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Ação Trabalhista - Rito Ordinário

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Poder Judiciário 
Justiça do Trabalho 
Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região
 
AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO 
ATOrd 0020774-60.2021.5.04.0234
 
PARA ACESSAR O SUMÁRIO, CLIQUE AQUI
 
 
 
Processo Judicial Eletrônico
 
Data da Autuação: 24/11/2021 
Valor da causa: R$ 28.675,31 
 
Partes:
RECLAMANTE: SAIONARA KENIA DA SILVA - CPF: 026.534.740-85 
ADVOGADO: KATIA SILVANA DE SOUZA KRUGER - OAB: RS89981 
RECLAMADO: COOPERATIVA DE TRABALHO DE EDUCACAO INFANTIL DE GRAVATAI -
CNPJ: 26.608.379/0001-00 
RECLAMADO: ASSOCIACAO DO BEM ESTAR DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE DE
GRAVATAI - CNPJ: 89.217.939/0001-16 
RECLAMADO: MUNICIPIO DE GRAVATAI - CNPJ: 87.890.992/0001-58 
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Rua Alceu Wamosy, 354 – Gravataí/RS Cel. (051) 98588-6153 e-mail 
katiaemj@hotmail.com, 231/02 – Gravataí/RS 
 
 
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DO TRABALHO 
DA COMARCA DE GRAVATAÍ- RS 
 
 
 
 
 SAIONARA KENIA DA SILVA, brasileira, solteira, desempregada, inscrito no 
CPF nº. 026.534.740-85 e PIS nº 204.4852.41-09, portadora da CTPS nº. 1921832, 
Série 003- 0 /RS, residente e domiciliada à Rua Lopes Trovão, nº. 383, Bairro 
Morada do Vale II, Gravataí/RS -CEP: 94.120-320, vem, respeitosamente, perante 
Vossa Excelência, nos termos do art. 840 e seguintes da CLT, por meio de sua 
procuradora signatária, propor a presente 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PELO RITO ORDINÁRIO contra 
 
 
 
 COOPERATIVA DE TRABALHO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE GRAVATAÍ 
(CEIGRA)–CNPJ:26.608.379/0001-00,estabelecida à Rua Alvorada, nº. 336, Bairro 
Vera Cruz, na cidade de Gravataí/RS, CEP: 94.090-310, e; 
 ABEMGRA –ASSOCIAÇÃO DO BEM ESTAR DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE DE GRAVATAI –CNPJ: 89.217.939/0001-16, pessoa jurídica de 
direito privado, estabelecida à Rua Itacolomi, nº.336, Bairro Vila Branca, na cidade 
de Gravataí/RS, CEP: 94.150-530, e 
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Número do processo: ATOrd 0020774-60.2021.5.04.0234
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 MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ, CNPJ: 87.890.992/0001-58, sediado à Avenida 
José Loureiro da Silva, n°. 1350, Centro, Gravataí/RS, CEP 94.000-970 de acordo 
com as razões de fato e de direito a seguir expostas 
 
I- PRELIMINARMENTE 
 
1- DA INDICAÇÃO DE VALORES MERAMENTE ESTIMATIVO 
 Quanto a indicação de valores aos pedidos, ressalta-se que são 
meramente estimativos uma vez que neste momento se torna inviável à parte 
autora indicar com precisão os valores que lhe são devidos, seja pela ausência 
da documentação necessária, seja pela necessidade futura de liquidação da 
sentença com acréscimo de juros e correção monetária. 
 A Resolução 221/2018 do TST, que dispõe sobre a aplicação das normas 
processuais da CLT alteradas pela Lei 13.467/17, traz em seu art. 12, §2º, que o 
valor da causa apresentado na peça exordial deve ser estimado, observando, no 
que couber, os arts. 291 a 293 do CPC. 
 REQUER assim, que os valores apresentados na presente exordial, sejam 
considerados apenas de maneira estimada, devendo ser os reais valores da 
demanda apurados em posterior fase de liquidação. 
 
2- DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA 
 
 Estabelece o art. 5º, inc. LXXIV da CF/88 que o Estado prestará 
assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de 
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recursos. A Reclamante é pobre na acepção jurídica da palavra, sem condições de 
arcar com as custas processuais, honorários periciais, advocatícios e 
emolumentos decorrentes do presente feito sem prejuízo do sustento próprio. 
ISTO POSTO, REQUER o benefício da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos 
da Lei nº. 1.060/50. 
 
3 - DA NOTIFICAÇÃO DA PRIMEIRA RECLAMADA POR EDITAL 
 
 A primeira reclamada COOPERATIVA DE TRABALHO DE EDUCAÇÃO 
INFANTIL DE GRAVATAÍ, não tem sua localização conhecida, motivo pelo qual 
desde logo pugna-se pela notificação da mesma através de edital. 
 
II- DA CONTRATUALIDADE E VÍNCULO DE EMPREGO 
 
 A Reclamante foi admitida pela primeira Reclamada em 07/11/2016, como 
"cooperada" na função de serviços gerais, conforme recibo de pagamento em 
anexo, com a última remuneração no valor de R$ 883,68, sempre tendo 
trabalhado em vínculo de emprego com a 2º reclamada (ABEMGRA) que é 
mantida pela 3ª reclamada (Município de Gravataí). 
 Destaca-se que de novembro de 2016 até a CTPS ter sido assinada pela 
segunda reclamada, o vínculo de emprego com a mesma foi mascarado através 
da cooperativa (1ª reclamada), sendo que apenas em 01/02/2018 a segunda 
reclamada formalizou o contrato de trabalho até a dispensa da obreira em 
27/09/2021. 
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III-DA NULIDADE DO CONTRATO COMO COOPERATIVADA / DO 
RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM A 2ª RECLAMADA 
DURANTE TODO O PERÍODO CONTRATUAL E DA RESPONSABILIDADE 
SOLIDÁRIA/SUBSIDÁRIA DO MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ (MANTENEDORADA 
ABEMGRA) -LEI MUNICIPAL Nº 2508, DE 27 DE ABRIL DE 2006. 
 
