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História dos Povos Indígenas e Afrodescendentes - 40H - 2380807

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História dos Povos Indígenas e Afrodescendentes - 40H 
- AAC 
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Atividades 
 
1. Para compreender a cultura brasileira, é necessário entender: 
a) A realidade do Brasil objetivamente. 
b) A relação histórica e social do Brasil. 
c) As manifestações folclóricas e linguísticas de cada região do Brasil. 
d) Os hábitos e as manifestações dos indivíduos brasileiros em sua diversidade. 
e) As produções artísticas do Brasil, tais como a música, a literatura, o cinema, o 
artesanato e as artes plásticas. 
 
2. Assinale a opção que não justifica a importância dos estudos de Cultura 
Brasileira para a formação do aluno: 
a) Ter uma melhor compreensão do Brasil contemporâneo. 
b) Propiciar o conhecimento de matrizes fundadoras das explicações do Brasil. 
c) Saber mais sobre a miscigenação do povo brasileiro, iniciada no século XIX, 
após a Independência. 
d) Identificar o papel da cultura na construção da sociedade brasileira e na 
promoção do País no contexto mundial. 
e) Permitir o entendimento da história da cultura no Brasil e o papel dos indivíduos 
na construção da sociedade no País. 
 
3. A identidade cultural brasileira é formada por: 
a) Linguagem, fala e escrita. 
b) Elementos repassados pela religião. 
c) Referências instituídas no seio familiar. 
d) Tradições estabelecidas pela sociedade. 
e) Todas as opções anteriores estão corretas. 
 
4. No Brasil, a identidade nacional forjou-se na ideia de mistura, materializada 
na miscigenação (biológica) ou na mestiçagem (cultural). Gilberto Freyre foi o 
autor responsável por criar a noção de um Brasil que se definiria: 
a) Pela harmonia racial, tropicalidade e afetividade. 
b) Pela harmonia racial, fundamentada nas teses iluministas. 
c) Pelas raças perfeitamente integradas, quando todos teriam os mesmos direitos 
na sociedade. 
d) Pela ausência de mistura na identidade nacional, pois repudiava a miscigenação 
e a mestiçagem. 
e) Pelos moldes de ocupação da América do Norte, onde a colonização de 
povoamento limitava a miscigenação. 
 
5. Sobre a importante difusão e valorização da cultura popular no Brasil, 
ocorrida a partir do modernismo, podemos destacar o papel determinante dos 
seguintes intelectuais e artistas, exceto: 
a) Olavo Bilac 
b) Gilberto Freyre 
c) Heitor Villa Lobos 
d) Mário de Andrade 
e) Luiz da Câmara Cascudo 
 
6. No final dos anos 1960, houve, no Brasil, em plena ditadura militar, um 
movimento artístico de vanguarda, marcado pela perspectiva contracultural, 
que inovou, de modo revolucionário, a música brasileira. Esse movimento 
ficou conhecido como: 
a) Bossa Nova 
b) Tropicalismo 
c) Clube da Esquina 
d) Festival da Canção 
e) Música Popular Brasileira 
 
7. Leia a letra da canção. 
Nos versos “Ver TV a cores/Na taba de um índio”, são ressaltados vários 
aspectos relevantes quanto ao processo de formação da cultura brasileira, 
entre os quais não se inclui o fato de: 
a) Os índios sofrerem um processo de aculturação contínuo e incessante ao longo 
de toda a história do Brasil. 
b) Os meios de comunicação de massa terem invadido todos os quadrantes 
do País desde o começo do século XIX. 
c) Os meios de comunicação de massa terem invadido todos os quadrantes do País 
desde o começo do século XX. 
d) Nem todos os índios terem perdido por completo sua identidade cultural, uma vez 
que ainda há os que vivem em tabas (aldeamentos). 
e) As novidades técnicas em comunicação estarem a serviço de uma indústria 
cultural que penetra em todas as camadas da população, em busca de novos 
consumidores. 
 
