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Roteiro Matemática

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Instituto Federal Catarinense 
Segundo ano do Ensino Médio integrado ao Técnico em Informática 
Unidade Urbana 
 
Alunos 
Abigail Morais da Silva 
Ana Paula Cechet 
Alexandre Jocy Ventura 
 
Professora Orientadora 
Claudia Cavalcante Fonseca 
 
Roteiro: Bolsa de Valores 
 
Introdução 
 
 O Mercado de Capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que tem o objetivo de 
proporcionar liquidez aos títulos de emissão das empresas, viabilizando seu processo de capitalização. 
 Os principais participantes deste mercado são as bolsas de valores e as sociedades corretoras de 
valores. Neste mercado existe uma estrutura de regulação desenvolvida recentemente. 
 
O que é uma Bolsa de Valores? 
 
 É o mercado onde se compram e vendem ações e outros títulos emitidos pelas empresas de capital 
aberto. Oferece aos investidores a possibilidade de negociar suas ações, conferindo liquidez às aplicações 
de curto e longo prazo realizadas em seu ambiente de negociação. Através da mesma pode-se estimular o 
investimento em grandes empresas em expansão, que, diante desse apoio poderão assegurar condições para 
seu crescimento, gerando empregos, renda e movimentando a economia do país. Este é aberto a todo tipo 
de investidos e de instituições. 
 Como citado anteriormente, é regulamentada oficialmente pela Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM) e pelo Banco Central (BACEN). Tal tem intuito de oferecer um mercado para a cotação e 
negociação dos títulos nela registrados, orientar e fiscalizar seus membros, facilitar a divulgação constante 
de informações sobre as empresas e sobre os negócios que se realizam sob seu controle. 
 Resumindo, é um ambiente de negociações de valores mobiliários como ações, títulos públicos e 
commoditites. 
 
Como funciona? 
 
 A bolsa de valores funciona como um mercado organizado para a negociação dos ativos financeiros. 
A bolsa age como um ponto de encontro entre os investidores que querem vender e os que pretendem 
comprar os ativos financeiros. A bolsa possui regras de negociações que visam tornar o ambiente 
transparente e seguro para todas as partes envolvidas. O indivíduo só pode investir em ações através de 
uma corretora de valores. 
Após o ato de realizar uma operação, a bolsa torna-se responsável pela compensação, registro e atualização 
dos papéis dentro de tal ambiente. 
 Além disto ela funciona como agente de custódia, que consiste na guarda centralizada de todas as 
negociações realizadas e como agente de clearing, onde a mesma faz o gerenciamento dos riscos das 
operações realizadas pelos investidores. 
 
O que fazem as pessoas que trabalham lá? 
 
 As pessoas que trabalham na Bolsa de Valores se chamam Trader. É o investidor que costuma ter 
foco no curto prazo e está sempre em busca de encontrar boas oportunidades na Bolsa de Valores, 
comprando e vendendo os mais diversos ativos. Este profissional pode trabalhar por conta própria 
investindo o próprio dinheiro, além da possibilidade de se especializar para trabalhar para corretoras, 
bancos e assets. 
Instituto Federal Catarinense 
Segundo ano do Ensino Médio integrado ao Técnico em Informática 
Unidade Urbana 
 
