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DOR ABDOMINAL

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DOR ABDOMINAL 
Maryana Marques 
➢ ANATOMIA E DIVISÕES 
 
 
 
➢ EXAME FISICO 
▪ Inspeção 
- Forma. Contorno e Volume : atípico ou normal ; 
simétrico; órgãos ou massas ; pulsação visível/normal 
Globoso; Escavado; Pendular; Avental 
- Cicatrizes Umbilical : localização; sinais e contornos 
- Pele : Estrias; erupções cutâneas ou equimoses ( 
Sinal de Cullen e Gray Tuner) 
▪ Ausculta 
- Fornece informações importantes sobre a motilidade 
intestinal. 
- Ausculte o abdome antes de efetuar a percussão ou 
a palpação, porque essas manobras modificam a 
frequência dos sons intestinais. 
- Podem ser encontrados sopros, ou sons vasculares 
que se assemelham a sopros cardíacos, sobre a aorta 
ou outras artérias do abdome. 
- Deve ser realizada nos quatro quadrantes de forma 
superficial para avaliar os ruídos hidroaéreos. 
✓ Sons intestinais 
Normais 
- Estalidos e Gorgolejos - em uma frequência 
estimada de 5 a 34 por minuto. 
- Borborigmos – ocasionalmente auscultados, são 
gorgolejos prolongados de hiperperistaltismo, é o 
familiar “estômago roncando”. 
Anormais 
- Ruídos abdominais e de atrito (sobre o fígado e o 
baço - indicam inflamação da superfície peritoneal de 
um órgão - auscultados em pacientes com hepatoma, 
infecção gonocócica perihepática, infarto esplênico e 
carcinoma pancreático). 
- Devem ser pesquisados sopros sobre a aorta, as 
artérias ilíacas e as artérias femorais. 
▪ Percussão 
- Auxilia a avaliar a quantidade e a distribuição dos 
gases no abdome, possíveis massas sólidas ou cheias 
de líquido e as dimensões do fígado e do baço. 
- Deve-se percutir os quatro quadrantes do abdome 
para avaliar a distribuição do timpanismo e da 
macicez. 
- O timpanismo costuma predominar, em função dos 
gases existentes no sistema digestório, mas também 
são típicas regiões esparsas de macicez, em virtude de 
haver líquido e fezes. 
- Posição fundamental do paciente é em decúbito 
dorsal. 
- TIMPANICO : órgãos ocos – AR 
- MACICEZ : órgãos maciços/massa 
▪ Palpação 
SUPERFICIAL 
- A palpação suave do abdome é particularmente útil 
para identificar dor à palpação, resistência muscular e 
alguns órgãos ou massas superficiais. 
- Também serve para tranquilizar e relaxar o paciente. 
- Avaliar o estado da parede abdominal 
- Explorar a sensibilidade abdominal, provocando ou 
exacerbando uma dor e reconhecer as condições 
anatômicas de vísceras abdominais. 
PROFUNDA 
- Este método é necessário para delimitar massas 
abdominais. 
- Obriga o examinador a analisar as seguintes 
características : localização, forma, volume, 
sensibilidade, consistência, mobilidade e pulsatilidade. 
▪ MANOBRAS/ SINAIS 
- Sinais de irritação peritoneal : Sinal de Blumberg; 
Sinal de Roswing; Sinal de Murphy; Sinal do 
Obturador, Sinal de Lapinsky; Sinal de Giordano; Sinal 
de Torres-Homem; Sinal de Dumphy; Sinal de 
Martorelli. 
- Sinais de hemorragia peritoneal: Sinal de Grey-
Turner; Sinal de Cullen, Sinal de Fox; Sinal de Laffont, 
Sinal de Kehr 
- Sinais de perfuração/Pneumoperitonio : Sinal de 
Jobert. 
 
▪ Exames Laboratoriais 
- Hemograma completo; Leucograma; AST; ALT; GGT; 
Amilase e Lipase; Eletrolitos; Ureia; Creatina; Beta 
HCG. 
▪ Exames de Imagem 
- Raio-X : panorâmica do tórax, panorâmica do 
abdome. 
- USG abdominal : simples e não invasivo e menor 
custo. 
- RM : Padrão ouro 
- TC: versatilidade de planos, maior acurácia no 
diagnóstico de causas de dor abdominal. 
- EDA: videolaparoscopia, colonoscopia, CPRE. 
 
