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N-2073

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Prévia do material em texto

-PÚBLICO-
N-2073 REV. E 12 / 2015 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 26 páginas, Índice de Revisões e GT 
 
Inspeção e Manutenção de Mangotes 
Marítimos 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a 
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e 
enumerações. 
CONTEC 
Comissão de Normalização 
Técnica 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela 
Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de 
caráter impositivo. 
SC - 05 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da 
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter 
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
 
Instalações e Operações 
Marítimas 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a 
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a 
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os 
trabalhos para alteração desta Norma. 
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, 
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, 
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em 
Licitação, Contrato, Convênio ou similar. 
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos 
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos 
próprios usuários.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são 
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas 
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as 
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos 
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS 
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a 
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são 
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas 
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
-PÚBLICO-
N-2073 REV. E 12 / 2015 
 
2 
 
1 Escopo 
 
 
1.1 Esta Norma estabelece os procedimentos para a inspeção e manutenção de mangotes marítimos 
(flutuantes e submarinos), utilizados em terminais oceânicos. 
 
 
1.2 Esta Norma não se aplica a tubulações flexíveis não flangeadas e mangotes de píeres. 
 
 
1.3 Esta Norma se aplica à inspeção e manutenção de mangotes marítimos, a partir da data de sua 
edição. 
 
 
1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 
 
 
2 Referências Normativas 
 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. 
 
PETROBRAS N-2169 - Mangotes Marítimos - Manuseio, Embalagem, Transporte e 
Armazenamento; 
 
Materiais de Ancoragem e Alívio - Programa de Engenharia de Padronização de Materiais - 
Edição 3.0 Jan/ 2014; 
 
OCIMF GMPHOM 2009 - Guide to Manufacturing and Purchasing Hoses for Offshore 
Moorings 5th Edition. 
 
NOTA Para os mangotes fabricados anteriormente a publicação da GMPHOM 2009, são válidas as 
orientações dadas na edição anterior deste Guia. 
 
 
3 Termos e Definições 
 
Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições, em conformidade com 
Materiais de Ancoragem e Alívio. 
 
 
3.1 
mangote marítimo 
mangueira curta, provida de flanges, constituída por material composto, para escoamento de fluidos 
entre terminais oceânicos e navios petroleiros. Foram padronizados os seguintes tipos de mangotes 
marítimos: mangote catenária, mangote flutuante e mangote submarino 
 
 
3.2 
mangote dupla carcaça 
mangote marítimo com uma carcaça adicional (segunda carcaça) independente, projetada para 
conter qualquer produto que possa escapar da primeira carcaça como resultado de um vazamento 
lento ou falha repentina 
 
 
3.3 
pressão nominal de trabalho 
maior pressão de projeto a qual o mangote pode ser submetido durante a sua utilização 
 
 
-PÚBLICO-
N-2073 REV. E 12 / 2015 
 
3 
3.4 
pressão nominal do sistema de bombeio 
máxima pressão de operação utilizada durante o bombeio 
 
 
3.5 
pessoa qualificada 
pessoa habilitada por órgão de competência profissional com treinamento formal em inspeção e 
manutenção de mangotes e acessórios conduzidos por organizações competentes. 
 
NOTA Organização competente pode ser o fabricante de mangotes e acessórios, centros de 
formação profissional ou empresas especializadas neste tipo de serviço, com no mínimo 
5 anos de atuação. 
 
 
4 Condições Gerais 
 
 
4.1 Para efeito desta Norma são considerados dois tipos de instalações: 
 
a) terminais oceânicos de carga e descarga de produtos tais como: monoboias e quadros 
de boias; 
b) terminais oceânicos de produção tais como: monoboias, quadros de boias, quadros de 
ancoragem, “Floating Production Storage and Offloading” - Unidade Flutuante de 
Produção e Armazenamento de Óleo (FPSOs), “Floating Storage and Offloading” - 
Unidade Flutuante de Armazenamento de Óleo (FSOs). 
 
 
4.2 O inspetor deve ser treinado e avaliado por organização competente. 
 
 
4.3 A inspeção em seco deve ser realizada por pessoa qualificada. 
 
 
4.4 Para efeito desta Norma, os seguintes danos, podem ser identificados a partir de inspeção visual: 
 
a) abrasão; 
b) camada interna danificada; 
c) corrosão no flange; 
d) corte; 
e) dano no flange e “nipple”; 
f) descolamento da camada de flutuação; 
g) descolamento da capa; 
h) descolamento do tubo interno; 
h) dobramento; 
i) espiral danificada; 
j) ovalização; 
k) perda de flutuabilidade; 
l) rasgo; 
m) separação entre “nipple” e camada interna; 
n) torção, 
o) deformação por compressão; 
p) danos nos sinalizadores; 
q) corrosão em “nipple”. 
 
NOTA Estes danos estão ilustrados na Tabela A.1 do Anexo A. 
 
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4 
 
5 Condições Específicas 
 
 
5.1 Inspeção de Mangotes Flutuantes no Mar - Terminais Aquaviários de Carga e Descarga de 
Produtos e Terminais de Produção 
 
 
5.1.1 As linhas de mangotes para “offloading” devem ser monitoradas através de inspeções visuais 
com periodicidade definida em procedimentos específicos para cada terminal. 
 
 
5.1.2 As linhas devem ser inspecionadas visualmente também para os seguintes casos: 
 
a) após a linha submergir a profundidades superiores a especificação do fabricante ou ir a 
pique; 
b) antes da operação de cada navio, caso não seja possível realizar o ensaio deestanqueidade. 
 
