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TUTORIA 5 - LOCOMOTOR

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TUTORIA 5 – LOCOMOTOR 
PERGUNTAS DE APRENDIZAGEM: 
1. O que é joelho? 
A região do joelho inclui as proeminências (côndilos) da parte distal do fêmur e da 
parte proximal da tíbia, a cabeça da fíbula e a patela (situada anteriormente à 
extremidade distal do fêmur), bem como as articulações entre essas estruturas 
ósseas. 
A região genicular posterior tem uma cavidade bem definida, cheia de gordura, que 
dá passagem a estruturas neurovasculares, denominada fossa poplítea. 
 
 
Joelho é a denominação dada a um complexo articular do membro inferior localizado 
entre a extremidade distal do fêmur (côndilo lateral do fêmur e côndilo medial do fêmur) 
e a extremidade proximal da tíbia (côndilo lateral da tíbia e côndilo medial da tíbia). 
Anteriormente ao joelho, localiza se a patela. 
2. Qual a função do joelho? 
A função do joelho é sustentar o peso do corpo e permitir a flexão e a extensão da perna. 
Uma característica especial do joelho que a diferencia das outras articulações é que 
permite um pequeno grau de rotação medial e lateral quando está moderadamente 
flexionada e o encurtamento do membro inferior para execução de determinadas 
atividades diárias (vaso sanitário, por exemplo). 
3. Quais ossos formam o joelho? 
O joelho é formado pelo fêmur, pela tíbia e pela patela. 
4. 
Quais são os acidentes ósseos da fíbula e da tíbia? 
 
 
5. Qual a classificação das articulações do joelho? 
Duas articulações femorotibiais (lateral e medial) entre os côndilos laterais e mediais 
do fêmur e da tíbia. Classificada como articulação sinovial do tipo gínglimo uniaxial 
(diartrose). 
Uma articulação femoropatelar intermediária entre a patela e o fêmur. Classificada 
como uma articulação sinovial do tipo plana uniaxial. 
6. Quais os movimentos do joelho? Quais seus respectivos planos e eixos? 
Os principais movimentos são os de flexão e extensão, que ocorrem no plano sagital e 
no eixo latero lateral. Quando o joelho está fletido, permite o movimento de rotação 
medial e lateral no plano transversal e eixo longitudinal. 
PLANO EIXO MOVIMENTO 
Sagital Transversal Flexão e extensão 
Transversal Longitudinal Rotação lateral e medial 
 
 
 
 
7. Quais são os músculos que atuam na movimentação da perna? (add inserção, 
origem, inervação e função) 
 
 
 
 
- quadríceps femoral: é inervado pelo nervo femoral. 
- osgood schlatter: uma inflamação do osso e da cartilagem na parte superior da 
tíbia, geralmente causada pelo crescimento. 
REGIÃO ANTERIOR: QUADRÍCEPS (reto femoral, vasto lateral, vasto intermédio e 
vasto medial) 
REGIÃO POSTERIOR: ISQUIOTIBIAIS (jarrete → bíceps femoral, semimembranáceo 
e semitendíneo) 
REGIÃO LATERAL: trato iliotibial (Estabiliza a articulação do joelho lateralmente) 
músculo tensor da fáscia lata (não precisa decorar, só saber que é um músculo que se 
insere anteriormente no trato iliotibial). 
REGIÃO MEDIAL: Pata de Ganso (grácil, semitendíneo e sartório) 
8. Quais dos músculos do quadríceps são biarticulares? 
O músculo biarticular do quadríceps é o reto femoral. 
 
