Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
APOSTILA CONTRATAÇÃO ASSERTIVA Etapas do recrutamento e seleção Como identificar as necessidades de contratação Triagem dos candidatos Como tratar desistências Como alcançar os candidatos Análise e descrição de cargos Formação do perfil ideal Provas e testes Feedback aos candidatos file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Introdução Recrutamento Em Recursos Humanos, o recrutamento é a parte do processo que cuida de atrair candidatos mais capazes para preencher vagas que estão em aberto em uma empresa. O objetivo do recrutamento de pessoas é encontrar o maior número de pessoas qualificadas para ocupar um cargo, de modo a aumentar as chances de conseguir um funcionário que se encaixe bem na estrutura da empresa. Mas não se engane! Esse processo não acontece somente quando há vagas em aberto, ele é contínuo e somente se intensifica durante este período. Uma empresa bem preparada está sempre de olho em possíveis novos talentos! Seleção Já a seleção é a segunda parte do processo. Ela passa a ocorrer quando há um certo número de candidatos previamente recrutados para a vaga e possui o objetivo de escolher quem ocupará o cargo em questão. Essa escolha é feita por meio de uma ampla gama de processos e técnicas de recrutamento e seleção, que possuem o intuito de avaliar os candidatos da maneira mais justa possível. Algumas maneiras de realizar essa seleção podem incluir: • Provas escritas; • Testes de habilidades; • Entrevistas presenciais ou por Skype; • Vídeos; • Dinâmicas de grupo; • E muitos outros. Importância do recrutamento e seleção A realização de um processo de recrutamento e seleção adequado tem se tornado uma parte importante na estrutura empresarial. Isso porque tem muitos benefícios e pode otimizar diversos setores e funções, gerando, assim, mais lucro e eficiência. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Além disso, uma seleção e recrutamento adequados podem ajudar na redução do turnover na empresa, fazendo com que haja menor rotatividade. Outra vantagem positiva é a redução de custos, já que, quanto menor o turnover, menos processos de contratações e, por consequência, menos dinheiro gasto. Mas não é só isso, se as escolhas de funcionários forem corretas e adequadas ao perfil da empresa, é certo que a produtividade será muito maior e a relação entre os colaboradores será bem mais positiva – o que ajuda, também, na redução do absenteísmo. Para completar, a sucessão de liderança também será mais fácil, uma vez que você terá apenas pessoas bem capacitadas, qualificadas e propriamente alinhadas com a visão e missão da sua empresa no quadro de funcionários. Tipos de recrutamento e seleção Há diversas formas para se realizar um processo de recrutamento e seleção. No entanto, elas podem ser divididas em quatro categorias principais, sendo elas: • Recrutamento interno; • Recrutamento externo; • Recrutamento misto; • Recrutamento online; Você deve escolhê-las com cuidado, uma vez que elas possuem características distintas e são menos ou mais adequadas dependendo da situação. Confira mais detalhes sobre elas a seguir. Recrutamento interno O recrutamento interno é um processo que ocorre dentro da própria empresa. Ou seja, a busca pelo funcionário ideal se volta para o ambiente interno e fica restrita aos colaboradores já contratados. Os principais benefícios desse tipo de recrutamento são: • Redução de custo; • Facilidade de análise de perfis; • Aumento da moral no ambiente de trabalho; • Maior rapidez no processo; • Retenção de talentos file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Recrutamento externo Este é o modelo de recrutamento mais comum nas empresas. O recrutamento externo se caracteriza pela busca de novos talentos no mercado de trabalho para o preenchimento das vagas em aberto. Ele também possui suas vantagens, que são: • Oxigenação de ideias; • Aumento da motivação; • Facilidade de instituição de novas práticas organizacionais; • Aumento do capital intelectual • E outros. Recrutamento misto Já o recrutamento misto é, como o nome já diz, uma mistura dos dois processos anteriores. Ele analisa, ao mesmo tempo, candidatos externos e internos para o cargo. Dessa forma, é possível conciliar uma abertura para novos talentos, com a possibilidade de valorizar os que a empresa já possui. Principais vantagens do recrutamento misto: • Fim da zona de conforto • Maior capacitação • Estímulo ao aprimoramento profissional Recrutamento Online Recentemente, outra forma de recrutamento começou a aparecer no mercado: O recrutamento online. Ele se refere a processos de contratação que são feitos primariamente pelo meio digital. Nesses casos, é feito o uso de softwares e ferramentas para realizar todas as etapas do recrutamento e seleção. É um tipo de recrutamento que requer técnicas específicas, mas pode trazer ótimos benefícios, tais como: file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br • Rápida divulgação; • Maior alcance; • Comunicação facilitada com os candidatos; • Pré-seleção com filtros; • Automatização de tarefas complexas; O recrutamento e seleção deve começar por onde? Para que o RH de uma empresa seja capaz de executar todas as etapas do processo de recrutamento e seleção de forma bem-sucedida, é necessário enxergar além de seu setor. É fundamental que haja um alinhamento com acultura organizacional, além das necessidades e objetivos da corporação. Portanto, quanto mais personalizado o processo for, maiores as chances do RH encontrar candidatos alinhados aos seus valores e missão. A busca por agilidade e eficiência nos processos tem se tornado muito presente nesse setor. A qualidade nas entregas não está mais restritas aos processos operacionais das empresas. Todas as áreas, inclusive o RH, precisam aumentar sua eficiência, contribuindo para a otimização dos resultados. Por isso, o RH precisa aprimorar constantemente o processo de recrutamento e seleção da empresa, pois, afinal qual o modo de garantir a qualidade dos colaboradores de todos os setores? O melhor jeito de alcançar o sucesso de todas as equipes é justamente captando, desde o começo, os profissionais mais adequados para cada vaga. No entanto, para isso, é preciso seguir algumas etapas do processo de recrutamento e seleção básicas. ETAPAS DO PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO O processo de recrutamento e seleção é composto de diversas etapas e cada uma delas possui grande importância. Por isso, elas devem ser sempre cumpridas de modo correto. No entanto, elas possuem características específicas que devem ser analisadas e adaptadas de acordo com as necessidades da empresa. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Dependendo da situação, é possível, até mesmo, suprimir algumas partes do processo para otimizar a contratação. Algumas das etapas principais de processos de recrutamento e seleção padrão são as seguintes: 1. Análise de necessidades; 2. Prospecção dos candidatos; 3. Triagem de currículos; 4. Entrevistas; 5. Testes e provas técnicas; 6. Entrevista de seleção; 7. Verificação de dados; 8. Comunicação da escolha da empresa. 1. ANÁLISE DE NECESSIDADES O primeiro passo no seu processo de recrutamento e seleção é entender o que você procura, ou seja, quais são as necessidades da empresa e o que ela espera de um novo colaborador. Com isso em mente, o setor de Recursos Humanos deve definir quais serão as funções a serem desempenhadas e quais as competências necessárias para realizar essas tarefas. É possível fazer isso pelo desenho de cargos. Este é um documento essencial que conta com informações valiosas que determinarão quais sãoas incumbências de cada função. Isso facilita e muito a contratação e até mesmo o dia a dia do cargo. O que deve constar nesse documento: • Perfil profissional do cargo; • Competências desejadas para a função; • Atribuições e responsabilidades do cargo; • Horários, benefícios e remunerações; • Outras informações importantes. 2. PROSPECÇÃO DE CANDIDATOS file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Tendo definidas as necessidades da empresa para a vaga, o próximo passo é buscar candidatos adequados para o cargo. É aí que começa efetivamente o recrutamento de talentos potenciais para a vaga por meio da divulgação. Para isso, é imprescindível criar uma descrição de trabalho otimizada em publicações em redes sociais, sites especializados e agências de recursos humanos. Só assim você encontrará candidatos alinhados com o perfil. 3. TRIAGEM DE CANDIDATOS Depois da prospecção, você, provavelmente, terá dezenas de currículos em mãos para analisar. Por isso, é necessário fazer uma boa triagem para separar aqueles currículos que não possuem perfil para a vaga. Nessa etapa, é muito importante que a equipe de recrutamento e seleção faça uma análise cuidadosa, para, ao mesmo tempo, não desperdiçar energia com currículos inadequados, nem descartar profissionais com um bom perfil. 4. ENTREVISTAS Com os melhores currículos já em mãos, é hora de passar para uma etapa muito importante: as entrevistas pessoais. São nelas que você pode identificar as habilidades dos profissionais, analisar seus comportamentos e checar as informações de seus currículos. Mas não perca tempo, pois essas entrevistas iniciais possuem a função de dar apenas um panorama geral. Por esse motivo, são rápidas e, em maioria, um pouco impessoais. Elas podem ser feitas até mesmo por vídeo ou telefone. 5. TESTES E PROVAS PRÁTICAS Em quase todos os cargos, é necessário que seja aplicado algum tipo de teste ou prova técnica para avaliar a competência específica daquele futuro colaborador. No caso de funções mais específicas, pode ser adequado escolher, inclusive, mais de um teste. A empresa pode optar por, desde provas de conhecimentos gerais e específicos, até simulações mais complexas em grupos para avaliar a capacidade dos candidatos. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br https://xerpay.com.br/blog/recrutamento-e-selecao-de-talentos/ Alguns testes: • Habilidades de escrita • Aptidões sociais • Talento para fazer apresentações • Perfil comportamental • Conhecimento técnico 6. ENTREVISTA DE SELEÇÃO Agora, com a lista de candidatos mais reduzida, é hora de fazer entrevistas mais pessoais e profundas, para realmente avaliar se o perfil do candidato se adéqua à proposta da empresa. Nessa entrevista, também é comum que os gestores estejam presentes, assim, eles poderão avaliar de forma mais direta as pessoas com quem eles irão trabalhar. 7. VERIFICAÇÃO DE DADOS Feita a escolha pelo profissional mais adequado para a vaga, chegou a hora de garantir que todas as informações passadas sejam verdadeiras e que não esteja nada fora de ordem com a documentação. Para isso, é possível que o RH entre em contato com antigos empregadores ou se informe com a faculdade do candidato para saber se houve realmente a conclusão de certo curso. É nessa hora também que podem ser solicitados documentos comprobatórios, como diplomas. 8. COMUNICAÇÃO DA ESCOLHA Depois do longo e árduo processo de contratação, chegou a hora de comunicar ao profissional que ele foi escolhido para ocupar a vaga. Nesse momento, o setor de RH deve convidá-lo para realizar todos os trâmites necessários e preencher todos os documentos para o cargo, bem como realizar exames de admissão e ambientar o colaborador na empresa. Além disso, é importante dar um feedback aos candidatos que não foram escolhidos. Essa resposta deve ser cordial e clara, explicando, de maneira breve, o motivo pelo qual ele não foi escolhido para vaga. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br COMO IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DE CONTRATAÇÃO Contratar um novo colaborador nem sempre é uma tarefa fácil. Todos sabemos que o processo é complexo e envolve desde anunciar a vaga de emprego, realização de uma seleção estratégica, entrevistas, dinâmicas e testes. Caso o desenho da necessidade da vaga não for bem planejada, esse processo vai te custar tempo, recursos e esforços. Isso por acontecer por diversos motivos, como: • A verba para contratação não foi autorizada; • Recebimento de uma indicação para preencher a vaga É necessário conhecer as consequências negativas de um processo com falta de planejamento. Candidatos frustrados, diversas vagas planejadas e canceladas e falta de feedback, pode acabar destruindo a imagem positiva que a empresa possui. FATORES PARA AVALIAR ANTES DE ANUNCIAR UMA VAGA 1. Avalie a real necessidade de um novo colaborador Quando o quadro de colaboradores já existe há muito tempo, é difícil pararmos para avaliar ou questionar a hierarquia existente. Será que essa distribuição é a mais eficaz possível para o time? Ela está deixando alguns colaboradores infelizes? As tarefas e atribuições estão otimizadas? Existe colaboradores sobrecarregados? Antes de anunciar uma vaga, organize uma reunião com os gestores responsáveis por cada área da organização para analisar a necessidade do cargo. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br 2. Saiba exatamente o que você precisa para a vaga A empresa precisa de uma contratação com prazo determinado ou indeterminado? Saber diferenciar a necessidade das tarefas de rotinas a serem executadas pode impedir que você publique uma vaga para um colaborador efetivo, sendo que o necessário é somente um freelancer. 