 Cumpre ressaltar, deve ser reconhecido o vínculo de emprego com a 
segunda reclamada, diante da nulidade dos contratos de cooperativada, diante 
das fraudes perpetradas pelas reclamadas, bem como a RESPONSABILIDADE 
SOLIDÁRIA/SUBSIDÁRIA DO MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ (MANTENEDORA DA 
ABEMGRA) -LEI MUNICIPAL Nº 2508, DE 27 DE ABRIL DE 2006. 
 Vale dizer ainda que, informar que a Reclamante sempre executou suas 
funções contratuais na escola da ABEMGRA: TIA ANASTÁCIA. 
 A escola mencionada pertence a 2º Reclamada (ABEMGRA), sendo que a 
ABEMGRA é conveniada com o Município de Gravataí (3º reclamada), sendo o 
ente público o mantenedor das atividades da terceira reclamada, o que será mais 
bem analisado em tópico específico. 
 Ocorre que a relação entre a Reclamante e a 1ª Reclamada, formalmente, 
encontra-se estabelecida nos moldes de Cooperativa de Trabalho, na qual a 
trabalhadora é identificada na qualidade de cooperada da 1ª Ré, entretanto, na 
realidade, a relação entre as partes se dá como nítida relação de emprego, eis 
que presentes todos os pressupostos legais previstos nos arts. 2º e 3º da CLT e 
ausentes os requisitos previstos nos arts. 2º e 3º da Lei de nº. 12.690 de 2012 e 
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no art. 4º da Lei de nº. 5.764 de 1971, sendo certo que há na presente lide fraude 
na relação de emprego por meio de cooperativa de trabalho. 
 Figura assim, ser estabelecido o vínculo de emprego diretamente com 
a segunda reclamada (ABEMGRA) durante todo o período narrado na inicial, 
pois, presentes os requisitos do artigo 2º e 3º da CLT. 
 De fato, para que se caracterizar a relação entre as partes em cooperativa 
de trabalho se faz necessária a conjugação de dois princípios peculiares desta 
relação de trabalho, os quais seriam o princípio da retribuição pessoal 
diferenciada (diretriz jurídica que permite o cooperado obter uma retribuição 
pessoal, em virtude de sua atividade autônoma, superior àquilo que obteria caso 
não estivesse associado) e o princípio da dupla qualidade (diretriz jurídica na qual 
a pessoa filiada figura, ao mesmo tempo na cooperativa, a qualidade de 
cooperado e cliente, auferindo vantagens dessa duplicidade de situações, ou seja, 
o próprio cooperado é um dos beneficiários centrais dos serviços prestados pela 
cooperativa). 
 Atenta-se também para o fato de que a 1ª Reclamada, na qualidade de 
Cooperativa de Trabalho, jamais prestou serviços em favor de seu 
pseudocooperado, pelo contrário, sempre se comportou em relação à 
trabalhadora na qualidade de empregadora, eis que coordenava, fiscalizava e 
dirigia a prestação de serviços da Reclamante junto à 2ª Reclamada. 
 No caso, é incontroverso que a autora trabalhou em benefício da segunda 
reclamada, por intermédio da cooperativa (1ª reclamada), exercendo as funções 
de auxiliar de limpeza, tendo sido estabelecida para tanto remuneração 
fixa. A toda evidência, não houve a distribuição dos ganhos auferidos pelos 
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sócios junto à entidade cooperativada, mas sim a prévia estipulação de 
montante mensal à trabalhadora, o que se identifica a salário. Todos estes 
elementos comprovam, de forma clara e inequívoca, a existência de relação de 
emprego diretamente com a 2ª reclamada, no período citado, e nos moldes supra 
referidos. 
 Portanto, resta-se caracterizado a fraude na relação de emprego entre as 
partes por meio de Cooperativa de Trabalho, eis que a 1ª Ré se utilizou desta 
modalidade de sociedade com intuito de fraudar, impedir e desvirtuar a aplicação 
dos direitos trabalhistas decorrentes do contrato de emprego, motivo pelo qual 
deve ser considerado nulo de pleno direito a relação de trabalho cooperado entre 
a Reclamante e a 1ª Reclamada, na forma do art. 9º da Consolidação das Leis do 
Trabalho. 
 Com efeito, em havendo todas as características já elencadas de um 
contrato de trabalho, a forma cede lugar à realidade, reconhecendo-se o vínculo 
empregatício entre as partes. É o que se chama de contrato realidade. 
 O contrato realidade nada mais é, então, do que um acordo firmado 
diretamente ou indiretamente entre as partes interessadas, como forma de 
camuflar ou disfarçar alguns aspectos, constituindo-se em outro tipo de contrato. 
 Para se verificar a existência de um contrato realidade em uma relação de 
emprego, por exemplo, basta estar presente a subordinação, a não-
eventualidade, a pessoalidade e o salário como contraprestação pelos serviços 
executados. 
 Portanto, como já demonstrado, está plenamente caracterizada a relação 
de emprego, ora em análise. Assim sendo, a reclamante postula a nulidade do 
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contrato de prestação de serviços como cooperativada formalizado com a 1ª 
reclamada, bem como, requer seja reconhecido o vínculo de emprego 
diretamente com a 2ª reclamada (ABEMGRA), durante todo o período contratual, 
pois, foram preenchidos todos os requisitos previstos nos artigos 2º e 3º da CLT 
(subordinação, pessoalidade, onerosidade e não-eventualidade),bem como, 
requer seja determinada a consequente anotação deste contrato na CTPS da 
demandante, devendo a primeira e a segunda reclamadas ser condenada 
solidariamente ou subsidiariamente. 
 Diante da nulidade da relação de trabalho cooperativado entre a 
Reclamante e a 1ª Reclamada, é certo que a trabalhadora sempre laborou em 
favor da 1ª Ré na condição de empregado urbano, eis que presentes os requisitos 
de vínculo de emprego previstos nos artigos 2º e 3º da Consolidação das Leis do 
Trabalho. 
 Sobre tal situação fática, importante trazer o entendimento e 
posicionamento do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região: 
 