9. Quais as características da fáscia lata? 
A fáscia lata consiste na fáscia da coxa. Ela se fixa, superiormente, ao ligamento 
inguinal, ao arco púbico, ao corpo do púbis, ao tubérculo púbico, anteriormente, à crista 
ilíaca, lateral e posteriormente, ao sacro, ao cóccix, ao ligamento sacrotuberal e ao 
túber isquiático, posterior e medialmente. Enquanto se fixa, inferiormente, às partes 
expostas de ossos, ao redor do joelho, à fáscia muscular da perna, inferiormente ao 
joelho. 
Além disso, a fáscia lata separa os músculos da coxa em três compartimentos: anterior, 
medial e posterior. Esses compartimentos são formados pela fáscia lata e por septos 
intermusculares fasciais que se originam de sua superfície profunda e se fixam à linha 
áspera do fêmur, sendo esses septos o septo intermuscular lateral, o hiato safeno e a 
fáscia cribriniforme. 
Tecido fibroso (tecido conjuntivo denso) que cria os compartimentos musculares da 
coxa. 
10. Quais estruturas existem na lateral da coxa? 
Trato iliotibial. 
11. Quais estruturas existem na parte medial da coxa? 
Músculos adutores, sendo que alguns destes formam a pata de ganso (grácil). 
12. Quais estruturas compõem a pata de ganso? 
As estruturas que compõem a pata de ganso são os tendões dos músculos grácil, 
sartório e semitendíneo. 
13. Como se caracteriza o estiramento muscular? 
O estiramento muscular é uma lesão indireta que se caracteriza pelo alongamento 
cessivo (contração excêntrica excessiva) das fibras musculares ou alongamento além 
dos limites normais, também chamados de fisiológicos. 
OBS: O agrupamento muscular jarrete é composto pelos músculos semimenbranáceo, 
semitendíneo e pela cabeça longa do bíceps femoral. 
https://cepe.usp.br/tips/estiramento-muscular-durante-a-pratica-de-atividade 
fisica/#:~:text=O%20estiramento%20muscular%20%C3%A9%20uma,normais%2C%2
0tamb%C3%A9 m%20chamados%20de%20fisiol%C3%B3gicos. 
14. Como a lesão do estiramento é graduada? 
Grau I – é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão < 5% 
do músculo). A dor é localizada em um ponto específico, surge durante a contração 
muscular contra-resistência e pode ser ausente no repouso. O edema pode estar 
presente, mas, geralmente, não é notado no exame físico. Ocorrem danos estruturais 
mínimos, a hemorragia é pequena, a resolução é rápida e a limitação funcional é leve. 
Apresenta bom prognóstico e a restauração das fibras é relativamente rápida. 
Grau II – Neste caso, o número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores 
(lesão > 5% e < 50% do músculo), com as mesmas características da lesão de primeiro 
grau, porém com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, 
processo inflamatório local mais acentuado e redução da função muscular. A resolução 
é mais lenta. 
Grau III – Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do 
músculo ou de grande parte dele (lesão > 50% do músculo), resultando em uma 
importante perda da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode variar 
de moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O edema e 
a hemorragia são grandes. 
Dependendo da localização do músculo lesionado em relação à pele adjacente, o 
edema, a equimose e o hematoma podem ser visíveis, localizando-se geralmente em 
uma posição distal à lesão, devido à força da gravidade que desloca o volume de 
sangue produzido em decorrência da lesão. O defeito muscular pode ser palpável e 
visível. 
https://cepe.usp.br/tips/estiramento-muscular-durante-a-pratica-de-atividade 
fisica/#:~:text=O%20estiramento%20muscular%20%C3%A9%20uma,normais%2C%2
0tamb%C3%A9 m%20chamados%20de%20fisiol%C3%B3gicos. 
15. Qual é a função da patela? 
Ela é responsável por conectar os músculos do quadril e da coxa com a perna. 
Além de proteger a região anterior da articulação do joelho, a patela tem a função de 
facilitar a extensão do joelho e aumentar o braço de alavanca do quadríceps, atuando 
como uma roldana e resultando em maior força no movimento de extensão. 
