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UNIDADE 4 - Princípios ativos anticelulite, anties-trias, depilatórios e ativos capilares alisantes

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NOME DA DISCIPLINA
Webconferência 4: Princípios ativos anticelulite, anties-trias, depilatórios e 
ativos capilares alisantes
Professora: Priscila Sá
Fisiopatologia da 
celulite
• CELULITE = FEG: Fibro Edema 
Gelóide
• É uma afecção corporal que 
acontece por uma alteração 
patológica do tecido adiposo
• Caracteriza-se pelo surgimento de 
alterações topográficas
• Prevalentes em região de glúteos, 
coxas, nádegas e seios, tornando 
a pele com aspecto semelhante a 
“casca de laranja”.
FEG
Graus da FEG
• GRAU I
• Na fase inicial, o adipócito apenas 
aumenta de volume, mas ainda 
não é possível identificar
• O paciente não apresenta 
sintomas.
Graus da FEG
• GRAU II
• À medida que há aumento dos adipócitos, 
num grau II, há compressão dos pequenos 
vasos ao redor dos adipócitos, 
• Redução da microcirculação sanguínea e 
linfática na região, (dilatação de vasos e 
edema) 
• Palpando o tecido acometido, podemos 
observar uma pele com irregularidades, mas 
ainda não há dor porque não há 
compressão de estruturas nervosas.
Graus da FEG
• GRAU III
• À medida que que a condição do grau II se mantém, 
ocorre um extravasamento importante de líquido para o 
espaço extracelular em maior quantidade e que se 
mantem por mais tempo neste espaço. 
• Esse líquido acumulado torna-se mais viscoso, o que 
limita ainda mais a circulação local.
• O líquido localizado fora do adipócito, passa a ser mais 
viscoso, com aspecto de gel, causando maior limitação 
na drenagem aliado a formação de micronódulos, além 
de ser possível visualizar-se microvasos na pele.
• Nesse grau III o paciente pode começar a apresentar 
queixa de dor.
Graus da FEG
• O tecido torna mais endurecido
• O sistema circulatório e linfático 
encontram-se muito 
comprometido. 
• As fibroses já comprometem a 
derme e também a hipoderme, 
gerando encapsulamento de 
células, vasos e terminações 
nervosas. 
• Há queixas de dor e visualmente 
é possível notar-se a presença de 
macronódulos
Mecanismos de ação 
dos ativos anticelulite
• Os ativos utilizados no tratamento devem atuar na:
• Redução da lipogênese e aumento da lipólise (processo 
pelo qual se reduz a concentração de gordura acumulada
• Melhora da circulação local;
• Redução do edema.
• Ação antioxidante.
• Melhora das condições do tecido subcutâneo e da derme
• O mecanismos de ação, os ativos utilizados no tratamento 
do FEG devem permear por meio da camada mais externa 
da epiderme e agir sobre os tecidos da epiderme, derme 
e hipoderme.
Ativos anticelulite
• ÁCIDO LINOLEICO
Atua reduzindo a inflamação, acrescendo os elementos da matriz extracelular da pele e 
com isso, dá firmeza a mesma.
• CAFEÍNA
É um dos ativos mais utilizados no tratamento do FEG. Sua ação se pauta no estímulo a 
lipólise, reduzindo a quantidade de gordura acumulada
• CARICA PAPAYA
Atua no tratamento do edema por aprimorar a microcirculação e com isso, reduzir o 
edema através de sua ação diurética 
• CENTELLA ASIÁTICA
É um ativo que estimula a drenagem linfática, a atividade celular e a síntese de colágeno, 
aspecto importante para a sustentação da pele
Ativos anticelulite
• EXTRATO DE GUARANÁ
Por possuir cafeína em sua composição, além de teofilina, saponinas e óleos 
essenciais, o extrato de guaraná atua melhorando a circulação local.