 FALSO COOPERATIVISMO. VÍNCULO DE EMPREGO. 
CONDUTA DELITUOSA, EM TESE. EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS. O 
hábito com o pseudocooperativismo acaba por minimizar o impacto 
da ilicitude de tal comportamento. No entanto, trata-se de fraude 
das mais graves verificadas no âmbito das relações de trabalho, pois 
implica, além do prejuízo ao trabalhador, lesões a terceiros, como ao 
FGTS e ao INSS. Não bastasse, os atos praticados em mascaramento 
de vínculo empregatício por interposição de cooperativa fraudulenta 
são condutas que constituem, em tese, investida criminosa, 
encontrando enquadramento nos arts. 203 (frustração de direito 
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trabalhista mediante fraude -quanto aos direitos violados do 
trabalhador), 299 (falsidade ideológica -quanto aos documentos 
produzidos para dar ares de legalidade ao cooperativismo), 297, §§ 3º 
e 4º (omissão dolosa na anotação de CTPS), e 337-A (recolhimento 
menor da previdência), todos do Código Penal, sem prejuízo de 
outros ilícitos que se possam verificar. Ipso facto, cabível a expedição 
de ofício ao Ministério Público do Trabalho, para as providências 
cabíveis relativamente ao cooperativismo irregular. (TRT da 04ª 
Região, 2ª Turma, 0001153-71.2012.5.04.0241 RO, em 24/06/2014, 
Desembargador Marcelo José Ferlin D Ambroso -Relator. 
Participaram do julgamento: Desembargadora Tânia Rosa Maciel 
de Oliveira, Desembargadora Tânia Regina Silva Reckziegel). 
 
 Desta forma, sucessivamente, requer a autora seja declarado o vínculo 
empregatício diretamente com a cooperativa (1ªreclamada), pois foram 
preenchidos todos os requisitos previstos nos artigos 2º e 3º da CLT 
(subordinação,pessoalidade, onerosidade e não-eventualidade), e não teve o 
registro do contrato de trabalho em sua CTPS, o que ora requer, devendo a 
segunda reclamada ser condenada solidariamente ou subsidiariamente. 
 
IV- DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA DO MUNICÍPIO DE 
GRAVATAÍ (MANTENEDORDA ABEMGRA) -LEI MUNICIPAL Nº 2508, DE 27 DE 
ABRIL DE 2006. 
 Por qualquer ângulo de análise, faz-se necessária a inclusão do Município 
de Gravataí no polo passivo da presente demanda, pois, de fato, é o mantenedor 
da segunda reclamada (ABEMGRA) através de convênio, conforme se verifica na 
Lei Municipal nº 2508 de 27 de Abril de 2006 que assim determina: 
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LEI Nº 2508, DE27 DE ABRIL DE 2006.AUTORIZA OMUNICÍPIODE GRAVATAÍ 
A FIRMAR CONVÊNIO COM A ASSOCIAÇÃO DO BEM ESTAR DA CRIANÇA 
E DO ADOLESCENTE DE GRAVATAÍ -ABEMGRA, CRECHES DAS 
ENTIDADES COMUNITÁRIAS, CLUBES DE SERVIÇOS E ENTIDADES 
ASSISTENCIAIS, VISANDO AO ATENDIMENTO DE CRIANÇAS ENTRE 0 
(ZERO) A 5 (CINCO) ANOS.O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ. 
 
 FAÇO SABER, em cumprimento ao artigo 58, inciso IV, da Lei Orgânica do 
Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a 
seguinte Lei: Art. 1ºFica o Poder Executivo Municipal autorizado a firmar 
Convênio com a Associação do Bem Estar da Criança e do Adolescente de 
Gravataí -ABEMGRA, Creches das Entidades Comunitárias, Clubes de Serviços 
e Entidades Assistenciais, conforme Minuta de Convênio em anexo, a qual fica 
fazendo parte integrante desta Lei, com a finalidade de viabilizar o atendimento 
e conseqüente desenvolvimento de crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de 
idade. Art. 2ºAs despesas autorizadas pelo artigo 1º correrão por conta de 
dotação orçamentária da Secretaria Municipal de Educação. Art. 3º Revogam-
se as disposições em contrário, especialmente a Lei2.463, de 02 de janeiro de 
2006.Art. 4ºEsta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. PREFEITURA 
MUNICIPAL, em Gravataí, 27 de abril de 2006.SÉRGIO STASINSKI Prefeito 
Municipal. 
 O Município de Gravataí firmou convênio com a segunda reclamada 
(ABEMGRA), sendo mantenedor da mesma, motivo pelo qual deverá ser 
responsável solidariamente ou subsidiariamente quanto aos créditos 
deferidos na presente demanda. Nesse sentido a jurisprudência: 
RECURSO ORDINÁRIO DO SEGUNDO RECLAMADO -MUNICÍPIO DE 
GRAVATAÍ. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. CONVÊNIO. Incontroverso 
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que os serviços da reclamante foram prestados no âmbito de convênio 
firmado entre os reclamados, que tinha por objeto o atendimento à 
educação infantil, deve ser mantida a condenação subsidiária do ente 
público. Aplicação das Súmulas nº 331, item IV, do TST, e 11 deste 
TRT.(TRT4 -Acordão do processo0000119-19.2011.5.04.0234 
(RO/REENEC) Data:12/06/2013 Origem:4ª Vara do Trabalho de Gravataí 
Órgão julgador:6a. Turma Redator: Maria Helena Lisot participam: Beatriz 
Renck, Maria Cristina Schaan Ferreira. 
 