3. Verifique se você possui recursos Uma nova contratação exige uma disposição de diversos recursos, como tempo gasto pelo setor para analisar, criar e anunciar novas vagas, a realização do próprio recrutamento e seleção, até o salário que será pago para o novo colaborador. TRIAGEM DE CANDIDATOS A triagem de candidatos é parte essencial dos processos de recrutamento e seleção. Se executada de forma correta, garante para as companhias contratantes os melhores profissionais do mercado. Nessa etapa, é possível identificar os candidatos com as competências técnicas e comportamentais exigidas para o cargo, e que podem garantir uma melhor aderência ao fit cultural da empresa e à equipe de trabalho. Portanto, é dever de todo profissional de Recursos Humanos buscar ferramentas para agilizar esse processo, tornando-o preciso e mais eficiente. A tecnologia pode ser um forte aliada, com recursos capazes de reconhecer competências e habilidades, por meio da triagem de candidatos on-line. A triagem de candidatos é a etapa que antecede as entrevistas. Trata-se da análise do currículo do candidato para validar se ele tem os conhecimentos técnicos solicitados pela vaga. Após essa primeira verificação, o candidato vai para a próxima fase do processo seletivo, que pode ser uma entrevista presencial, por telefone ou videoconferência. O processo de triagem de currículo pode ser manual ou on-line. Nos dois casos, o objetivo é otimizar o tempo e adquirir resultados mais satisfatórios no recrutamento e seleção. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Triagem online Com as plataformas digitais, o processo de triagem de candidatos está muito mais dinâmico. Isso porque os softwares de recrutamento e seleção têm filtros, nos quais é possível selecionar os candidatos mais aderentes à vaga, buscando, por exemplo, por formação acadêmica, experiência, nível de fluência em línguas estrangeiras, entre outras questões. Assim, com a triagem de candidatos on-line,o tempo do recrutamento é reduzido, sem que para isso seja necessário perder a qualidade do processo. Ou seja, quando você escolhe o processo de triagem de candidatos on-line, conta com a automação de tarefas, consegue criar um histórico dos candidatos e ainda tem à sua disposição vários recursos para agilizar e tornar mais eficiente todo o processo — por exemplo, as entrevistas por vídeo. Mas os benefícios não param por aí! Ainda é possível acessar as informações de qualquer lugar, bastando para isso ter acesso à internet. Isso facilita muito a rotina, ainda mais em tempos em que o trabalho home office tem se tornado uma grande tendência. Atrelada a essa vantagem está a redução de custos de candidatos e empresas, que não precisam se preocupar com deslocamentos. A empresa ainda soma outros grandes benefícios, como a redução dos custos com infraestrutura, a exemplo de luz, recepcionista, aluguel de salas, entre outros gastos. Como fazer a triagem de candidatos 1. Defina o perfil profissional É preciso ter em mãos uma descrição de cargo consistente com o perfil do profissional, ou seja, com as competências técnicas e comportamentais alinhadas com a função em aberto. Importante fazer o mapeamento dessas competências — e também habilidades esperadas — com o gerente da vaga antes de divulgá-la. Assim, você aumenta as chances de atrair os candidatos mais alinhados com os cargos em aberto. Lembre-se que, quando você foca somente as competências técnicas, corre o risco de atrair candidatos inadequados, principalmente para os cargos de liderança, nos quais é necessária uma boa comunicação interpessoal, inteligência emocional, empatia, entre outras habilidades. Nesse caso, você pode contar com softwares de gestão comportamental, baseados na metodologia DISC, que é capaz de fazer a avaliação de competências esperadas de cada cargo em aberto na empresa. Assim, torna-se mais fácil recrutar um currículo com características comportamentais específicas. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br 2. Escolha os melhores candidatos De posse do perfil ideal de candidatos, chegou a hora de escolher aqueles mais aderentes ao perfil da vaga. Com os recursos de filtros dos softwares de recrutamento e seleção, é possível encontrar profissionais por: • Faixa etária; • Endereço (pertinente para aqueles casos em que é necessário morar perto do trabalho); • Formação profissional; • Cargo pretendido e uma série de outros recursos. Toda essa triagem de candidatos pode ser feita a poucos cliques de um mouse, diferentemente do que acontecia nos processos off-line, quando os recrutadores tinham de lidar com muitos papéis e acabavam se perdendo diante de um grande volume de candidatos. 3. Faça entrevistas e dinâmicas Com os currículos selecionados, chegou a hora de entrar em contato com os candidatos mais alinhados com o perfil da vaga. As entrevistas e dinâmicas de triagem fazem parte do processo seletivo e servem para destacar os profissionais mais aderentes ao cargo. As entrevistas servem para indagar o candidato acerca de questões não elucidadas no currículo e também para avaliar algumas questões comportamentais. Da mesma forma, as dinâmicas servem para avaliar o comportamento dos candidatos em grupo. 4. Utilize indicadores de desempenho A melhoria contínua dos processos é uma necessidade cada vez mais eminente das empresas, pois confere a elas importantes diferenciais competitivos, e isso não é diferente quando o assunto é recrutamento e seleção. Logo, é importante estabelecer indicadores-chave para a sua triagem de currículos e processos seletivos em geral. Alguns indicadores são: • Número de currículos recebidos; • Número de currículos por canal de veiculação da vaga; • Percentual total de currículos selecionados e; • Tempo médio para término da triagem. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Assim, buscar aprimorar a triagem de currículos a cada novo processo permite o fortalecimento da marca empregadora da empresa, além de escolhas mais eficientes para a aquisição de novos talentos. Para tanto, é preciso iniciar a triagem de currículos com o planejamento, avaliando o que já foi realizado e quais ações podem ser implementadas para processos futuros. 5. Estabeleça fatores excludente para a posição Com base no perfil de candidato ideal para a colocação, o funcionário do setor de Recursos Humanos será capaz de observar alguns requisitos indispensáveis que ele deve cumprir. O passo seguinte é verificar os currículos e descartar aqueles que não tenham os requisitos previamente estabelecidos. Por exemplo, para ocupar um cargo na área de TI da empresa, o candidato pode precisar ter certificações em uma linguagem de programação específica, ou entender sobre a manutenção de determinado tipo de hardware. Do mesmo modo, para desempenhar bem suas funções em um cargo de gestão, a descrição do cargo pode exigir experiência em posições de liderança. Não é um exagero alegar que essa etapa da triagem de currículos é uma das mais importantes. Afinal, quando ela de fato é bem-sucedida, é criado um filtro pelo qual apenas candidatos realmente alinhados ao perfil da vaga são capazes de passar. O que torna outras etapas do processo seletivo, como a realização de entrevistas, mais rápidas e eficientes. 