8. Os fatores que contribuíram para o desenvolvimento da indústria cultural no 
Brasil foram: 
a) O acesso à internet e a vulgarização do cinema. 
b) O aparecimento da televisão e a criação do rádio. 
c) O crescimento da indústria editorial e o acesso à internet. 
d) O surgimento da televisão e a instauração do regime militar. 
e) O ingresso do País no círculo monopolista do capitalismo e a instauração do 
regime militar em 1964. 
 
9. A respeito da formação étnica do povo brasileiro, podemos afirmar que: 
I. Ao longo da história da cultura brasileira, a heterogeneidade presente na formação 
(étnica, cultural e social) do Brasil nunca causou polêmica entre os intelectuais e 
ideólogos. 
II. A fábula de três raças surgiu ainda no Brasil Império entre os pesquisadores 
naturalistas, e ganhou a adesão de cronistas e escritores em meio às teorias da 
época, que reuniam os saberes biológicos e sociais. 
III. Para alguns intelectuais brasileiros do século XIX, a mestiçagem seria algo 
positivo aos anseios progressistas da nação, que pretendia desempenhar seu papel 
no mundo civilizado. 
IV. Na prática, o Brasil branco e europeizado – mais tarde branco e americanizado – 
não soube o que fazer com a diversidade cultural configurada pela formação 
brasileira. 
Considerando (V) para os itens verdadeiros e (F) para os falsos, assinale a opção 
correta: 
a) V, V, V, V 
b) F, F, F, F 
c) V, F, V, F 
d) F, V, F, V 
e) F, V, V, F 
 
10. Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural e social) da 
população brasileira gerou discussões historicamente marcadas pela 
diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos, a partir do século XIX”. 
(FISCHMANN, 1996) 
Esta visão da formação do povo brasileiro começa com a explicação: 
a) Étnica da mescla de três raças (branca, indígena e africana). 
b) Cultural da mescla de três raças (branca, indígena e africana). 
c) Biologista da mescla de três raças (branca, indígena e africana). 
d) Baseada na raça, pois mescla três (branca, indígena e africana). 
e) Étnica e racial da mescla de três raças (branca, indígena e africana). 
 
11. Sobre a ideia de herança colonial do Brasil, alguns autores defendiam 
ideias diferentes em suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da 
Cunha. Assinale a opção que não corresponde a seus pensamentos: 
a) O sertanejo foi apresentado, antes de tudo, como homem forte em um meio 
ambiente natural. 
b) Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos 
coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro. 
c) Sua obra Os Sertões (1902) apresentou a realidade social do interior do País, em 
grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, 
racista e positivista. 
d) Ao relatar a Guerra de Canudos no sertão da Bahia, em 1897, o sertanejo foi 
apresentado, antes de tudo, como homem forte em um meio ambiente natural e 
político-social gravemente hostil. 
e) A realidade social do interior do País foi apresentada quando era uma 
surpreendente novidade para uma intelectualidade justificada na época pelo atraso 
cultural do País e pelos maus costumes coloniais da mestiçagem. 
 
12. A identidade cultural é um tipo de sentimento de pertencimento a um 
grupo ou a uma cultura. É a sensação de se reconhecer como igual perante 
todos. 
No Brasil, se o imaginário nacional instaura uma suposta igualdade entre seus 
membros, isso não se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as 
classes sociais não permitem que todos usufruam dos mesmos recursos. 
Tal fato pode ser explicado à luz da história do País. Assim, não é válido afirmar 
que: 
a) A identidade nacional brasileira é construída, permanentemente, por intelectuais, 
artistas, povo e Estado, e nunca completada. 
b) A tradição colonial era um fardo, pois de lá provinham as raças inferiores e a 
pesada herança escravocrata, conforme relatou Silvio Romero. 
c) Os discursos narrativos de uma nação – como, por exemplo, o Brasil – são 
ambivalentes ideologicamente por serem produtos de um processo histórico 
contínuo. 
d) Quanto à identidade cultural brasileira, Gilberto Freyre examinou as relações de 
convivência e influência que determinaram as relações de dominação dos senhoresde engenho sobre os negros. 
e) Ao relatar a Guerra de Canudos no sertão da Bahia, em 1897, Euclides da 
Cunha apresentou o sertanejo como homem fraco, rude e atrasado, em um 
meio ambiente natural e político-social gravemente hostil. 
 