NOTA Estas inspeções e ensaios realizados pelo pessoal envolvido na operação, antes de cada 
“offloading”, têm como objetivo detectar falhas ou danos ocultos, funcionando assim como 
última barreira de segurança antes da operação e por isso não substituem as inspeções 
visuais periódicas previstas pelo plano de manutenção do terminal. 
 
 
5.1.3 O ensaio de estanqueidade quando realizado, deve seguir o seguinte procedimento: 
 
a) aumenta-se a pressão do sistema até a pressão nominal do sistema de bombeio; 
b) aguarda-se 30 minutos; 
c) faz-se a verificação da manutenção da pressão e de todo o sistema quanto a 
vazamentos; 
d) a queda de pressão durante o teste não deve ser superior a 10 % da pressão nominal do 
sistema de bombeio. 
 
 
5.2 Inspeção de Mangotes Catenária e Submarinos no Mar 
 
 
5.2.1 Terminais Aquaviários de Carga e Descarga de Produtos 
 
Executar, com auxílio de inspetores visuais submarinos, no prazo máximo de 30 dias: 
 
a) inspeção visual e registro da configuração geométrica da(s) linha(s) de mangotes, 
atentando para a ocorrência de quaisquer vestígios de atrito entre a(s) linha(s), as 
amarras e outros pontos de interferência do sistema; 
b) inspeção visual e registro da forma geométrica dos mangotes, visando detectar 
quaisquer deformações; 
c) conferência da quantidade e posicionamento dos flutuadores fixados no corpo dos 
mangotes; 
d) conferência da quantidade dos parafusos de fixação dos flutuadores, reapertando-os ou 
substituindo-os, conforme o caso; 
e) inspeção visual e ao tato, visando detectar vazamentos, ou quaisquer danos ou avarias 
externas nos mangotes; 
f) verificação e limpeza dos sinalizadores de vazamento da primeira carcaça. 
 
 
5.2.2 Terminais Oceânicos de Produção 
 
 
5.2.2.1 As linhas de mangotes para “offloading” devem ser monitoradas através de inspeções visuais 
com periodicidade específica para cada terminal. 
 
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5 
 
5.2.2.2 As linhas devem ser inspecionadas visualmente também para os seguintes casos: 
 
a) após a linha submergir a profundidades superiores a especificação do fabricante ou ir a 
pique; 
b) antes da operação de cada navio, caso não seja possível realizar o ensaio de 
estanqueidade. 
 
NOTA Estas inspeções e ensaios realizados pelo pessoal envolvido na operação, antes de cada 
“offloading”, têm como objetivo detectar falhas ou danos ocultos, funcionando assim como 
última barreira de segurança antes da operação e por isso não substituem as inspeções 
visuais periódicas previstas pelo plano de manutenção do terminal. 
 
 
5.3 Inspeção em Seco 
 
 
5.3.1 Frequências de Inspeção e Ensaio 
 
 
5.3.1.1 Conforme a Tabela 1, os mangotes devem ser retirados de operação para serem submetidos 
à Inspeção e Ensaios em seco. 
 
 
Tabela 1 - Periodicidade de Inspeção e Ensaios de Mangotes em Terra - Critério de Tempo 
 
Tipo de mangote e aplicação 
 Terminais aquaviários de carga e descarga de produtos (meses) 
Terminais oceânicos de 
produção (meses) 
Flutuante simples e dupla 
carcaça 12 a 36 12 a 36 
Submarino simples e dupla 
carcaça 12 a 36 12 a 36 
Catenária NA 36 a 60 
 
NOTA Consideram-se extremidades para terminais oceânicos de produção o “rail hose” (“tanker 
end”), “first off the buoy” (“buoy end”), flutuabilidade controlada e os “tails”. 
 
 
 
5.3.1.2 A contagem do tempo para fins de ensaios inicia-se a partir da data de instalação do 
mangote, inclusive para mangotes que estejam armazenados por um período máximo de 2 anos. 
Mangotes que estejam armazenados por um período acima de 2 anos devem passar por uma 
inspeção visual para liberação do seu uso. 
 
 
5.3.1.3 Toda vez que um mangote for testado, deve ser iniciada nova contagem de tempo, de 
maneira a permitir a aplicação dos critérios estabelecidos na Tabela 1. 
 
 
5.3.1.4 Sempre que ocorrerem danos aos mangotes que justifiquem a sua retirada de operação, 
estes devem ser trazidos para terra, para serem inspecionados, testados e reparados quando 
possível, independentemente da frequência estabelecida em 5.3.1.1. 
 
 
5.3.1.5 Sempre que ocorrerem golpes de aríete que atinjam entre 1,5 e 2,5 vezes a pressão nominal 
de trabalho, os mangotes devem ser trazidos para terra, para serem inspecionados e testados, 
independentemente da frequência estabelecida em 5.3.1.1. 
 
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5.3.1.6 Sempre que ocorrer tração nos mangotes considerada superior aquela utilizada no padrão 
operacional, os mangotes devem ser trazidos para terra, para serem inspecionados e testados, 
independentemente da frequência estabelecida em 5.3.1.1. 
 
 
5.3.1.7 Quando ocorrer submersão não prevista da linha de mangotes que possa comprometer a 
flutuabilidade original do mangote, este deve ser testado de modo a verificar a flutuabilidade 
remanescente. 
 
