Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Por Yan Slaviero Augusto Fisiologia fetal Conferência 1 Fecundação humana A fecundação Humana, que compreende a fertilização do óvulo pelo espermatozóide, é um processo complexo que acontece de forma rápida e sucessiva. Nesse sentido, quando se dá de forma natural, ou seja, através de relação sexual, os espermatozoides são lançados dentro do corpo da mulher na ejaculação e fazem uma verdadeira corrida até tuba uterina. Neste sentido, mais de 350 milhões de espermatozóides vão em busca do óvulo; porém, apenas um deles conseguirá fecundá-lo. Muitos dos espermatozoides assim lançados na vagina morrem pois a região é muito ácida, o semem é viscoso e denso e são muitos, enquanto os espermatozóides lutam para sobreviver o ovócito secundário descer pela trompa de falópio. Durante o orgasmo a vaina o útero e o colo do útero se contrai ritmicamente, com isso a probabilidade do espermatozóide ser sugado pelo útero é ainda maior. O esperma se torna mais líquido e os espermatozoides mais ativo. Os espermatozóides se orientam pela parede do útero, e nadam cada vez mais rápido, o truque que usam para identi�car a trompa de falópio correta é desconhecida, a vilosidade das trompas transporta o ovócito, o �uxo do �uido ajudam também. Depois o ovócito emite PROSTAGLANDINA que ajuda o esperma a identi�car onde está ele. A membrana que envolve o óvulo é formado de glicoproteína e os esperma tentam perfurá-la, nesse momento um esperma entra e desprende da cauda e o óvulo fecha a membrana, para que outros não possam entrar. Fisiologia fetal e neonatal Para que haja um feto necessitamos que ocorra a fecundação, que desencadeia uma série de divisões celulares passando pela mórula, blástula, blastocisto e gastrula e futuramente a organogênese, desenvolvendo seus tecidos e órgãos. Fases do desenvolvimento ● Período embrionário – até 8ª semana. - 0 a 2 semanas – segmentação - 2 a 4 semanas – gastrulação - 4 a 8 semanas – organogênese ● Período fetal – 9ª semana até o nascimento ● Período neonatal – 0 a 28 dias de vida extrauterina. Processo de formação do zigoto: Organogênese Período de 4 a 8 semanas. 1 Período 4- Módulo 1 - Fisiologia fetal e neonatal por Yan Slaviero Augusto ● Dobramento do embrião ● Derivados dos folhetos germinativos Estrutura: ● Disco trilaminar – embrião cilíndrico. ● Dobramento ventral – pregas cefálica e caudal. ● Dobramento lateral ● Cefálica (recobre o coração ventralmente) ● Caudal (representa o crescimento do tubo neural) Dobramentos laterais ou pregas laterais Resulta do crescimento rápido da medula espinhal e dos somitos, formando as pregas laterais direita e esquerda, cujo crescimento desloca o disco embrionário ventralmente, formando um embrião praticamente cilíndrico. Após o dobramento, essa conexão �ca reduzida a um canal vitelino ou ducto vitelino. Quando as pregas do embrião fundem-se ao longo da linha média ventral, forma-se o celoma intra-embrionário. Ectoderma, endoderma e mesoderma Os Três Folhetos Germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma) que dão origem a todos os órgãos e tecidos são formados durante a Gastrulação. ● Ectoderma: sistema nervoso central e periférico; epitélios sensoriais do olho, da orelha e do nariz; epiderme e anexos (unhas e pelos); glândulas mamárias; hipó�se; glândulas subcutâneas; esmalte dos dentes; gânglios espinhais, autônomos e cranianos ( V, VII, IX, X ); bainha dos nervos do sistema nervoso periférico; meninges do encéfalo e da medula espinhal. ● Mesoderma: tecido conjuntivo; cartilagem; ossos; músculos estriados e lisos; coração; vasos sanguíneos e linfáticos; rins; ovários, testículos; ductos genitais; membranas pericárdica, pleural e peritonial; baço e córtex das adrenais. ● Endoderma: revestimento epitelial dos tratos respiratório e gastrointestinal; tonsilas; tireóide e paratireóides; timo, fígado e pâncreas; revestimento epitelial da