13.A língua afirma a identidade cultural, e simboliza a união de um grupo por 
ser uma forma simples e eficiente de solidariedade. Assinale a opção que 
caracteriza a identidade cultural brasileira: 
a) Na atualidade, ela é fixa, estável, imutável e totalmente protegida das influências 
do processo de globalização. 
b) Seus aspectos surgem do pertencimento a culturas étnicas, raciais, 
linguísticas, religiosas e, acima de tudo, nacionais. 
c) No Brasil, nunca foi observada a vinculação da identidade nacional com a 
problemática da cultura popular, pois os estudos se voltaram apenas para a cultura 
erudita. 
d) Ela provém do nascimento da nação, pois a base cultural brasileira foi constituída 
pela mescla originária do processo de integração de portugueses e negros, sem 
qualquer contribuição de imigrantes europeus e asiáticos. 
e) Não há preocupação das gestões públicas no Brasil com os movimentos que 
promovem os valores da cultura popular do povo, talvez por acharem desnecessário 
manter viva essa identidade oriunda das classes privilegiadas. 
 
14. Não podemos afirmar que a identidade cultural brasileira é: 
a) Híbrida. 
b) Formada por muitas influências. 
c) Um conjunto plural e heterogêneo. 
d) Um panorama complexo e multifacetado. 
e) Caracterizada pela superioridade europeia. 
 
15. A expressão culturas híbridas pode ser definida como um rompimento 
entre as barreiras que separam o tradicional do moderno, entre o culto, o 
popular e o massivo. Em outras palavras, trata-se da miscigenação entre 
diferentes culturas, ou seja, uma heterogeneidade cultural presente no 
cotidiano do mundo contemporâneo. 
Com relação à identidade híbrida, podemos afirmar que: 
a) No Brasil, não há essa classificação devido à enorme dimensão do território 
brasileiro, o que possibilitou a preservação das identidades tradicionais. 
b) A modernidade é marcada pela heterogeneidade, mas as culturas híbridas nunca 
dependeram do desenvolvimento tecnológico e dos conhecimentos científicos do 
homem moderno para se afirmarem. 
c) Não é um reflexo da aceleração de mudanças sociais e culturais, e sim um 
fenômeno da aceleração que culminou com a globalização, provocando 
considerável fortalecimento das identidades tradicionais. 
d) É aquela produzida por uma mistura de culturas diferentes, que tem apenas uma 
raiz ou matriz resultante da globalização moderna. O indivíduo que permanece o 
mesmo, que não muda por meio do conhecimento de outras identidades, possui 
uma híbrida. 
e) A hibridação cultural está presente no dia a dia de cada cidadão, formando 
sempre novas e variadas identidades. É um símbolo da sociedade globalizada, 
dotada de misturas, de inúmeras cores e de diversos estilos, que constitui a 
essência do homem moderno e pós-moderno, e que marca o fim das culturas 
tradicionais. 
 
16. Como a nomenclatura sugere, a sociedade multicultural implica a 
existência de uma série de culturas diferentes no mesmo espaço. Nessa 
perspectiva, esse conceito envolve: 
I. Diversas nações com uma única língua e uma história distinta na mesma 
comunidade política. 
II. Uma única comunidade formada pela imigração voluntária ou forçada. 
III. A noção expandida de cultura até reconhecer as minorias étnico-raciais, 
imigrantes, sexuais etc. 
Entre os itens anteriores, está(ão) correto(s): 
a) Somente I 
b) Somente III 
c) I e III 
d) II e III 
e) I, II e III 
 
17. É incorreto afirmar que o conceito de tradição: 
a) Envolve, de alguma forma, o controle do tempo. 
b) Expressa descontinuidade – ruptura entre o que se apresenta como novo e 
o que persiste como herança do velho. 
c) Sedimenta a ordem social, que expressa a valorização da cultura oral, do 
passado e dos símbolos como fatores perpetuadores da experiência das gerações. 
d) Persiste, desde que remodelado e reinventado a cada geração. Não há um corte 
profundo, uma ruptura ou uma descontinuidade absoluta entre o ontem, o hoje e o 
amanhã. 
e) Integra e monitora a ação e a organização tempo-espacial da comunidade, pois é 
parte do passado, presente e futuro – um elemento intrínseco e inseparável da 
comunidade. 
 