 
5.3.2 Inspeção Externa 
 
 
5.3.2.1 Capa Externa 
 
 
A capa externa deve ser cuidadosamente examinada para detectar áreas onde possam ter ocorrido 
avarias do material de reforço ou de flutuação; deve ser verificada ocorrência de cortes, rasgos e 
abrasão; trincas ou rachaduras superficiais devidas à exposição prolongada ao sol não são motivos 
de reparo; 
 
 
Se o material de flutuação ou reforço estiver exposto, sem atingir a segunda carcaça, o mangote deve 
ser avaliado segundo os critérios das Tabelas e Figura do Anexo A, podendo ser retirado de serviço 
ou reparado, testado e retornado à operação. 
 
 
5.3.2.2 Carcaça (Mangote Submarino e Catenária) 
 
Verificar a existência de regiões deformadas, dobradas ou com as espiras de aço danificadas, 
evidenciadas por deformação permanente ou por presença de sulcos ou saliências longitudinais. Se 
durante os ensaios de pressão, vácuo e dobramento estas áreas se deformarem ou aumentarem de 
tamanho o mangote deve ser descartado. 
 
 
5.3.2.3 Acessórios 
 
As superfícies externas de flanges, seus olhais e sinalizadores devem ser limpos e cuidadosamente 
examinados para detectar trincas ou corrosão excessiva. Ocorrendo qualquer um destes defeitos o 
mangote deve ser avaliado segundo os critérios de um inspetor visual qualificado, podendo ser 
retirado de serviço ou reparado, testado e retornado à operação mediante Certificado de Inspeção e 
Ensaio. 
 
 
5.3.3 Inspeção Interna 
 
O objetivo da inspeção interna é a verificação de ocorrência de bolhas, rasgos, cortes, trincas, 
corrosão, descolamentos ou separação do tubo interno da carcaça. Ocorrendo qualquer um destes 
defeitos, o mangote deve ser avaliado segundo os critérios das Tabelas e Figura do Anexo A, 
podendo ser retirado de serviço ou reparado, testado e retornado à operação. Danos menores devem 
ser reavaliados durante o ensaio de vácuo. 
 
 
5.3.4 Ensaio de Pressão 
 
Deve ser realizado após as inspeções externa e interna referentes aos 5.3.2 e 5.3.3. O ensaio de 
pressão deve ser executado obedecendo a seguinte sequência de procedimentos: 
 
a) colocar o mangote em local nivelado, apoiando-o sobre roletes ou suportes apropriados, 
de modo que fique tão retilíneo quanto possível e que possa alongar-se ou contrair-se 
livremente; 
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b) encher totalmente com água doce, retirando todo o ar, e pressurizar a 0,7 bar; 
c) medir o comprimento total entre faces dos flanges (L1), anotando o valor desta medida 
no Certificado de Inspeção e Ensaios, no Anexo B; 
d) aumentar gradativamente a pressão de 0,7 bar até a metade da pressão de ensaio 
(pressão de ensaio igual a 1,5 vezes a pressão nominal de trabalho), durante 5 min, 
mantendo esta pressão durante 30 min; reduzir a pressão gradativamente a zero, 
durante 5 min; 
e) aumentar, gradativamente, a pressão de zero até a pressão de ensaio (pressão de 
ensaio igual a 1,5 vezesa pressão nominal de trabalho), durante 5 min, mantendo esta 
pressão; 
f) medir o comprimento total entre as faces dos flanges (L2), anotando o valor desta 
medida no Certificado de Inspeção e Ensaios; deve ser registrado o valor do 
alongamento temporário como um percentual do comprimento inicial medido a 0,7 bar; 
g) reduzir, gradativamente, a pressão a zero, durante 5 min; 
h) aguardar um intervalo mínimo de 15 min e pressurizar novamente a 0,7 bar 
durante 5 min; 
i) medir o comprimento total entre as faces dos flanges (L3), anotando o valor desta 
medida no Certificado de Inspeção e Ensaios; deve ser registrado o valor do 
alongamento permanente como um percentual do comprimento inicial medido a 0,7 bar; 
j) reduzir, gradativamente, a pressão a zero e drenar o mangote. 
 
 
5.3.4.1 Os alongamentos devem ser calculados empregando as seguintes fórmulas: 
 
Alongamento temporário = %) (em.100
L
LL
1
12  (1) 
Alongamento permanente =  %em100.
L
LL
1
13  (2) 
 
Onde: 
L1 é o comprimento inicial medido a 0,7 bar, conforme c); 
L2 é o comprimento medido à pressão de ensaio, conforme f); 
L3 é o comprimento final medido a 0,7 bar, conforme i). 
 
 
5.3.4.2 Os valores em % dos alongamentos temporário e permanente devem ser registrados, 
respectivamente, no Certificado de Inspeção e ensaio de Mangotes Marítimos, no Anexo B. 
 
 
5.3.4.3 Quando o comprimento total temporário ou permanente, medido durante o ensaio de 
pressão, exceder os valores de comprimento total temporário ou permanente medidos no ensaio de 
fábrica em 2 %, os mangotes devem ser descartados. 
 