À medida que você dobra e estica seu joelho, sua patela desliza para cima e para baixo. 
A falta da patela resulta na perda de força para a realização do movimento, dificultando 
até mesmo a subida e a descida de pequenas rampas e escadas. 
16. Como a patela se articula ao joelho? 
Por meio da articulação femoropatelar (face articular). 
* A face articular da patela está adaptada à do fêmur, que se estende sobre as 
superfícies anteriores de ambos os côndilos do fêmur como um “U” invertido. 
* Uma vez que toda a área é côncava transversalmente e convexa no plano sagital, a 
face articular é uma superfície selar assimétrica. 
* A face articular “ímpar” na face articular da patela entra em contato com a face 
anterolateral do côndilo medial do fêmur em flexão completa, quandoa face articular 
lateral da patela mais alta contata a parte anterior do côndilo lateral do fêmur. 
* À medida que o joelho se estende, as faces articulares médias da patela contatam a 
metade inferior da superfície femoral; em extensão completa, apenas as faces 
articulares mais baixas da patela estão em contato com o fêmur. 
17. O que acontece na articulação do joelho em um paciente que é submetido a 
uma patelectomia? 
Perde todas as funções da patela. 
18. O que é o menisco? 
Os meniscos da articulação do joelho são lâminas em forma de meia-lua (“hóstias”) 
de fibrocartilagem na face articular da tíbia que aprofundam a superfície e absorvem o 
choque, são chamados de fibrocondrócitos. 
· O menisco medial tem formato de C, é mais largo na parte posterior do que na anterior. 
Sua extremidade (corno) anterior está fixada à área intercondilar anterior da tíbia, 
anteriormente à fixação do LCA. A extremidade posterior está fixada à área intercondilar 
posterior, anteriormente à fixação do LCP. Adere firmemente à face profunda do LCT. 
Em razão de suas fixações amplas laterais na área intercondilar tibial e mediais no LCT, 
o menisco medial é menos móvel sobre o platô tibial do que o menisco lateral. 
· O menisco lateral é quase circular, menor e tem mais mobilidade do que o menisco medial. 
O tendão do músculo poplíteo tem duas partes na região proximal. Uma parte fixa-se 
no epicôndilo lateral do fêmur e segue entre o menisco lateral e a parte inferior da face 
epicondilar lateral do fêmur (sobre a face medial do tendão) e o LCF que se situa na 
sua face lateral. A outra parte mais medial do tendão do músculo poplíteo fixa-se no 
ramo posterior do menisco lateral. Uma alça tendínea forte, o ligamento meniscofemoral 
posterior, une o menisco lateral ao LCP e ao côndilo medial do fêmur. 
19. Como o menisco é composto? 
20. Como é a vascularização e a inervação do menisco? 
As regiões periféricas dos meniscos são vascularizadas por alças capilares derivadas 
da cápsula fibrosa e da membrana sinovial, ao passo que suas regiões internas são 
avasculares. Lacerações de meniscos são comuns. A maioria delas ocorre nas zonas 
internas avasculares e raramente se curam espontaneamente; se a cirurgia for 
indicada, esses meniscos são seccionados. As lacerações periféricas (i.e., na zona 
vascularizada) têm o potencial de se cicatrizar satisfatoriamente se reparadas 
cirurgicamente. É dividido em três zonas: vermelha-vermelha, vermelha-branca e 
branca 
branca. 
Três tipos de terminais nervoso principais estão presentes nos meniscos: Ruffini, que 
são os lentos (para início de movimentos), Paccini, rápidos (importantes para a 
propriocepção) e Golgi, ativados em movimentos extremos (ajuda a impedir lesões). 
(http://www.denysaragao.com.br/joelho/menisco/) 
21. Qual a função do menisco? 
Ampliam a superfície articular, estabilização, absorvem impacto, lubrificação, 
preenchimento, estabilização. 
22. Por que um paciente que faz cirurgia na região central do menisco demora 
tanto para colocar carga total no joelho? 
Porque a zona branca-branca não tem vascularização, então o reparo fica mais difícil. 
23. Quais são os ligamentos do joelho? 
Ligamentos extracapsulares: 
