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Sujeitos da Obrigação Tributária

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Sujeitos da Obrigação
Sujeitos da Obrigação
♦ Sujeito ATIVO: quem EXIGE, NÃO quem institui. O sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento;
- Competência Tributária ≠ Capacidade Tributária Ativa
- Competência Tributária: instituir tributo – indelegável – U/E/DF/M;
- Capacidade Tributária Ativa: COBRANÇA de tributos – delegável para outra PJ de Direito Público
♦ Sujeito ativo tributário “NÃO” é aquele a quem a lei destina o resultado da arrecadação dos valores pecuniários da correspondente obrigação tributária principal. (O sujeito ativo da relação tributária é o credor da obrigação, tendo as prerrogativas de editar normas complementares necessárias à fiscalização e à cobrança, exercer a fiscalização, constituir o crédito tributário mediante lançamento, inscrevê-lo em dívida ativa e exigir o seu pagamento, se necessário, mediante o ajuizamento de execução fiscal. O art. 119 do CTN exige que a lei coloque na condição de sujeito ativo uma PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO, ou seja, o próprio ENTE POLÍTICO, uma AUTARQUIA OU UMA FUNDAÇÃO PÚBLICA. Tal dispositivo está em perfeita harmonia com o art. 3º, que diz que os tributos são cobrados mediante "atividade administrativa plenamente vinculada", e com o art. 7º do CTN, que diz que uma pessoa jurídica de direito público pode conferir a outra as funções de arrecadar ou fiscalizar tributos e de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária. Assim, a condição de sujeito ativo da relação jurídico-tributária possa ser delegada pelo ente político titular da competência tributária, por lei, para outra pessoa jurídica de direito público, como uma autarquia. Mas, a posição de SUJEITO ATIVO não se confunde com a do DESTINATÁRIO do produto da arrecadação, ou seja, com a daquele a quem a lei destina os valores arrecadados. As pessoas jurídicas de direito privado, por outro lado, desde que exerçam função pública e sem fins lucrativos, podem ser destinatárias do produto de determinadas contribuições instituídas justamente para tal fim, mas jamais integrarão a relação jurídico-tributária).
♦ Inovação subjetiva: desmembramento territorial; 
1) alteração do sujeito ativo (obrigações tributárias já existentes) – o FG já ocorreu!
2) recepção da legislação tributária (extraterritorialidade da legislação tributária)
♦ Sujeito PASSIVO:
- Obrigação Principal: obrigada ao pagamento de tributo ou multa:
- contribuinte: relação pessoal e direita. Ex.: trabalhador
- responsável: obrigação decorrente da lei. Ex.: fonte pagadora
CTN. Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação
- Obrigação Acessória: obrigada às prestações (ex.: emissão de notas fiscais) que constituem o seu objeto;
♦ Sujeito Passivo:
- obrigação principal ($):
- contribuinte - LEI - relação pessoal e direta com o FG – trabalhador
- responsável – LEI - obrigação decorrente da lei – fonte pagadora
- obrigaçã aessória: obrigado a fazer/deixar de fazer algo
♦ O sujeito passivo na obrigação tributária principal pode ser configurado como “contribuinte” ou como “responsável tributário”;
♦ O sujeito passivo pode ser direto ou indireto. O direto é o contribuinte, enfim, aquele que tem relação direta com o fato gerador. O indireto é o responsável, ou seja, aquele que, sem revestir a condição de contribuinte, é obrigado por lei.