 
5.3.5 Ensaio de Vácuo 
 
Para a realização do ensaio de vácuo é necessária a utilização de dois flanges de acrílico 
transparente, um fonte de luz (lanterna ou raios solares) e um refletor (espelho), além da bomba de 
vácuo adequada a este tipo de serviço. Este ensaio deve ser executado obedecendo a seguinte 
sequência de procedimentos: 
 
a) colocar o mangote em local nivelado, apoiando-o sobre roletes ou suportes apropriados, 
de modo que fique tão retilíneo quanto possível e que possa alongar-se ou contrair-se 
livremente; 
b) aplicar vácuo de, pelo menos, 510 milibar, e preferencialmente 680 milibar, por um 
período de 10 min; 
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c) durante a aplicação do vácuo estabelecido em b), observar detalhadamente, com auxílio de 
fonte de luz ou de refletor, o comportamento da camada interna de borracha do mangote sob 
ensaio; caso seja verificada a formação de bolhas que denotem descolamento da camada 
interna ou qualquer dano que venha a comprometer sua integridade, o mangote deve ser 
retirado de serviço; danos menores sobre os quais pairem dúvidas em relação a ameaça a 
integridade do mangote devem ser avaliados junto aos fabricantes, podendo ser retirado de 
serviço ou reparado, testado e retornado à operação. 
 
 
5.3.6 Ensaio de Continuidade Elétrica 
 
Para a realização do ensaio de continuidade elétrica é necessária a utilização de um medidor de 
resistência elétrica (ohmímetro) e uma extensão de aproximadamente 12 m de condutor isolado de 
cobre com 2,50 mm2 de seção. O ensaio de continuidade elétrica deve ser executado obedecendo à 
sequência de procedimentos descrita em 5.3.6.1 a 5.3.6.4. 
 
 
5.3.6.1 Durante a manutenção da pressão do ensaio, conforme 5.3.4 f), medir a resistência elétrica 
existente entre as faces dos flanges, anotando-a no Certificado de Inspeção e Ensaio do Anexo B. 
 
NOTA O ensaio de continuidade elétrica deve ser efetuado com água doce. 
 
 
5.3.6.2 Durante a manutenção de vácuo, conforme 5.3.5, medir a resistência elétrica entre as faces 
dos flanges, anotando-a no Certificado de Inspeção e Ensaio do Anexo B. 
 
 
5.3.6.3 Após a realização dos ensaios de pressão e de vácuo, conforme 5.3.4 e 5.3.5 desta Norma, 
medir a resistência elétrica existente entre as faces dos flanges, anotando-a no Certificado de 
Inspeção e Ensaio do Anexo B. 
 
 
5.3.6.4 Para mangotes eletricamente descontínuos, a resistência entre os niples de extremidade de 
cada comprimento da mangote deve ser superior a 25 000 Ohms. Mangotes eletricamente contínuos 
devem ter valores inferiores a 25 000 Ohms. Caso os valores não sejam cumpridos o mangote deve 
ser descartado. 
 
 
5.3.7 Ensaio de Flutuabilidade 
 
O teste de flutuabilidade deve ser realizado de acordo com a GMPHOM 2009. Quando o ensaio é 
realizado em função do reparo da camada de flutuação é necessário verificar a flutuabilidade do 
mangote antes e depois da manutenção. 
 
 
6 Registro de Resultados 
 
 
6.1 Os danos constatados devem ser registrados de modo a permitir que seja recomendado o 
descarte ou reparo de mangotes que apresentem cortes e rasgos expondo o arame do corpo ou 
outros danos que venham a comprometer a operacionalidade do sistema. 
 
 
6.2 Para cada mangote deve ser mantido uma Ficha Individual do Mangote (ver Tabela C.1) para 
registro de todos os eventos ocorridos desde a data de seu recebimento até sua destruição e/ou 
descarte. A Tabela B.1 deve conter, no mínimo, as seguintes informações: 
 
a) fabricante e número de série; 
b) data da inspeção; 
c) tipo de mangote e dimensões; 
d) inspeção visual; 
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e) ensaio de pressão, valores encontrados (pressão de ensaio, comprimento de mangote, 
alongamento temporário e permanente); 
f) ensaio de vácuo (vácuo empregado); 
g) ensaio de continuidade elétrica: valores de resistências durante e após os ensaios 
pressão e de vácuo; 
h) ensaio de flutuabilidade; 
i) relatório final com assinaturas pertinentes. 
 
 
7 Manutenção de Mangotes Marítimos 
 
Os mangotes podem ser reparados em casos específicos com objetivo de reconstituição de suas 
características e consequente retorno à operação. Abaixo estão listados os casos mais comuns de 
recuperação. 
 
 
7.1 Camada Anti Abrasão 
 
Recuperar a camada anti abrasão, normalmente feita de poliuretano, com o mesmo produto ou 
equivalente, utilizando um processo de aplicação uniforme deste material em ambiente controlado, 
para manter a continuidade da superfície do mangote e de suas propriedades mecânicas. 
 
 
7.2 Capa Externa 
 
Recuperar a capa externa conforme recomendação do fabricante do mangote. Substituir a capa de 
borracha em toda a circunferência do mangote que abranger o dano, proporcionando uma adesão 
deste material de forma que atenda as especificações do fabricante. 
 
 
7.3 Flutuação 
 
Substituir a espuma expandida com célula fechada, removendo material de toda a área que abrange 
o dano mais um entorno, cujo desenho envoltório não possua ângulos e o arrancamento disponibilize 
uma geometria escalonada (em degraus). Este procedimento permite a instalação de uma peça de 
espuma (negativo) de material equivalente, proporcionando uma adesão deste material que atenda 
às especificações do fabricante. O limite de reparo da camada de flutuação deve considerar a 
viabilidade técnica e econômica. 
 