 Quando o Trader decide trabalhar para alguma instituição financeira, são exigidos alguns 
certificados que possibilitam o profissional de ter autonomia em suas escolhas, pois, muitas vezes, ele 
mesmo poderá decidir quais ativos comprar e vender, diferentemente da profissão broker, que é apenas 
quando o profissional executa as ordens previamente sugeridas. O Trader que trabalha para corretoras, 
bancos e assets costuma ter um valor sob sua gestão, ou seja, ele tem a missão de gerar rentabilidade 
conforme suas escolhas, mesmo que nem sempre seja possível, pois a Bolsa de Valores se trata de um 
mercado de renda variável, no qual é possível ganhar ou perder dinheiro, dependendo da estratégia adotada 
e do conhecimento do profissional. 
 Outra opção muito comum é se tornar um Trader autônomo, ou seja, trabalhar com seu próprio 
dinheiro e com suas próprias ferramentas. O Trader autônomo costuma trabalhar de casa e por conta 
própria. Apesar de muitos considerarem uma profissão solitária, ela pode ser altamente lucrativa, mas vale 
lembrar que não é possível obter garantias quando falamos de renda variável e tudo pode depender da 
estratégia adotada pelo Trader e da regularidade ao operar. 
 Mesmo que o Trader possa trabalhar de onde quiser, ele precisa entender que para que a chances de 
sucesso sejam maximizadas, é preciso ter as mesmas responsabilidades de um emprego qualquer, como 
horário para operar, boas ferramentas de trabalho, disciplina, entre outros. Além disso, é necessário 
compreender como funcionam os módulos de negociação em que o Trader pode operar, pois as negociações 
dos ativos podem demorar vários dias ou semanas. 
 Em relação ao retorno financeiro, caso se opte pelo Trader autônomo, é fundamental entender que 
não há garantia de lucro, ou seja, a rentabilidade poderá variar entre poucos reais até grandes quantias, 
dependendo da quantia em dinheiro que será alocado para as operações. Existem pessoas que conseguem 
ganhar pequenas quantias e outras que conseguem fazer milhões como Trader, mas o foco aqui é que, 
muitas vezes, quando as metas são por valores financeiros maiores é necessário entender que, caso haja 
prejuízo e o Trader não tenha um bom gerenciamento de risco, ele pode perder mais do que ganhou. Por 
isso, para se tornar um Trader profissional, é importante saber exatamente quanto é possível rentabilizar 
com o capital possuído, bem como estipular metas e limites de perda para que você não corra o risco de 
perdê-lo completamente. 
 Já o Trader que trabalha para alguma instituição financeira, geralmente possui um salário mensal 
somado a alguns benefícios e bonificações, caso as metas sejam alcançadas. Suponde que o profissional 
tenha R$5.000.000,00 sob gestão e ele consiga bater a meta estipulada pela instituição financeira de 
rentabilizar esse capital em 30% a.a., por exemplo, neste caso, provavelmente ele irá receber uma bela 
comissão por essa rentabilidade. 
 
O que são ativos financeiros? 
 
 Um ativo financeiro é um ativo não físico cujo valor deriva de uma reivindicação contratual. Os 
ativos financeiros geralmente são mais líquidos do que outros ativos tangíveis, como commodities ou 
imóveis. Eles dividem-se em três tipos: os que geram renda, os de reserva de emergência e os de 
crescimento de capital. 
 
1. Ativos que geram renda: os ativos de geração de renda são aqueles que garantem ao investidor uma 
fonte de rendimentos. Cada tipo de ativo confere uma forma diferente de rentabilidade, como juros e 
dividendos ou o pagamento de aluguéis. 
2. Ativos de reserva de emergência: São os ativos com alta segurança e liquidez imediata, que funcionam 
como uma espécie de seguro a ser resgatado nos momentos de dificuldade financeira. São as opções 
dentro da renda fixa que combinam alto grau de segurança com alta liquidez. 
3. Ativos de crescimento de capital: Esses ativos contribuem com o crescimento do patrimônio, 
principalmente a longo prazo. De todo modo, é preciso considerar que eles são mais arriscados e 
apresentam maior volatilidade. Isso faz com o que preço deles possa subir ou cair rapidamente, fazendo 
necessário acompanhá-los de perto. 
 
Instituto Federal Catarinense 
Segundo ano do Ensino Médio integrado ao Técnico em Informática 
Unidade Urbana 
 
Entre os tipos de ativos financeiros, existem os principais ativos financeiros disponíveis no mercado. Estes 
são: 
1. Ações: As ações são a menor parte do capital de uma empresa. É como se uma companhia fosse dividida 
em milhares ou mesmo milhões de frações, com cada uma delas representando um pedaço do negócio. 
Elas são negociadas na bolsa de valores. Quem investe seu dinheiro em uma ação está, na prática, 
comprando um papel que confere o direito de parte do capital daquela empresa.Normalmente, as ações 
são divididas em dois tipos. As ordinárias e preferenciais. As ordinárias dão ao acionista o direito de 
participar das assembleias do negócio. Já as preferenciais garantem privilégios no recebimento dos 
dividendos. 
 