6. Estabeleça critérios para a seleção Encontrar o candidato que atenda a todas as exigências pode ser uma tarefa complexa. Para que o trabalho seja refinado e alinhado aos propósitos da empresa, é interessante que sejam enumeradas as competências e habilidades essenciais, de modo que se possa estabelecer uma nota de corte. Assim, a empresa identificará os atributos mínimos para o preenchimento da função, com uma margem qualitativa que garanta justiça aos participantes do processo e segurança ao trabalho dos recrutadores. DESISTÊNCIA DE CANDIDATOS Se o candidato percebe que algo está sendo escondido ou mal explicado, pode causar desconforto e até uma impressão ruim da sua empresa file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Para evitar que isso aconteça, nada melhor do que entender os motivos que levam os candidatos a desistir da vaga. 1. Falta de informação A gente sempre fala da importância de um job description bem feito. Pois bem, não é à toa. A falta de informação é um dos motivos que fazem candidatos desistirem da sua vaga. Ou seja, não adianta atrair os melhores talentos com conteúdos incompletos. Em algum momento você terá que entrar em detalhes e essas informações podem não agradar. Então, seja como for, inclua todos os dados necessários na descrição da vaga. Deixe que as pessoas decidam se querem se candidatar ou não. Assim, evitamos surpresas ao longo do processo. Então, em primeiro lugar, garanta que todas as informações estão completas. Independente da etapa, sempre reforce os dados para alinhar as expectativas com o candidato. E, acima de tudo, abra sempre espaço para que o candidato tire dúvidas. 2. Falta de transparência A falta de transparência está muito ligada à falta informação. Neste caso, os dados existem, porém estão confusos. Em síntese, sempre dizemos que do mesmo modo que as pessoas precisam de informações, estas precisam ser transparentes. Se o candidato percebe que algo está sendo escondido ou mal explicado, pode causar desconforto e até uma impressão ruim da sua empresa. Ou seja, é importante que você não deixe as informações mal resolvidas. E sempre que não souber de algo na hora da entrevista com o profissional, responda posteriormente, após resolvê-la com quem precisa. 3. Má reputação da empresa Nem só o que é escrito na página de candidatura é a informação que o candidato tem acesso na hora de se candidatar a uma oportunidade. É comum que profissionais pesquisem dados sobre a organização em sites de buscaou redes sociais. Não ter referências sobre a empresa ou ter notícias que provem uma má reputação, pode fazer com que o profissional não queira se associar a empresa. Portanto, é importante que o RH e o Marketing trabalhem juntos neste momento. 4. Processos longos O tempo é um recurso importante para empresa e também para os profissionais. Isso vale para todas as áreas, mas principalmente quando estamos falando de pessoas candidatas de file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br TI. O mercado para profissionais de tecnologia está muito aquecido e quem participa dos processos, costuma prezar pela simplicidade e rapidez. Lembrando que não estamos dizendo que este é o único fator de desistência, mas pode ser um dos motivos que influenciam nessa tomada de decisão. Assim como todos os outros tópicos. 5. Demora no feedback Sabemos o quanto é corrido para o RH fazer todo o processo de recrutamento e seleção e às vezes falta tempo até para o feedback. Porém, isso não pode acontecer. Existem consequências para ambos os lados a partir dessa ação. Do lado do profissional, pode gerar frustração e desistências futuras. Já para a empresa, pode perder um futuro talento e, ainda, ter sua reputação abalada. Afinal, a insatisfação pode-se espalhar e a consequência é conquistar essa má fama em futuros processos. 6. Falta de FIT Não é a apenas a empresa que avalia o fit cultural e comportamental do candidato. O profissional também pode (e deve) fazer essa avaliação. Esse tópico, de todos os anteriores, é o único que não pode ser controlável. Ainda assim, é importante se atentar a ele, pois é necessária precisão na hora de comunicar sobre esses pontos. Se você tiver clareza na hora de falar sobre a cultura da empresa, não terá problemas em passar por esse filtro da pessoa candidata. Para concluir, lembramos que o olhar estratégico para o processo de Recrutamento e Seleção é fundamental para a assertividade das etapas. Tenha em mente o que você tem de fortaleza e pontos a melhorar. Principais causas de desistência durante um processo seletivo • Proposta com salário maior e mais benefícios de outra empresa • Demora no feedback do processo seletivo, ou seja, participaram de todo o processo mas o resultado demorou e perderam o interesse ou credibilidade na empresa • Não gostaram do ambiente da empresa ou foram mal recepcionadas durante o processo seletivo • Divergência de informações entre o que constava no anúncio da vaga e o que foi dito pelo entrevistador file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br • Falta de preparo do entrevistador • Não possui motivação para ocupar a vaga pois, por exemplo são sustentados pelo pais • Falta de benefícios como Plano de saúde PRINCIPAIS INDICADORES PARA O PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO 1. Custo de contratação Os processos seletivos demandam tempo e dinheiro, dois custos relevantes para o negócio. No caso da contratação, há anúncios em páginas de emprego e redes sociais, uso de sistemas especializados, headhunter, realização de entrevistas, implementação de dinâmicas etc. O RH precisa mensurar esses gastos e identificar a possibilidade de reduzi-los. Ao adotar essa medida, direciona o orçamento disponível para demais atividades estratégicas, a exemplo do desenvolvimento e integração das equipes. Para calcular o custo de contratação, é preciso somar os valores despendidos no processo de seleção pela quantidade de vagas preenchidas no mesmo período. Assim, você pode identificar, por exemplo, que um headhunter é um gasto dispensável, desde que você tenha um serviço especializado. Um sistema completo ainda oferece redução de gastos com outras práticas, como as entrevistas, que passam a ser feitas online. O cuidado necessário com esse cálculo é que a contratação só é efetivada após o período de experiência. 2. Turnover de experiência A rotatividade de colaboradores é um problema para as empresas, mas o foco aqui é o período de experiência. O propósito é mensurar quantos dos novos funcionários pedem desligamento ou são demitidos durante o contrato temporário, em comparação com o total de profissionais que são efetivados no período. Com esse dado, você identifica a eficiência da empresa em atrair os talentos certos, que estão alinhados à cultura organizacional. Além disso, são obtidos insights sobre a qualidade do file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br processo seletivo e do onboarding, assim como a capacidade da companhia em reter talentos. Quando isso não acontece, há retrabalhos, aumento do custo de rotatividade e demissões derivadas de insatisfação. Cabe ao setor de RH detectar insatisfações dos entrantes, aumentar a eficácia das contratações e saber o que falta para garantir o fit cultural. 