 
7.4 Camada Externa de Borracha 
 
Recuperar danos na primeira camada externa de borracha que fica entre a flutuação e a camada 
estrutural, onde as dimensões sejam inferiores aos valores indicados nas Tabelas A1 e A2, conforme 
orientação do fabricante. 
 
 
7.5 Sinalizadores de Vazamento 
 
Substituir os sinalizadores que apresentarem defeitos operacionais. 
 
 
7.6 Flanges, “Nipples” e Acessórios 
 
 
7.6.1 Flanges 
 
Recuperar com solda ou outro processo de recomposição de material os pontos corroídos, reusinar 
as faces que não apresentarem ranhuras, realizar tratamento e pintura, até o limite prescrito pela 
GMPHOM 2009. 
 
 
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7.6.2 “Nipples” 
 
Realizar tratamento e pintura dos “nipples”, Não se aconselha o reparo de “nipples”, pois oaquecimento danifica a adesão borracha/“nipple”. 
 
 
7.6.3 Olhais de Içamento 
 
Realizar inspeção com líquido penetrante, caso haja suspeita de trinca. Recuperar com solda ou 
outro processo de recomposição de material os pontos desgastados e corroídos, realizar tratamento e 
pintura. 
 
 
7.7 Carcaça Externa 
 
É permitido reparo na carcaça desde que não haja dano nas camadas de reforço. Entretanto, as 
propriedades da borracha devem ser avaliadas por uma entidade especializada em análise de 
mangotes, antes e depois da execução do reparo. Este reparo não se aplica para o tubo interno. 
 
NOTA A camada de borracha que está acima dos reforços não oferece resistência estrutural ao 
mangote. No entanto, o reparo deve ser feito para evitar a propagação da falha para o 
restante da estrutura. A camada de reforço normalmente é composta de borracha com 
tecido de poliéster, poliamida ou outro polímero. O aparecimento do tecido da camada de 
reforço pode ser indicativo de danos. 
 
 
7.8 Estojos e Porcas 
 
Realizar limpeza e remoção de incrustações, com uso de macho e cossinete, recuperar a rosca. 
Checar o reparo com pente de rosca. 
 
 
7.9 Flutuadores 
 
Realizar limpeza removendo todas as incrustações, recuperar danos com o mesmo produto ou 
equivalente, substituir parafusos, porcas e tirantes danificados. 
 
 
8 Linha de Mangotes 
 
 
8.1 Montagem 
 
 
8.1.1 Os mangotes devem ser montados conforme a configuração da linha cuidando o 
posicionamento dos mangotes diferenciados, como redutores, “rail”, “tail” e acessórios carreteis, 
flutuadores, “marine breakaway coupling”. 
 
 
8.1.2 Os parafusos estojos devem ser apertados conforme orientação do fabricante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-PÚBLICO-
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11 
 
 
 
 
 
NOTA Deve-se usar junta de papelão hidráulico. Não são aceitas juntas tipo spirometálica, pois 
cedem com o tempo. 
 
Figura 1 - Juntas de Papelão Hidráulico 
 
 
8.2 Ensaio de Estanqueidade 
 
O ensaio de estanqueidade deve seguir o seguinte procedimento: 
 
a) aumenta-se a pressão do sistema até a pressão nominal do sistema de bombeio; 
b) aguarda-se 30 minutos; 
c) faz-se a verificação da manutenção da pressão e de todo o sistema quanto a 
vazamentos; 
d) a queda de pressão durante o teste não deve ser superior a 10 % da pressão nominal do 
sistema de bombeio. 
 
 
8.3 Movimentação e Transporte 
 
Os mangotes devem ser movimentados conforme PETROBRAS N-2169 e o transporte marítimo por 
reboque deve ser em velocidade inferior a 5 nós. 
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12 
 
Anexo A - Tabelas e Figura 
 
Tabela A.1 - Limites de Uso para Mangotes Tipo Catenária Livre e Submarino 
 
Dano/avaria 
Aceitável para uso 
(acompanhar 
evolução) 
Recomendável 
substituição ou 
monitorar 
Substituição 
imediata 
Abrasão 
Até exposição da 
1a camada metálica 
ou sintética 
Havendo danos à 
1a camada 
metálica ou 
sintética, sem 
ultrapassá-la 
Havendo danos que 
ultrapassem a 1a 
camada metálica ou 
sintética 
 
Corte 
Até exposição da 
1a camada metálica 
ou sintética 
Havendo danos à 
1a camada 
metálica ou 
sintética, sem 
ultrapassá-la 
Havendo danos que 
ultrapassem a 
1a camada metálica 
ou sintética 
 
Rasgo 
Até exposição da 
1a camada metálica 
ou sintética 
Havendo danos à 
1a camada 
metálica ou 
sintética, sem 
ultrapassá-la 
Havendo danos que 
ultrapassem a 
1a camada metálica 
ou sintética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-PÚBLICO-
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13 
 
Tabela A.1 - Limites de Uso para Mangotes Tipo Catenária Livre e Submarino (Continuação) 
 
 
Dano/avaria 
Aceitável para uso 
(acompanhar 
evolução) 
Recomendável 
substituição 
Substituição 
imediata 
Espiral danificada 
Sem exposição, 
deslocamento ou 
quebra 
- 
Qualquer indício da 
espiral de aço 
exposta, deslocada 
sob a capa ou 
quebrada 
 