2. Títulos públicos: Quando o governo precisa de mais recursos para financiar suas atividades, ele tem 
como opção contrair dívida, e isso pode ser feito por meio da emissão de títulos públicos. Assim, quem 
adquire eles está emprestando dinheiro ao Estado, na expectativa de recebê-lo de volta com o acréscimo 
de juros no vencimento. Os títulos públicos negociados no Tesouro Direto estão entre as principais 
opções de investimento para investidores dos mais diversos perfis. Mesmo com a queda da SELIC, essa 
forma de aplicação continua procurada, principalmente devido a sua segurança. 
 
3. Títulos Privados: Seguem a mesma lógica dos títulos públicos. A diferença é de que eles são emitidos 
por instituições financeiras privadas, como o nome já indica. A função deles é captar recursos, que 
normalmente serão utilizados para que o banco ou empresa do ramo faça novos empréstimos para seus 
clientes. O investidor de um título privado recebe de volta parte dos juros como rentabilidade. O 
exemplo mais conhecido desse ativo são os Certificados de Depósitos Bancários (CDB), disponível em 
todos os bancos de varejo, e também as LCI/LCA que vem ganhando espaço principalmente por serem 
isentas de Imposto de Renda. 
 
Para onde vai o dinheiro que se investe na Bolsa? Como o Dinheiro é usado? 
 
 Primeiramente, O destino do dinheiro do investidor vai depender do tipo de produto que ele está 
investindo. Se você investiu em renda fixa privada, por exemplo, o seu dinheiro pode ir para bancos ou 
financeiras. Se você investiu em renda fixa pública, o seu dinheiro vai para o governo. 
 Existem vários tipos de investimentos, os principais são: CDB, LCI, LCA, LC, RDB, Tesouro 
Direto, peer-to-peer, crowdfunding e fundos imobiliários. 
 
⟶ CDB: Como o Certificado de Depósito Bancário (CDB) é emitido por bancos, o seu dinheiro vai 
diretamente para essa instituição. Os bancos adoram os CDBs porque eles não têm lastro. Ou seja, 
o banco pode emitir quantos CDBs quiser e quando ele quiser. 
⟶ LC e RDB: A Letra de Câmbio (LC) e o Recibo de Depósito Bancário (RDB) não são emitidos por 
bancos e sim por financeiras. O RDB pode ser considerado para as financeiras o que o CDB é para 
os bancos. Como ele não tem lastro, as financeiras podem emiti-lo quando quiserem. Já a LC tem 
lastro e só pode ser emitida com alguma operação de crédito aberta. Ao fazer investimentos em LC 
e RDB, você está emprestando o seu dinheiro para a financeira. Diferente dos bancos, que não 
possuem atividades tão delimitadas, as operações das financeiras são destinadas a algum setor 
próprio. 
⟶ LCI e LCA: A Letra de Crédito Imobiliária (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) 
também são emitidas por bancos, mas, diferente do CDB, elas têm lastro. Ou seja: as instituições 
só podem destinar os recursos captados por meio desses títulos para operações de crédito ede 
financiamento imobiliário ou de financiamento do agronegócio. Quando o seu dinheiro chega ao 
banco, você pode ter a certeza de que ele será usado para o setor imobiliário e para o setor do 
agronegócio. 
⟶ Tesouro Direto: Nos investimentos de títulos do Tesouro Direto, você está emprestando o seu 
dinheiro para o Tesouro Nacional (governo federal). Quando você compra um título do Tesouro 
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Direto (seja ele Prefixado, IPCA ou SELIC), automaticamente você está ajudando o crescimento do 
Brasil. O governo federal usará o dinheiro dos investidores para desenvolver áreas públicas como 
educação, saúde, transporte, moradia, infraestrutura e etc. 
⟶ Peer-to-peer: Esse tipo de investimento conecta empresas que precisam de crédito com investidores 
que querem financiá-las. Você escolhe diretamente a empresa que vai receber o seu dinheiro e sabe 
que ele será usado no crescimento daquele negócio. 
⟶ Crowdfunding: é o famoso investimento coletivo na internet. Existem plataformas de crowdfunding 
imobiliário e de crowdfunding para startups. 
⟶ Fundos imobiliários: os fundos de investimento são bem conhecidos e muitos investidores optam 
pelos fundos imobiliários pelo fato de saber o destino do dinheiro. Ao aplicar em um FII, você 
consegue ver, pela política do fundo, para quais imóveis está indo o seu dinheiro. 
 