• EXTRATO DE HERA
Atua na permeabilidade vascular, aumenta as taxas de drenagem linfática e 
sanguínea e com isso, reduz o quadro de edema existente
• GINKBO BILOBA
Rico em flavonoides e bioflavonoides, este ativo consegue reduzir a viscosidade 
sanguínea e deste modo, melhorar a perfusão sanguínea dos tecidos. Age ainda 
como agente antiedematoso, pois melhora o retorno venoso e linfático, além de 
possuir como ação secundária, a atividade antioxidante
Ativos anticelulite
• EXTRATO DE CHÁ-VERDE
Atua com ação antioxidante na pele
• NICOTINATO DE METILA
Age aumentando a circulação local por causar efeito de hiperemia tecidual 
• RETINOIDES
Além de aumentar a circulação, quando aplicado no tratamento do FEG os 
retinoides melhoram a qualidade da derme e epiderme, minimizando os 
aspectos inestéticos dos quadros de FEG 
Ativos anticelulite
• RUSCUS MELITOTIS
Rico em flavonoides, aumenta a resistência dos capilares, reduz a permeabilidade das 
membranas, reduzindo o edema e melhorando a drenagem tecidual 
• SILÍCIO
É essencial para o controle do metabolismo e da divisão celular, por isso, age na 
permeabilidade das membranas e melhora os quadros de edema existentes no FEG
• COENZIMA A E L-CARNITINA
• Atuam no aumento do catabolismo dos lipídeos, contribuindo para a redução do 
tamanho dos adipócitos 
Fisiopatologia das estrias
• As estrias são afecções dermatológicas que se
caracterizam pela formação de lesões lineares
• Atrofia é resultante diretamente da diminuição de
importantes elementos na pele, o que resultam em
menor hidratação tecidual, maior secura,
adelgaçamento e menor elasticidade do tecido.
• A distensão, causa primeiramente um processo
inflamatório local, e em seguida, causa níveis variados
de rupturas de fibras de elastina existentes na derme,
causando as lesões.
• CAUSAS: obesidade, crescimento acelerado, perda de
peso rápida, gestação, ganho acelerado de peso e
mudanças corporais da puberdade
Fisiopatologia das 
estrias
• Fase inicial, as lesões lineares das estrias 
apresentam coloração avermelhada – processo 
inflamatório local, com sinais de eritema, 
edema, aumento da vascularização local, sendo 
que as fibras elásticas encontram-se em menor 
quantidade. (prurido e dor local)
• Fase intermediária, as estrias apresentam-se 
atróficas com um sinal local semelhante a uma 
cicatriz, caracterizado pelo surgimento de uma 
linha atrófica flácida e com ausência de 
melanina, o que torna a lesão com uma 
coloração mais clara do que a pele. 
Mecanismos de ação dos 
ativos antiestrias
Controlando o processo inflamatório local por meio do uso 
de ativos anti-inflamatórios na fase inicial das lesões;
Aprimorando a hidratação cutânea com o uso de ativos 
emolientes e hidratantes, uma vez que peles mais secas 
resistem menos a distensão da pele;
Acelerando a cicatrização tecidual, por meio do uso de 
ativos cicatrizantes;
Acelerando as taxas de renovação celular e criando uma 
pele renovada na região.
Ativos antiestrias
• ÁCIDO HIALURÔNICO
Age por meio de estímulo da atividade dos fibroblastos e com isso 
induz a produção de colágeno e elastina na pele 
• CENTELLA ASIÁTICA
Sua ação se pauta no estímulo aos fibroblastos. 
ÁCIDO RETINOICO
Atua de modo a estimular a formação de novas fibras de colágeno, 
além de atuar melhorando as fibras já existentes 
• ÁCIDO GLICÓLICO
O ácido glicólico promove melhorias na textura da pele, já que induz a 
síntese dérmica de ácido hialurônico pelos fibroblastos, o que traz 
melhora das estrias, especialmente as mais recentes
Ativos antiestrias
•ALOE VERA
• Efeito hidratante e maior elasticidade da pele. 
•BROMELINA
•Rica em diversas enzimas, a bromelina produz ações anti-
inflamatórias, além de atuar como agente de cicatrização e na
melhora da circulação
•D-PANTENOL
•Alia propriedades hidratantes, anti-inflamatórias e de 
aceleração do processo de reepitelização
•EXTRATO DE TRIGO
•Tem propriedades antioxidantes e age na reepitelização da pele. 