CTN. Art. 121. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - CONTRIBUINTE, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
II - RESPONSÁVEL, quando, sem revestir a condição de CONTRIBUINTE, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
ERRADO: O sujeito passivo da obrigação principal diz-se CONTRIBUINTE quando, sem revestir a condição de responsável, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei e RESPONSÁVEL quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
O sujeito passivo da obrigação principal diz-se RESPONSÁVEL quando, sem revestir a condição de CONTRIBUINTE, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei e CONTRIBUINTE quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
♦ Convenções particulares (contratos): EX.: IPTU no contrato de locação
CTN. 123. Salvo disposições de LEIS em contrário, as convenções particulares (contratos), relativas à responsabilidade pelo PAGAMENTO de tributos, NÃO podem ser OPOSTAS à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
Atenção: NÃO podem ser OPOSTAS = INOPONÍVEIS = Aquele que não se opõe;
 - “Na definição da sujeição passiva, as convenções particulares, ainda que configuradas mediante instrumento público ou decorrentes de ato homologado judicialmente, são INOPONÍVEIS (Aquele que não se opõe) à Fazenda Pública”.
ERRADO: As convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributo, não podem ser opostas à Fazenda Pública para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes, salvo se esta hipótese for expressamente prevista em decreto que regulamente o referido tributo. (NÃO HÁ EXCEÇÕES!) (Salvo disposições de LEIS em contrário – NÃO DECRETO!)
 - O IPTU, por exemplo, por ser imposto real, acompanha o dono do imóvel. Portanto, é dever do proprietário o pagamento do aludido imposto. E se o proprietário atribuir, por meio de contrato de locação, o dever do pagamento ao locatário? O Locatário, ao não adimplir a obrigação tributária, pode ser compelido a pagar o tributo? Nem pensar! Não há exceções, isso porque as convenções particulares não podem ser opostas ao Fisco
♦ Capacidade Tributária Ativa X Capacidade Tributária Passiva:
- Capacidade Tributária Ativa: sujeito ativo (pessoa jurídica de direito público);
- Capacidade Tributária Passiva: sujeito passivo (contribuinte ou responsável)
CTN. Art. 126. A capacidade tributária PASSIVA independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
(EX.: De acordo com as normas gerais de Direito Tributário, uma criança de sete anos possui total capacidade tributária passiva.)
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
♦ De acordo com as normas gerais de Direito Tributário, uma criança de sete anos possui total capacidade tributária passiva;
♦ Terceiros responsáveis: Os denominados terceiros responsáveis possuem algum vínculo jurídico com a pessoa que deveria ocupar o polo passivo da relação jurídico-tributária na condição de contribuinte. Assim acontece com os pais, com relação aos tributos devidos por seus filhos menores; com os tutores e curadores, no que concerne aos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; com os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; bem como com todas as demais pessoas designadas pelo art. 134 do CTN. O caput do citado dispositivo enuncia a regra nos seguintes termos:
"CTN. Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem SOLIDARIAMENTE com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis.
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
V - osíndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas".
Veja que o próprio caput já é claro ao estabelecer que a responsabilização desses terceiros depende da impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte.
-EX.: Na responsabilidade de terceiros, os pais respondem solidariamente pelos tributos devidos por atos de seus filhos menores quando, cumulativamente, os pais forem omissos em atos de sua responsabilidade e for impossível a exigência do cumprimento da obrigação principal pelo próprio filho contribuinte.
EX.: Joãozinho, com seis anos de idade, recebeu doação de seus avós, a qual foi devidamente aceita pelos seus pais, em seu nome. Marcelo, empresário, perdeu o direito de administrar diretamente os seus bens, desde a decretação da falência de sua empresa, consoante o que determina o art. 103 da Lei Federal no 11.101/05. A empresa Serviços Gerais Ltda., prestadora de serviços previstos na Lista de Serviços anexa à Lei Complementar Federal no 116/03, funciona sem a devida inscrição no Cadastro de Contribuintes do ISS do Município em que se localiza, mas atua comercialmente como se regular fosse. Por determinação judicial, Maria Luisa encontra-se internada em hospital para doentes mentais, por sofrer de moléstia que a impede de praticar os atos do dia-a-dia, em razão de profunda alienação mental. De acordo com as regras do Código Tributário Nacional, atinentes à capacidade tributária das pessoas para serem sujeitos passivos de obrigação tributária principal, a empresa Serviços Gerais Ltda. reveste a condição de sujeito passivo do IPTU relativo ao terreno que a referida sociedade adquiriu e no qual se localiza a sede da referida empresa.