Porque o dinheiro pode valorizar ou desvalorizar? 
 
 É comum que muitas pessoas no momento de investir se perguntem por que uma ação sobe e desce. 
Afinal, muitos são os motivos que fazem isso acontecer. Eles podem estar relacionados ao setor que uma 
empresa está inserida, escândalos envolvendo a organização, previsões no valuation ou até mesmo crises 
generalizadas. 
 Uma ação pode se valorizar ou se desvalorizar durante o pregão por conta da lei da oferta e procura. 
Ou seja, quando muitos investidores desejam obter títulos de uma empresa, o preço da ação sobe, por outro 
lado, quando eles desejam vender as ações da empresa, o preço cai. 
 Como saber se o valor de uma ação pode subir ou cair? 
 Para saber se o valor de uma ação tende a cair ou subir é preciso que o investidor faça uma análise 
fundamentalista sobre aquela determinada empresa. 
 Com isso, ele saberá como estão os indicadores econômicos dela, assim como a sua saúde 
financeira. Nesse caso, fica fácil saber se a organização está muito ou pouco alavancada, e se possui uma 
boa perspectiva de crescimento ou não. 
 
O que significa que “a Bolsa está em alta” ou “a Bolsa está em queda. 
 
 Essas movimentações de subida e descida estão relacionadas ao Ibovespa. Ele é um indicador que 
mede o desempenho da B3, ao longo dos pregões. Funciona como uma carteira teórica com ações das 
empresas mais importantes negociadas na Bolsa de Valores. Entre elas, a Petrobras, grandes bancos, 
empresas de transporte aéreo, Vale, Ambev, entre outras. 
 Essas empresas correspondem a 80% do volume financeiro de todas as negociações feitas na B3. 
Logo, se uma parte significativa delas começar a desvalorizar, o Ibovespa também começa a cair. O 
contrário também é válido. 
 Se uma quantidade significativa começa a operar em alta, o indicador tende a subir. Por esse motivo, 
costumamos ouvir esse tipo de coisa nos meios de comunicação. Quando ocorre a “queda da Bolsa”, 
estamos em um momento de baixa das ações que compõem o Ibovespa. Assim como ocorre com a situação 
contrária. 
 
Quais são os fatores que influenciam na subida ou na queda da Bolsa? 
 
⟶ Momentos pontuais em Mercados específicos: Um dos fatores que movimentam muito os preços 
são situações ocorridas em mercados específicos. Por exemplo, a notícia da privatização da 
Eletrobrás animou os mercados e fez com que as ações da empresa disparassem em determinado 
pregão. 
⟶ Decisões e atitudes do Governo Federal: Ações e decisões do Governo Federal também interferem 
no preço das ações, especialmente nas empresas estatais com papéis negociados na Bolsa de 
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Valores. Além das influências nas próprias companhias do Governo Federal, existem casos em que 
são proferidas regulamentações que travam o mercado. 
⟶ Modificações em Preços de Commodities: O preço das commodities também interferem na alta ou 
queda da Bolsa de Valores. Mais uma vez, isso se dá devido às empresas que exploram certos 
mercados e que utilizam alguns materiais. 
⟶ Dólar: O dólar é negociado na Bolsa de Valores por meio de contratos no mercado futuro. Quase 
sempre, ele faz uma correlação contrária com o Ibovespa. Ou seja, enquanto um sobe, o outro desce. 
Contudo, podem ocorrer dias em que ambos fiquem na mesma direção. Quando um investidor 
estrangeiroaplica dinheiro no Brasil, ele deve fazer isso em real. Sendo assim, ele se desfaz do dólar 
para adquirir a moeda nacional, desvalorizando a norte-americana. Nesse caso, ocorre uma alta na 
cotação do Ibovespa e redução na cotação do dólar. 
⟶ Acontecimentos e Fatos inesperados: Por fim, temos os fatos inesperados, especialmente questões 
relacionadas ao clima, à morte de uma autoridade ou ao surgimento de uma doença perigosa, como 
testemunhamos em 2020, também têm a capacidade de movimentar o mercado. Geralmente, esses 
acontecimentos estão mais relacionados à queda nos preços 
 
Porque a bolsa é suspensa temporariamente quando a queda chega em 10%? 
 