bexiga e maior parte da uretra; revestimento epitelial da cavidade do tímpano, antro timpânico e da tuba auditiva. Estágios de Carnegie: A classi�cação de Carnegie é um sistema padronizado de 23 estágios usados para fornecer uma cronologia uni�cada de desenvolvimento de vertebrados. Embriogênese cardíaca ● É o primeiro a funcionar no embrião 2 https://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas1.php Período 4- Módulo 1 - Fisiologia fetal e neonatal por Yan Slaviero Augusto ● Formado durante a 3ª semana de desenvolvimento embrionário ● Deriva do mesoderma e de células da crista neural. Coração primitivo: ● Cordões angioblásticos: na 3ª semana se canalizam para formar os tubos cardíacos que se fundem para formar o coração tubular primitivo. A fusão dessas estruturas da origem a três regiões distintas: ● Manto mioepicardico – miocárdio e epicárdio ● Gelatina cardíaca – tecido subendocárdico ● Endotélio dos tubos endocárdicos – endocárdio Evolução e torções do tubo cardíaco: O coração primitivo tubular sobre dilatação e torção assumindo essas formas O processo continua assumindo uma forma em alça (alça cardíaca de�nindo algumas estruturas como átrio primitivo, ventrículo primitivo, tronco arterioso (dá origem a aorta e artéria pulmonar), bulbos cordis que se funde ao ventrículo primitivo formando a composição das duas câmeras e seio venoso. Na imagem o sentido do �uxo do seio venoso para o brnco arterioso. Três pares de veias drenam o coração tubular do embrião: ● Veias vitelinas: por onde r etorna o sangue do saco vitelínico ● Veias umbilicais: que traz sangue oxigenado do córion ● Veias cardinais comuns: por onde o sangue retorna do corpo do embrião OBS: As veias hepáticas se formam a partir das veias vitelínicas. Circulação do sangue do coração primitivo: ● As contrações musculares ocorrem em ondas peristálticas que começam no seio venoso para o tronco arterioso ● A princípio é coordenada do tipo �uxo e re�uxo 3 Período 4- Módulo 1 - Fisiologia fetal e neonatal por Yan Slaviero Augusto ● Ao �nal da quarta semana – �uxo unidirecional Septação do tubo cardíaco: Ocorre uma série de septações que formarão quatro cavidades: duas superiores e duas inferior é: ● Septação do canal atrioventricular ● Septação atrial Divisão do átrio primitivo: Formação e subsequente modi�cação e fusão de dois septos: ● Septum primium (também se une aos coxins) ● Septum secundus Divisão do ventrículo primitivo: ● É primeiro indicada por uma crista muscular média no soalho do ventrículo (próximo ao seu ápice). ● Decorre da dilatação de ambos os lados dos ventrículos ● Orifício interventricular: até a 7ª semana - Seu fechamento resulta da fusão de 3 tecidos de três origens: A crista bulbar direita A crista bulbar esquerda E os coxins endocárdicos Após o fechamento do orifício interventricular o tronco pulmonar comunica-se com o VD e a aorta comunica -se com o VE Divisão do bulbus cordis e do tronco arterioso: ● Durante a 5ª semana: Alterações do seio venoso e veias associadas: O aumento progressivo do corno direito do seio venoso resulta de dois shunts de sangue da esquerda para a direita: ● Transformação das veias vitelinas e umbilicais. ● Anastomose oblíqua das veias cardinais anteriores (veia braquiocefálica) Resultado: O corno esquerdo (Seio coronário) diminui de tamanho e de importância. O corno direito (incorporado ao átrio direito) aumenta e passa a receber todo o sangue proveniente da cabeça e do pescoço. Formação do sistema de condução: ● O átrio primitivo atua como um marcapasso temporário ● O nó SA desenvolve-se à partir da 5ª semana ● Célula da parede E do AD juntamente com as células do canal AV vão constituir o nó AV e o feixe AV. ● O NSA, NAV e o feixe AV logo se tornam ricamente inervados. Circulação fetal: ● Maior parte do sangue oxigenado e não oxigenado ● O ductus arteriosus permite que o sangue presente na artéria pulmonar entre na Artéria aorta descendente ● A elevada resistência dos vasos pulmonares faz que 30% do �uxo sanguíneo dirija-se à AO descendente passando pelo ductus arteriosus. 