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Síndrome Cólica em Equinos Particularidades e fatores predisponentes – • Anatômicos (monogástrico; câmera de fermentação = ceco) • Fisiológicos • Fatores individuais • Fatores ambientais e manejo Fatores anatômicos – ↳Mesentério desenvolvido ↳Ceco... saco cego ↳Diâmetro e curvaturas do cólon (muitas curvas, curvas “apertadas”) Fatores fisiológicos – ↳Movimento retrogrado em flexura pélvica (“empurra” de volta) ↳Incapacidade de vomito (cárdia muito forte e funcional) ↳Cárdia funcional ↳Ausência do centro de vomito (estímulo muito pequeno) Fatores individuais – ↳Idade, gênero e raça (doenças e alterações predisponentes; tipo de criação; gastrite de cavalos sangue inglês etc.) ↳Histórico médico / comorbidades ✓ Cirurgias anteriores ✓ Afecções odontológicas (animal mastiga mal) ✓ Parasitoses Fatores ambienteis – ↳Alimentação → Quantidade e qualidade → Volumoso X concentrado → Alteração da dieta (microrganismos do sistema do equino também precisam de adaptar) → Hidratação (aumentar a ingestão hídrica do cavalo = sal) ↳Manejo → Estabulação → Transporte (transportes constantes é muito estressante para os cavalos) Identificação e anamnese – ↪Idade, gênero, raça e cor ↪Queixa principal ✓ Cronologia ✓ Evolução ✓ Frequência ↪Defecação e Micção ↪Estado Reprodutivo ↪Enfermidades anteriores ↪Tratamento (tratamento anterior) ↪Animais acometidos ↪Sistema de criação (à pasto ou estabulados) ↪Manejo alimentar ↪Atividade / Treinamento ↪Vacinação / Vermifugação (quando? Qual? Vermifugações anteriores?) Exame físico – 1. Inspeção: ✓ Comportamento ✓ Atitude ✓ Aparência ✓ Estado Nutricional ✓ Abdômen ✓ Dor ✓ Grau ✓ Frequência 2. Parâmetros Vitais: ✓ FC (pode demonstrar a dor desse animal) ✓ Pulso – artéria facial ✓ TPC e mucosas ✓ Hidratação ✓ FR ✓ T°C 3. Cavidade oral: ✓ Ferimentos ✓ Dentes ✓ Apreensão e Mastigação ✓ Deglutição 4. Abdômen: Dividido em 4 quadrantes Ceco ➜ colón ventral direito ➜ externo (flexura external) ➜ colón ventral esquerdo ➜ flexura pélvica ➜ colón dorsal esquerdo ➜ flexura diafragmática colón dorsal direito ➜ transverso ➜ menor ➜ reto ✓ Simetria ✓ Formato ✓ Sensibilidade ✓ Elasticidade ✓ Ruídos auscultatórios ➜ Ceco = avaliação quantitativa; contagem dos movimentos da descarga íleo-ceco-cólica; normal = 1 movimentos a cada 3 minutos; nos demais quadrantes se faz uma avaliação qualitativa (em cruz) ✓ Palpação retal Exames complementares – Fezes – → Coproparasitológico → exame macroscópico → cultura Sondagem nasogástrica – diagnóstico e tratamento → Conteúdo → Quantidade → Cor → Odor → pH Abdominocentese – → Cor → pH → Lactato → Celularidade US abdominal – alcança apenas 30% do abdômen, mas é bom para visualizar regiões que você não consegue sentir na palpação retal Gastroscopia – Síndrome cólica / abdome agudo – ↪Grupo de alterações manifestadas por sinais clínicos inespecíficos de dor abdominal ↪Origem multifatorial ↪Alterações patológicas do trato gastrointestinal ↪Alterações patológicas de outros órgãos “Falsa cólica” – dores abdominais que não tem origem no sistema gastrointestinal SINAIS CLINICOS DE DOR: ✓ Cavar ✓ Deitar e levantar ✓ Rolar ✓ Olhar o flanco ✓ Posição de cão sentado ✓ Posição de cavalete ✓ Automutilação ✓ Sudorese ✓ Mímica de micção ✓ Exposição peniana *sinais aparecem juntos ou são repetidos com uma certa frequência Abordagem clínica de EMERGÊNCIA – 1. Frequência cardíaca (te mostra quanta dor o animal tem) 2. Inspeção de mucosas e TPC (avaliar a volemia) 3. Auscultação abdominal (não tem ruído) 4. Sondagem nasogástrica (evitar que o estômago rompa) 5. Controle da dor 6. Abdominocentese 7. Palpação transretal ➤Exame rápido e criterioso: Diminuir riscos iminentes ➤Controle da dor: Melhora da condição geral ➤Encaminhamento: Cirúrgico; Médico Clínica x cirúrgica? ➢ Dor incontrolável ➢ Palpação de alteração de correção cirúrgica ➢ Alteração intensa de líquido peritoneal ➢ Cólicas recorrentes sem origem identificada *manutenção das veias e fluidoterapia = cirurgião precisa das veias e precisa restabelecer a volemia desse animal Caminhada = estimula a motilidade Dor incontrolável: Tiflocentese = punção do ceco Palpação de alteração de correção cirúrgica: Alteração intensa de líquido peritoneal: Por gravidade o líquido já sai; perfurar o ponto mais baixo do abdômen As cólicas podem ser divididas em: processos obstrutivos não-estrangulativos e processos obstrutivos estrangulativos; com ou sem comprometimento vascular Cólicas cirúrgicas – Processos obstrutivos não-estrangulativos: podem ser intraluminais (dentro da luz), intramurais (na parede da alça) ou extraluminais (fora da luz intestinal) • Estase e compactação da ingesta • Aderências, Abcessos, Neoplasias • Tromboembolismo verminótico • Enterolitíase • Deslocamento (cólon, vólvulo) • Intussuscepção Processos obstrutivos estrangulativos: • Torção • Vólvulo • Intussuscepção • Encarceramento • Hérnias Enterolitíase – só intestino grosso ▶Concreções compostas por minerais = Mg / Cristais de fosfato ▶Produção constante no cólon maior ▶pH alcalino favorece a precipitação ▶Raças árabe, pôneis e animais estabulados -Presença do enterólito causa dor: Pela própria presença ou formato; pela obstrução e distensão de alças Estase e fermentação da ingesta (produz gás) ➜ Proliferação bacteriana ➜ Enterite (inflamação) ➜ Aumento de permeabilidade ➜ extravasamento de proteínas e leucócitos para a cavidade abdominal ➜ Translocação bacteriana / choque séptico Estase e fermentação da ingesta ➜ Má absorção de nutrientes e H2O ➜ Obstrução do diafragma e ou veia cava caudal ➜ Choque obstrutivo Apresentação clínica: • Episódios recorrentes de desconforto • Dor moderada • Sinais de obstrução • Mucosas congestas • Taquicardia/ Traquipneia • Desidratação • Motilidade intestinal alterada Diagnóstico: • Sinais Clínicos + histórico • Palpação transretal • US abdominal Tratamento: Indicação cirúrgica • Depressão • Dor intensa, progressiva, incontrolável • refluxo gástrico >3 l/h • Líquido peritoneal com aumento de leucócitos e eritrócitos Compactação / impactação – qualquer porção do intestino / por ingesta → ID (distensão mais rápida) → CECO → IG (distensão lenta e progressiva) Distensão luminal • Gás produzido pela fermentação bacteriana • Ingesta (fibrosa?) – normalmente fibras longas • Líquido (+secreção - absorção) Intestino pouco complacente Distensão luminal compromete fluxo sanguíneo na mucosa Apresentação clínica: • Sinais clínicos de progressão lenta • Dor progressiva Diagnóstico: • Paracentese com aumento de celularidade • Sondagem: normalmente sem refluxo (nasogástrica) • Palpação transretal: presença de massa compactada Tratamento: • Clínico -Fluido terapia -Laxantes -Estimular a motilidade (fármacos/ caminhar) • Cirúrgico -Laparotomia -Lavagem + massagem -Enterotomia pela margem anti mesentérica *enterotomia: de preferência fazer no intestino grosso no cólon esquerdo; tomar cuidado com a parte que está compactada para não causar mais lesão ainda na alça Tromboembolismo verminótico – ↪Enfarte não estrangulativos (não teve ação mecânica extrínseca apertando os vasos) → Redução do fluxo sanguíneo sem deslocamento ou encarceramento → Migração de S. vulgaris -Forma infectante L3 -Migração nas arteríolas L4 -Deposição de fibrina na camada íntima das artérias/ arteríolas Obstruções estrangulativas – Oclusão vascular e obstrução luminal Sinais clínicos • Início AGUDO • Dor