 É um dispositivo de segurança. Como um disjuntor, que salta para impedir curtos circuitos em meio 
a picos de energia, ele interrompe os trabalhos da bolsa quando o Ibovespa cai mais de 10%. Em geral, a 
expectativa é de que o mergulho fique menos acentuado após a meia hora de pausa nas atividades. 
 No ano passado, a bolsa passou por dois circuit breakers no mesmo dia, porque o primeiro não foi 
suficiente para evitar o segundo, que, por sua vez, é acionado quando o Ibovespa derrapa 15% e paralisa 
tudo por uma hora. 
 De acordo com o Manual de Procedimentos Operacionais da B3, o circuit breaker é um 
“procedimento operacional que interrompe a negociação de ativos, das opções referenciadas em ações, 
sobre Ibovespa, sobre IBrX-50 e cotas de fundo de índice (ETF), renda fixa privada em momentos atípicos 
de mercado em que há excessiva volatilidade”. As regras, em linhas gerais, para o circuit breaker acontecer 
são três: 
 
1. Quando o Ibovespa se desvaloriza 10% (dez por cento) em relação ao fechamento do dia anterior, a 
negociação de ativos, derivativos e renda privada fica congelado na B3 por 30 minutos. 
2. Quando o Ibovespa se desvaloriza 10% (dez por cento) em relação ao fechamento do dia anterior, a 
negociação de ativos, derivativos e renda privada fica congelado na B3 por 30 minutos; 
3. Reabertas as negociações, caso o Ibovespa caia 20% em relação ao fechamento do dia anterior, a B3 
pode determinar a suspensão da negociação de ativos, de opções e de renda fixa privada por período 
por ela definido e informado aos investidores. 
 
O que são fundos de investimento? 
 
 Os fundos de investimento são uma modalidade de aplicação financeira coletiva. Ou seja, os fundos 
reúnem recursos de diversos investidores, que delegam as decisões de investimento a um gestor 
profissional. 
 Cada fundo tem seu próprio regulamento, o qual define regras claras sobre onde esse gestor pode 
atuar, quais são os limites de exposição, os custos, o público-alvo, entre outras informações essenciais. 
 Por isso, é essencial para o investidor escolher fundos de investimento que são adequados às suas 
estratégias e ao seu perfil. É comum os investidores aplicarem em diferentes fundos, com objetivos e riscos 
distintos, para formar uma carteira equilibrada. 
 As possibilidades para investir em fundos são amplas. Podem ser produtos voltados para a renda 
fixa, ações, câmbio, commodities, ou até mesmo com liberdade para atuar em todos os mercados, que são 
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os conhecidos fundos multimercados. Em todas essas categorias, existem níveis de risco distintos para o 
investidor escolher. Nos fundos de investimento existem duas figuras principais: 
 
• O administrador do fundo: esse é o responsável pela criação, funcionamento e manutenção do 
fundo. É o administrador quem aprova o regulamento, definindo seus objetivos e política de 
investimento, e é também quem presta o serviço de atendimento aos cotistas, como o envio de 
informações relevantes. 
• O gestor do fundo: é normalmente o nome que mais se destaca aos olhos dos investidores, porque 
é o gestor quem efetivamente toma as decisões de investimento do fundo, respeitando os limites e 
condições impostos no regulamento. 
 
 Esses dois personagens, o administrador e o gestor, podem pertencer a um mesmo grupo financeiro, 
como é o caso no Safra. O administrador também é o responsável por contratar um auditor independente, 
que valida as demonstrações contábeis dos fundos. 
 