A cápsula articular é fortalecida por cinco ligamentos extracapsulares ou capsular 
(intrínsecos): • Ligamento da patela (anterior): a parte distal do tendão do quadríceps 
femoral, é uma faixa fibrosa espessa e forte que segue anterior da articulação do joelho, 
lateralmente recebe os retináculos medial e lateral da patela, expansões aponeuróticas 
dos músculos vasto medial e lateral e fáscia muscular sobrejacente. O posicionamento 
oblíquo do fêmur e/ou a linha de tração do músculo quadríceps femoral em relação ao 
eixo do tendão patelar e da tíbia, clinicamente chamado de ângulo Q, favorece o 
deslocamento lateral da patela. 
• Ligamento colateral fibular ou lateral (LCF): um ligamento extracapsular semelhante a 
um cordão, é forte. Estende-se inferiormente a partir do epicôndilo lateral do fêmur até 
a face lateral da cabeça da fíbula. O tendão do poplíteo passa profundamente ao LCF, 
separando-o do menisco lateral. O tendão do bíceps femoral é dividido em duas partes 
pelo LCE. 
• Ligamento colateral tibial ou medial (LCT): é uma faixa forte, plana, intrínseca 
(capsular) que se estende do epicôndilo medial do fêmur ao epicôndilo medial e parte 
superior da face medial da tíbia. Em seu ponto médio, as fibras profundas do LCT estão 
firmemente fixadas no menisco medial. A lesão do LCT, que é mais fraco do que o LCF, 
é mais comum. Consequentemente, o LCT e o menisco medial rompem-se com 
frequência durante a prática de esportes de contato como futebol americano e hóquei 
no gelo. • Ligamento poplíteo oblíquo: é uma expansão recorrente do tendão do 
semimembranáceo que reforça a cápsula articular posteriormente quando transpõe a 
fossa intracondilar. O ligamento origina se posteriormente ao côndilo medial da tíbia e 
segue em sentido superolateral em direção ao côndilo lateral do fêmur, fundindo-se 
com a parte central da face posterior da cápsula articular. 
• Ligamento poplíteo arqueado: também fortalece a parte posterolateral da cápsula 
articular. Origina-se da face posterior da cabeça da fíbula, segue em sentido 
superomedial sobre o tendão do poplíteo, e estende-se sobre a face posterior da 
articulação do joelho. Seu desenvolvimento parece estar inversamente relacionado 
com a presença e ao tamanho de uma fabela na fixação proximal da cabeça lateral do 
músculo gastrocnêmio. Acredita-se que as duas estruturas contribuam para 
a estabilidade posterolateral do joelho. 
Obs: os ligamentos colaterais e cruzados são os mais propensos a lesão. 
• Ligamentos intra-articulares: 
Os ligamentos intra-articulares consistem nos ligamentos cruzados e meniscos. • 
Ligamento cruzado anterior (LCA): o mais fraco dos dois ligamentos cruzados, origina-
se na área intercondilar anterior da tíbia, imediatamente posterior à fixação do menisco 
medial. O LCA tem vascularização relativamente pequena, estende-se em sentido 
superior, posterior e lateral e se fixa na parte posterior da face medial do côndilo lateral 
do fêmur. Limita a rolagem posterior dos côndilos do fêmur sobre o platô tibial durante 
a flexão, convertendo-o em rotação (sem sair do lugar). Também impede o 
deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia e a hiperextensão da articulação do 
joelho. Quando a articulação é fletida em ângulo reto, a tração anterior da tíbia não é 
possível (como ao puxar uma gaveta) porque é segura pelo LCA. 
• Ligamento cruzado posterior (LCP): o mais forte dos dois ligamentos cruzados, origina-
se da área intercondilar posterior da tíbia. O LCP segue em sentido superior e anterior 
na face medial do LCA para se fixar à parte anterior da face lateral do côndilo medial 
do fêmur. O LCP limita a rolagem anterior do fêmur sobre o platô tibial durante a 
extensão, convertendo-a em rotação. Também impede o deslocamento anterior do 
fêmur sobre a tíbia ou o deslocamento posterior da tíbia sobre o fêmur e 
ajuda a evitar a hiperflexão da articulação do joelho. No joelho fletido com sustentação 
de peso, o LCP é o principal fator estabilizador do fêmur (p. ex., ao caminhar em um 
declive). 
 