 
➢ DOR 
▪ TIPOS DE DOR 
- Quanto ao início e a evolução : AGUDA E CRÔNICA 
AGUDA : Imediata, intensa, localizada e autolimitada. 
CRONICA: mal definida, difusa, sem início e fim 
definido. 
 DOR NOCICEPTIVA 
- Causada pela ativação dos nociceptores . 
- Ex: Dor por agressão externa (picada de inseto, 
fratura de osso, corte da pele), dor visceral . 
- Relatada como pontada, facada, agulhada, aguda, 
rasgando, latejante, surda, contínua, profunda, vaga, 
dolorimento. Relacionadas a lesão tecidual. 
DOR NEUROPATICA 
- Gerada no sistema nervoso, independentemente de 
estímulo externo ou interno. 
- Dor por lesão neural ou por desaferentação 
(privação de um neurônio de suas aferências) ou 
central quando é causada por lesões do sistema 
nervoso central. 
- Descrita como dor em queimação, dormência ou 
formigamento, ou como dolorimento. 
DOR MISTA 
- Mecanismos nociceptivo + neuropático 
DOR PSICOGÊNICA 
- Não há substrato orgânico, sendo gerada por 
condições emocionais. 
DOR SOMATICA 
- Dor somática superficial: Tende a ser bem localizada 
e relatada como picada, pontada, queimor, sempre de 
acordo com o estímulo que a provocou. 
 - Dor somática profunda: Dor nociceptiva por 
ativação dos nociceptores de músculos, fáscias, 
tendões, ligamentos e articulações. 
Localização: imprecisa, descrita como dolorimento, 
dor surda, dor profunda. 
DOR VISCERAL 
- Dor nociceptiva decorrente da estimulação dos 
nociceptores das vísceras. 
- Profunda, difusa, de difícil localização e descrita 
como um dolorimento ou dor surda, que tende a se 
acentuar com a atividade funcional do órgão 
acometido. 
- Pode estar relacionada com 4 condições: 
❖Comprometimento da própria víscera (dor visceral 
verdadeira). 
❖Comprometimento secundário do peritônio ou 
pleura parietal (dor somática profunda). 
❖Irritação do diafragma ou do nervo frênico. 
❖Reacionada a um reflexo viscerocutâneo (dor 
referida). 
✓DOR VISCERAL REFERIDA 
- Transmitida pela via visceral propriamente dita. 
- Leva à percepção da sensação dolorosa em regiões 
distantes do órgão de origem da dor no ponto do 
segmento medular onde ela se insere no corno 
posterior da medula. 
- É sentida como se fosse superficial, porque esta via 
faz sinapse na medula espinhal com alguns dos 
mesmos neurônios de 2ª ordem que recebem fibras 
de dor da pele. Assim, quando as viscerais para a dor 
são estimuladas, os sinais de dor das vísceras são 
conduzidos por pelo menos alguns dos mesmos 
neurônios que conduzem sinais de dor procedentes 
da pele. 
- Frequentemente, a dor visceral referida é sentida no 
segmento dermatotópico do qual o órgão visceral se 
originou embriologicamente. Isso se explica pela área 
que primeiro codificou a sensação de dor no córtex 
cerebral. 
- Ex: 
‣ Infarto do miocárdio onde a dor é sentida na 
superfície do ombro e face interna do braço esquerdo. 
‣ Cólica de origem renal: comum o paciente sentir dor 
na face interna da coxa. 
DOR IRRADIADA 
- Sentida à distância de sua origem, mas em estruturas 
inervadas pela raiz nervosa ou em um nervo cuja 
estimulação é responsável pela dor. 
- Ex: Lombociatalgia (dor irradiada por hérnia discal 
entre L4 e L5, comprimindo a raiz de L5. A dor é 
irradiada para a nádega, face posterolateral da coxa e 
posterolateral da perna). 
 