Camada interna 
Sem rasgos, cortes 
ou descolamentos - 
Qualquer indício de 
rasgo, corte ou 
descolamento 
 
Corrosão no flange (face) 
Flange com alvéolos 
de profundidade de 
2 mm 
Flange com 
alvéolos de 
profundidade de 
3 mm 
Flange com 
alvéolos de 
profundidade maior 
que 3 mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-PÚBLICO-
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Tabela A.1 - Limites de Uso para Mangotes Tipo Catenária Livre e Submarino (Continuação) 
 
Dano/avaria 
Aceitável para uso 
(acompanhar 
evolução) 
Recomendável 
substituição 
Substituição 
imediata 
Ovalização 
Redução do 
diâmetro interno < 
10 % 
Redução do 
diâmetro interno 
entre 10 % e 15 % 
Redução do 
diâmetro interno 
 > 15 % 
 
Dobramento 
Sem dobramento - Qualquer dobramento 
 
Torção < 0,9 graus / metro - > = 0,9 graus / metro 
Separação entre nipple e camada interna 
0 < f < 2 mm 
área menor que 
metade da 
circunferência 
interna 
2 mm < f < 3 mm 
área igual a 
metade da 
circunferência 
interna 
f > 3 mm 
área maior que 
metade da 
circunferência 
interna 
 
 
-PÚBLICO-
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15 
 
Tabela A.2 - Limites de Uso para Mangotes Tipo Flutuante 
 
Dano/avaria 
Aceitável para 
uso (acompanhar 
evolução) 
Recomendável 
substituição 
Substituição 
imediata 
Descolamento da capa 
As áreas estão 
apenas 
descoladas, sem 
água no interior 
As áreas 
descoladas 
contém água no 
interior 
- 
 
Descolamento da camada de flutuação 
Sem descolamento
Capa + flutuação 
descoladas do 
restante das 
camadas em 
alguns pontos 
Capa + flutuação 
descoladas do 
restante das 
camadas e há 
movimento relativo 
entre a capa + 
flutuação e os 
“nipples” 
 
Perda de flutuabilidade Até 1/3 do 
comprimento do 
mangote submerso
 
 
Se ocorrer em dois 
mangotes vizinhos 
na linha, 
recomendável 
substituição. 
 
 
Para a penúltima e 
antepenúltima 
seções, 
recomendável 
substituição. 
Entre 1/3 e 1/2 do 
comprimento de 
um mangote 
estiver submerso. 
 
 
Para a penúltima e 
antepenúltima 
seções, 
substituição 
imediata 
Quando mais de 
1/2 do 
comprimento de 
um mangote 
estiver submerso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-PÚBLICO-
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16 
 
Tabela A.2 - Limites de Uso para Mangotes Tipo Flutuante (Continuação) 
 
Dano/avaria 
Aceitável para 
uso (acompanhar 
evolução) 
Recomendável 
substituição 
Substituição 
imediata 
Abrasão 
Até 3,0 m² e 
expondo a camada 
de flutuação 
Entre 3,0 m² e 
7,5 m² e gerando 
danos a camada 
de flutuação 
Acima de 7,5 m². 
A camada de 
flutuação começa 
a se perder devido 
a falta da capa 
 
Corte 
Até 1 m de 
comprimento e 
sem atravessar 
totalmente a 
camada de 
flutuação 
Entre 1 m e 2 m de 
comprimento ou 
circunferencial 
completo, e 
atravessando toda 
a camada de 
flutuação, sem 
danos às carcaças 
Acima de 2 m de 
comprimento e 
atravessando toda 
a camada de 
flutuação, ou se 
houver danos às 
carcaças 
 
Rasgo 
Até 2 m² e sem 
atravessar a 
camada de 
flutuação 
Entre 2 m² e 5 m² 
e atravessando 
totalmente a 
camada de 
flutuação em 
alguns pontos, 
sem danos às 
carcaças 
Acima de 5 m² e 
atravessando toda 
a camada de 
flutuação, ou se 
houver danos as 
carcaças 
 
Espiral danificada 
Sem exposição, 
deslocamento ou 
quebra 
- 
Qualquer indício 
da espiral de aço 
exposta, 
deslocada sob a 
capa ou quebrada
 
 
 
-PÚBLICO-
N-2073 REV. E 12 / 2015 
 
17 
 
Tabela A.2 - Limitesde Uso para Mangotes Tipo Flutuante (Continuação) 
 
Dano/avaria 
Aceitável para 
uso (acompanhar 
evolução) 
Recomendável 
substituição 
Substituição 
imediata 
Camada interna danificada 
Sem rasgos, cortes 
ou descolamentos - 
Qualquer indício 
de rasgo, corte ou 
descolamento 
 
Corrosão na face do flange 
Flange com 
alvéolos de 
profundidade de 
1 mm 
Flange com 
alvéolos de 
profundidade de 
1,5 mm 
Flange com 
alvéolos de 
profundidade 
maior que 1,5 mm 
 
Corrosão em Flange 
Flange com 
alvéolos de 
profundidade de 
3 mm 
Flange com 
alvéolos de 
profundidade de 
5 mm 
Flange com 
alvéolos de 
profundidade 
maior que 5 mm 
 
 
Corrosão em Niple 
“Nipple” com 
alvéolos de 
profundidade de 
3 mm 
“Nipple” com 
alvéolos de 
profundidade de 
4 mm 
“Nipple” com 
alvéolos de 
profundidade 
maior que 4 mm 
 