♦ Na solidariedade tributária NÃO é permitida a observância de uma sequência preestabelecida para a execução, operando-se esta primeiramente contra um, e só depois contra o outro. Um dos efeitos da solidariedade É NÃO COMPORTAR O BENEFÍCIO DE ORDEM. É o caráter subsidiário que abre espaço para a observância de uma sequência preestabelecida. Por exemplo: uma criança recebe, em doação, um imóvel, mas deixa de pagar o tributo. Nesse caso, o Fisco vai, inicialmente, procurar cobrar o tributo da criança, e, na impossibilidade, vai cobrar do tabelião.
♦ Responsabilidade por sucessão: Na responsabilidade por sucessão, a sociedade que resultar de fusão de outra é responsável pelos tributos que, até a data do ato correspondente, sejam devidos pela pessoa jurídica fusionada; O art. 132 do CTN afirma que a pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato (ATO DE FUSÃO) pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
CTN. Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
 Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
♦ SOLIDARIAMENTE OBRIGADAS: As pessoas expressamente designadas por lei e as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal são SOLIDARIAMENTE OBRIGADAS.
CTN. Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único - A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
♦ EFEITOS DA SOLIDARIEDADE: Salvo disposição de lei em contrário, estão previstos os seguintes efeitos da solidariedade: a) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; b) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; c) a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais
 CTN. Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os EFEITOS DA SOLIDARIEDADE:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
Questões
1. Sujeito ativo tributário é aquele a quem a lei destina o resultado da arrecadação dos valores pecuniários da correspondente obrigação tributária principal.
2. O sujeito passivo na obrigação tributária principal pode ser configurado como “contribuinte” ou como “responsável tributário”.
3. Na definição da sujeição passiva, as convenções particulares, ainda que configuradas mediante instrumento público ou decorrentes de ato homologado judicialmente, são inoponíveis à Fazenda Pública.
4. Na responsabilidade por sucessão, a sociedade que resultar de fusão de outra é responsável pelos tributos que, até a data do ato correspondente, sejam devidos pela pessoa jurídica fusionada.
5. Na responsabilidade de terceiros, os pais respondem solidariamente pelos tributos devidos por atos de seus filhos menores quando, cumulativamente, os pais forem omissos em atos de sua responsabilidade e for impossível a exigência do cumprimento da obrigação principal pelo próprio filho contribuinte.
6. Sobre a configuração dos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária e da responsabilidade tributária, é incorreto afirmar que
A o sujeito passivo na obrigação tributária principal pode ser configurado como “contribuinte” ou como “responsável tributário”.
B sujeito ativo tributário é aquele a quem a lei destina o resultado da arrecadação dos valores pecuniários da correspondente obrigação tributária principal.
C Na definição da sujeição passiva, as convenções particulares, ainda que configuradas mediante instrumento público ou decorrentes de ato homologado judicialmente, são inoponíveis à Fazenda Pública.
D na responsabilidade por sucessão, a sociedade que resultar de fusão de outra é responsável pelos tributos que, até a data do ato correspondente, sejam devidos pela pessoa jurídica fusionada.
E na responsabilidade de terceiros, os pais respondem solidariamente pelos tributos devidos por atos de seus filhos menores quando, cumulativamente, os pais forem omissos em atos de sua responsabilidade e for impossível a exigência do cumprimento da obrigação principal pelo próprio filho contribuinte.