➢ DIARREIA 
 
▪ Conceito 
- Evacuações normal : Fezes consistentes, 1 a 3 
vezes/dia ou a cada 2 dias. 
- Diarreia : Caracterizada pela perda excessiva de 
água e eletrólitos através das fezes, resultando em 
aumento de volume e frequência das evacuações, 
com diminuição na consistência fecal. - Ocorrerá 
diarreia sempre que houver quebra de equilíbrio 
entre absorção e secreção de solutos no trato 
gastrointestinal. Ocorrência de três ou mais 
evacuações amolecidas em um período de 24 horas. 
▪ Fisiologia intestinal 
- O intestino tem a função de secretar substâncias que 
auxiliam no processo digestivo e de absorver líquidos, 
eletrólitos e nutrientes. - A absorção de nutrientes e 
líquidos excede a secreção, e o intestino delgado é 
predominante nessa atividade. 
- O principal mecanismo pelo qual a água é absorvida 
e secretada se faz segundo o gradiente osmótico 
criado pelo transporte ativo do sódio → o sódio é 
absorvido associado ao cloro ou a alguns nutrientes 
pelas vilosidades e leva a água passivamente através 
da mucosa → Devidoa menor concentração de sódio 
no interior do enterócito em relação à luz intestinal. 
- A diminuição da absorção ou aumento da secreção 
ou a alteração de ambas produzem diarreia - muitos 
microrganismos alteram o equilíbrio de absorção e 
secreção no intestino delgado e são capazes de 
provocar diarreia. Alguns produzem enterotoxinas 
que ativam o mecanismo secretor e outros, por 
alterarem as vilosidades, prejudicam a absorção. 
▪ Etiologia 
AGUDA – duração máxima de 30 dias 
- Infecção por vírus, bactéria ou parasitas ( 
gastroenterite) 
- Intoxicação alimentar 
- Efeitos colaterais de medicamento 
- Risco de desidratação – considerada urgência 
CRONICA – período superior a 30 dias 
- Síndrome do intestino irritável 
- Doença inflamatória intestinal 
- Efeitos colaterais de medicamentos 
- Má absorção 
 
PERSISTENTE 
- 2 a 4 semanas 
▪ Classificação 
TOPOGRAFICA 
- ALTA : originada no intestino delgado 
- Frequência menor (poucas dejeções); 
- Grande volume; 
- Podendo haver restos alimentares; 
- Cessa após jejum; - Esteatorréia e distensão 
abdominal; 
- Ausência de muco e pus; 
- Dor abdominal localizada no mesogástrio; 
- Presença de náuseas; 
- A maioria das etiologias que causam problemas ao 
trato gastrintestinal alto desencadeia diarreia de 
padrão secretor. 
- BAIXA : originada no intestino grosso 
- Frequência maior (grande nº de dejeções); 
- Pouco volumosas; 
- Tenesmo (espasmo doloroso do esfíncter anal ou 
vesical com desejo urgente de defecar ou urinar e 
com eliminação de quantidade mínima de fezes ou 
urina); 
- Pode haver presença de sangue, muco e pus; 
- Não cessa após jejum; 
- Dor abdominal localizada no hipogástrio; 
- Pode apresentar náuseas (mais raramente) 
- As diarreias baixas costumam apresentar padrão 
inflamatório. 
FISIOPATOLOGIA 
- Osmótica : O processo da digestão determina 
fisiologicamente a transformação do conteúdo 
intestinal em material isosmotico. 
- Fezes líquidas e volumosas, amareladas, com caráter 
explosivo e com grande perda hidroeletrolítica. 
- Vômitos são frequentes e precoces, precedendo a 
diarreia (desidratação). 
- Esta diarreia, na maior parte das vezes, é secundária 
a um processo infeccioso que lesa o enterócito. 
- Este tipo de diarreia melhora com o jejum. 
- Secretora : Resulta da hipersecreção de água e 
eletrólitos pelo enterócitos, como ocorre pela ação 
das enterotoxinas bacterianas. 
- É o tipo caracterizado por maior volume fecal, com 
sódio fecal elevado (> 70 mEq/L). 
- A desidratação ocorre rapidamente. 
- Não cessa com jejum. 
- (cólera, E. coli enterotoxigênica, Shigella, Salmonella, 
Campylobacter); ativação GMPc (toxina E. coli, 
Yersinia); mecanismo cálcio-de- pendente (toxina de 
C. difficile, neuroblastoma, tumor carcinoide). 
- É encontrada nas doenças inflamatórias intestinais, 
neoplasias, shigelose, colite pseudomembranosa, 
linfangiectasia intestinal. 
 