18. Na década de 1950, o Brasil ganhou muitos investimentos na esfera 
industrial, o que provocou movimento migratório e crescimento da população. 
Assinale a opção que apresenta um efeito negativo nesse contexto: 
a) Progresso da economia. 
b) Desenvolvimento do turismo. 
c) Ampliação da rede educacional pública. 
d) Aumento das comunidades de baixa renda. 
e) Melhoria de investimentos de empresas estrangeiras. 
 
19. Leia o fragmento de texto a seguir: 
“No carnaval de 1977, vi pessoas dormindo, urinando e fazendo amor nos 
bancos dos pequenos jardins do centro da cidade. 
Também vi pessoas com suas famílias acampadas em pleno centro. Olhavam 
despreocupadas a passagens dos foliões e blocos carnavalescos, sentadas 
em cadeiras de alumínio. Por perto, tinham seu automóvel aberto, onde as 
crianças dormitavam. 
Ao lado, como num piquenique invertido, no meio do asfalto selvagem e 
devorador naquele momento transformado e domesticado, tinham geladeiras 
de onde tiravam garrafas de água e cerveja invejavelmente geladas. 
Era como se a Avenida Rio Branco, ponto central do mundo bancário, lojista e 
comercial do Rio de Janeiro, uma espécie de Wall Street nativa, tivesse se 
transformado num conjunto de casas, com seu característico espírito familiar, 
como vemos nas vilas do interior. Era a cidade repartida em mil aldeias”. 
(MATTA, 1997, p. 114-115) 
O aspecto assumido pelo centro do Rio em um dia de Carnaval é totalmente 
diferente do que este mesmo lugar ostenta durante o restante do ano. Isso se 
deve ao (à): 
a) Inversão de valores e papéis sociais, característica do Carnaval. 
b) Falta de respeito da população, que se acentua durante o Carnaval. 
c) Despreparo do observador para compreender a pouca educação do povo. 
d) Impossibilidade de a polícia controlar os abusos cometidos durante o Carnaval. 
e) Ausência de vigilância das autoridades em um momento tão importante como o 
Carnaval. 
 
20. Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Eu não entendo o Brasil. Por mais que eu possa pensar sobre o Brasil ou até 
mesmo pensar que eu entendo o Brasil, eu continuo pensando que não 
entendo o Brasil. 
Pensando bem, eu acho que o Brasil também não se entende, se é que você 
me entende. Será que o Brasil me entende? Pelo menos, eu vou tentar ser 
menos complicado do que ele, porque eu é que, daqui a pouco, não entendo 
mais nada. 
Ah, como seria bom se tivessem me ensinado a História do Brasil e as 
histórias e estórias de Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Antônio Conselheiro e 
tantas outras! 
Quem me dera ter aprendido sobre as ditaduras, os golpes e contragolpes, 
algumas noções básicas sobre política, e quem sabe até economia, desde 
pequeno, em vez de decorar um monte de datas e nomes de capitanias 
hereditárias... 
Sempre passei de ano direto, entre os melhores da classe, mas, agora, eu 
entendo que, na verdade, não entendia nada e não entendo até hoje. Não sei 
se sou ignorante por falta de estudo e de informação ou excesso de mau 
estudo e má informação”. 
(AGUIAR, 2001) 
Por esta visão de Gabriel, o Pensador, podemos depreender que: 
a) No Brasil, a cidadania está ao alcance de todos, desde que estudem em bons 
colégios. 
b) No Brasil, o maior problema quanto ao respeito à cidadania é a má qualidade das 
aulas de História. 
c) No Brasil, a cidadania não está ao alcance de todos, e estudar em bons 
colégios não garante nada. 
d) No Brasil, as políticas públicas de inclusão social são promissoras no sentido de 
garantir a plena realização da cidadania. 
e) Como foi escrito há quase 10anos, este texto não corresponde mais à realidade 
brasileira, tendo em vista os enormes avanços do País.

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