7. Joãozinho, com seis anos de idade, recebeu doação de seus avós, a qual foi devidamente aceita pelos seus pais, em seu nome. Marcelo, empresário, perdeu o direito de administrar diretamente os seus bens, desde a decretação da falência de sua empresa, consoante o que determina o art. 103 da Lei Federal no 11.101/05. A empresa Serviços Gerais Ltda., prestadora de serviços previstos na Lista de Serviços anexa à Lei Complementar Federal no 116/03, funciona sem a devida inscrição no Cadastro de Contribuintes do ISS do Município em que se localiza, mas atua comercialmente como se regular fosse. Por determinação judicial, Maria Luisa encontra-se internada em hospital para doentes mentais, por sofrer de moléstia que a impede de praticar os atos do dia-a-dia, em razão de profunda alienação mental. De acordo com as regras do Código Tributário Nacional, atinentes à capacidade tributária das pessoas para serem sujeitospassivos de obrigação tributária principal,
A a empresa Serviços Gerais Ltda. reveste a condição de sujeito passivo do IPTU relativo ao terreno que a referida sociedade adquiriu e no qual se localiza a sede da referida empresa.
B Maria Luisa, que perdeu suas faculdades mentais, não reveste, por causa disso, a condição de sujeito passivo do Imposto de Renda, embora aufira rendimentos tributáveis por esse imposto.
C Marcelo não pode ser identificado como sujeito passivo do IPVA de veículo de sua propriedade, em relação aos fatos geradores ocorridos após a perda do direito de administrar seus bens, justamente por causa dessa perda.
D a empresa Serviços Gerais Ltda. não reveste a condição de sujeito passivo do ISS em relação aos serviços que presta, porque não está regularmente constituída, ainda que configure, indubitavelmente, uma unidade econômica.
E Joãozinho, por ser menor de idade, não pode ser identificado como sujeito passivo do ITCMD incidente sobre a doação recebida, ainda que a lei ordinária competente preveja que o donatário é o contribuinte desse imposto.
8. Salvo disposição de lei em contrário, estão previstos os seguintes efeitos da solidariedade: a) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; b) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; c) a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
9. As pessoas expressamente designadas por lei e as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal são solidariamente obrigadas.
10. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se contribuinte quando, sem revestir a condição de responsável, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei e responsável quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
11. Na solidariedade tributária é permitida a observância de uma sequência preestabelecida para a execução, operando-se esta primeiramente contra um, e só depois contra o outro.
12. As convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributo, não podem ser opostas à Fazenda Pública para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes, salvo se esta hipótese for expressamente prevista em decreto que regulamente o referido tributo.
13. Com fundamento nas previsões do CTN, considere:
I. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se contribuinte quando, sem revestir a condição de responsável, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei e responsável quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
II. Salvo disposição de lei em contrário, estão previstos os seguintes efeitos da solidariedade: a) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; b) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; c) a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
III. As convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributo, não podem ser opostas à Fazenda Pública para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes, salvo se esta hipótese for expressamente prevista em decreto que regulamente o referido tributo.
IV. Na solidariedade tributária é permitida a observância de uma sequência preestabelecida para a execução, operando-se esta primeiramente contra um, e só depois contra o outro.
V. As pessoas expressamente designadas por lei e as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal são solidariamente obrigadas.
Está correto o que se afirma APENAS em :
A I e II
B II e V.
C III e IV
D III e V
E I e IV.
14. De acordo com as normas gerais de Direito Tributário, uma criança de sete anos possui total capacidade tributária passiva;
15. De acordo com as normas gerais de Direito Tributário, uma criança de sete anos:
A possui capacidade tributária passiva parcial até completar dezoito anos de idade;
B não possui qualquer capacidade tributária passiva, porque é incapaz de discernir sobre a prática dos fatos geradores;
C possui total capacidade tributária passiva;
D possui capacidade tributária parcial até completar dez anos de idade;
E não possui capacidade tributária passiva, porque é menor de idade.
Gabarito
1 ERRADO. 2 CERTO. 3 CERTO. 4 CERTO. 5 CERTO. 6B. 7A. 8 CERTO. 9 CERTO. 10 ERRADO. 11 ERRADO. 12 ERRADO. 13B. 14 CERTO. 15C.

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