 
 
Cápsula articular: Externamente é constituída de uma camada fibrosa, e internamente 
por uma membrana sinovial. Ela é fibrosa e fraca. Se insere ao redor do fêmur, côndilos 
de tíbia e patela. Ligamentos extracapsulares da articulação do joelho 
Ligamento da patela: Uma faixa fibrosa espessa e forte que segue do ápice e das 
margens adjacentes da patela até a tuberosidade da tíbia. É o ligamento anterior da 
articulação do joelho. 
Ligamento colateral fibular (LCF): encontra-se, junto com o LCT, tenso na posição de 
extensão completa do joelho, contribuindo para a estabilidade na posição de pé. 
Durante a flexão, eles se tornam cada vez mais frouxos, permitindoe limitando (atuando 
como ligamentos de contenção para) a rotação no joelho. Semelhante a um cordão, é 
forte; 
Ligamento colateral tibial (LCT): é uma faixa forte, plana, intrínseca (capsular) que se 
estende do epicôndilo medial do fêmur ao epicôndilo medial e parte superior da face 
medial da tíbia. Em seu 
ponto médio, as fibras profundas do LCT estão firmemente fixad as no menisco medial. 
A lesão do LCT, que é mais fraco do que o LCF, é mais comum. Consequentemente, o 
LCT e o menisco medial rompem-se com frequência durante a prática de esportes de 
contato como futebol americano e hóquei no gelo. 
Ligamento poplíteo oblíquo: é uma expansão recorrente do tendão do 
semimembranáceo que reforça a cápsula articular posteriormente quando transpõe a 
fossa intracondilar. O ligamento origina se posteriormente ao côndilo medial da tíbia e 
segue em sentido superolateral em direção ao côndilo lateral do fêmur, fundindo-se 
com a parte central da face posterior da cápsula articular. 
Ligamento poplíteo arqueado: também fortalece a parte posterolateral da cápsula 
articular. Origina se da face posterior da cabeça da fíbula, segue em sentido 
superomedial sobre o tendão do poplíteo, e estende-se sobre a face posterior da 
articulação do joelho. Seu desenvolvimento parece estar inversamente relacionado 
com a presença e ao tamanho de uma fabela na fixação proximal da cabeça lateral do 
músculo gastrocnêmio. 
Referência: Pág. 762 – Moore anatomia 
Ligamentos intra-articulares do joelho 
Os ligamentos intra-articulares do joelho consistem nos ligamentos cruzados e 
meniscos. O tendão poplíteo também é intra-articular durante parte de seu trajeto. 
Ligamentos cruzados: cruzam-se dentro da cápsula articular, mas fora da cavidade 
sinovial. estão localizados no centro da articulação e cruzam-se obliquamente, como a 
letra X. (saber origem e onde se fixa). 
· Ligamento cruzado anterior (LCA): o mais fraco dos dois ligamentos cruzados, 
origina-se na área intercondilar anterior da tíbia, imediatamente posterior à fixação do 
menisco medial. O LCA tem vascularização relativamente pequena, estende-se em 
sentido superior, posterior e lateral e se fixa na parte posterior da face medial do côndilo 
lateral do fêmur. Limita a rolagem posterior dos côndilos do fêmur sobre o platô tibial 
durante a flexão, convertendo-o em rotação (sem sair do lugar). Também impede o 
deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia e a hiperextensão da articulação do 
joelho. Quando a articulação é fletida em ângulo reto, a tração anterior da tíbia não é 
possível (como ao puxar uma gaveta) porque é segura pelo LCA. 
· Ligamento cruzado posterior (LCP): o mais forte dos dois ligamentos cruzados, 
origina-se da área intercondilar posterior da tíbia. Impede o deslocamento anterior do 
fêmur sobre a tíbia ou o deslocamento posterior da tíbia sobre o fêmur e ajuda a evitar 
a hiperflexão da articulação do joelho. No joelho fletido com sustentação de peso, o 
LCP é o principal fator estabilizador do fêmur (p. ex., ao caminhar em um declive). 
Referência: Pág. 762 – Moore anatomia 
24. Qual ligamento é lesado em trauma em valgo? 
A angulação lateral da perna (ângulo Q grande, > 17°) em relação à coxa (exagero do 
ângulo do joelho) é chamada de joelho valgo. Em virtude do ângulo exagerado do joelho 
no joelho valgo, a linha de sustentação de peso situa-se lateralmente ao centro do 
joelho. Assim, o ligamento colateral tibial (medial) é hiperdistendido e há tensão 
excessiva no menisco lateral e nas cartilagens dos côndilos laterais do fêmur e 
da tíbia. A patela, normalmente tracionada em sentido lateral pelo tendão do músculo 