intensa • Rápida deterioração do estado hemodinâmico • Paracentese sanguinolenta• Refluxo (aparece mais precocemente quando mais perto do segmento oral) Intestino delgado – ✓ Torção ✓ Vólvulo ✓ Intussuscepção ✓ Encarceramento Torção e vólvulo – Torção < 180 graus Vólvulo > 180 graus (oclusão de alguns vasos) Fazemos a secção do segmento acometido de pelo menos 60 graus, remove a porção, faz anastomose e sutura o mesentério. Geralmente não fazemos o ligamento término-terminal. Intussuscepção – ✓ Jejuno-jejunal ✓ Jejuno-ileal ✓ Íleo-ileal ✓ Ileocecal (mais comum) Fatores que alteram a motilidade intestinal (hipermotilidade) Infestações crônicas de Anaplocephala perfoliata ou mudanças abruptas de dieta Encarceramentos – ✓ Hérnia inguino-escrotal (+ comum) ✓ Forâmen gastro-epiplóico ✓ Ligamento nefro-esplênico (+ comum) ✓ Lipoma pedunculado *todos esses casos tem em comum a possibilidade de uma enterectomia anastomose e dependem da viabilidade da alça Encarceramento forâmen gastroepiplóico – ↪Forâmen de Winslow ↪4 cm de diâmetro na entrada da Bursa omental, dorso-cranial ao processo caudal do fígado ↪ID passa pelo forâmen e fica preso, causando estrangulamento ↪Cavalos mais velhos são predispostos, pois há aumento do diâmetro do forâmen com a idade Hérnia ínguino-escrotal – ↪ID passa pelos anéis inguinais interno e externo Lipoma pedunculado – ↪Cavalos mais velhos (+ 15 anos) ↪Tumor benigno do tecido adiposo ↪Localizado próximo à raiz mesentérica ↪Único (mais comum) ou múltiplos *pode dar a volta no intestino delgado e ficar preso nele mesmo; sempre é intestino delgado Intestino grosso – → Torção → Vólvulo → Intussuscepção ↪Dor começa moderada e progride para intensa (início menos agudo que ID) ↪Menor quantidade de refluxo ↪Distensão abdominal Torção Intestino Grosso – Complicações de laparotomias: → Peritonite → Aderências → Hérnia incisional → Endotoxemia (laminite) → Ileus (íleo paralítico) Pós-operatório: (de todos esses casos) • FLUIDOTERAPIA!!! • PT ≤ 4,1 = plasma (2-4mL/kg) • Equilíbrio eletrolítico e ácido-básico • AINE • Antibioticoterapia • Controle A CIRURGIA – -Tricotomia bem ampla (maior segurança para exteriorizar as alças) -Lavar pelo menos 3 vezes (até a compressa sair limpa; cavalo é muito sensível) - Clorexidine e/ou iodo -Colocar luvinhas nos cascos Colocamos os panos de campos e começamos com a incisão na linha alba. Começamos com o ceco, seguindo para o ID, checando o ligamento nefro- esplênico e forame de Winslow, checamos bexiga e útero, diafragma (possíveis hernias??), estômago. A enterectomia só pode ser feita de até 60% do segmento senão podemos ter problemas de má absorção. Devemos descomprimir as alças antes de exteriorizar, ligamos as artérias e veias mesentéricas com fio absorvível 2-0 ou 3-0, exteriorizamos as alças e esvaziamos o conteúdo e assim podemos começar a ressecção. Para checarmos a viabilidade da alça devemos apenas dar um peteleco (estímulo mecânico), além disso checamos a coloração da serosa e da própria alça, sentimos também o pulso das artérias mesentéricas. Podemos pedir para o anestesista aplicar fluoresceína IV no acesso e esperamos 5 minutos, apagamos as luzes e usamos uma luz negra para visualizarmos a viabilidade das alças. Podemos fazer By-pass e enteroanastomose do tipo latero-lateral com suturas do tipo X. Ressecção (enterectomia) – ↪Mais que 60% causa má absorção ↪Descomprimir antes de exteriorizar ↪Ligar as artérias e veias mesentéricas com fio absorvível 2-0, 3-0 ↪Exteriorizar as alças ↪Esvaziar o conteúdo ↪Ressecar Circunstâncias especiais: → Coloração da serosa → Volta da cor após a correção do estrangulamento → Pulso das artérias mesentéricas → Motilidade Cólicas clínicas – ↪Sobrecarga / compactação gástrica ↪Gastrites / úlceras gástricas ↪Colite (diversas) ↪Duodeno-jejunite proximal (Duodenocecostomia) ↪Sablose (maior parte clínico) Sobrecarga / compactação gástrica – origem no estômago ▶Sobrecarga.... afecção mais comum (80%) • Está associada a ingestão rápida, falha no esvaziamento ou fermentação da ingesta • ocorre por o animal comer demais (excesso de grãos) • Essa ingesta pode fermentar também, principalmente se o grão for milho e aveia, pois ambos têm muito carboidrato. A motilidade para e ele começa a sentir dor. ▶Compactação.... menos frequente • Adensamento da ingesta (material fibroso) Apresentação clínica: Dor em graus variados, “brincar” com água, apatia Diagnostico: → Presuntivo quando o paciente tem melhora significativa após sondagem (SONDA SEMPRE EM CASOS DE CÓLICA) Tratamento: → Sondagem/ lavagem, fluido terapia, protetores de mucosa, acompanhamento da evolução clínica Complicações podem ocorrer quando há fermentação de grãos e este conteúdo evolui dentro do trato digestório Gastrites e Úlceras gástricas – -Alterações da mucosa que destroem elementos celulares, resultando em falhas (soluções de continuidade) e podem se estender até a lâmina própria (úlceras = chegam a estruturas mais profundas, desde a lâmina própria até a camada muscular mais profunda) Classificações: ✓ Únicas ou múltiplas ✓ Superficiais ou profundas ✓ Extensas ou restritas ✓ Ativas ou crônicas ✓ Em cicatrização ou não -Mucosa aglandular e margo plicatus (regiões mais afetadas) *Na região aglandular do estômago temos produção de pouco muco e queratina, já na parte glandular temos a produção de bastante muco o que faz com que tenha menor incidência de úlceras na região glandular. -Secreção ácida nos cavalos é contínua Fatores predisponentes: • Estresse (exercício, confinamento, desmame, doma, transporte, ...) • Parasitismo gástrico (Gasterophillus sp) • Anti-inflamatórios não esteroidais • Pós-operatório Sinais clínicos: • Dor leve a moderada (intermitente) • Inapetência • Anorexia • Emagrecimento • Bruxismo • Salivação • Mímica de vomito • Exposição frequente do pênis Diagnóstico: • Anamnese • Sinais clínicos • Gastroscopia (olha diretamente a mucosa) -Jejum alimentar 24h -Jejum hídrico 6 a 12h *caráter progressivo Tratamento: -Antiácidos (Hidróxido de alumínio e de magnésio) -Antagonistas dos receptores H2 de histamina (Inibição da secreção gástrica): cimetidina (4,4 mg/Kg/IM TID) ou ranitidina (1,4 mg/Kg/IM TID). 2-6 semanas para cicatrização das úlceras -Bloqueador bomba de prótons: omeprazol (1,4 mg/Kg/VO SID). 14 a 21 dias para cicatrização das úlceras (manutenção) -Protetores de mucosa: salicilato de bismuto e sucralfato Duodeno Jejunite Proximal – acomete duodeno e porção proximal do jejuno ↪Sinonímias: enterite proximal, enterite anterior ↪Inflamação catarral no segmento proximal do intestino delgado, principalmente duodeno ↪Inflamação causa efeitos deletérios sobre a motilidade e mecanismos de transporte de água e eletrólitos = hipersecreção, redução da absorção e aumento da permeabilidade ↪Evolução: desidratação com acidose metabólica, choque hipovolêmico e séptico Sinais Clínicos: • Refluxo abundante: + que 48L nas primeiras 24 horas (2L/h), com coloração castanho- alaranjada, odor fétido e pH alcalino • O animal apresenta depressão após a descompressão gástrica, com sinais de dor intermitente quando o estômago voltar a ficar sobrecarregado • Taquicardia • Desidratação • TPC aumentado • Dor abdominal ou prostração • Hipertermia • ID distendido à palpação O curso da doença é de 7 a 14 dias. Quanto mais curto, melhor o prognóstico Diagnóstico: • Sinais clínicos • Análise do refluxo gástrico (hipersecreção) • US Tratamento: • Descompressão gástrica • Fluido terapia = Ringer Lactato, Ringer simples, plasma • Reposição de íons • AINEs • Flunixin meglumine como anti-endotoxêmico • Metoclopramida + Ca (pró-cinéticos) Obs: Estruturafísica e de equipe bem preparadas cuidado com as complicações (laminite) Colite – ↪Inflamação do intestino grosso (cólon) e do ceco (tiflite) ↪Inflamação grave pode ocorrer perda do epitélio mucoso, aumento de permeabilidade e edema Sinais clínicos: • Diarreia • Desidratação • Acidose metabólica • Endotoxemia • Choque endotóxico Causas: • Salmonella sp • Clostridium sp • Antibióticos • Excesso de AINEs São diferentes tipos de colite → Aguda → Colite X Colite aguda – ↪Salmonella sp (suspeitou = trata) ↪Suscetíveis: estressados, imunossuprimidos, potros ↪Curso agudo, toxêmia, com diarreia profusa, refluxo gástrico, febre ↪A bactéria sobrevive no ambiente (haras, hospitais) Diagnóstico: → Cultura de fezes: 3-5 amostras → Sorologia pareada: ELISA → Biópsia de reto Tratamento: → Fluidoterapia → Plasma → Plasma hiperimune → Flunixin meglumine → AINEs → Antibióticos: gentamicina (6,6 mg/kg/IV SID) + ceftiofur (4-5 mg/kg/IV TID) Colite “X” – ↪Clostridium perfringens ↪Colite hiperaguda ↪Diarréia profusa sanguinolenta, refluxo gástrico, febre, choque endotoxêmico, mucosas “cor de tijolo”, sinais de laminite, dor abdominal Tratamento: → Metronidazol (15-20 mg/kg IV TID) → + todo o anterior....... Diagnóstico: → Cultura de fezes: 3-5 amostras → Sorologia pareada: ELISA → Biópsia de reto Tratamento: → Fluidoterapia → Plasma → Plasma hiperimune → Flunixin meglumine → AINEs → Antibióticos: gentamicina (6,6 mg/kg/IV SID) + ceftiofur (4-5 mg/kg/IV TID) Sablose – ↪Compactação por ingestão de areia ➢ Cólon maior (dorsal direito e transverso) ➢ Cólon menor ↪Areia irrita a mucosa causa diarreia; a diarreia facilita a compactação Apresentação clínica: • Diarreia • Dor abdominal em graus variados Diagnóstico: • Sedimentação das fezes • US abdominal • Tratamento • Laparotomia • Controle da inflamação Peritonite – origens distintas Inflamação do peritônio → Química (Urina, bile) – ruptura de ducto hepático levando a bile até a cavidade peritoneal → Mecânica (Neoplasia, cirurgia, trauma vaginal, palpação) → Infecciosa (Ruptura de víscera abdominal, hepatite, nefrite, complicações de castração, septicemia) Classificação: → Aguda X crônica → Primária (idiopática) X secundária → Asséptica X séptica -Ruptura visceral (útero, intestino, bexiga) -Cobertura -Bacteremia: Streptococcus, Rhodococcus, Actinobacillus equuli -Cirurgia Inflamação do peritônio resultante de qualquer processo químico (urina, bile), mecânico (neoplasia, cirurgia, trauma vaginal, palpação) ou infeccioso (ruptura de víscera abdominal, hepatite, nefrite, complicações de castração, septicemia) Quando temos danos em alguma das vísceras levando a peritonite, temos a diminuição de fibrinólise, causando aderência nas alças e por conta do aumento da permeabilidade pode haver a translocação bacteriana e absorção de endotoxinas levando a choque séptico e SIRS. Fisiopatogenia – Sinais clínicos: → Depressão → Anorexia → Febre → Desidratação → Dor abdominal → Taquicardia → Taquipneia → Íleo paralítico ou diarreia → Distensão abdominal Diagnóstico: → Abdominocentese (alta celularidade e proteína e em grande quantidade) → Análises laboratoriais → Cultura Tratamento: → Identificar e tratar a causa primária! → Restaurar o volume circulatório e equilíbrio hidroeletrolítico → Plasma hiperimune (Bactérias G-): 4,4 ml/kg → Antibioticoterapia: gentamicina + penicilina, ceftiofur, metronidazol → Flunixin meglumine, dose anti-endotoxêmica → AINEs → Lavagem peritoneal
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