SÚMULA 331 DO TST.RESPONSABILIDADESUBSIDIÁRIA DE ENTE 
PÚBLICO. POSSIBILIDADE. Mesmo que o trabalho tenha sido prestado 
mediante convênios administrativos firmados pelo ente público, prevalece 
a sua responsabilidade subsidiária, pois a Súmula 331do TST deve ser 
interpretada em harmonia com outros dispositivos legais, inclusive com 
os princípios constitucionais que tratam da dignidade da pessoa humana 
e do valor social do trabalho. (TRT da 4º Região -Acórdão do 
processo0000427-18.2011.5.04.0020(RO) Data:21/11/2013 Origem:20ª 
Vara do Trabalho de Porto Alegre Redator: LUCIA EHRENBRINK 
Participam: JURACI GALVÃO JÚNIOR, ANGELA ROSI ALMEIDA CHAPPER 
 
 Fundamenta-se a responsabilidade subsidiária da 2ª Reclamada no fato de 
que esta, ao contratar cooperativas de trabalho para desempenharem atividades 
públicas delegadas pela Administração Pública Municipal, acaba por propiciar e 
facilitar a proliferação de fraudes ao vinculo de emprego entre o 
pseudocooperado e a sociedade cooperativa. 
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 De fato, a responsabilidade do ente público nas hipóteses de fraude a 
relação de emprego gerado pelo manto das sociedades cooperativas, encontra 
base na culpa pela má escolha da empresa de terceirização (culpa in eligendo), e 
na culpa pela não fiscalização das atividades desempenhadas pela empresa 
prestadora dos serviços (culpa in vigilando). 
 Ressalta-se que se houve prestação laborativa pela Reclamante em 
proveito do ente público municipal, deverá haver a respectiva responsabilidade 
subsidiária pelas verbas trabalhistas decorrentes do período da prestação de 
serviço (item VI da Súmula de nº. 331 do TST), sob pena de haver enriquecimento 
sem causa por parte da Administração Pública Municipal, o que é plenamente 
vedado em nosso ordenamento jurídico nos termos do § 6º do art. 37 da CRFB/88 
e do art. 884 do Código Civil c/c art. 8º da CLT. 
 Diante o exposto, a participação da 3ª Reclamada na lide se faz necessária 
para a segurança do adimplemento das obrigações trabalhistas pleiteadas, 
motivo pelo qual a presente lide deverá prosseguir em face desta, respondendo 
a mesma de forma subsidiária pelo respectivo período em que o trabalhador 
prestou serviços em favor desta. 
V – DA FALTA DA ANOTAÇÃO DA CTPS 
 As reclamadas, ao deixarem de anotar a CTPS da reclamante, 
desobedecem a preceito legal contido na CLT em seu art. 29, § 2º, e ainda o § 3º 
do mesmo artigo, e ainda, por analogia, aplicação da multa prevista no art. 52, 
pela falta de tal cumprimento. Portanto as reclamadas deverão ser condenadas a 
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proceder não somente a anotação, bem como ao pagamento da multa no valor 
de metade do salário mínimo regional. 
VI- REMUNERAÇAO 
 Desde que foi admitida, o salário percebido pela reclamante sempre foi 
inferior ao piso mínimo regional salarial estabelecido, conforme convenções 
coletivas em anexo a esta peça. A função da reclamante enquadra-se na categoria 
CBO 5143 de profissões descritascom salário mínimo regional. 
 Desta forma, REQUER seja as Reclamada condenadas ao pagamento 
da diferença salarial apontada, o que estima a monta de R$ 8.197,76, bem 
como os seus reflexos 
VII- DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE EM GRAU MÁXIMO 
 
 
 Muito embora como referido, a Autora tenha recebido adicional de 
insalubridade em grau médio, entende ser merecedora do adicional de 
insalubridade em grau máximo, tendo em vista que no desempenho de suas 
funções acabou de forma habitual realizando a limpeza de banheiros e sanitários. 
 Tais agentes, bem como, a exposição referida, devem ser evidenciados em 
perícia, sem prejuízos de outros constatados pelo expert, com base na Súmula 
293 do TST. 
 Importante trazer o entendimento e posicionamento do Tribunal Regional 
do Trabalho Gaúcho: 
EMENTA Adicional de insalubridade. Limpeza de sanitários utilizados 
por expressivo número de usuários. Agentes biológicos. A tarefa de 
limpeza de banheiros destinados a grande número de usuários assegura o 
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direito à percepção do adicional de insalubridade em grau máximo, em razão 
do potencial contato com agentes biológicos, na forma do Anexo 14 da NR-
15 da Portaria nº3.214/78 do MTE. Acordao do processo 0000025-
11.2014.5.04.0511 (RO)Data: 10/11/2016 
 