•EXTRATO DE LIMÃO
•Possui em sua composição ácido cítrico e flavonoides, que 
atuam na melhoria da hidratação da pele, além de promover
efeitos antioxidantes
Ativos antiestrias
• EXTRATO DE LARANJA
• Por possuir vitamina C, age na redução da inflamação, melhora 
a hidratação e a elasticidade da pele 
• EXTRATO DE PAPAYA
• Atua como agente anti-inflamatório e ainda auxilia na 
esfoliação da pele, possibilitando uma maior renovação 
celular, induzindo a formação de um tecido novo na região.
• ESCINA
• Atua como anti-inflamatório e melhora a circulação tecidual 
Ativos antiestrias
• LACTATO DE AMÔNIO
Promove a umectação da pele superficialmente, por isso é um agente 
hidratantetecidual, empregado na melhoria da elasticidade tecidual.
• MANTEIGAS EM GERAL
Possuem ácidos graxos e triglicérides em sua composição e atuam de modo a 
criar um filme sobre a pele, promovendo a hidratação.
• ÓLEO DE ROSA MOSQUETA
• Possui em sua composição ácidos graxos insaturados, carotenoides, 
flavonoides e vitamina C.
• Produz efeitos cicatrizantes, além de atuar na hidratação tecidual
• VITAMINA C
• Possui propriedades relativas à síntese de colágeno, uma vez que atua 
sobre os cofatores essenciais das enzimas essenciais para a síntese de 
colágeno na pele
Ativos antiestrias
• VITAMINA F
• Aumenta as taxas de renovação celular, já que estimula a mitose celular 
• UREIA
• Age na hidratação da pele, promovendo retenção de água na epiderme
• HIDROLISADO DE PROTEÍNAS
• Atua na hidratação da camada mais externa da pele por meio da 
umectação, promovendo melhora da elasticidade tecidual
• LANOLINA
• É um ativo que auxilia na hidratação cutânea, para isso, age através da 
formação de um filme sobre a pele
ATIVOS COSMÉTICOS
DEPILATÓRIOS E EPILATÓRIOS
• Os pelos são definidos como estruturas anexas da pele e 
encontram-se situados em locais específicos do corpo 
humano. 
• Possuem várias funções, que vão desde a proteção de 
mucosas, proteção contra radiação ultravioleta, até o 
controle da temperatura corporal.
• O pelos é considerado indesejável, por ser considerada 
uma prática anti-higiênica e inestética
• Os métodos para a remoção dos pelos, há os que 
consistem no uso de produtos cosméticos, tanto para 
auxiliar no processo de remoção, como no uso de 
produtos cosméticos pós-depilação, de modo a aliviar o 
estresse sobre a pele causado pela depilação.
Mecanismo de ação dos métodos 
depilatórios e epilatórios
• DEPILAÇÃO
• É utilizado para definir a retirada parcial e superficial dos pelos, ou seja, 
é feita a remoção apenas da parte do pelo chamada de haste, de modo 
que não atinja a estrutura do pelo que se encontra abaixo da pele. Em 
geral, esses métodos têm como vantagem o fato de serem tratamentos 
indolores, contudo, a duração dos resultados é menor.
• EPILAÇÃO
• Promove a remoção total do pelo através do arrancamento ou da 
destruição
• Removendo tanto a haste como a estrutura abaixo da pele, chamada de 
raiz.
• Esse método de retirada de pelos está relacionado a maior queixa de 
dor, contudo, apresenta como vantagem a capacidade de ser um 
método mais duradouro.
Mecanismo de ação dos métodos 
depilatórios e epilatórios
• MÉTODOS FÍSICOS
• Podem promover tanto a epilação como a depilação. Ceras e depiladores 
elétricos são exemplos de métodos físicos que promovem a epilação, 
porque arrancam o pelo. Enquanto o uso de lâmina permite a depilação.
• MÉTODOS FITOTERÁPICOS
• Promovem epilação, isso porque destroem o pelo e o extraem 
completamente. Exemplos: a eletrolise e o laser.