 
 
-PÚBLICO-
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18 
 
Tabela A.2 - Limites de Uso para Mangotes Tipo Flutuante (Continuação) 
 
Dano/avaria 
Aceitável para 
uso (acompanhar 
evolução) 
Recomendável 
substituição 
Substituição 
imediata 
Ovalização 
Redução do 
diâmetro interno < 
10 % 
 
Redução do 
diâmetro interno 
entre 10 % e 15 % 
Redução do 
diâmetro interno 
 > 15 % 
 
Dobramento 
Sem dobramento - Qualquer dobramento 
 
Separação entre nipple e camada interna 
0 < f < 2 mm 
área menor que 
metade da 
circunferência 
interna 
2 mm < f < 3 mm 
área igual à 
metade da 
circunferência 
interna 
f > 3 mm 
área maior que 
metade da 
circunferência 
interna 
 
 
 
 
-PÚBLICO-
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19 
 
Tabela A.3 - Limite de Uso para Mangotes com Flange Embutido 
 
Dano/avaria Aceitável para uso (acompanhar evolução) Recomendável reparo 
Recomendável 
substituição ou 
monitoramento 
Substituição imediata 
Corrosão no Flange 
 
 
Sem corrosão 
Corrosão de até 
3 mm de profundidade na 
face do flange ou corrosão 
de qualquer profundidade 
nos tubos dos parafusos. 
Reparo: Limpar e aplicar 
tinta em zinco 
- 
Corrosão com 
profundidade maior que 
3 mm na face do flange 
Dano atravessando toda extensão do gasket interno 
 
 
Sem dano, ou com pequeno 
dano (< 2 mm de 
profundidade) na metade 
mais interna do “gasket” 
- 
Corte limpo sem destruição 
em toda a extensão da 
largura do “gasket” interno. 
Monitoramento: teste 
hidrostático e observação 
durante “offloading” 
Faltando pedaço da 
borracha do “gasket” em 
toda extensão da largura 
do “gasket” interno 
Dano parcial na região do “gasket” interno 
 
 
Sem dano, ou com pequeno 
dano (< 2 mm de 
profundidade) na metade 
mais interna do “gasket” 
- 
Corte limpo sem destruição 
em toda a extensão da 
largura do “gasket” interno. 
Monitoramento: teste 
hidrostático e observação 
durante “offloading” 
Faltando pedaço da 
borracha do “gasket” em 
toda extensão da largura 
do “gasket” interno 
 
 
 
 
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20 
Tabela A.3 - Limite de Uso para Mangotes com Flange Embutido (Continuação) 
 
Dano/avaria Aceitável para uso (acompanhar evolução) Recomendável reparo 
Recomendável 
substituição ou 
monitoramento 
Substituição imediata 
Dano entre as cavidades “rasgo circunferencial” 
Largura 
 
 
Sem rasgo 
Rasgo sem danos às cordas 
de aço. 
Reparo: utilizar o kit de 
reparo da “trellebord” 
- Danos e corrosão nas cordas de aço 
Dano cavidade “descolamento” 
 
 
 
Sem descolamento - Descolamento com espessura de até 10 mm 
Descolamento com 
espessura superior a 
10 mm. Exposição de 
cordas de aço da carcaça 
interna 
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Tabela A.3 - Limite de Uso para Mangotes com Flange Embutido (Continuação) 
 
Dano/avaria Aceitável para uso (acompanhar evolução) Recomendável reparo 
Recomendável 
substituição ou 
monitoramento 
Substituição imediata 
Abrasão na região do flange 
 
 
Sem dano 
Abrasão na região citada 
“sem exposição da malha de 
aço (“steel crod”). 
Reparo: utilizar o kit de 
reparo da “trelloborg” 
- 
Abrasão na região citada 
“com” exposição da malha 
de aço (“steel cord”) 
Dano na região do “gasket” externo 
 
 
Sem dano 
Dano na região citada sem 
exposição da malha de aço 
(“steel cord”). 
Reparo: utilizar o kit de 
reparo da “trellebord” 
- 
Dano na região citada com 
exposição da malha de 
aço (“steel cord”) 
 
 
 
 
 
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22 
 
 
Tabela A.3 - Limite de Uso para Mangotes com Flange Embutido (Continuação) 
 
Dano/avaria Aceitável para uso (acompanhar evolução) Recomendável reparo 
Recomendável 
substituição ou 
monitoramento 
Substituição imediata 
Abrasão na capa externa 
 
 
Sem dano 
Até 3,0 m2 e expondo a 
camada de flutuação. 
Reparo: utilizar o kit de 
reparo da “trelleborg” 
- 
Acima de 3,0 m2. A 
camada de flutuação 
começa a se perder devido 
à falta de capa 
Rasgo da capa 
 
Sem dano 
Até 2,0 m2 e expondo a 
camada de flutuação. 
Reparo: utilizar o kit de 
reparo da “trelleborg” 
- 
Acima de 2,0 m2 
atravessando toda a 
camada de flutuação 
Corte na capa 
 
 
Até 1,0 m de comprimento 
e sem atravessar 
totalmente a camada de 
flutuação 
Entre 1 m e 4 m de 
comprimento ou 
circunferencial completo, e 
atravessando toda a 
camada de flutuação, sem 
danos às carcaças. 
Reparo: utilizar o kit de 
reparo da “trelleborg” 
- 
Acima de 4 m de 
comprimento e 
atravessando toda a 
camada de flutuação 
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23 
 
