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10
	
BRUNO HENRIQUE CARVALHO DE OLIVEIRA
A IMPORTÂNCIA COMERCIAL DA PRODUÇÃO DA CACHAÇA ARTESANAL: Um estudo de caso com pequenos produtores no município de Sucupira do Riachão - MA.
 SÃO JOÃO DOS PATOS/MA
2021
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
BRUNO HENRIQUE CARVALHO DE OLIVEIRA
A IMPORTÂNCIA COMERCIAL DA PRODUÇÃO DA CACHAÇA ARTESANAL: Um estudo de caso com pequenos produtores no município de Sucupira do Riachão - MA.
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC apresentado como pré-requisito para conclusão da disciplina TCC I
Orientador: Prof. Esp. Cícero Pereira dos Santos
SÃO JOÃO DOS PATOS/MA
2021
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 01 – 
FIGURA 02 – 
LISTA DE QUADROS
QUADRO 01 – 
QUADRO 02 - 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….	10
1.1 Problema da Pesquisa…………………………………………………………...........	11
1.2 Objetivos…………………………………………………………………………......	12
1.2.1 Objetivo Geral……………………………………………………………...............	12
1.2.2 Objetivos Específicos……………………………………………………................	12
 1.3. Justificativa………………………………………………………………...............	12
2 REFERENCIAL TEÓRICO………………………………………………….............	14
2.1.Histórico Da Cachaça.................................................................................................... 15
2.2.Matéria – Prima Para a Produção da Cachaça .............................................................. 15
2.3.Importância Comercial da Cachaça............................................................................... 16
2.4.Etapas do Processo de Produção da Cachaça de Alambique………………................ 17 
2.5.Moagem da Cana........................................................................................................... 18 
2.6.Filtração e Decantação do Caldo................................................................................... 18 
2.7.Diluição do Caldo.......................................................................................................... 19
2.8.Fermentação do Mosto................................................................................................. 19 
2.9.Destilação do Vinho...................................................................................................... 19 
2.10.Armazenamento da Cachaça ........................................................................................ 20 
2.11.Envelhecimento da Cachaça......................................................................................... 20 
2.12.Padronização da Cachaça............................................................................................. 21
2.13.Filtração da Cachaça ................................................................................................... 21
 3 PERCURSO METODOLÓGICO……….……………………………………........... 27
3.1 Delineamento da Pesquisa………………………………………………......................27
3.2 Caso Selecionado…………………………………………………………................... 28
3.3 Município Escolhido...................................................................................................... 29
3.4 Sujeitos da Pesquisa/amostra…………………………………......………................... 30
3.5 Instrumentos de Coleta e Análise de Dados………………………………...................31
4 CRONOGRAMA....................................................…………………………………… 33
5 REFERÊNCIAS.………………………………………………………………………. 34
6 APÊNDICES………………………………………………….………………………. 35
1 INTRODUÇÃO
No Brasil as regiões com maior destaque na fabricação de cana-de-açúcar são as regiões Sudeste e Nordeste, as quais destinam boa parte da produção para a fabricação da cachaça. Sendo uma das bebidas mais famosas do país, a cachaça faz parte do cenário brasileiro desde o período colonial, quando, no litoral brasileiro, os portugueses intencionalmente improvisaram uma bebida destilada a partir da fermentação e destilação de derivados do caldo da cana-de-açúcar, conseguindo os mesmos efeitos da bebida bagaceira.
O Brasil é um dos grandes produtores de cachaça do mundo, todos os anos cerca de 1,4 bilhões de litros de cachaça são produzidos nos mais de 30 mil engenhos do país. Desse total, 70% da produção é representada pela cachaça industrial (aproximadamente 1 bilhão de litros) e 30% pela cachaça de alambique ou artesanal (SEBRAE, 2008).
Mesmo com esse grande volume de cachaça produzido no país, a grande maioria fica em território nacional, cerca de 99% é consumida por brasileiros e apenas 1% é exportada para outros países. Em 2008 foram exportados 11,09 milhões de litros, o que gerou uma receita de US $16,41 milhões e crescimento de 18% em valor e 20% em volume em relação a 2007 (CRBC 2006, Centro Brasileiro de Referência da Cachaça). De acordo com os dados da (IBRAC 2010, Instituto Brasileiro da Cachaça), os principais mercados de destino da cachaça são Alemanha, Estados Unidos, Paraguai, Uruguai, Portugal dentre outros. 