Uso de inteligência artificial na Bolsa de Valores 
 
 Google, Amazon, Facebook e outras grandes empresas que tiveram crescimento exponencial nos 
últimos anos foram impulsionadas pela inteligência artificial e tecnologias derivadas dela. Agora, cresce 
também o número de empresas do setor financeiro que se apoiam nessas soluções. 
 Cada vez mais empresas do mercado financeiro confiam na tecnologia para impulsionar 
investimentos, influenciar a tomada de decisões e ainda solucionar problemas e melhorar processos. Para 
trazer apenas um dado, o valor de ativos financeiros ao redor do mundo administrados por robôs chegou a 
US$ 222 bilhões em 2017 — mais do que o dobro do ano anterior. 
 A rede neural é um tipo de técnica computacional baseada em um modelo matemático. É uma das 
aplicações da inteligência artificial inspirada no funcionamento do sistema nervoso do ser humano. Nas 
redes neurais, cada unidade é chamada de neurônio artificial e tem a capacidade de realizar um 
“pensamento”. Em outras palavras, os sistemas baseados em redes neurais conseguem processar e avaliar 
diferentes tipos de informações com alto nível de precisão. 
 Os benefícios e aplicações desse tipo de tecnologia são muitos. No campo inicial, a inteligência 
artificial é utilizada para a automação de decisões humanas simples e diretas, como o processamento de 
dados econômicos e a melhora da produtividade do setor financeiro. 
 
Como funcionam as redes neurais? 
 
 Já que são ensinadas pelo exemplo, a rede neural pode ser aplicada em uma infinidade de usos para 
diferentes negócios e setores. É o caso, por exemplo, de utilizá-la na análise financeira do negócio e 
pesquisa sobre a rentabilidade de investimentos em um determinado período. Esses processos contam com 
uma abertura a erros muito pequena, e, portanto, o negócio deve sempre estar pronto para aplicar estratégias 
que evitam riscos ao máximo. 
 No caso do setor financeiro, como em bancos e instituições financeiras, a rede neural pode ser 
utilizada para a realização de uma análise de crédito. Com os critérios definidos, fica muito mais fácil 
identificar se o cliente é elegível ou não para aquela linha de crédito. Assim, o empreendimento poderá 
aplicar taxas de juros mais precisas e atraentes. 
 
Vantagens e Desvantagens de redes neurais para investir na Bolsa de Valores 
 
 Em relação as vantagens temos: 
• O aumento da velocidade da análise de dados: Uma das maiores vantagens de contar com uma rede 
neural é o fato de que a análise de informações se torna mais rápida e mais precisa. 
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• Maior capacidade de aprender e identificar padrões: As redes neurais são ensinadas pelo exemplo. 
Isso significa, portanto, que é possível planejar e estabelecer uma série de projeções e cenários 
diferentes. 
• Possibilidade de reduzir custos: Em longo prazo, as redes neurais tornam-se mais inteligentes e, 
com isso, demandam menos tempo para apresentar para o usuário o tipo de insight que ele busca. 
Como consequência, o uso de uma rede neural normalmente ajuda na redução de custos, 
principalmente na economia de tempo de análise de dados. 
• Melhores processos de tomada de decisão: A rede neural tem as bases necessárias para que a 
empresa tenha uma rotina de análise de informações muito mais inteligente. Isso impactará 
diretamente na qualidade das decisões estratégicas tomadas por gestores e líderes empresariais. 
 
 No entanto, cabe também falar sobre algumas desvantagens das redes neurais artificiais: 
• A desvantagem mais óbvia é que os modelos baseados em RNAs são normalmente gigantescos, 
consumindomuita energia e recurso computacional. 
• Em segundo lugar, treinar uma RNA é extremamente difícil, dado o formato não convexo da função 
custo. De fato, foi apenas recentemente (2008) que a comunidade científica conseguiu treiná-las de 
forma satisfatória, fazendo renascer o interesse por elas. 
• Além disso, as RNAs estão sujeitas a sobre-ajustarem facilmente, devido a sua alta capacidade. Por 
conta disso, em termos práticos, quando os dados não são tão abundantes (< 10000), os resultados 
obtidos com RNAs não costumam ser melhores do que os obtidos com outros algoritmos de 
Aprendizado de Máquina.

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