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projeto educacional renata (1)

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CURSO DE PEDAGOGIA
Gestão da Educação em Ambientes Não Escolares
Atividade de Estágio
PROJETO DE TRABALHO – AMBIENTE NÃO ESCOLAR
Contação de História (Cras Oeste)
Renata Freitas Spada Ra: 0503794
Foz do Iguaçu 2021
1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO
O presente artigo apresenta resultados das atividades de Estágio Supervisionado em espaço não escolar desenvolvidas na perspectiva da educação não formal. Ghon (2006) enfatiza que, na educação não formal, o grande educador é o “outro”, aquele com quem interagimos ou nos integramos. Nos espaços não formais de educação, é possível estabelecer relações, aprender a partir de trocas, de práticas educativas que ultrapassam o ambiente escolar no contexto da realidade vivida por uma determinada comunidade. Considerando um dos aspectos da educação não formal que é o educar para a cidadania, aliado aos objetivos da disciplina de Estágio Supervisionado em espaço não escolar, desenvolvemos o projeto “A história de cada um”, visando trabalhar com a contação de histórias para um grupo de crianças entre 6 a 8 anos de idade, no espaço (CRAS- OESTE)- Centro de Referência da Assistência Social, a fim de divertir, estimular a imaginação, ler, compartilhar histórias, possibilitar a identificação com personagens e favorecer momentos de trocas sobre a história de cada um. Além disso, atender as expectativas do grupo envolvido, promovendo ações mobilizadoras de leitura.
AMBIENTE E PÚBLICO-ALVO
Para a e laboração deste projeto foi escolhido o ambiente não escolar CRAS OESTE de Foz do Iguaçu, tendo em vista o desenvolvimento de um projeto d e ações sociais e comportamentais, com os alunos participantes do Programa Social desenvolvido pelo CRAS, aproximadamente 80 alunos, com idade entre 6 a 8 anos de idade.
O CRAS Norte, se encontra localizado:
 (
segunda-feira
08:00–18:00
terça-feira
08:00–18:00
quarta-feira
08:00–18:00
quinta-feira
08:00–18:00
sexta-feira
08:00–18:00
)Endereço: R. Eng. Rebouças, 1495 - Vila Maracanã, Foz do Iguaçu - PR, 85851-190 Horas:
Telefone: 3527-7206
Possui um ambiente propicio para a pratica de esportes, como o futebol, vôlei,handebol, andar de bicicleta, além de um ambiente composto por salas pedagógicas, cozinha, banheiros, refeitório, direção e auditório. Percebe-se neste sentido, que tal ambiente possibilita o desenvolvimento das atividades pedagógicas aqui planejadas.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização dos envolvidos no Projeto, por meio do desenvolvimento de atividades pedagógicas em um ambiente não escolar , sendo ele o CRAS – Centro De Referencias e Assistência Social , de Foz do Iguaçu – PR, com intuito de envolver as práticas pedagógicas, sendo desenvolvidas por meio de contação de história. Com isso,
pretende-se demonstrar que pequenas atitudes do dia a dia podem contribuir para a promoção da qualidade de vida individual e coletiva, contribuindo também para a formação crítica e social dos alunos, além de levarem informações para a comunidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Perceber importância em cuidar e ajudar o outro;
· Desenvolver atividades de interação com a comunidade;
· Observar durante o desenvolvimento das atividades, a influencia das informações transmitidas pelos educando para a comunidade , em conceitos como: veracidade, expressão, empatia, entre outros;
· Inserir os participantes em atividades de interação com a comunidade na área do CRAS.