3. Tempo de contratação Esse indicador mede quanto tempo leva para se contratar um profissional. De quebra, ele indica a existência de falhas e custos excessivos no processo — afinal, quanto mais demorado, mais elevados são os custos e as falhas. O cálculo do tempo de contratação é feito pela divisão do tempo total gasto no preenchimento dos cargos pela quantidade de vagas disponíveis. Ao mensurar esse indicador, lembre-se de analisar quantos dias, em média, as posições permanecem abertas para o envio dos currículos. Se o processo demorar, é preciso pensar em novas estratégias de divulgação. 4. Número de currículo recebidos O objetivo de saber quantos currículos foram recebidos no processo de abertura de uma vaga é analisar se a divulgação foi feita de forma adequada, se a reputação da empresa no mercado é positiva e se a descrição da vaga foi bem-feita. Perceba que quanto maior for o número de documentos recebidos, maior é a chance de encontrar um talento. Para que essa avaliação seja mensurada de forma certa, é preciso considerar o processo de triagem, a fim de saber se ele permite identificar os melhores profissionais. 5. Satisfação dos envolvidos É fundamental que todos os envolvidos no processo de recrutamento e seleção estejam satisfeitos, mesmo os candidatos que não forem escolhidos para a vaga. É importante ressaltar que eles também são consumidores e podem acabar fazendo com que sua marca seja malvista, caso tenham uma vivência desagradável com ela. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Logo, busque promover uma experiência incrível aos candidatos, forneça e solicite o feedback de todos os participantes e certifique-se de que os gestores também ficarão satisfeitos com a qualidade dos indivíduos contratados e com a estrutura do processo de recrutamento e seleção. COMO ENCONTRAR TALENTOS Realizar um processo de recrutamento e seleção é uma das tarefas mais complexas que uma pessoa pode executar. Por mais experiência que se adquira, os desafios são variados. É preciso alinhar objetivos, analisar competências técnicas e comportamentais, e garantir que o perfil escolhido seja o mais apropriado para a vaga. Diante desse desafio, como atrair candidatos talentosos com eficiência? A resposta passa por uma série de etapas. Primeiro, é importante entender que os processos seletivos tendem a ser exaustivos. Muitas vezes, eles ocupam um tempo precioso sem trazer os resultados esperados. Em outras palavras, os candidatos nem sempre são tão eficientes e adequados para a vaga. FUNIL DE CONTRATAÇÃO A primeira coisa que o RH precisa fazer antes de começar um recrutamento, é elaborar um funil de contratação. Trata-se de montar um cronograma com todas as etapas e datas do processo seletivo, da primeira triagem ao momento da decisão final. Além disso, deve ser definido o número de candidatos que participarão de cada fase, para orientar todas as escolhas realizadas ao longo do processo. Alterações podem ser feitas ao longo do processo, mas ofunil funcionará como guia para tornar os objetivos mais claros. O funil de contratação precisa conter: • Triagem de currículos; • Testes online; • Entrevistas com o rh; • Dinâmicas e testes presenciais; • Entrevistas com a equipe; • Entrevista final com o gestor; file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br SEJA ESPECÍFICO NA DIVULGAÇÃO DA VAGA Ao publicar uma vaga, é comum receber dezenas ou até centenas de currículos de interessados. Uma das primeiras dificuldades é exatamente essa: filtrar as informações para encontrar os perfis compatíveis com a vaga. É claro que essa situação é derivada em parte do candidato, que tenta melhorar na carreira, mesmo que esteja pouco adequado para a função. No entanto, a empresa também precisa ser específica na divulgação da vaga. Quanto mais informações apresentar, melhor. Destaque: • A escolaridade mínima; • As qualidades desejadas; • O tempo de experiência buscado (lembre-se de que a lei brasileira proíbe a exigência de mais de seis meses de prática); • As habilidades esperadas; • A descrição de função atualizada. Tenha em mente que uma divulgação genérica contribuirá para o recebimento de vários currículos sem fit com o cargo. Além disso, indique o que oferecerá em troca, como bom ambiente de trabalho, benefícios, flexibilidade de horários e mais. Perceba que o anúncio deve ser conciso e objetivo. Porém, é fundamental indicar o que a empresa espera do candidato e o que é capaz de oferecer a ele. Essa clareza é crucial. SAIBA QUAL O PERFIL BUSCADO A descrição da vaga e o que se espera do profissional que a ocupará deve levar a essa definição. É preciso saber quais competências técnicas e comportamentais o candidato deve ter para agregar valor à empresa. Considere mais que a formação, pense também na cultura organizacional e nos valores que o negócio deseja propagar. Por exemplo: se a vaga é na área de vendas, o profissional precisa ser comunicativo, ter paciência e poder de lidar com objeções. Por sua vez, um desenvolvedor deve ser concentrado e ter muitas hard skills, ou seja, conhecimento técnico. Considere que algumas vagas são mais abrangentes, porque não exigem uma formação específica. Porém, há outras que requerem especialização. Ao analisar essa questão, mapeie o perfil apropriado para passar as informações corretas. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br DIVULGUE EM LOCAIS SEGMENTADOS Sabe aquela ideia de ir aonde os candidatos estão? O propósito dessa dica é exatamente esse. Ao traçar o perfil da vaga e do candidato desejado, você terá sinais de onde conseguirá encontrar os profissionais mais adequados. Então, é só fazer a divulgação nesses locais específicos. Algumas ideias práticas são: • Firmar parcerias com faculdades e universidades; • Promover palestras e outras atividades que aproximem a empresa dos potenciais interessados nas vagas; • Participar de feiras de emprego; divulgar em grupos específicos nas redes sociais, principalmente o LinkedIn, que é voltada ao lado profissional. Mais que isso, o ideal é divulgar em sites especializados, que já têm a expertise do marketing de recrutamento para encontrar o candidato certo para a vaga. Nesses locais, são executadas várias etapas para chegar ao melhor resultado, como marketing e ativação, teste online e entrevista digital, e inteligência artificial. Assim, as chances de êxito são muito maiores! OFEREÇA BONS