vasto lateral, é puxada ainda mais para o lado quando a perna é estendida no joelho 
valgo, sendo sua articulação com o fêmur anormal. 
25. Qual ligamento é lesado em trauma em varo? 
A angulação medial da perna em relação à coxa, na qual o fêmur é anormalmente 
vertical e o ângulo Q é pequeno, é uma deformidade denominada joelho varo (pernas 
arqueadas) que acarreta a sustentação desigual do peso: a linha de sustentação de 
peso situa-se medialmente ao centro do joelho. Há pressão excessiva sobre a face 
medial da articulação do joelho, o que resulta em artrose (destruição das cartilagens do 
joelho), e o ligamento colateral fibular (lateral) é submetido à tensão exagerada. 
26. Qual é a função dos ligamentos cruzados? 
O ligamento cruzado anterior (LCA) limita a rolagem posterior dos côndilos do fêmur 
sobre o platô tibial durante a flexão, convertendo-o em rotação. Além disso, impede o 
deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia e a hiperextensão da articulação do 
joelho. Já o ligamento cruzado posterior (LCP) limita a rolagem anterior do fêmur sobre 
o platô tibial durante a extensão, convertendo-o em rotação. Ademais, impede o 
deslocamento anterior do fêmur sobre a tíbia ou o deslocamento posterior da 
tíbia sobre o fêmur e ajuda a evitar a hiperflexão da articulação do joelho. 
· Ligamento cruzado posterior (LCP): o mais forte dos dois ligamentos cruzados, origina-
se da área intercondilar posterior da tíbia. O LCP segue em sentido superior e anterior 
na face medial do LCA para se fixar à parte anterior da face lateral do côndilo medial 
do fêmur. O LCP limita a rolagem anterior do fêmur sobre o platô tibial durante a 
extensão, convertendo-a em rotação. Também impede o deslocamento anterior do 
fêmur sobre a tíbia ou o deslocamento posterior da tíbia sobre o fêmur e ajuda a 
evitar a hiperflexão da articulação do joelho. No joelho fletido com sustentação de 
peso, o LCP é o principal fator estabilizador do fêmur (p. ex., ao caminhar em um 
declive). 
27. Como são testados os ligamentos cruzados? 
O teste de Lackman (Richey) avalia o LCA e o LCP: 
O teste da Gaveta Anterior avalia o LCA e o teste Gaveta Posterior avalia o LCP: 
Teste de Lackman (Richey): 
· Posição: o paciente deve estar em decúbito dorsal horizontal e com o joelho fletido 
em 30º e o examinador em pé. 
· Pra que serve: avalia o LCA e o LCP. 
· Como fazer: o examinador segura com uma das mãos a região supracondilar do 
fêmur, e com a outra, a região superior da tíbia e provoca com movimento antagônico 
com cada uma das mãos, uma para frente e a outra para trás, a fim de fazer o 
deslizamento de uma superfície articular sobre a outra. 
· Positivo: quando a tíbia se desloca para frente, o sinal é positivo para lesão do 
ligamento cruzado anterior (LCA) e quando se desloca para trás, para lesão do 
ligamento cruzado posterior (LCP). 
28. O que é ângulo Q? 
O posicionamento oblíquo do fêmur e/ou a linha de tração do músculo quadríceps 
femoral em relação ao eixo do tendão patelar e da tíbia, clinicamente chamado de 
ângulo Q, favorece o deslocamento lateral da patela. 
Referência: Pág. 762 – Moore anatomia 
29. Qual a função do ângulo Q? 
O ângulo Q é amplamente usado na avaliação de pacientes com problemas no joelho, 
principalmente síndrome da dor patelofemoral (SDPF). Quanto maior o ângulo-q, 
maiores as forças de lateralização da patela, que aumentam a pressão retropatelar 
entre a faceta lateral da patela e o côndilo femoral lateral. 
30. Como o ângulo Q é medido? 
31. Quais são as principais deformidades do joelho? Explique cada uma. 
As principais deformidades do joelho são o joelho varo e o joelho valgo. No joelho varo, 
há um desvia medial da perna em relação à coxa, na qual o fêmur é anormalmente 
vertical e o ângulo Q é pequeno, essa condição acarreta uma sustentação desigual do 
peso na face medial da articulação do joelho, o que a longo prazo contribui para uma 
artrose na área, além do ligamento colateral fibular ser submetido a uma tensão 
exagerada. Já no joelho valgo, há um desvia lateral da perna em relação à coxa, o que 
causa um ângulo exagerado do joelho, que ocasiona a hiperdistensão do 
ligamento colateral tibial e tensão excessiva no menisco lateral e nas cartilagens 
laterais do fêmur e da tíbia.

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