EMENTA ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LIMPEZA DE SANITÁRIOS. 
O vaso sanitário é o primeiro receptáculo do sistema de esgoto cloacal, bem 
como o lixo ali recolhido se encontra abrangido pelo conceito de lixo urbano, 
autorizando, conforme o caso, o enquadramento da atividade como insalubre 
em grau máximo, nos termos do Anexo 14 da NR-15 da Portaria nº3214/78, 
adotando a orientação vertida no item II da Súmula 448 do TST, 
reconhecendo à empregada o direito ao adicional de insalubridade no grau 
máximo. PROCESSO nº 0021176-96.2015.5.04.0511 (RO) 
 
 Da mesma forma importante trazer a CCT da categoria (que segue em 
anexo), a qual estabelece que deve perceber adicional de insalubridade em grau 
máximo, os funcionários que efetuam limpeza de banheiros, em sua cláusula 
quinquagésima nona, senão vejamos: 
 
As empresas da categoria econômica passarão a pagar, a partir de 01-01-
2015: 
b) – em grau máximo (quarenta por cento) para os trabalhadores que 
exerçam as funções/atividades de Aplicador de bactericida e 
Desinetizador, Aplicador de inseticida e produtos 
agrotóxicos/domissanitários, auxiliar de limpeza técnica em indústria 
automotiva, higienização técnica de materiais hospitalares, preparador de 
materiais (CBO n°7842-05, Lixeiro/Coletor (CBO n.º 5142-05), Reciclador 
e, ainda, para o Faxineiro/Limpador/Auxiliar de limpeza/Servente de 
limpeza que trabalhe de forma permanente na higienização de instalações 
sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e na respectiva 
coleta de lixo.[grifo nosso]. 
 
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 Sendo que, estima o valor devido na monta de R$9.541,60, que 
devem integrar e refletir em: 
a) férias com ⅓ -R$ 845,04; 
b) 13º salários -R$ 768,40; 
c) aviso prévio -R$ 924,20. 
 Assim, é devido o respectivo adicional de insalubridade em grau máximo, 
a ser verificado em perícia, com integrações e reflexos em seu salário, 
remuneração variável, FGTS mais 40%, férias com 1/3 e natalinas. 
 