4 Período 4- Módulo 1 - Fisiologia fetale neonatal por Yan Slaviero Augusto ● O sangue bem oxigenado do AE se mistura com o sangue proveniente da veia pulmonar – 15% desse sangue é bombeado pelo VE para as artérias coronárias e a cabeça. ● O coração D e E são 2 bombas em paralelo – diferente do neonato e adulto que é em sequência. ● Tem o lado D dominante responsável por 65% DC intraútero. ● Ventrículo D bombeia 40% do DC em direção aos pulmões ● Ductus venosus é um shunt fetal que permite que o sangue oxigenado na veia umbilical atravesse o fígado e despeje o sangue na veia cava inferior. ● O forame oval permite que 2/3 do sangue proveniente da VCI �ua do AD para o AE. O 1/3 restante mistura com o sangue desoxigenado proveniente de VCS e �ui para o VD. Na placenta o oxigênio se difunde do sangue materno para o vasos fetais adjacentes, o sangue oxigenado deixa a placenta em direção ao feto, por meios da veia umbilical. A veia umbilical passa pelo fígado, se junta à veia cava inferior e penetra do lado direito do coração. Como os vasos pulmonares estão muito contraídos, só uma pequena fração (10%) do sangue que chega do lado direito do coração chega aos pulmões do feto, em vez de se dirigir aos pulmões, grande parte desse �uxo sanguíneo desvia-se para o lado esquerdo do coração por um forame (forame oval), ou passa diretamente da artéria pulmonar para a aorta através do canal arterial. O sangue da aorta fornece oxigênio e nutrientes para os órgãos fetais, o sangue mais oxigenado �ui para o cérebro e coração do feto. Parte do sangue da aorta retorna para a placenta por meio de 2 veias umbilicais para devolver a ela o CO2, receber o oxigênio e reiniciar a sua rota circulatória. A parte superior do corpo é irrigada com sangue rico em oxigênio, a parte inferior é irrigada com PO2 ligeiramente menor. A Adaptação do neonatal A remoção da circulação placentária de baixa resistência leva a um aumento na resistência vascular sistêmica. O débito do ventrículo direito �ui inteiramente para os pulmões, pois encontra menor resistência. Após vários dias, a alta de Po2 arterial sinaliza a constrição do vanal arterial e ele se fecha 5 Período 4- Módulo 1 - Fisiologia fetal e neonatal por Yan Slaviero Augusto tornando-se o ligamento arterial (após 10 a 13 horas do nascimento). O grande volume sanguíneo pulmonar retornando para o átrio esquerdo aumenta o volume e pressão atriais fazendo com que o forame oval feche funcionalmente (3° mês de vida). A retirada da placenta leva a constrição do ducto venoso e das veias e artérias umbilicais. Sistema respiratório ● Apresenta atividade episódica por 30 min (REM) ● A placenta produz peptídeos especí�cos que inibem uma respiração sustentada. ● O �uido se move para a boca e líquido amniótico, 50% é deglutido. ● Esse �uído é derivado do líquido inter sticial e do líquido vascular. ● O centro respiratório bulbar está ativo, mas os quimiorreceptores periféricos não. ● Pneumócitos II vão estar maduros e ativos a partir do 6°, 7° mês com produção do surfactante A. Por isso uma sobrevida antes do 6° mês é de alta complexidade. ● Os movimentos respiratórios podem ser observados a partir da 11° semana. Sistema renal ● No processo de embriogênese o rim fetal passa pelos estágios de pronefro, mesonefro e metanefro. ● No início estão na pelve, mas migram para sua posição abdominal por volta da 9ª semana ● A �ltração glomerular começa em torno da 9ª/10ª semana de desenvolvimento, mas a maturação funcional ocorre somente após o nascimento. ● Com 34 semanas apresenta diminuição de �uxo sanguíneo renal com consequente diminuição de �ltração glomerular e permeabilidade glomerular ● A urina fetal é importante para formação do líquido amniótico, de modo que, quadros de oligoâmnio vão redundar em hipoplasia