• MÉTODOS QUÍMICOS
• Consistem em promover a remoção dos pelos mediantes a aplicação de 
substâncias químicas especificas sobre os pelos, de modo que estas 
substâncias possam dissolver o pelo. Nesse caso, os métodos químicos 
sempre irão promover apenas uma depilação, uma vez que é feita uma 
retirada apenas parcial e superficial dos pelos.
Mecanismo de ação dos ativos cosméticos depilatórios
• Depilação química - utiliza produtos cosméticos com ativos específicos 
que promoverão a dissolução do pelo. Esses ativos agem especificamente 
sobre a estrutura proteica do pelo.
• Interage com a estrutura proteica do pelo e irão promover a quebra das 
ligações de dissulfeto existentes
• O ativo deve ficar em contato com o pelo por um tempo determinado 
pelo fabricante para que possa desencadear a reação química que 
culmina com a quebra das ligações que mantêm a estrutura do pelo.
Mecanismo de ação dos ativos cosméticos 
depilatórios
• TIOGLICOLATO
• Ativo frequentemente utilizado em 
produtos cosméticos para depilação
• Um produto com pH elevado, ou seja, 
mais alcalino sobre a pele, ao mesmo 
tempo em que aumenta a eficácia do 
produto tende a ocasionar níveis 
variados de irritação sobre a pele. 
TIOGLICOLATO
Quebra as 
ligações de 
dissulfeto que 
mantêm a
estrutura da 
queratina
“Amolecem” o 
pelo
Remover em
seguida com 
auxílio de uma 
espátula
Ativos cosméticos pós-
depilação
• Pode causar lesões dermatológicas como:
• Desidratação, prurido, eritema, descamação, 
além de pequenas lesões e processos 
inflamatórios locais.
• Para minimizar esses efeitos, é possível empregar 
produtos cosméticos pós-depilação - hidratantes
ATIVOS COSMÉTICOS ALISANTES E RELAXANTES
CAPILARES
• Empregados de modo a promover a 
transformação da estrutura dos 
cabelos.
• Formado por células dispostas em 
camadas medula, córtex e cutícula
• Córtex é responsável por dar cor, 
resistência e força ao cabelo e 
representa em média 90% do peso de 
fio de cabelo
• A estrutura da fibra capilar é formada 
sobretudo por proteína, 
aproximadamente 91% dele.
ATIVOS COSMÉTICOS ALISANTES E 
RELAXANTES CAPILARES
• Existem basicamente três ligações químicas que mantém a estrutura do fio 
de cabelo
•São facilmente 
rompidas, assim 
como as ligações de 
sal.
LIGAÇÕES DE 
HIDROGÊNIO
•Conhecidas também 
por iônicas são 
ligações químicas 
baseadas na atração 
eletrostática de íons 
com cargas opostas
LIGAÇÕES DE 
SAL
•Não são facilmente 
desfeitas e 
necessitam de 
mecanismos 
específicos para 
serem destruídas
LIGAÇÕES DE 
DISSULFETO
Mecanismo de ação dos ativos relaxantes 
capilares químicos
• Basicamente, os ativos relaxantes capilares vão 
promover o alisamento dos fios por meio de 
modificações na estrutura da fibra capilar. 
• Os produtos precisam agir sobre as ligações químicas de 
dissulfeto, existentes no córtex capilar, uma vez que são 
elas as responsáveis por manter os cabelos ondulados e 
cacheados nesse formato.
• Os tipos mais comuns de relaxantes químicos para os 
cabelos encontrados são o tioglicolato de amônio e o 
hidróxido de sódio.
• Promovem reações químicas no córtex capilar, que 
culminarão com a “quebra” das ligações de dissulfeto, 
removendo o formato natural dos fios de cabelos 
ondulado e encaracolados
M
e
ca
n
is
m
o
 d
e
 a
çã
o
 d
o
s 
at
iv
o
s 
re
la
xa
n
te
s 
ca
p
ila
re
s 
q
u
ím
ic
o
s

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