VIII- DIFERENÇAS DAS VERBAS RESCISÓRIAS 
 A Reclamante fora dispensada, todavia os valores constante no TRCT anexo 
estão equivocados, tendo em vista a real relação ocorrida entre as partes, já que a 
Autora nunca laborou como “cooperada”, sendo este regime uma fraude aos direitos 
trabalhistas e este período deve ser registrado em sua CTPS conforme já requerido. 
 Desta forma, REQUER a condenação das Reclamadas ao pagamento das 
diferenças rescisórias existentes, o que estima um total de R$ 3.280,36, a seguir 
detalhado: 
Saldo de salário : R$ 33,13 
13º Salário indenizado : R$ 82,83, 
13º Salário proporcional : R$ 82,83 
Férias vencidas + ⅓ : R$ 1325,33 
Férias proporcionais +1/3: RS 331,33 
Aviso prévio indenizado :R$ 1.093,40 
Férias Indenizadas +1/3: R$ 110,44 
Adicional de insalubridade : R$ 220,00 
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IX- DAS DIFERENÇAS DE RESCISÓRIAS–ARTIGOS 467 E 477 DA CLT 
 Restando reconhecido o vínculo de emprego durante todo o contrato de 
trabalho, a reclamante faz jus as diferenças de verbas rescisórias, (aviso prévio 
indenizado (42dias), férias proporcionais com 1/3 e 13ª proporcional), além das 
multas dos artigos 467 e 477 da CLT. 
X- DO FGTS 
 Restando reconhecido o vínculo de emprego durante todo o contrato de 
trabalho, a reclamante faz jus ao FGTS contratual com a multa de 40%. 
 Ainda, as Reclamadas jamais efetuaram qualquer depósito atinente ao 
FGTS na conta vinculada da Reclamante no período de novembro/2016 a 
fevereiro/2018, tendo em vista a fraude criada por meio da Cooperativa. 
Importante ressaltar a 1ª Reclamada efetuou depósito no período anotado na 
CTPS da Reclamante, porém em valores menores ao devido, tendo em vista o 
salário inferior ao da categoria. Sendo assim, tem direito ao recebimento do FGTS 
pelo período de novembro/2016 a fevereiro/2018, o qual não foi recolhido, e das 
diferenças nos recolhimentos efetuados e na multa de 40%, tendo em vista ter 
sido despedida sem justa causa. 
 Portanto, REQUER a condenação das Reclamadas ao pagamento do 
FGTS não recolhido e das diferenças apontadas, sendo que, estima o valor 
devido na monta de R$ 2.075,08. 
XI- DESCONTOS INDEVIDOS 
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 Quando da contratação da Reclamante, mediante a fraude pelo sistema de 
cooperativa, as Reclamadas subtraíram do salário da Autora valores referentes a 
“Integralização de Capital Social”, passando a ser cobrado o valor de R$ 30,00 a 
partir de fev/2017 até set/2017. 
 Percebe-se que tais descontos foram feitos de forma indevida, para auxiliar 
na fraude produzida pelas Reclamada, e estãoem total desconformidade com o 
disposto no art. 462 da CLT, que, não sendo adiantamentos, dispositivos de lei ou 
determinados em convenções coletivas. 
 Sendo assim, REQUER a condenação das Reclamadas ao pagamento de 
todos os valores descontados indevidamente, em dobro, sendo que, estima o 
valor de R$ 480,00. 
XII- DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS 
 Ainda, durante a parcela contratual em que a Reclamante laborou como 
“cooperada”, quando seu pagamento foi efetuado mediante RPA, foi-lhe 
descontado incorretamente a parcela previdenciária no percentual de 20% do seu 
salário. Ocorre que, conforme veemente demonstrado, a cooperativa foi criada 
apenas para burlar os direitos trabalhistas, não tendo a Reclamante laborado 
como autônoma em nenhum momento. Portanto, o percentual descontado foi 
muito superior ao devido, tendo em vista que pela faixa salarial percebida, o 
percentual correto seria 8%. 
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 Diante disto, REQUER sejam as Reclamadas condenadas ao pagamento dos 
valores descontados indevidamente à título de descontos previdenciários no valor de R$ 
2.494,51. 
XIII - DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUÍTA E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 
 Conforme declaração de pobreza em anexo e preliminar lançada, o autor 
não tem condições de custear as despesas processuais sem prejuízo de seu 
sustento, sendo merecedor da assistência judiciária gratuita. 
 CONSTITUCIONALMENTE GARANTIDA, o que se requer. 
 No que tangencia ao pagamento de honorários advocatícios, em que pese 
a inexistência de carta sindical, a assistência ao necessitado é efetivamente 
prestada. É retrogrado o pensamento que admite que os honorários 
advocatícios somente serão devidos se estiverem de acordo com o disposto no 
art.14 da lei 5.584/1970. Sendo a reclamante hipossuficiente, é uma afronta ao 
princípio constitucional da isonomia os honorários advocatícios permanecerem 
adstritos ao monopólio sindical. 
XIV - DOS PEDIDOS: 
 Diante do exposto, requer: 
a) A concessão a reclamante da Justiça Gratuita; 
b) Seja declarada a responsabilidade subsidiária da 3ª Reclamada, pelo 
pagamento dos créditos trabalhistas devidos, oriundas da presente demanda; 
c) Seja reconhecido e declarado o vínculo de emprego com a 1ª Reclamada 
pelo período de 07/11/2016 a 01/01/2018; 
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d) Caso entendimento contrário, seja reconhecido e declarado o vínculo de 
emprego com a 2ª Reclamada pelo período de 07/11/2016 a 01/01/2018; 
e) Decorrente do reconhecimento do vínculo de emprego havido com as 
Reclamadas, seja reconhecida a unicidade contratual, nos termos da 
fundamentação; 
f) Sejam as Reclamadas condenadas ao pagamento das diferenças salariais 
decorrentes do pagamento menor do que o piso salarial correspondente a função 
de auxiliar e limpeza, nos termos da fundamentação. Valor estimado R$ 8.197,76, 
bem como os seus reflexos; 
g) adicional de insalubridade em grau máximo, , com integrações e reflexos em 
seu salário, remuneração variável, FGTS mais 40%, férias com 1/3 e natalinas, com 
valor estimado em R$ R$9.541,60; 
h) condenação das Reclamadas ao pagamento das diferenças rescisórias 
existentes, o que estima um total de R$ 3.280,36; 
i) Sejam as Reclamadas condenadas ao pagamento das multas do arts. 467 e 477 
da CLT. Valor estimado R$ 2.606,00; 
j) as Reclamadas condenadas ao pagamento dos valores descontados indevidamente à 
título de descontos previdenciários no valor de R$ 2.494,51; 
h) a condenação das Reclamadas ao pagamento do FGTS não recolhido e 
das diferenças apontadas, sendo que, estima o valor devido na monta de R$ 
2.075,08; 
i) )Sejam as reclamadas condenadas ao pagamento da devolução, em dobro, 
dos descontos indevidos. Valor estimado R$ 480,00; 
j) Sejam as Reclamadas condenadas ao pagamento dos reflexos decorrentes 
das verbas postuladas, nos termos da fundamentação; 
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k) Seja a reclamada condenada ao pagamento de honorários sucumbências, 
no montante de 15% da liquidação apurada, nos termos do art. 791-A/CLT. 
Valor estimado R$ 4.301,00; 
l) sejam as reclamadas notificadas nos endereços citados, para, querendo, 
contestarem os requerimentos contidos na exordial, sob pena de revelia e 
confissão; 
m) Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude 
dos artigos 369 e seguintes do NVCPC, em especial a prova documental, a prova 
pericial, a testemunhal e depoimento pessoal dos Réus; 
n) REQUER a total procedência dos pedidos formulados na presente reclamação, 
condenando as Reclamadas ao pagamento das verbas pleiteadas, acrescidas 
de juros e correção monetária. 
 
Dá-se a causa o valor de R$ 39.976,31 
Nestes termos, 
Pede deferimento 
 
 
Gravataí, 22 de novembro de 2021. 
 
