: você já sentiu algo diferente ao utilizar este medicamento?):
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
23. Orienta sobre precauções em relação ao uso do medicamento (ex.: para medicamentos que causam sonolência, redobrar a atenção ao dirigir ou operar máquinas):
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
24. Orienta sobre reações adversas aos medicamentos:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
25. Orienta sobre consequências do uso do medicamento a longo prazo, quando aplicável:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
26. Verifica se o paciente está ciente quanto aos aspectos relacionados à adesão ao tratamento (ex.: Algumas pessoas esquecem de tomar seus medicamentos, isso acontece com você? Quais as suas preocupações quanto ao uso deste medicamento?):
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
27. Orienta sobre conduta em caso de esquecimento de dose:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
28. Orienta sobre importância do uso correto e da adesão ao tratamento:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
29. Confirma o entendimento do paciente sobre as orientações fornecidas na dispensação:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
30. Documenta as intervenções realizadas na dispensação:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
31. Encaminha o paciente para outros profissionais de saúde e/ou serviços farmacêuticos, quando necessário:
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre
32. Além das intervenções descritas acima, você realiza outras intervenções na dispensação? Se sim, QUAIS e com que FREQUÊNCIA você realiza?
______________________________________________________________
33. Quais estratégias você utiliza para orientar o paciente durante a dispensação de medicamentos?
* Obs. Você pode escolher mais de uma estratégia
( ) Orientação verbal
( ) Orientação escrita
( ) Demonstração prática do uso do dispositivo
( ) Provisão de pictogramas (imagem ou símbolo que representa uma palavra ou frase) e/ou outras ilustrações
( ) Provisão de tabela de horário para organização da tomada dos medicamentos
( ) Provisão de material educativo impresso (Ex.: panfleto, folder, entre outros)
( ) Provisão de diário para automonitoramento (diário para o paciente registrar sintomas, parâmetros clínicos)
34. Quais são os principais desafios para realizar a dispensação de medicamentos?
* Obs. Você pode escolher mais de um desafio
( ) Fluxo intenso de pessoas
( ) Visão da farmácia como estabelecimento comercial
( ) Fornecimento de mais de um medicamento durante a dispensação
( ) Ausência de um local semiprivativo para realizar a dispensação
( ) Limitação de conhecimentos e habilidades clínicas para realizar a dispensação
( ) Paciente recusa a orientação
( ) Paciente não solicita orientações
( ) Paciente afirma já ter sido orientado pelo médico
( ) Sem limitações, a orientação ao paciente sempre é realizada durante a dispensação.
5 REFERENCIAS
https://orionlab.com.br/blog/duvidas-sobre-farmacia-de-manipulacao/. Acesso em 03 Nov. de 2023.
https://bvsms.saude.gov.br/farmaceutico/#:~:text=A%20hist%C3%B3ria%20da%20Farm%C3%A1cia%20se,prima%20plantas%2C%20animais%20e%20minerais. Acesso em 03 nov. de 2023.
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