- Inflamatória: Decorre de enfermidades causadas 
por lesões da mucosa resultantes de processos 
inflamatórios ou infiltrativos, que podem levar a 
perdas de sangue, muco, pus, com o aumento do 
volume e da fluidez das fezes. 
- Causa febre, mal-estar vômitos e dor abdominal do 
tipo cólica 
- Fezes contendo sangue, muco e leucócitos. 
- Motora: Resulta de alterações motoras com 
trânsito intestinal acelerado, como ocorre nas 
enterocolopatias funcionais ou doenças metabólicas e 
endócrinas. 
- Surge, também, por redução da área absortiva 
consequente de ressecções intestinais ou de fístulas 
enteroentéricas. 
- Disabsortiva: Deficiências digestivas e lesões 
parietais do intestino delgado que impedem a correta 
digestão ou absorção, provocando ESTEATORREIA. 
- Fezes amareladas, fétidas, oleosas (brilhantes), 
aderentes. 
▪ Diagnostico 
- Anamnese : verificar medicamentos, alimentos, 
hábitos, procedência e etc. 
- Laboratorial : Hemograma; função renal e 
eletrólitos 
- Estudo das fezes: Leucócitos fecais; 
Coprocultura; Pesquisa de toxinas e antígenos de 
patógenos. 
- Imagem : Raio-X simples; Endoscopia 
▪ Tratamento 
- Hidratação oral nos casos mais leves e uso de 
sintomáticos naqueles que possuem náuseas e 
dores abdominal 
- Antibioticoterapia nos pacientes com quadros 
mais graves com suspeita de agente bacteriano. 
- Reposição de potássio nos pacientes com 
hipotensão, diarreia persistente. 
- Hidratação parenteral nos paciente com 
alteração do nível de consciência, incapaz de 
ingerir líquidos com sinais de desidratação 
severa. 
➢ GASTRITE 
 
▪ Definição 
- Gastrite significa inflamação do estômago → Implica 
a realização do exame histológico da mucosa gástrica 
obtida por biópsia do estômago por meio de exame 
endoscópico ou pelo exame do estômago ressecado. 
- O termo gastrite indica a presença de lesão epitelial 
gástrica associada à regeneração da mucosa, 
obrigatoriamente na presença de inflamação. 
- Gastropatia → lesão e regeneração epitelial gástricas 
na ausência de inflamação. 
 
▪ Etiologia 
- Gastrite é a inflamação da mucosa gástrica causada 
por vários quadros, como infecção ( Helicobacter 
Pylori), medicamentos ou intoxicantes (AINES e 
bebidas alcoólicas), estresses e fenômenos 
autoimunes (gastrite atrófica). 
 