Ainda segundo a CBRC, a produção anual de cachaça no Brasil gira em torno de 1,4 bilhão de litros, em que cerca de 70% é industrial e os 30% restantes de alambique. É importante ressaltar que o mercado informal ainda é elevado em algumas regiões o que elevaria a produção para algo em torno de 2 bilhões de litros/ano. A bebida é o 3º destilado mais consumido no mundo, nacionalmente detém 87% do Market share dos mercados de destilados, além disso 70% do consumo de cachaça é realizado em bares e restaurantes e 30% nos demais pontos de vendas. O destilado é considerado bebida nacional do Brasil por Decreto Federal, Patrimônio Cultural de Minas Gerais por Lei Estadual e Patrimônio Histórico e Cultural do Rio de Janeiro por Lei Estadual.
No Brasil as regiões com maior destaque na produção de cachaça são as regiões Sudeste e Nordeste. Dentre essas regiões temos Minas Gerais e São Paulo como os maiores produtores, enquanto que o Maranhão ocupa apenas a 11ª posição entre os estados que mais produzem.
Já no Nordeste brasileiro, grande parte da economia é oriunda da produção e processamento da cana-de-açúcar para fabricação de cachaça.
A cachaça artesanal, sendo um produto brasileiro, é produzida tanto em pequenos alambiques nas regiões dos interiores de estados, como também em indústrias de maior porte. No que tange a produção artesanal desse destilado, o segmento da agroindústria onde ela se insere, é composto na maior escala por pequenos produtores, na maioria das vezes rurais (RAMOS, 2018). O processo da cachaça acontece de modo bem manual com uso de mão de obras humana e animal, ela dar-se início com a limpeza dos campos, adubamento da terra com a própria paia da cana de açúcar e o plantio da mesma, logo em seguida já na colheita mão de obra humana e animal e usada novamente para o corte e transporte de produto até o engenho, que fazem a moagem para fermentação do caldo da cana de tendo assim a Cachaça artesanal (SILVA, 2019).
A produção da cachaça artesanal no Maranhão, é hoje uma das fontes mais importantes de economia para o estado e também para seus produtores, sendo que a renda obtida pela produção contribui diretamente na economia de todos os envolvidos nesse processo, seja direta ou indiretamente. Como exemplo temos aqueles que participam na fabricação ou aqueles que fazem a distribuição, comprando e revendendo.
A cachaça oriunda da cana-de-açúcar tem grande legado tanto na produção quanto no consumo e comercialização, produzindo cerca de 5 milhões de litros por ano. Todavia, o maior concentrado de produção da bebida no estado se encontra nas regiões interioranas do sertão do Maranhão e de forma artesanal, inclusa na agricultura familiar (MARTINS, 2015). 
O município de Sucupira do Riachão é um dos grandes produtores de cana-de-açúcar no estado do Maranhão. No ano de 2019, foram produzidas uma quantidade de 8.693 toneladas, em uma área de produção e colheita de 285,6 hectares, tendo valor da produção de R$2.869,00 e rendimento médio de 30.502 kg/ha (IBGE, 2020).
Em Sucupira do Riachão – MA o foco centralda produção de cana- de – açúcar estra voltado em sua maior parte a produção de cachaça, tendo um grande destaque na economia local, tanto com a produção artesanal como na produção industrial, como por exemplo a cachaça Vale do Riachão. De acordo com dados do IFMA (2014) são muitos os produtores rurais de cachaça artesanal produzido no município.
Devido à grande oportunidade de mercado que a produção dessa bebida proporciona, muitos acabam por apostar no ramo da cachaça, o que ocasiona num grande aumento dos pequenos produtores da mesma em todo o cenário nacional. Em Sucupira do Riachão - MA, a maior parte da produção é feita por engenhos familiares os quais a grande maioria é realizada informalmente. 
Ainda assim, a produção por parte dos engenhos familiares acaba contribuindo não apenas com a renda para os pequenos produtores, mas também com a economia da cidade e seu entorno, sem falar dos colaboradores que trabalham no ramo da produção da mesma. 
O município hoje conta também com uma fábrica bem conceituada na área de produção da cachaça, a Vale do Riachão, que segundo o SEBRAE (2016) é uma das três marcas registradas de cachaça artesanal, junto ao Ministério da Agricultura e Pesca, sendo essa marca a que detém a capacidade máxima de 150.000 litros por safra. Também recentemente tivemos mais uma fábrica a ser registrada no ramo de produção da cachaça artesanal, a Baixão do Cosmo, que apesar de nova também começou a apostar mais forte na produção da mesma.