pulmonar, condição incompatível com a sobrevida pós-natal. ● Dado a importância do líquido amniótico, na manutenção da conformação estrutural do aparelho pulmonar. Sistema hepática ● Surge como broto oco (ou divertículo) , na porção do intestino primitivo que será o duodeno. ● É predominantemente endodérmico, invade o mesoderma em volta do septo transverso delimitando os dois lobos ● Suas células se diferenciam em cordões hepáticos que invadem os vasos da região (vitelinos e umbilicais), dando origem aos sinusóides hepáticos. ● De 6 semanas a 7 mese s pós natal o fígado produz elementos �gurados do sangue, 6 Período 4- Módulo 1 - Fisiologia fetal e neonatal por Yan Slaviero Augusto é o principal responsável pela hematopoiese nesta fase. Circulação neonatal Transição fetal/neonatal: ● A mudança do padrão não é uma ocorrência súbita mas antes paulatina ● Adaptações imediatas/24 horas ● Coração – desaparecimento da circulação feto-placentária ● Operação em série e não mais em paralelo ● Aumento do �uxo sanguíneo pulmonar ● Aumento da resistência vascular sistêmica ● Fechamento dos shunts ● Pulmões – diminuição da pressão vascular ● Absorção do líquido alveolar ● Expansão alveolar e pressão negativa pleural ● Adaptação 1ª semana – fechamento anatômico dos shunts ● Choro: distensão pulmonar (aeração dos pulmões) e queda da pressão pulmonar – desvio do sangue para o pulmão ● Os três shunts param de funcionar. Tão logo a criança nasce, o orifício oval, o ducto arterioso, o ducto venoso e os vasos umbilicais não são mais necessários. ● Devido ao �uxo pulmonar aumentado, a pressão no interior do átrio esquerdo �ca maior que a do átrio direito: fechamento do orifício oval Fisiologia neonatal Renal • No processo de embriogênese o rim fetal passa pelos estágios de pronefro, mesonefro e metanefro. • No inicio estão na pelve, mas migram para sua posição abdominal por volta da 9ª semana • A �ltr ação glomerular começa em torno da 9ª/10ª semana de desenvolvimento, mas a maturação funcional ocorre somente após o nascimento. Com 34 semanas apresenta diminuição de �uxo sanguíneo renal com consequente diminuição de �ltração glomerular e permeabilidade glomerular A urina fetal é importante para formação do líquido amniótico, de modo que, quadros de oligoâmino vão Metabolismo e controle hídrico As necessidades hídricas de um recém-nascido são grandes. Geralmente orecém-nascido a termo demanda uma média de 80ml/kg/dia aumentada no recém-nascido pré-termo que pode chegar até 120ml/kg/dia. Ao nascer, há uma interrupção de uma oferta energética de glicose contínua, que é o padrão intra uterino, passando a haver uma oferta de glicose de forma intermitente, desse modo, o equilíbrio entre o excesso e a escassez de glicose é alterada, e assim, o recém-nascido deve ele próprio produzir suas fontes energéticas. O cérebro do recém-nascido consome muita energia, e na falta da oferta ele tem que produzir a sua glicose para corresponder às demandas cerebrais que nessa fase tem alta atividade. No trabalho de parto, o aumento das catecolaminas leva a diminuição da secreção de insulina e aumento da concentração do glucagon, isso tem como consequência a produção de glicogenólise e gliconeogênese. O recém-nascido a termo tem uma reserva de glicogênio para aproximadamente 10 horas, assim a glicose deve ser produzida a partir de proteínas e principalmente lipídios caso não haja oferta. Fígado 7 Período 4- Módulo 1 - Fisiologia fetal e neonatal por Yan Slaviero Augusto ● A maturidade funcional hepática atinge 90% por volta do 6º mês de vida extrauterina ● Muitas funções metabólicas não estão completamente desenvolvidas ● O �uxo biliar é reduzido até o terceiro dia de vida ● O sistema microssomal hepático P450 não é bem desenvolvido, di�cultando a metabolização de fármaco. Adaptação renal Ao nascimento essas funções devem ser e�cientes e garantir a homeostasia. A maturidade da barreira hematoencefálica