BENEFÍCIOS Qualquer gestor de RH sabe que os benefícios são importantes para a atração de candidatos. Mais que um bom salário, é preciso oferecer algo extra. No entanto, é fundamental que a oferta seja condizente com o cargo. Para isso, entenda o interesse dos indivíduos por meio de pesquisas internas, avaliações de perfis e reuniões. Lembre-se de que existem benefícios obrigatórios e outros opcionais. Porém, é sempre possível usar a criatividade. Quer exemplos? Determine happy hours todas as sextas-feiras, ofereça a possibilidade de trabalhar no modelo home office alguns dias da semana, faça festinhas no final do mês, entregue um presentinho para os aniversariantes etc. A única coisa que não pode acontecer é apostar nesses extras e deixar de lado os benefícios de verdade. Ao equilibrar esses aspectos, você garante um clima organizacional melhor e que trará resultados positivos para a retenção de talentos e a produtividade. Em suma, atrair os candidatos certos é difícil, mas é uma atividade passível de ser executada. Com as dicas que apresentamos, o processo seletivo se torna mais preciso e tem mais chances de ser eficiente. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br ERROS QUE DEVEM SER EVITADOS NOS PROCESSO DE SELEÇÃO URGÊNCIA NA CONTRATAÇÃO Se você já começou um processo de seleção com um prazo exíguo, sabe que essa urgência atrapalha (e muito) o nível de sucesso da contratação. Apressar a decisão dificulta a captação adequada de interesses, a análise de competências extracurriculares e a compreensão dos talentos do profissional e de sua capacidade de atender às demandas da função. PERFIL NÃO DEFINIDO Este erro é cometido mais vezes do que você pode imaginar em processos de seleção. Se você não sabe qual é o perfil de sua contratação ideal, como você vai encontrar o candidato? Nesse campo, tente não se prender às definições clássicas (como “o candidato deve ser proativo”, por exemplo). Considere apenas o que faz sentido para a sua empresa, o seu ambiente de trabalho e para a vaga anunciada. Quais competências e qualidades o candidato precisa reunir para desempenhar bem (e melhor do que o restante) aquela função ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE CARGOS Quando se trata de estar apto para definir desenho, análise, descrição de cargos é para entender como o desenho de cargo afeta as práticas de RH e depois descrever os métodos obtidos na informação e os ajustando com o objetivo de ter as especificações precisas do cargo e os critérios a exigir do futuro ocupante. Em um âmbito sobre as especificações, análise e descrição de cargos é importante salientar a conceituação para interpretar de uma maneira coesa na tomada de decisão. Tendo como exemplo um modelo de entrevista e um questionário onde será feita a colheita de informações sobre os cargos para montar uma descrição de cargo detalhada com as relações, responsabilidades e experiências exigidas com o propósito de fazer um file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br mapeamento das especificidades do cargo para estar redesenhando a estrutura e coligindo conforme o desempenho de cada um, tornando-o mais flexível e mutável. A descrição de cargos e funções é uma forma de documentar as posições ocupadas e atribuições de cada funcionário da empresa. O objetivo da descrição é tornar claras as atividades exercidas e o que se espera do profissional que ocupa determinada função. Nela, deve constar ainda a formação necessária e algum conhecimento específico que seja essencial ao trabalho no dia a dia. A descrição completa e detalhada de um cargo pode ajudar na hora de preencher os requisitos para divulgação de uma vaga e ser um chamariz de bons currículos. Somado a isso está a padronização que gera processos mais ágeis em qualquer instância em que o RH for acionado. Quando os cargos são bem descritos e relacionados dentro do organograma da empresa, é possível perceber quais são as suas aspirações e ambições mercadológicas. Assim, será fácil identificar, inclusive, quais são as propostas de valorização profissional e como a empresa atua em relação às promessas de desenvolvimento de carreira e crescimento interno. É fundamental compreender que a empresa pode e deve alterar a descrição de um cargo, caso o perfil do negócio também sofra alterações. Ela, portanto, deve acompanhara necessidade da empresa, pois as mudanças no mercado são responsáveis por decisões que exigem repensar estratégias e modificar o organograma. ETAPAS PARA FAZER UMA DESCRIÇÃO DE CARGOS 1. Identificação Nesse campo, será inserido o nome completo do cargo. A nomenclatura deve ser adequada à empresa e também ao já praticado no mercado. Inventar nomes diferentes para cargos similares pode causar confusão e estranheza. 2. Organograma Qual será o posicionamento hierárquico desse cargo dentro do organograma? A quem ele reportará? A quem ele comandará? Ou seja, quem são os superiores e os subordinados. 3. Missão file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Qual é o objetivo do cargo descrito? Para que ele existe e quais são as expectativas em relação aos resultados que ele deve apresentar? Quais são as limitações ou potencialidades que o cargo pode oferecer? 4. Atividades exercidas Todo cargo descrito deverá ter atribuições bem detalhadas e atividades que devem ser desempenhadas pelo funcionário. Essa é a forma que a empresa terá de acompanhar a produtividade e o engajamento de cada profissional. 5. Experiência Profissional Alguns cargos não exigem grande vivência profissional, mas outros são essenciais para a ocupação de determinadas funções. Essa é, inclusive, uma condicional para a participação de funcionários em processos seletivos internos. 6. Formação acadêmica Nesse elemento, também as especificidades técnicas podem ser condicionadas à formação acadêmica específica. É possível que um cargo exija um mínimo grau de instrução que pode variar de nível técnico a superior. 