Devido ao solo fértil do município, a produção da cachaça acaba sendo uma das formas mais benéficas de gerar renda sem correr riscos de ser afetado pelo clima em suas áreas de produção. Além disso, os pequenos produtores acabam optando pela produção da cachaça artesanal, uma vez que a maioria já obtém muito conhecimento nessa área devido a maior parte já vir de um negócio familiar.
Nesse contexto, esse trabalho buscará analisar a importância comercial da produção da cachaça artesanal para os pequenos produtores do município de Sucupira do Riachão – MA, examinando a produção e comercialização anual de cachaça artesanal produzida pelos pequenos produtores na cidade, e os principais entraves econômicos e contribuições da produção para o município.
1.1 Problema da Pesquisa 
Esse texto abaixo já estar na introdução. O que você acha?
	A produção de cachaça no Brasil, tornou-se uma fonte de renda essencial para a economia do país. A cachaça artesanal, sendo um produto brasileiro, é produzida tanto em pequenos alambiques nas regiões dos interiores de estados, como também em indústrias de maior porte. No que tange a produção artesanal desse destilado, o segmento da agroindústria onde ela se insere, é composto na maior escala por pequenos produtores, na maioria das vezes rurais (RAMOS, 2018).
O Brasil conta com diversos estados que se destacam na produção dessa bebida, sendo os maiores produtores localizados nas regiões Sudeste e Nordeste do país. Os estados com maior destaque na produção de cachaça hoje são: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, enquanto o Maranhão ocupa a 14ª posição no ranking nacional (ANUÁRIO DA CACHAÇA, 2020).
Todavia, apesar de toda a produção industrial e artesanal que se encontra hoje em atividade no Brasil, é importante ressaltar que muitos produtores ainda são informais. Apesar disso, a produção desses pequenos engenhos corrobora em muito a economia de pequenos municípios que se dispõem na produção da mesma. No caso do município Sucupirense, a renda advinda através dessa atividade não só contribui para os pequenos produtores, como também para diversas famílias que se envolvem direta ou indiretamente com essa atividade. 
Partindo do que foi observado nos engenhos de produção da cachaça artesanal do município de Sucupira do Riachão - MA, e levando em consideração a realidade financeira dos pequenos produtores da região, a presente pesquisa reúne vários exemplos coletados no intuito de responder ao problema da pesquisa: Qual a importância comercial da cachaça artesanal, para os pequenos produtores do município de Sucupira do Riachão? 
1.2 Objetivos
	A seguir estão apresentados o objetivo geral e específicos elencados da pesquisa que nortearão o desenvolvimento da mesma.
1.2.1. Objetivo Geral
	Analisar a importância comercial da produção da cachaça artesanal para os pequenos produtores do município de Sucupira do Riachão – MA.
1.2.2. Objetivos Específicos 
· Identificar o perfil socioeconômico dos produtores de cachaça artesanal da cidade de Sucupira do Riachão - MA;
· Examinar a produção e comercialização anual de cachaça artesanal produzida pelos pequenos produtores na cidade de Sucupira do Riachão - MA;
· Identificar os principais entraves econômicos e principais contribuições na produção e comercialização da cachaça artesanal produzida na cidade de Sucupira do Riachão – MA;
1.3 Justificativa
	A produção da cachaça artesanal em pequenas cidades influencia bastante a renda e o comércio de onde são instaladas. A cidade de Sucupira do Riachão, hoje conta com 33 produtores em atividade, dentre os quais 31 são pequenos engenhos familiares, e duas já possuem fábricas mais desenvolvidas, possibilitando uma atuação mais forte na comercialização da bebida. Levantar dados sobre estes produtores é de extrema importância, tanto para verificar a situação da produção como também o produto no mercado. Possibilitando maiores informações aos pequenos produtores. Informações estas que podem promover reflexões e tomadas de decisões mais acertadas para este ramo no município em relação ao futuro ou até mesmo novos investimentos. (Falta você citar os autores que já fizerem pesquisa sobre esse tema, mostrando que ele é relevante).