 
Kátia Kruger 
OAB /89.981 
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ID. 47c7a56 - Pág. 1
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ID. 807b7cf - Pág. 1
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ID. 78c6506 - Pág. 1
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https://pje.trt4.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21112315370287600000105016081
Número do processo: ATOrd 0020774-60.2021.5.04.0234
Número do documento: 21112315370287600000105016081
Fls.: 29
ID. 8e0295b - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: KATIA SILVANA DE SOUZA KRUGER - 24/11/2021 12:47 - 8e0295b
https://pje.trt4.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21112315370815500000105016092
Número do processo: ATOrd 0020774-60.2021.5.04.0234
Número do documento: 21112315370815500000105016092
Fls.: 30
ID. 45c2929 - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: KATIA SILVANA DE SOUZA KRUGER - 24/11/2021 12:47 - 45c2929
https://pje.trt4.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21112315371354200000105016099
Número do processo: ATOrd 0020774-60.2021.5.04.0234
Número do documento: 21112315371354200000105016099
Fls.: 31
ID. 14e88e5 - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: KATIA SILVANA DE SOUZA KRUGER - 24/11/2021 12:47 - 14e88e5
https://pje.trt4.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21112315373092800000105016135
Número do processo: ATOrd 0020774-60.2021.5.04.0234
Número do documento: 21112315373092800000105016135
Fls.: 32
ID. 93187af - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: KATIA SILVANA DE SOUZA KRUGER - 24/11/2021 12:47 - 93187af
https://pje.trt4.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21112315373887400000105016164
Número do processo: ATOrd 0020774-60.2021.5.04.0234
Número do documento: 21112315373887400000105016164
Fls.: 33
PODER JUDICIÁRIO 
JUSTIÇA DO TRABALHO 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO 
4ª VARA DO TRABALHO DE GRAVATAÍ 
 ATOrd 0020774-60.2021.5.04.0234
RECLAMANTE: SAIONARA KENIA DA SILVA 
RECLAMADO: COOPERATIVA DE TRABALHO DE EDUCACAO INFANTIL DE 
GRAVATAI E OUTROS (3) 
Vistos, etc.
Nos termos do art. 6º, § 1º da  Portaria Conjunta nº 1.770 de 28
de abril de 2020, que facultou aos magistrados a dispensa da realização de audiências
iniciais em virtude da manutenção de medidas restritivas de distanciamento social
decorrentes da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), determino:
1) A CITAÇÃO das reclamadas , com prazo de quinze dias (sendo
para apresentarem defesas nos autos com documentos,ao Município em dobro) 
contados de sua citação, sob pena de revelia e confissão. No mesmo prazo acima,
, formulando propostas, oupoderão as partes noticiar o interesse em conciliar o feito
apresentando petição conjunta de minuta de acordo.
Saliento que a citação ora determinada, caso remetida via
, deverá ser expedida utilizando-se, excepcionalmente, o serviço correio e-Carta
, previsto no art. 3º doRegistrado com Aviso de Recebimento Digital (AR Digital)
Provimento nº 04/2020 do TRT, visto que se trata da primeira e mais importante
comunicação do processo, cujo recebimento deve ser comprovado nos autos, sob pena
de eventual nulidade processual.
2) , sem notícia de acordo ouTranscorrido o prazo acima
interesse em conciliar, retire-se o sigilo da(s) contestação(ões) e dos documentos que a
,   caso tais  peças sejam apresentadas nessa condição, e (s) acompanha(m) voltem os
para autos conclusos deliberações quanto à designação de perícia (apuração de
. Saliento, desde já, que oportunamente seráinsalubridade) e à audiência de instrução
aberto prazo para a parte autora falar acerca de eventuais documentos juntados pela
(s) reclamada(s).
GRAVATAI/RS, 26 de novembro de 2021.
MÁRCIA CARVALHO BARRILI
Juíza do Trabalho Titular
Assinado eletronicamente por: MÁRCIA CARVALHO BARRILI - Juntado em: 26/11/2021 13:05:45 - 73f2092
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21112521292036100000105173114?instancia=1
Número do processo: 0020774-60.2021.5.04.0234
Número do documento: 21112521292036100000105173114
ID. 73f2092 - Pág. 1
Fls.: 34
Documento assinado pelo Shodo
PODER JUDICIÁRIO 
JUSTIÇA DO TRABALHO 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO 
4ª VARA DO TRABALHO DE GRAVATAÍ 
 ATOrd 0020774-60.2021.5.04.0234
RECLAMANTE: SAIONARA KENIA DA SILVA 
RECLAMADO: COOPERATIVA DE TRABALHO DE EDUCACAO INFANTIL DE 
GRAVATAI E OUTROS (3) 
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 73f2092 proferido nos autos.
Vistos, etc.
Nos termos do art. 6º, § 1º da  Portaria Conjunta nº 1.770 de 28
de abril de 2020, que facultou aos magistrados a dispensa da realização de audiências
iniciais em virtude da manutenção de medidas restritivas de distanciamento social
decorrentes da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), determino:
1) A CITAÇÃO das reclamadas , com prazo de quinze dias (sendo
para apresentarem defesas nos autos com documentos,ao Município em dobro) 
contados de sua citação, sob pena de revelia e confissão. No mesmo prazo acima,
, formulando propostas, oupoderão as partes noticiar o interesse em conciliar o feito
apresentando petição conjunta de minuta de acordo.
Saliento que a citação ora determinada, caso remetida via
, deverá ser expedida utilizando-se, excepcionalmente, o serviço correio e-Carta
, previsto no art. 3º doRegistrado com Aviso de Recebimento Digital (AR Digital)
Provimento nº 04/2020 do TRT, visto que se trata da primeira e mais importante
comunicação do processo, cujo recebimento deve ser comprovado nos autos, sob pena
de eventual nulidade processual.
2) , sem notícia de acordo ouTranscorrido o prazo acima
interesse em conciliar, retire-se o sigilo da(s) contestação(ões) e dos documentos que a
,   caso tais  peças sejam apresentadas nessa condição, e (s) acompanha(m) voltem os
para autos conclusos deliberações quanto à designação de perícia (apuração de
. Saliento, desde já, que oportunamente seráinsalubridade) e à audiência de instrução
aberto prazo para a parte autora falar acerca de eventuais documentos juntados pela
(s) reclamada(s).
GRAVATAI/RS, 26 de novembro de 2021.
Assinado eletronicamente por: MÁRCIA CARVALHO BARRILI - Juntado em: 26/11/2021 13:06:46 - a2e3234
ID. a2e3234 - Pág. 1
Fls.: 35
Documento assinado pelo Shodo
MÁRCIA CARVALHO BARRILI
Juíza do Trabalho Titular
Assinado eletronicamente por: MÁRCIA CARVALHO BARRILI - Juntado em: 26/11/2021 13:06:46 - a2e3234
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21112613054376900000105196205?instancia=1
Número do processo: 0020774-60.2021.5.04.0234
Número do documento: 21112613054376900000105196205
ID. a2e3234 - Pág. 2
Fls.: 36
Documento assinado pelo Shodo
PODER JUDICIÁRIO 
JUSTIÇA DO TRABALHO 
TRIBUNAL REGIONALDO TRABALHO DA 4ª REGIÃO 
4ª VARA DO TRABALHO DE GRAVATAÍ 
 ATOrd 0020774-60.2021.5.04.0234
RECLAMANTE: SAIONARA KENIA DA SILVA 
RECLAMADO: COOPERATIVA DE TRABALHO DE EDUCACAO INFANTIL DE 
GRAVATAI E OUTROS (3) 
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 73f2092 proferido nos autos.
Vistos, etc.
Nos termos do art. 6º, § 1º da  Portaria Conjunta nº 1.770 de 28
de abril de 2020, que facultou aos magistrados a dispensa da realização de audiências
iniciais em virtude da manutenção de medidas restritivas de distanciamento social
decorrentes da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), determino:
1) A CITAÇÃO das reclamadas , com prazo de quinze dias (sendo
para apresentarem defesas nos autos com documentos,ao Município em dobro) 
contados de sua citação, sob pena de revelia e confissão. No mesmo prazo acima,
, formulando propostas, oupoderão as partes noticiar o interesse em conciliar o feito
apresentando petição conjunta de minuta de acordo.
Saliento que a citação ora determinada, caso remetida via
, deverá ser expedida utilizando-se, excepcionalmente, o serviço correio e-Carta
, previsto no art. 3º doRegistrado com Aviso de Recebimento Digital (AR Digital)
Provimento nº 04/2020 do TRT, visto que se trata da primeira e mais importante
comunicação do processo, cujo recebimento deve ser comprovado nos autos, sob pena
de eventual nulidade processual.
2) , sem notícia de acordo ouTranscorrido o prazo acima
interesse em conciliar, retire-se o sigilo da(s) contestação(ões) e dos documentos que a
,   caso tais  peças sejam apresentadas nessa condição, e (s) acompanha(m) voltem os
para autos conclusos deliberações quanto à designação de perícia (apuração de
. Saliento, desde já, que oportunamente seráinsalubridade) e à audiência de instrução
aberto prazo para a parte autora falar acerca de eventuais documentos juntados pela
(s) reclamada(s).
GRAVATAI/RS, 26 de novembro de 2021.
Assinado eletronicamente por: MÁRCIA CARVALHO BARRILI - Juntado em: 26/11/2021 13:06:46 - 30244b5
ID. 30244b5 - Pág. 1
Fls.: 37
Documento assinado pelo Shodo
MÁRCIA CARVALHO BARRILI
Juíza do Trabalho Titular
Assinado eletronicamente por: MÁRCIA CARVALHO BARRILI - Juntado em: 26/11/2021 13:06:46 - 30244b5
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21112613054382200000105196206?instancia=1
Número do processo: 0020774-60.2021.5.04.0234
Número do documento: 21112613054382200000105196206
ID. 30244b5 - Pág. 2
Fls.: 38
Documento assinado pelo Shodo
SUMÁRIO
 