Tabela A.3 - Limite de Uso para Mangotes com Flange Embutido (Continuação) 
 
 
Dano/avaria Aceitável para uso (acompanhar evolução) Recomendável reparo 
Recomendável 
substituição ou 
monitoramento 
Substituição imediata 
Tubo interno 
 
 
Sem rasgos, corte, 
deslocamentos ou 
ovalização dos anéis 
estruturais com restrição 
do diâmetro interno do 
mangote 
- 
Deformação circular entre os 
anéis de até 10 mm de 
amplitude é normal e 
aceitável 
Com rasgos, corte, 
deslocamentos ou 
ovalização dos anéis 
estruturais com restrição 
do diâmetro interno do 
mangote 
Exposição da carcaça principal 
 
Sem exposição 
Com exposição do tecido de 
“nylon”. 
Reparo: utilizar o kit de 
reparo da “trelleborg” 
- 
Com exposição das cordas 
de aço e/ou dos anéis e 
corrosão 
 
 
 
-PÚBLICO-
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24 
 
Ver Nota 1 
 
 
 
 
Ver Nota 2 
 
 
 
 
 
 
 
NOTA 1 A medição da espessura do descolamento deve ser feira no sentido axial do mangote. 
NOTA 2 O descolamento, em geral, começa pelas laterais das cavidades. 
NOTA 3 A profundidade do descolamento, quando medida na lateral, não é relevante. Pois não há 
cabos de aço na lateral das cavidades. 
NOTA 4 Se o descolamento tiver profundidade significativa (> 5 mm) na parte inferior da cavidade, 
pode haver exposição dos cabos de aço. 
NOTA 5 Quando o descolamento tiver espessura maior que 10 mm, o mangote deve ser substituído. 
Mesmo que o descolamento seja apenas na lateral. 
 
 
Figura A.1 - Comentários sobre o Dano 5 - Dano Cavidade “Descolamento” 
-PÚBLICO-
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25 
 
Anexo B - Tabela 
 
Tabela B.1 - Certificado de Inspeção e Ensaio 
 
Certificado de inspeção e ensaio 
Dados do mangote 
Fabricante: No série: Controle: 
Tipo: Dias de mar: No SAP: 
Diâmetro nominal: Comprimento nominal:Inspeção e ensaio 
 Local: Fábrica Terminal 
Data: 
Hidrostático 
L1 (0,7 bar/10 psi - inicial) mm mm 
L2 (15 bar/225 psi) mm mm 
L3 (0,7 bar/10 psi - final) mm mm 
Along. temporário 
((L2 - L1)/L1) x 100 
 
Along. permanente 
((L3 - L1)/L1) x 100 
 
 Limites 
Parecer along. temporário . Máx. 2,5 % Máx. 2,5 % 
Parecer along. permanente Máx. 0,7 % Máx. 0,7 % 
Parecer Fabrica/campo 
temporário 
 Máx. 2 % 
Parecer Fabrica/campo 
permanente 
 Máx. 2 % 
Vácuo 
Vácuo de ensaio (milibar) 680 680 
Anormalidades 
PARECER 
Elétrico 
Durante 
Durante vácuo 
Continuidade após ensaio 
PARECER 
Visual Anormalidades PARECER 
Flutuabilidade % Antes % Depois 
Parecer final 
 
 
Executante 
 Contratada: Inspetor: 
Controle 
Instrumentos utilizados Número Fiscalização: 
Trena métrica 
Manômetro 
Manômetro 
Mano-vacuômetro 
Multímetro 
 
Os resultados obtidos são válidos até / / , e os ensaios aplicados estão de acordo com os 
requisitos da PETROBRAS N-2073. 
 
 
 
 
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26 
Anexo C - Tabela 
 
 
Tabela C.1 - Ficha Individual de Mangote - Exemplo 
 
Ficha individual de mangote 
Código: No de fábrica: 
Fabricante: Tipo: Modelo: 
Dimensão: 
Posição 
Movimento Data Anterior Atual Dias de Mar Descrição Visto 
1 23/05/2001 Fábrica Estoque 0 Recebido conforme NF de transferência 
2 17/07/2001 Estoque LFS 0 Entrou em operação na LFS na posição 6 
3 16/10/2001 LFS Ensaio 91 Retirado para ensaio 
4 11/12/2001 ensaio LFN 91 Entrou em operação na LFN na posição 6 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
 
-PÚBLICO-
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IR 1/2 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV. A 
Não existe índice de revisões. 
REV. B 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
1.4 Revisado 
2 Revisado 
3.2 Incluído 
3.3 a 3.6 Renumerados 
4.1 e 4.2 Revisados 
4.3 Eliminado 
5 Incluído 
6 Renumerado 
6.1.1.2 Alínea c) Revisada 
6.1.1.3 Revisado 
6.1.1.5 e 6.1.1.6 Incluídos 
6.2.1.1 Alínea g) Incluída 
6.2.1.2 Revisado 
6.2.2.1 Revisado 
TABELA 1 Revisada 
6.3.2.3 Revisado 
6.3.4 Revisado 
6.3.5.2 Revisado 
7 Renumerado 
7.1 Incluído 
ANEXO B Incluído 
REV. C 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
 Todo texto foi alterado. 
REV. D 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
 Todo texto foi alterado. 
 
-PÚBLICO-
N-2073 REV. E 12 / 2015 
 
IR 2/2 
 
REV. E 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
 Texto atualizado.

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