RESULTADOS ESPERADOS
Ao final do projeto almeja-se que os participantes tenham aprimorado o aprendizado, através da participação nas atividades propostas com curiosidade e empenho. Além disso, espera -se também, que seja desenvolvida a importância em seguir regras, norma s, respeitar a vitória do outro e pensar antes de agir, assim como também a conscientização com relação a s diferenças sociais e a importância e m ajudar. Deste modo , espera-se que os
participantes do projeto atuem como multiplicadores, propagando os conceitos e valores intelectuais ao seu redor. Além da exposição, haverá também a apresentação de slides co m fotos das atividades desenvolvidas, para que a comunidade em geral veja a capacidade e a qualidade das atividades desenvolvidas pelos participantes, os quais em um futuro bem próximo serão responsáveis por suas atitudes sociais, por isso a importância em conscientizar.
2. CRONOGRAMA DE ATIVIDADE
· Dia 03/05 às 14 horas História (A história de cada um).
· Dia 04/05 às 14 horas História (Porque somos de cores diferentes?).
· Dia 05/05 às 14 horas História (Família é feita de amor).
· Dia 06/05 às 14 horas (As histórias e os lugares).
· Dia 07/05 às 14 horas (Os animais do mundo).
RECURSOS:
· Avental,
· Dramatização,
· Varal literário,
· Notebook
· Os próprios livros.
Nos momentos de sensibilização, utilizamos músicas, objetos, conversas, desenhos e dinâmicas para que assim despertassem nas crianças o desejo e a curiosidade pela proposta.
3. DETALHAMENTO DAS FUNÇÕES DO PEDAGOGO
De acordo com as atividades a serem desenvolvidas neste projeto, será papel do pedagogo:
planejando a execução e finalização;
· Levantamento de informações sobre os envolvidos no projeto;
· Mobilização de pessoas para o desenvolvimento das tarefas;
· Desenvolvimento das atividades a serem realizadas neste projeto planejando a execução e finalizando.
4. REGISTRO REFLEXIVO
O projeto a “História de cada um” proporcionou grandes e boas surpresas ao propiciar novas vivências, fora das limitações e do enquadramento formal da escola. Produziu-se uma série de aprendizagens significativas e válidas que permitiram ampliar o olhar de professor e acreditar na educação não formal como uma possibilidade real. O fato de o CRAS OESTE ser um local onde as crianças ficam no turno inverso ao da escola, faz com que esses espaços se assemelhem. Entretanto, as propostas e atividades desenvolvidas no CRAS OESTE possibilitam brincar trocar experiências, conversar livremente, fazer os deveres, respeitar regras, aprender na relação com o outro, dando assim significado à aprendizagem e a este espaço, que não é o da escola, mas que também ensina. Conforme Abromovich (1997), o contato com o ler e o ouvir histórias infantis permite às crianças aguçar a sua curiosidade, responder suas questões. É a possibilidade de encontrar outras ideias para solucionar questões, desvendar o mundo imenso dos conflitos e dos impasses vividos, defrontados pelos personagens de cada história.
A exploração da temática “A História de Cada Um” tinha como objetivo que as crianças se identificassem com as histórias, que estabelecessem relações com o cotidiano,
sentissem vontade de participar da contação de histórias, mostrando ao grupo um pouco de sua vida, de sua realidade para que a história de cada um pudesse ser de alguma forma compartilhada. Nesse contexto, as histórias de cada um se revelaram marcadas por diferenças e semelhanças, como diz Mantoan (2004), ensinar é marcar um encontro com o outro. Entre os participantes desta proposta havia uma criança surda, por isso foi necessário mudança de atitude. O processo de inclusão nos coloca diante de sujeito que não é um sujeito qualquer, com o qual topamos simplesmente na nossa existência e com o qual convivemos num certo tempo de nossas vidas, mas alguém que se coloca como essencial para a nossa constituição como pessoa e como profissional, que mostra nossos limites e nos faz ir além. Contudo, a oportunidade de interagir com uma criança com necessidades especiais, num espaço não escolar e sem experiência alguma, propõe reflexões sobre a própria formação, sobre a dificuldade de lidar com as limitações.