não é alcançada antes dos 6 meses. A autorregulação do �uxo cerebral é perfeitamente mantida. O processo de mielinização que aumenta a velocidade dos impulsos nervosos tem seu início no segundo trimestre de gestação e se estende até 1 ano de vida. Possui re�exos primitivos, como moro, preensãopalmar, plantar e Babinski. Termorregulação ● O sistema termorregulador é imaturo. ● A perda de calor é função da superfície disponível para irradiação e depende portanto, da superfície corpórea que no recém-nascido é bastante extensa. ● Adultos produzem calor através do metabolismo e pela atividade muscular até a produção de calafrios, no neonato a principal forma de produção de calor é a metabólica por combustão de gordura. ● O recém-nascido pode produzir calor por movimentos dos membros e por lipólise de gordura marrom, a chamada termogênese sem tremor. ● Ressalte-se que se esse mecanismo de controle homeostático imaturo no recém-nascido a termo é ainda mais imaturo e instável no recém-nascido pré-termo, aumentado sobremaneira o risco de hipotermia. No primeiro mês de vida após a fecundação, segmentação, nidação e formação dos anexos embrionários, que acontece nas duas primeiras semanas, o embrião já apresenta a sua forma cilíndrica por volta da 4° semana e já são visíveis as seguintes estruturas. Na imagem à esquerda vemos os anexos embrionários (cordão umbilical, placenta e o saco amniótico) e já podemos dialisar no embrio o cérebro o primeiro arco branquial, um coração primitivo, a intenção óptica, fígado, brotos de braços e pernas, cauda, e os somitos (vértebras, costelas, músculos e pele). Na 5° semana já vemos o prosencéfalo bem de�nido em projeção cranial e formação do intercéfalo e telencéfalo. Inicia-se o processo de mielinização que só termina depois de 1 anos de vida, 8 Período 4- Módulo 1 - Fisiologia fetal e neonatal por Yan Slaviero Augusto há o aparecimento das cristã neurogênicas e das tubas cardíaco=os primitivo, aparecimento do primeiro (mandíbula e maxila) e segundo (osso hióide e região de sustentação) arco faríngeo. Com 6 semanas o embrião começa as contrações musculares dos membros, saliências auriculares se formam em torno do sulco braquial faríngeo, entre os dois primeiros arcos. Esse sulco formará o meato auditivo externo e as saliências se fundem para formar a aurícula. Com 7 semanas formam-se depressões entre os raios digitais que separam os futuros dedos, também forma-se o canal vitelino, O intestino entra no celoma extra-embrionário na porção proximal do cordão umbilical, formando a hérnia umbilical �siológica que se dá por razão de a cavidade abdominal ser pequena demais para acomodar o intestino em crescimento. Com 8 semanas, as pálpebras estão se fechando por fusão epitelial, a ossi�cação começa nos membros inferiores, a cauda ainda está presente mas é curta e rombuda, até seu desaparecimento. Termina o período embrionário e aqui o embrião pesa aproximadamente 9 gramas e tem 5 cm. Por volta da 13 a 14ª semana apresenta movimentos respiratório e de deglutição, com 17ª semana apresenta o re�exo de pressão com alta a�nidade tátil. Com 26 semanas o feto abre os olhos e com 30 semanas jaá tem compeltos as unhas e egenitalia bem de�nida e acontece a cambalhota fetal. O peso do feto é de aproximadamente 1 kg e 100 g. Com 36º semanas o feto pisca e começa a se preparar para o período �nal da gestação. Aumentando seu depósito de gordura. Cílios e sobrancelhas formam e apresentam comportamento de habituação que denota capacidade de aprendizagem, pesa 2 kg e 800 e tem comprimento de 47 cm. Ao termo (40 o feto mexe braço e pernas livremente, chupa os dedos e tem seus primeiros soluço, pesa 3 kg e 100 e tem 50 cm de comprimento, é funcionalmente capaz e morfologicamente completo. Ao �m temos um aumento das catecolaminas que irão determinar a maturação terminal pulmonar e aumento da reserva de proteína, gordura, cálcio e ferro. 9
Compartilhar