Buscar

Tutoria Dor Visceral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Que dor é essa? Ave maria
Dor visceral
1) Conhecer as vias da dor (receptores, processos sinápticos);
Fisiologicamente falando, a dor envolve estímulos e receptores, vias, estruturas dos SNC,
percepção dolorosa.
Um receptor mais ou menos específico, atua como transdutor e transforma a energia que
chega nele em forma de estímulo, como um impulso nervoso, o qual, pelas vias aéreas,
chega ao tálamo, onde vai se projetar ao córtex cerebral.
Esses receptores da dor se distribuem em todos os tecidos do corpo e, de acordo com sua
localização, dão origem a duas classes de dor: somática e visceral. A DOR SOMÁTICA
COMPREENDE A SUPERFICIAL (OU CUTÂNEA) E A PROFUNDA (ORIGINADA EM
MÚSCULOS, TENDÕES, ARTICULAÇÕES E FÁSCIAS).
Os receptores da dor são formados por terminações nervosas que diferem dos outros
receptores, pq são estimulados por qualquer agente nocivo para os tecidos.
Existem também terminações específicas para a dor: ausência de sensibilidade para dor
em certas áreas que são sensíveis a outras áreas .
2) Conhecer a dor visceral (definição, classificação - aguda e crônica; irradiada ou
referida - sinais ou sintomas);
Existe também um tipo de dor nociceptiva que é visceral, e por isto, costuma ser uma
dor referida e mal localizada geralmente abrangendo uma região e associada a
manifestações autonômicas como náuseas, vômitos, palidez, etc. Algumas dessas
dores viscerais irão responder bem a analgésicos, mas outras, como a dor em cólica,
podem responder bem a antiespasmódicos.
É resultado da ativação de nociceptores nas vísceras torácicas, abdominais ou
pélvicas. Pode ocorrer quando órgãos internos são lesados /danificados devido a
inflamação, distensão ou hipóxia. DOR MAIS FREQUENTE!
Como causas de dor visceral dependem da natureza do estímulo desencadeante. As
características da sintoma são: 1) início abrupto; 2) dor difusa e de difícil localização, mais
percebida ao longo da linha média); 3) dor referida em tecidos rígidos; 4) presença de
hiperalgesia; 5) opções de respostas e motoras, automáticas afetivas
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DOR VISCERAL
• Fracamente localizada com referência a estruturas somáticas
• Produz respostas motoras regionais ou no corpo todo não específicas
• Produz respostas autonômicas potentes
• Resulta em sensibilização do tecido somático
• Produz respostas afetivas potentes
Fibras A-delta e C: dor. Dor em pontada e em queimação.
Hiperalgesia: maior sensibilidade à estimulação nociva, por diminuíção do limiar de
sensibilidade.
Fibras A-beta: tato. Disestesia/parestesia: sensações desagradáveis.
Alodínia: dor à estimulação não-nociva da pele.
Dor Neuropática: há lesão nervosa central e/ou periférica. Déficit sensitivo devido à
NEUROPATIA. Pode ser:
Constante: dor em queimação, formigamento.
Intermitente: dor em choque.
Evocada: alodínia e hiperalgesia.
MONONEUROPATIAS/RADICULOPATIAS
Perda sensitiva na distribuição do território de inervação de uma raiz nervosa.
Causas: diabetes, compressões nervosas, infecções.
POLINEUROPATIAS
Queimação/formigamento Menor sensibilidade em extremidades – em bota ou luva
Acometimento de reflexos Déficit de força/atrofias
Causas: Diabetes, alcoolismo, infecções, tóxicos etc.
3) Compreender a fisiopatologia da dor visceral;
A dor surge de estímulos intensos e lesivos que vão ativar os nociceptores e
desencadeiam a reação inflamatória com a liberação de mediadores químicos, como a
serotonina, histamina, potássio, interleucina e acetilcolina. Com isso, as prostaglandinas e
a substância P aumentam a sensibilidade das terminações nervosas, fazendo com que
existam alterações vasculares e imunológicas inflamatórias, ativação de nociceptores e
redução do limiar de excitabilidade, tornando- se mais sensíveis aos estímulos.
A substância P é o principal neurotransmissor central envolvido nas fibras tipo C, por
causa da sua liberação mais lenta.
Através da mielinização e a velocidade de condução elétrica das fibras sensitivas, que se
dividem em 3 grupos: Aβ, Aδ e C.
Os receptores específicos para dor estão localizados nas terminações nervosas Aδ e C.
A inervação visceral é principalmente mediada por fibras C.
4) Diferenciar a dor visceral da dor somática (localização, intensidade e qualidade);
Dor visceral:
➔ Acomete as vísceras e serosas;
➔ Em geral, é descrita como profunda;
➔ Geralmente difusa e mal localizada;
➔ Pode existir dor referida (por vezes à distância).
Dor somática:
➔ Acomete pele, subcutâneo, músculos, tendões, ossos e articulações;
➔ Pode ser superficial ou profunda;
➔ Está bem localizada;
➔ Irradiação local.
Dor Somática Superficial: bem localizada e qualidade distinta (dor cutânea).
Dor Somática Profunda: nociceptores musculares, fasciais, tendíneos etc. Difusa e
imprecisa. Inclui dor isquêmica
Dor Irradiada: sentida a distância da origem em estruturas inervadas pela mesma raiz
nervosa.
Dor visceral: Nociceptores viscerais. Difusa e profunda.
Dor Visceral Verdadeira: em geral próximas ao órgão que a origina. Características
dependem do tipo de víscera.
5) Conhecer as escalas da dor (EVA e outras);
Escala Verbal Numérica de Dor (utilizada com mais frequência no cotidiano de avaliação
da dor, em que o paciente classifica a intensidade da sua dor de 0 a 10, sendo 0 sem dor e
10 a pior dor da vida), Escala Visual Numérica, Escala Descritiva Verbal e Escala de Faces.
6) Entender como funciona as ações farmacológicas do N-Butilescopolamina e
analgésico não opióide;
A butilescopolamina, exerce uma ação espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho
gastrointestinal, ou seja, relaxa o músculo gastrointestinal quando este está contraído de
forma não fisiológica (espasmo), provocando o alívio da dor abdominal.
Brometo de N-Butilescopolamina: age bloqueando os receptores muscarínicos da
acetilcolina (antagonista muscarínico) da musculatura lisa, impedindo a sua contração,
diminuindo dor e desconforto gástrico. Pode ser associada com analgésicos como
paracetamol ou dipirona a fim de otimizar a diminuição do estímulo da dor. Por possuir
efeito semelhante à atropina (beladona), apresenta efeitos antidismenorréico,
antiarrítmico (parenteral), antiemético e antivertiginoso. Se diferencia da atropina por
deprimir o SNC mesmo em doses terapêuticas, sem, contudo, estimular os centros
medulares, não interferindo na frequência respiratória e pressão arterial. Sua eliminação é
renal.
Opióides e não Opióides: Os analgésicos não opióides têm importante papel no
tratamento da dor, seja aguda ou crônica, e seguindo os preceitos da escada analgésica
da Organização Mundial de Saúde (OMS) estão indicados em qualquer degrau. Os
analgésicos não opióides são a primeira linha para o tratamento da dor, devido a sua
eficácia analgésica e relativa segurança quando comparado a outras drogas. Os mais
utilizados são o Paracetamol e a Dipirona. Seu mecanismo de ação está pouco elucidado,
existindo diversas teorias para isso. Ele atua predominantemente inibindo a síntese de
prostaglandinas no Sistema Nervoso Central e em menor grau bloqueando a geração do
impulso doloroso perifericamente.

Outros materiais