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CPC 00 – Estrutura Conceitual Comitê de pronunciamentos contábeis O CPC trata-se do Comitê de Pronunciamentos contábeis e foi criado em 2005 a partir da necessidade de convengencias internacional das normas contábeis. Pois na contabilidade antes tinha um problema de convergencia internacional, ou seja, cada pais adotava um modelo diferente de contabilidade, e o CPC tem justamente essa finalidade de tornar a contabilidade padronizada, mais proxima e suprir a necessidade que tinha de convergencia da contabilidade. Compõe o Comitê de Pronunciamentos contábeis: - ABRASCA - IBRACON - FIPECAFI - CFC - APIMEC - B3 CPC- Estrutura conceitual A finalidade da Estrutura Conceitual é: (a) auxiliar o desenvolvimento das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) para que tenham base em conceitos consistentes; - Tendo em vista, que esse CPC foi criado a partir da necessidade da convergência internacional, ou seja, uma concordância ou harmonia entre essas normas. (b) auxiliar os responsáveis pela elaboração (preparadores) dos relatórios financeiros a desenvolver políticas contábeis consistentes quando nenhuma norma se aplica à determinada transação ou outro evento, ou quando a norma permite uma escolha de política contábil; e - Ou seja, é uma norma que auxilia os preparadores dos relatórios contábeis, os elaboradores a desenvolver políticas contábeis consistentes. Existe CPCs que trata especificamente de um tema e outros que auxilia a preparação como um todo do relatório financeiro. (c) auxiliar todas as partes a entender e interpretar as normas/pronunciamentos. - Pois o conhecimento de elaboração e o de interpretação deve ser complementares. O CPC 00, não é considerado um pronunciamento técnico, tendo em vista que não aborda como outros CPC recomendações e orientações. Em paralelo, é um CPC que tema a finalidade de orientar a elaboração de relatórios financeiros. Não sendo um pronunciamento como os outro que define normas e procedimentos apenas orienta a formação de relatórios financeiros e contábeis. O CPC 00 é composto por oito capítulos. Capitulo 1 – Objetivo do relatório financeiro. O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam uteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referente a oferta de recursos à entidade. - Fornecer informações úteis aos usuários Ou seja, esses usuários contábeis utilizam os relatórios financeiros gerais em contrapartida a administração da empresa não necessita necessariamente desses relatórios, pois tem acesso a outros. Tantos investidores já existentes que são pessoas que investem na empresa (capital) como potenciais investidores que são pessoas que estão analisando para decidir se vai investir. Investidores e credores por empréstimo e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequente, são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais. Usuários primários: - Investidores; - Credores por Empréstimo; - Outros credores. Os relatórios financeiros para fins gerais: - Não fornecem e não podem fornecer todas as informações que os usuários necessitam. Tendo em vista que fornecem uma base para os usuários. - Não se destinam a apresentar o valor da entidade que reporta, Patrimônio liquido é o valor residual dos ativos, após a dedução de todos os passivos (capital de terceiros exigível) O patrimônio liquido não reporta o valor da entidade. - Auxiliam os usuários. - Os usuários primários tem interessem diferentes. Investidores – analisar se a empresa está oferecendo retorno, através de dividendos. Credores por Empréstimo - instituição financeiras analisar se a empresa tem caixa, fluxo, capacidade de pagamento para financiar atividades. - Outros credores - A administração não necessita se basear em relatórios financeiros para fins gerais, pois tem acesso aos documentos internos da entidade. Regime de Competência O regime de competência reflete os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre reivindicações e recursos econômicos da entidade que reporta nos períodos em que esses efeitos ocorrem, mesmo que os pagamentos e recebimentos à vista resultantes ocorram em períodos diferente. Por exemplo: Uma empresa que segue o regime de competência e vende uma mercadoria a prazo, deve reconhecer essa venda no fato gerador da venda que é a transferência da mercadoria para o cliente. Período = Fato gerador. Dessa forma, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), considera o seu objetivo de promover e manter a plena convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB, decidiu desde 2008, adotar a Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro emitida pelo Iasb no desenvolvimento de suas normas. A presente Estrutura Conceitual revisada foi emitida pelo Iasb em março de 2018. SP
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