AQUI VC PODE APRESENTAR AUTORES E ESTUDOS RECENTES SOBRE A CACHAÇA NUM QUADRO, DEPOIS APRESENTAR A PRODUÇÃO DE CACHAÇA EM SUCUPIRA E SUA RELEVÂNCIA PARA A ECONOMIA LOCAL
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 O contexto sócio-histórico da produção de cachaça
	A produção de cachaça no Brasil iniciou-se no período colonial, por volta do século XVI, e foi um importante bem comercial à época, ainda que majoritariamente destinado ao consumo interno. Alguns produtores, porém, utilizavam a aguardente de cana como moeda de troca no mercado de escravos, de modo que realizavam transações com o mercado externo. A produção e a comercialização muitas vezes eram realizadas à margem da lei, em pequenos estabelecimentos. Apesar de registros de consumo e embriaguez na elite local, os principais consumidores eram escravos e brancos pobres (SOUZA, 2004).
	Entretanto, devido à rápida expansão de engenhos, a produção da cachaça foi proibida pela Coroa por desviar a mão de obra das principais operações do período. Outra medida restritiva foi promulgada no Rio de Janeiro, em 1649, proibindo a fabricação da aguardente de cana. Contudo, tais ações governamentais tiveram pouco impacto e a população não diminuiu seu consumo, de modo que a resposta do Estado foi a criação dos primeiros mecanismos de tributação da bebida (COUTINHO, 2001).
	Durante o século XIX e o início do século XX, a cachaça tornou-se largamente difundida em território nacional, ainda consumida, principalmente, pelas camadas mais populares, embora existisse uma preferência pela bebida produzida em regiões específicas (CHALITA e SILVA, 2010). Nesse período, contudo, permanecia o interesse em controlar o comércio e a produção da bebida, motivado por questões fiscais e pelo receio da embriaguez desregrada, sobretudo quando relacionado ao preconceito contra as classes marginais da sociedade (SOUZA, 2004).
	Conforme Castro, Athayde e Palma (2010), até o final da Segunda Guerra Mundial, o modelo de produção artesanal predominava no País. Contudo, a diminuição da produção de açúcar em engenhos, bem como inovações tecnológicas de 1945 a 1960, fomentarem a industrialização do processo. Assim, foram criadas as primeiras plantas industriais de fabricação de cachaça em grande escala. Após esse período, a cadeia produtiva da aguardente de cana passou a ser influenciada por dois fatores: o primeiro,relacionado às mudanças no ciclo produtivo da cana de açúcar, o que levou à concentração das atividades de junho a novembro, gerando um período de capacidade ociosa no setor; e o segundo, referente à variação dos preços do álcool e do açúcar no mercado, que gerou necessidade de maior especialização das atividades e atores envolvidos na cadeia produtiva da cachaça (SOUZA e VALLE, 2004).
	Nesse período, também são ressaltados os mecanismos de tradição implementados durante o governo Vargas, na década de 1930, por meio do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA). Estas medidas de caráter restritivo e punitivo dificultavam a formalização de novas unidades produtivas artesanais (COUTINHO, 2001).
2.2 A origem da produção da cachaça no Brasil
		A cachaça, bebida feita da fermentação e destilação do melaço proveniente da cana-de-açúcar, foi descoberta pelos escravos dos engenhos de açúcar em meados do século XVI. Foi também considerada uma bebida de baixo status perante a sociedade, pois era consumida apenas por escravos e alguns brancos pobres.
		Porém, mesmo com essas adversidades os engenhos de cachaça foram se espalhando, até chegar ao ponto de ser a bebida mais consumida do Brasil colônia. Contudo os portugueses descontentes com o crescimento da bebida, começou a proibir sua produção alegando diversos motivos, dentre eles a segurança da colônia, já que em sua maioria era consumida por escravos. Todavia o real motivo era que a cachaça brasileira estava ganhando espaço dentre a classe média da época, o que levou a diminuição do consumo da bagaceira, bebida importada de Portugal, causando uma queda significativa dos impostos arrecadados na época.
		Com isso, a corte portuguesa não obteve sucesso na proibição do consumo da bebida. E foi assim que na semana da arte de 1922, que a cachaça ficou reconhecida nacionalmente como a mais brasileira das bebidas e famosa em todo o mundo. 
Fundamente mais esse tópico
2.3 Matéria-Prima Para a Produção da Cachaça
		A aguardente de cana é hoje a terceira bebida destilada mais consumida no mundo e a primeira do Brasil. De acordo com Silva et al. (2018) “a cachaça assume um papel de suma relevância, seja cultural, social e econômica no país desde o início da colonização no Brasil e da atividade açucareira até os dias atuais”.
Fundamente mais esse tópico 
3 PERCURSO METODOLÓGICO
	Nessa seção está estruturando as abordagens utilizadas no estudo, bem como caracterização e delimitação do campo estudado, Enfoque e abordagem da pesquisa, local, fontes de informação e sobe a coleta de dados que será desenvolvido no município de Sucupira do Riachão -MA.