Limitação que não se refere somente à necessidade especial identificada, mas a do professor por carência de experiência na área, da dificuldade de mobilizar recursos na urgência da situação para criar um laço, de encontrar meios de se fazer compreender. O projeto a “História de cada um” despertou nas crianças envolvidas o gosto por ouvir e contar histórias. Possibilitou a identificação com as histórias ouvidas, ressignificando suas vivências e a compreensãodo quanto esse universo pode proporcionar descobertas e novos conhecimentos. A criança lê o mundo que a rodeia muito antes de um aprendizado sistemático da leitura e da escrita, enfatiza Silva (1995). Este aspecto é percebido facilmente quando contamos histórias, pois as crianças contextualizaram as histórias ouvidas com acontecimentos de seu cotidiano e os personagens ganharam sentido. Além disso, manifestaram opiniões e críticas sobre as histórias e, também, identificaram letras e sons, sendo assim a imaginação, a criatividade e a relação com a realidade foram aguçadas. Dessa forma, para que a criança se torne uma leitora, é preciso que alguém leia para ela enquanto não o consegue fazer sozinha, pois ao ler mobiliza atitudes, desejos, pensamentos, opiniões sobre o que está lendo. A educação não formal localiza-se em territórios que acompanham as trajetórias de vida dos grupos e indivíduos, fora das escolas, em locais informais, locais onde há processos interativos intencionais, reafirma Gohn (2006). É possível aprender e ressignificar outros ambientes, que não a instituição escolar, como capazes de promover aprendizagens e conhecimentos válidos para a formação integral do sujeito, que tanto almejamos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O desenvolvimento deste projeto permitiu significar, na prática aspectos importantes sobre a educação não formal como espaço de aprendizagem cidadã, considerando a abordagem de autores como Ghon (2006) e Gadotti (2005). No decorrer da contação de histórias, o espaço do CRAS ganhou mais vida, mobilizando as crianças da turma envolvida e todas as outras. As crianças, em processo de alfabetização, aprenderam ludicamente, construíram conhecimentos a cada história ouvida, ampliaram o nível de leitura e de escrita, perguntaram e responderam, confirmando o espírito curioso, questionador e a insaciável mobilização para descobertas, ações essas, instigadas e reafirmadas pelo projeto. Além disso, ficou perceptível que as atividades desenvolvidas no espaço não escolar devem contemplar os fundamentos de uma educação cidadã, principalmente, no que diz respeito à identificação das potencialidades dos sujeitos.
Ao vislumbrar uma criança que apresenta surdez, participar ativamente das atividades deste projeto, atenta aos detalhes visuais no momento da contação de histórias, nos coloca na condição de uma pessoa melhor, por compreender que as limitações para
conhecer, aprender e viver bem, não estão no corpo físico, nem tão pouco nas quatro paredes da escola. As ações que valorizam a cultura, nos diferentes espaços não formais de educação, podem auxiliar na promoção de momentos valiosos de interação, de possibilidades de construção de conhecimentos, de aprendizagens fundamentais que envolvem o outro em suas diferenças.
REFERÊNCIAS:
AMBROMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Spicione, 1997.
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: Um diálogo entre teoria e a prática. Petrópolis/RJ: Vozes, 2005.
DOHME, Vânia D’Angelo. Técnicas de contas histórias: um guia para desenvolver as suas habilidades e obter sucesso na apresentação de uma história. Petrópolis/RJ: Vozes, 2011.
GADOTTI, M. A questão da Educação formal/ não formal.
institutinternationaldesdroits de l enfant (ide) Droit à l ’éducation:solution à touslesproblèmes ou problèmesans solution? Sion (Suisse),18 au 22 octobre 2005.
GHON, G. Maria. Educação não formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escola. Disponível em: Acesso em: abr. 2013.
MANTOAN, Maria Teresa Egler. Uma escola de todos, para todos e com todos: o mote da inclusão. Revista Humanidades. Letras (FEOB), São João da Boa Vista, v. 3, n.6, p. 189-200, 2004.
SILVA, Maria Alice S. Souza. Construindo a leitura e a escrita: reflexões sobre uma prática alternativa em alfabetização. São Paulo: Ática, 1995
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