Documentos
Id. Data de
Juntada
Documento Tipo
1c3b657 24/11/2021
12:47
Petição Inicial Petição Inicial
91b4928 24/11/2021
12:47
Carteira de Identidade/Registro Geral (RG) Carteira de Identidade/Registro Geral
(RG)
2c49c7a 24/11/2021
12:47
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência
302a898 24/11/2021
12:47
Procuração Procuração
47c7a56 24/11/2021
12:47
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS)
2e5c909 24/11/2021
12:47
Recibo Recibo
807b7cf 24/11/2021
12:47
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
78c6506 24/11/2021
12:47
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
ed7fb96 24/11/2021
12:47
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
866ef51 24/11/2021
12:47
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
8e0295b 24/11/2021
12:47
Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
45c2929 24/11/2021
12:47
Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
14e88e5 24/11/2021
12:47
Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
93187af 24/11/2021
12:47
Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
73f2092 26/11/2021
13:05
Despacho Despacho
a2e3234 26/11/2021
13:06
Intimação Intimação
30244b5 26/11/2021
13:06
Intimação Intimação
	24/11/2021 - Capa
	1. 24/11/2021 - Petição Inicial | Petição Inicial
	2. 24/11/2021 - Carteira de Identidade/Registro Geral (RG) | Carteira de Identidade/Registro Geral (RG)
	3. 24/11/2021 - Declaração de Hipossuficiência | Declaração de Hipossuficiência
	4. 24/11/2021 - Procuração | Procuração
	5. 24/11/2021 - Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) | Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)
	6. 24/11/2021 - Recibo | Recibo
	7. 24/11/2021 - Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) | Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
	8. 24/11/2021 - Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) | Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
	9. 24/11/2021 - Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) | Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
	10. 24/11/2021 - Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) | Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
	11. 24/11/2021 - Contracheque/Recibo de Salário | Contracheque/Recibo de Salário
	12. 24/11/2021 - Contracheque/Recibo de Salário | Contracheque/Recibo de Salário
	13. 24/11/2021 - Contracheque/Recibo de Salário | Contracheque/Recibo de Salário
	14. 24/11/2021 - Contracheque/Recibo de Salário | Contracheque/Recibo de Salário
	15. 26/11/2021 - Despacho | Despacho
	16. 26/11/2021 - Intimação | Intimação
	17. 26/11/2021 - Intimação | Intimação
	03/12/2021 - Sumário

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