3.1 Delineamento da Pesquisa
(Aqui você vai indetificar a metodologia usada se é exploratória descritiva, bibliográfica) e procurar citações de autores que mostre os conceitos dos termos.
	Nessa pesquisa foi aplicada diversos questionários com o objetivo de coletar todas as informações que compõem essa pesquisa, além de entrevistas com os donos dos engenhos e com seus colaboradores. (Retire isso aqui)
3.2. Enfoque e Abordagem
 Uma pesquisa voltada para todos os pequenos produtores da região de Sucupira do Riachão - MA, o qual visa entrevistar e questionar os produtores da cachaça artesanal, a fim de contribuir com ideias que beneficiarão todos os envolvidos na produção e aumentará o setor econômico do município.
3.3. Local
(Aqui vai colocar dados do IBGE população, renda, o IDH, vai colocar fotos de sucupira, vai falar quantos engenho tem lá, quanto de área reservada para o platio de cana, e alguma foto)
O local destinado para pesquisa, foi todo o município da cidade de Sucupira do Riachão - MA.
3.4. Fontes de informação
Essa pesquisa teve como base fontes de informação já coletadas por outros acadêmicos formados, além de reportagens e revistas voltadas para a produção de cachaça no entorno da região Sucupirense. 
(Veja se esse ponto realmente vai estar presente)
3.5. Coleta de dados 
(Aqui você vai falar como será feita a coleta de dados primeiro passo será revisão bibliográfica, depois vai elaborar um questionário, composto de XX perguntas dividido em categorias e por ai vai. Procure Autores pra fundamentar)
Para a coleta de dados foi utilizada entrevistas e questionários com os donos e colaboradores de engenhos de todo o município.
 
3.6 RESULTADOS ESPERADOS
A produção de cachaça oriunda da cana-de-açúcar é a maior atividade econômica desenvolvida na cidade de Sucupira do Riachão-MA, no âmbito do agronegócio. Grande parte dessa produção é destinada ao mercado regional, abrangendo áreas circunvizinhas, além do consumo local (DA SILVA, 2020). A produção da cachaça pelos pequenos produtores demanda tempo. Entretanto não chega a ser suficiente para manter a renda deles apenas com essa atividade, necessitando assim, de uma segunda atividade econômica, dentre elas, a agropecuária, também presente na cidade (SILVA, 2017). 
Com base em muitas informações, foi determinado que apesar da contribuição econômica da cachaça para os pequenos produtores e seus colaboradores na região, ainda necessita-se de uma outra fonte de renda. Pois, apenas com a produção de cachaça artesanal os pequenos produtores em alguns casos não conseguem cobrir as despesas da produção, consequentemente não contribuindo com a melhoria econômica dos seus colaboradores e do município Sucupirense. 
Todavia essa pesquisa objetivou contribuir com soluções viáveis, para a melhor produção da cachaça artesanal nos engenhos da região, tornando assim possível uma melhor participação dos produtores na economia da cidade e seu entorno, consequentemente contribuindo com os moradores, colaboradores e familiares desses pequenos produtores. 
4 CRONOGRAMA
Vamos organizar aqui um cronograma até dia 30/10/2021
5 REFERÊNCIAS
DA SILVA, D; LOPES, E. L.; JUNIOR, S. S. B. Pesquisa quantitativa: elementos, paradigmas e definições. Revista de Gestão e Secretariado, v. 5, n. 1, p. 01-18, 2014. Acesso em 21 de agosto de 2021. Disponível em: https://www.revistagesec.org.br/secretariado/article/view/297 
SOUZA, M. A. F; e VALE, F. N. Considerações Estratégicas sobre a Indústria da Cachaça. In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 11., 2004, Bauru. Anais... Bauru: UNESP, 2004.
COUTINHO, E. P. Dinâmica da modernização do setor de produção de aguardente de cana-de-açúcar no Brasil: construindo uma cachaça de qualidade. 2001. Tese de doutorado COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
CHALITA, M. A. N; e SILVA, C. R. L. Cachaça: desempenho comercial e qualidade de uma bebida genuinamente brasileira. Instituto de Economia Agrícola-IEA, Textos para discussão n. 21, 2010.
SOUZA, R. L. de. Cachaça, vinho, cerveja: da colônia ao século XX. Estudos Históricos, n. 33, p. 1-22, 2004.
6 APÊNDICES

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