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Lesão e inflamação LESÃO • Os tecidos do corpo são estruturados para funcionar enquanto respondem às tensões mecânicas do cotidiano. • Os fisioterapeutas utilizam APLICAÇÃO CONTROLADA DE CARGA para aumentar a habilidade do corpo de suportar a tensão e fortalecer os tecidos. MAS… • A resposta às cargas impostas depende do tipo de tecido. EXEMPLO… Outro exemplo é que os músculos respondem melhor à carga do que os ossos por causa de suas propriedades contráteis. ( ossos possuem propriedades elásticas, mas não a quantidade de elasticidade varia ) MECANISMOS DE PROTEÇÃO PARA AJUDAR OS TECIDOS À RESPONDER A TENSÃO • Desondulação ( as fibras de colágeno, no geral, têm o formato ondulado quando estão relaxadas. Com carga, elas se alinham na direção da força aplicada ) • Deformação elástica • Deformação • Reação à tensão • Relaxamento da tensão ou força • Geralmente o colágeno aumenta em torno de 4% de seu comprimento antes de ocorrer uma falha ( deformação plástica ). • Se o limite elástico é excedido ( com uma grande carga ) começa a ocorrer deformação plástica e o tecido NÃO retorna à sua forma e tamanho originais ENTRETANTO… • pequena carga por períodos longos ( 10 a 60 min ) o tecido é aquecido, o colágeno e PERMANECE INTACTO, porém ENFRAQUECIDO. • Aplicação clínica: FLUXO PLÁSTICO: Esse mecanismo é utilizado para alongar para alongar colágenos encurtados nas fases de fibroplasia ( produção de colágeno pelos fibroblastos, que torna a ferida mais forte e resistente ) e consolidação da cicatrização ou em tecidos hipomóveis. Essa técnica é dolorosa mas após 1 a 2 minutos a dor desaparece com a remodelação da tensão. DEFORMAÇÃO PLÁSTICA ≠ FLUXO PLÁSTICO Deformação plástica é resultante de lesão. Fluxo plástico é utilizado pelos fisioterapeutas para alongar tecidos. Nos dois casos ocorrem mudanças plásticas permanentes. • Quando uma nova amplitude de movimento é alcançada, não deve ser tentado um alongamento adicional do fluxo plástico até que o(a) Paciente tenha GANHADO CONTROLE MUSCULAR NA NOVA AMPLITUDE, E O COLÁGENO TENHA SE FORTALECIDO E ADAPTADO AO NOVO COMPRIMENTO. • A REAÇÃO A TENSÃO é um mecanismo de resposta a tensões REPETIDAS na tentativa de se tornar mais forte e tornar-se resistente à essa tensão ( lei de WOLFF : quanto mais tensão aquele osso ou colágeno receber, mais “espessos” eles se tornaram. O que pode ser prejudicial e deixar uma ferida hipomóvel, por exemplo ) O RELAXAMENTO DE TENSÃO OU DA FORÇA • Mecanismo para tratar hipomobilismo: Para aumentar o comprimento, é aplicado de modo contínuo pequenas cargas ao tecido até que seja alcançado o comprimento desejado. O maior relaxamento de tensão ocorre após 6 a 8 horas de carga. INFLAMAÇÃO • 3 FASES PRINCIPAIS: inflamação, proliferação, maturação. • INFLAMAÇÃO: é necessária para ocorrer cicatrização! Ela pode ser danosa quando é exacerbada e atinge outros tecidos. • 5 SINAIS CARDINAIS DA INFLAMAÇÃO: ↳ Calor ( hipertemia ), rubor ( hiperemia ), tumor ( edema ), dor, perda de função ALTERAÇÕES VASCULARES: • O vaso rompido irá fazer uma vasoconstrição transitória na tentativa de cessar o sangramento. Por esse motivo, ATENÇÃO : OS PROCESSOS DESCRITOS NESTE DOCMENTO, SÃO REFERENTES À FASE INFLAMATÓRIA. os vasos não lesionados, mas próximos da lesão, irão fazer uma vasodilatação na tentativa de levar mais sangue para aqueles vasos que estão fazendo constrição. • Vasoconstrição das vênulas pós capilares → permeabilidade aumentada da microvascularização → lentidão do fluxo sanguíneo → concentração celular aumentada nos vasos → aumento da viscosidade. • Aumento da permeabilidade capilar e vasodilatação por até 1 hora. EDEMA: • O edema sobrecarrega o sistema linfático. • O primeiro fluido presente no edema chama TRANSUDATO. Composto por eletrólitos. • Conforme a permeabilidade dos vasos aumenta, mais células e proteínas plasmáticas cruzam a parede do vaso, tornando o fluxo extravascular mais viscoso e turvo, conhecido como EXSUDATO. Quando a quantidade de neutrófilos/leucócitos aumentam, ele recebe o nome de EXSUDATO SUPURATIVO ( o que é conhecido popularmente como pus, é na verdade um exsudato infectado ). RESPOSTAS CELULAR • Ocorre quimiotaxia ( processo de migração de células ): O tecido lesionado vai liberar MASTÓCITOS ( células do sistema imune ) que são responsáveis por liberar HISTAMINA ( um mediador químico ). A histamina irá atrair LEUCÓCITOS para aquela área lesionada. MASTÓCITO ↳ HISTAMINA ↳ LEUCÓCITOS ↳ A histamina é um dos primeiros mediadores inflamatórios liberados após lesão. Faz vasodilatação e aumenta permeabilidade capilar. • Imediatamente após a lesão, plaquetas e neutrófilos amplificam a resposta de agregação plaquetária iniciando uma cascata de coagulação. ↳ Os neutrófilos predominam na fase inicial da inflamação. ↳ Os neutrófilos livram a área da lesão de bactérias por fagocitose. O número de leucócitos no local da lesão é proporcional à sua concentração no sangue circulante. Alguns exemplos de leucócitos são : linfócitos, macrófagos e granulócitos ( neutrófilo, basófilo e eosinófilo ) ↳ Os neutrófilos irão migrar para área da lesão. Ocorre o processo de extravasamento que é a saída dos neutrófilos do vaso sanguineo. Quando eles chegam à área lesionada, chamamos esse processo de marginalização. À medida que eles vão se acumulando no local, chamamos de pavimentação. ↳ Os neutrófilos predominam na fase inicial da inflamação. • Após, aproximadamente, 24 horas os neutrófilos cessam e os macrófagos começam a atuar ( início na fase proliferativa ) ↳ Os monócitos são convertidos em macrófagos quando eles migram dos capilares para os espaços teciduais. ↳ Além de fagocitose, os macrófagos são importantes para “ ajudar “ na localização da inflamação, pois irá atrais fibroblastos. ↳ Outro papel fundamental dos macrófagos é a liberação de antígenos ( qualquer substância que provoquem a resposta imune do organismo ) para a liberação dos linfócitos T. Os linfócitos T elaboram um grupo de mediadores inflamatórios que fabricam anticorpos que combatem bactérias e vírus, inibindo sua função e promovendo sua fagocitose. O ININPICIO DA FASE DE PROLIFEAÇÃO. • A única fonte de força de tensão da ferida durante a fase inflamatória da cicatrização, são das plaquetas ligam se ao colágeno e liberam fibrina formando uma cadeia cruzada. Isso também é fundamental para limitar a perda de sangue. • As células endoteliais e fibroblastos são recrutados e estimulados à se dividir. Dando inicio a fase de proliferação Referência: Prática da reabilitação musculoesquelética: Princípios e fundamentos científicos - 2013. David J. Magee, James E. Zachazewski, William S. Quillen
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