▪ Classificação 
- Gravidade da lesão: erosiva – inflamação e corrosão 
do revestimento gástrico; não erosiva – alterações do 
revestimento gástrico que variam de desgaste do 
revestimento gástrico ate a transformação do tecido 
gástrico em outro tipo de tecido intestinal 
(metaplasia). 
- Localização : cárdia, corpo e antro 
- Aguda – infiltrado leucocitário polimorfonuclear da 
mucosa do antro e do corpo gástrico. Súbita, curta 
duração, habitualmente autolimitada. São 
classificados em 3 grupos: gastrite por Helicobacter 
Pylori, gastrite supurativa ou flegmonosa aguda e 
gastrite aguda hemorrágica ou gastrite erosiva aguda 
ou lesão aguda da mucosa gastroduodenal. 
- Crônica – quadro prolongado com infiltrado 
inflamatório. Implica em algum grau de atrofia (com 
perda da função da mucosa) ou metaplasia. 
▪ Gastrite aguda por Helicobacter Pylori 
- H. pylori é adquirido por via oral; 
- Penetra na camada de muco e se multiplica em 
contato íntimo com as células epiteliais do estômago; 
- O epitélio responde com depleção de mucina, 
esfoliação celular e alterações regenerativas sinciciais; 
- As bactérias liberam diferentes agentes 
quimiotáticos que penetram através do epitélio 
lesado e induzem a migração de polimorfonudeares 
para a lâmina própria e epitélio. 
- Os produtos bacterianos também ativam os 
mastócitos → induzem a liberação de outros 
ativadores inflamatórios → aumentam a 
permeabilidade vascular, a expressão de moléculas de 
adesão de leucócitos nas células endoteliais e 
também contribuem para uma maior migração de 
leucócitos. 
- O H. pylori estimula o epitélio gástrico a produzir 
interleucina-8, uma citocina cuja produção é 
potencializada pelo fator de necrose tumoral e pela 
interleucina- l liberados pelos macrófagos em 
resposta à lipopolissacáride bacteriana. 
- Nesta fase, ocorre pronunciada hipocloridria e 
ausência de secreção de ácido ascórbico para o suco 
gástrico. 
- A secreção ácida retoma ao normal após várias 
semanas, e a secreção de ácido ascórbico para o suco 
gástrico persiste reduzida enquanto durar a gastrite 
crônica. 
- Esta fase aguda é de curta duração (com exceção de 
algumas crianças que eliminam espontaneamente a 
bactéria) a resposta imune é incapaz de eliminar a 
infecção e, após 3 a 4 semanas, ocorre um gradual 
aumento de células inflamatórias crônicas. Como 
consequência, a gastrite neutrofílica aguda dá lugar a 
uma gastrite ativa crônica. 
Quarto Consenso Brasileiro de Infecção pelo H.Pylori: 
↑tempo de duração do esquema tríplice anti H.Pylori 
convencional (IBP + Amoxicilina + Claritromicina) de 7 
para 14 dias. Houve um ganho de quase 10%na Taxa 
de Erradicação no tratamento por 14 dias ( 81,9 % ) 
em relação ao esquema de sete dias ( 72,9 %) . 
Dose plenas que devem ser empregadas dos IBPs nos 
tratamentos de erradicação: 
• Omeprazol 20 mg 12/12 horas 
• Lansoprazol 30 mg 12/12 horas 
• Pantoprazol 40 mg 12/12 horas 
• Rabeprazol 20 mg 12/12 horas 
• Dexlansoprazol 60 mg 12/12 horas 
• Esomeprazol 40 mg 12/12 horas 
▪ Complicações 
- Hemorragia 
- Ulceras 
- O estreitamento da passagem de saída do estomago 
 
▪ Diagnostico 
- Endoscopia Digestiva Alta 
- Se necessário o médico pode realizar uma biopsia 
▪ Tratamento 
- Antibióticos que tratam a infecção por H. Pylori 
TRATAMENTOS DE ERRADICAÇÃO DE PRIMEIRA 
LINHA: 
 1) IBP dose plena 12/12 horas AMOXICILINA 1000 mg 
12/12 horas CLARITROMICINA 500 mg 12/12 horas 
Duração do Tratamento : 14 DIAS 
2) IBP dose plena 12/12 horas SUBCITRATO de 
BISMUTO COLOIDAL 240 mg 12/12 horas 
TETRACICLINA 500 mg 6/6 horas ou DOXICILINA 100 
mg 12/12 horas METRONIDAZOL 400 mg 8/8 horas 
Duração do Tratamento:10 a 14 dias. 
OBS: Para retratamento, o esquema de segunda linha 
mais utilizado é feito com a substituição da 
claritromicina por levofloxacino, e da amoxicilina por 
metronidazol. 
- Tratamento para interromper a hemorragia 
- Antiácidos 
▪ Prevenção 
- Hábitos alimentares saudáveis e preservar fatores 
emocionais 
- Evitar jejum prolongado 
- Mastigar bem os alimentos 
- Evitar analgésicos

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