7. Competências Descrever as competências técnicas e comportamentais dos cargos é criar um tópico de observação importante para a empresa. Detectar as habilidades que um profissional deve ter para assumir uma vaga permite que a empresa selecione os profissionais com maior critério. MODELO DE DESCRIÇÃO DE CARGOS DESCRIÇÃO DE CARGOS: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO Descrição Buscamos uma(um) assistente administrativo responsável por fornecer suporte a nossos gerentes e funcionários, auxiliar nas necessidades diárias de escritório e gerenciar as atividades administrativas gerais de nossa empresa. Deve ter excelentes habilidades de comunicação oral e escrita e ser capaz de organizar seu trabalho usando ferramentas, como o MS Excel. Se também tiver experiência anterior na função e familiaridade em nosso setor, gostaríamos de conhecer você. Suas responsabilidades file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br • Atender e direcionar chamadas telefônicas; • Lidar com solicitações e consultas administrativas de superiores; • Organizar e agendar compromissos; • Planejar reuniões e cuidas de atas detalhadas; • Enviar e reconciliar relatórios de despesas; • Atuar como o ponto de contato para clientes internos e externos; • Preparar relatórios e manter sistemas de arquivamento organizados. Requisitos • Ensino médio ou superior incompleto; • Conhecimento de sistemas e procedimentos de gerenciamento de escritório; • Conhecimento prático de equipamentos de escritório, como impressoras e aparelhos de fax; • Proficiência no MS Office (MS Excel e MS PowerPoint); • Excelentes habilidades de gerenciamento de tempo e capacidade de priorizar o trabalho; • Atenção aos detalhes e habilidades para resolver problemas; • Excelentes habilidades de comunicação escrita e verbal; • Fortes habilidades organizacionais. IMPORTÂNCIA DA DESCRIÇÃO DE CARGO Ao implementar a descrição de cargo em seus processos a empresa consegue: • Realizar um Recrutamento e Seleção mais assertivos; • Mapear as competências dos colaboradores; • Realizar avaliação de desempenho; • Promover treinamento e desenvolvimento a seus profissionais; • Oferecer remunerações de acordo com as atividades desempenhadas; • Aumentar a produtividade das equipes. ANÁLISE DE CARGOS Após descritos os cargos, é hora de comparar as atividades do mesmo com as responsabilidades necessárias para que um colaborador seja capaz de desempenhar as funções exigidas. Ou seja, a análise de cargo refere-se as atribuições importantes para que o profissional ocupe determinado cargo. Uma análise de cargo assertiva considera requisitos como: file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br • Habilidades e competências mentais; • Aspectos físicos; • Responsabilidades; • Condições de trabalho. IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE CARGOS Ao implementar a análise de cargo em seus processos a empresa consegue: • Contratar um colaborador com habilidades e atribuições capazes de manter a alta performance da equipe; • Promover o crescimento e alcance de resultados cada vez melhores; • Realizar a promoção de um colaborador de acordo com as responsabilidades necessárias para o cargo; • Realizar contratações de forma estratégica. • Nortear as ações do gestor; • Fazer com que todos os níveis hierárquicos conheçam as funções de cada cargo. ETAPAS DO PROCESSO DA ANÁLISE DE CARGOS Seis são as etapas do processo de analisar cargos que considera a organização em constante e dinâmica mudança. Os cargos devem ser descritos constantemente, analisados e redefinidos para acompanhar as mudanças na organização e no seu conteúdo. 1. Os primeiros passos são examinar a estrutura da organização total e de cada cargo para definir quais as informações requeridas pela análise de cargos, depois selecionar os cargos a serem analisados e ajustar os dados necessários para análise, e por último preparar as descrições e especificações de cargos. Isso tem como função de fazer um planejamento de RH, desenhos de cargos, recrutamento e seleção, treinamento, avaliação de desempenho, remuneração e benefícios e a avaliação dos resultados. 2. Entrevista de Descrição e Análise de Cargos Identificação: • Tempo de serviço na função: • Tempo de serviço na empresa: • Função atual: • Função anterior • Data do dia file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br 3. Descrição Do Cargo Descrever separadamente cada uma das suas tarefas diárias (que se repetem com frequência: • O que você faz? • Como é feito? • Quando é feito? • Para que é feito? (colocar as razões para a execução das tarefas) 4. Descreva a ordem de importância das tarefas realizadas: Manter uma boa postura; cumprimentar os clientes de forma cordial, ter atenção para quaisquer dúvidas e cobrança de valores exatos. Frequência diária, semanal e mensal das tarefas. 5. Especificações Do Cargo • Qual o nível de instrução mínima necessária para ocupar este cargo? • Que outros conhecimentos você considera necessário para realização deste trabalho? • Qual tempo mínimo de experiência que alguém com nível de instrução indicado anteriormente necessita para desempenhar satisfatoriamente as tarefas do cargo? Seria necessária experiência prévia em outros cargos? • Na sua opinião quais as tarefas mais complexas que são desempenhadas neste cargo? Por quê? • Você é supervisionado por alguém? Como o seu superior supervisiona o seu trabalho? • Quais as decisões que você precisa tomar no desempenho do seu cargo? • Na sua função você tem acesso a documentos ou dados confidenciais? Quais? • Quais os prováveis erros que podem ser cometidos na sua função? Esses erros podem ser constatados? • Quais as máquinas ou equipamentos que você utiliza para realizar suas funções? • Quais os fatores existentes no seu ambiente de trabalho que interferem na execução das tarefas? • Sob quais condições você trabalha? Descreva as condições desagradáveis como ruídos, temperatura, odores, iluminação inadequada, etc. • Qual é o maior e o menor esforço exigido no seu cargo? • O trabalho é executado como: • Carrega peso? • Seu trabalho exige esforço visual?• Seu trabalho exige esforço mental? Especifique. • Você supervisiona diretamente o trabalho de outros funcionários? Indique o cargo e número de funcionários supervisionados. • No seu trabalho você tem contato direto com a clientela? • Quantas pessoas exercem o mesmo cargo que o seu na empresa? • Na sua opinião qual a importância do trabalho que exerce? • Você almeja mais para sua carreira profissional? file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br • Você acha que há possibilidades de crescimento dentro da empresa? • O que esta empresa representa para você? • Você tem sugestões para melhorar a qualidade de trabalho desta empresa? DESENHO DO PERFIL DO CANDIDATO IDEAL Perfil do candidato é o conjunto de características de um profissional, incluindo competências técnicas, comportamentais, motivações, preferências, limitações etc. Esse tipo de análise de perfil é muito usados em processos de Recrutamento e Seleção. O mapeamento de perfil do candidato é mais uma das ferramentas que o RH vem utilizando a fim de garantir a formação mais acertada de equipes, que sejam capazes de atender as necessidades técnicas e comportamentais da empresa. Por meio desse mapeamento, é possível entender quais são as habilidades do grupo de funcionários e melhorar a gestão de pessoas, direcionando essas competências da maneira mais proveitosa. O mapeamento de perfil possibilita a compreensão das habilidades emocionais dos profissionais, incluindo as motivações, preferências e limitações de cada um. Trata-se de uma avaliação, geralmente feita por meio de um questionário, que pretende identificar as competências dos colaboradores ou candidatos a uma vaga, agrupando essas pessoas da maneira que a empresa julgar mais favorável para os seus objetivos. O mapeamento melhora os processos de recrutamento e seleção, tornando a contratação mais alinhada com as necessidades da empresa. IMPORTÂNCIA DO MAPEAMENTO DE PERFIL Com o mapeamento, a empresa consegue ter uma visão muito mais clara de todos os talentos que estão à disposição. De posse desses dados, é possível montar equipes de alta performance, com membros que se interliguem e consigam desenvolver as características necessárias para a realização de um bom trabalho. Dentre os efeitos que o mapeamento traz, podemos destacar: • Comparação do perfil do candidato ao desejado para a vaga; • Melhora da gestão de equipes; • Possibilidade de encaminhar o profissional a um cargo que se encaixe melhor com o seu perfil; • Queda do índice de turnover. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br DESENHANDO O PERFIL DO CANDIDATO Para começar, é importante saber que, quanto mais detalhes o arquétipo tiver, mais recursos o RH vai ter para filtrar os profissionais disponíveis e, consequentemente, maiores serão as chances de encontrar a pessoa ideal. Veja a checklist que você pode fazer. 1. ANALISAR A CULTURA DA EMPRESA Atualmente, o RH não pode deixar de considerar o fit cultural de um candidato em relação à empresa. Esse alinhamento contribui muito para a melhor integração do profissional à equipe, às normas e propósitos da organização. Já que os valores do entrevistado serão analisados, é fundamental que, antes, os recrutadores tenham a cultura corporativa muito bem definida. Por isso, é interessante fazer uma lista de alguns tópicos relevantes que compõem a cultura interna para, assim, buscá-los na hora da seleção. 2. CONVERSAR COM O GESTOR DA ÁREA Mais uma dica é conversar com o gestor da equipe que tem uma vaga em aberto antes de traçar o perfil do candidato ou mesmo divulgar a oportunidade. É importante lembrar que o líder conhece bem as qualidades que um profissional deve ter para ocupar um determinado cargo. A falta de comunicação com os gestores pode gerar diversos desentendimentos posteriores que acabam gerando retrabalho para o setor de Recursos Humanos. É possível evitar isso ao alinhar o arquétipo feito com a idealização da liderança. 3. CONFERIR OS PADRÕES EXISTENTES NA EQUIPE Um ótimo profissional pode ter um desempenho abaixo do esperado se não estiver em uma equipe que caminhe com harmonia. Por isso, entender a dinâmica de um time pode ser mais uma pista para o RH na hora de montar um perfil de candidato. Exemplificando, uma equipe com muitas personalidades de liderança pode acabar se tornando conflituosa, assim, contratar alguém com perfil mais analítico pode equilibrar a equação. Outra questão que deve ser pensada é em relação à diversidade, afinal, quanto mais diversos um time de talentos for, mais criativo ele será ao reunir todas as diferentes bagagens dos colaboradores. 4. AVALIAR AS HABILIDADES PROFISSIONAIS NECESSÁRIAS file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Algo já tradicional na hora de montar um perfil de candidato é observar quais são as habilidades necessárias para o cargo que ele vai ocupar. Trata-se dos conhecimentos técnicos de uma área, formações acadêmicas, certificações e idiomas. Nesse momento, é importante reconhecer quais habilidades de fato são obrigatórias para ocupar uma função e quais são diferenciais. Isso porque muitos profissionais extremamente competentes e promissores podem acabar sendo eliminados por requisitos que não são realmente fundamentais para a atuação. 5. IDENTIFICAR AS COMPETÊNCIAS QUE O CARGO EXIGE Um aspecto que pode ser determinante no recrutamento são as soft skills que cada profissional apresenta na seleção. Avaliar competências dos candidatos passou a ser obrigatório já que elas são essenciais na hora de compor um ambiente corporativo saudável e harmônico. As competências são características emocionais e de sociabilidade que tornam um indivíduo mais apto para cultivar relacionamentos interpessoais, se comunicar com eficiência e alcançar seus objetivos no trabalho. Certos cargos vão exigir skills específicas, como liderança ou capacidade analítica. Já de forma geral, competências como inteligência emocional, empatia e pensamento crítico são sempre bem-vindas na organização. IMPORTÂNCIA DE AVALIAR OS TIPOS DE PERFIL PROFISSIONAL Todo processo de recrutamento e seleção de novos candidatos se dedica, ainda que minimamente, a conhecer melhor os profissionais que se interessam pela empresa. Isso faz parte de todo o ritual de contratar um novo colaborador, certo? Mas essa escolha se torna muito mais eficaz quando, antes mesmo da abertura da vaga ser divulgada, a gestão já sabe o tipo de profissional que ela procura. E, novamente, não estamos falando apenas de qualificações no currículo. Estamos falando de habilidades comportamentais que as empresas valorizam, da personalidade ideal daquele novo membro do time. Por exemplo, a empresa precisa de um novo gerente de contas. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br O ideal é que seja alguém com boas habilidades de comunicação e bem carismático, afinal, ele será responsável por negociar contratos, resolver problemas e apresentar propostas para os clientes. Ter esse tipo de definição ajuda a não errar na contratação de um profissional até muito qualificado tecnicamente, mas que não tem a desenvoltura necessária para o cargo. Em suma, definir e analisar os tipos de perfil profissional é uma forma de investir no fit cultural da vaga, garantindo que todos os colaboradores se completam e têm algo a acrescentar ao time. 8 TIPOS DE PERFIL PROFISSIONAL Existem diversos tipos de perfil profissional e sua empresa pode considerar aqueles que mais forem relevantes para os propósitos de contratação. É claro que essa categorização não define nenhum profissional. Cada ser humano tem suas peculiaridades, sendo alguém único, mas entender qual desses perfis predomina é uma forma de ajudar esse colaborador a se desenvolver melhor dentro da empresa.1. Comunicador O perfil comunicador é aquele que consegue expressar com clareza aquilo que quer dizer, que articula muito bem suas ideias. É um profissional naturalmente carismático e com alto poder de persuasão, tomado por uma visão entusiasmada com novos projetos e possibilidades. É um dos tipos de perfil profissional que as empresas mais valorizam nos dias atuais, uma vez que a comunicação interna e o engajamento são pautas tão importantes. Esse perfil comportamental é ótimo para realizar apresentações de alto impacto e mediar relações interpessoais. Por outro lado, sua visão analítica e de planejamento não é tão forte, visto que costuma ser alguém otimista demais. 2. Planejador O planejador é outro perfil profissional essencial dentro de uma empresa. Ele é aquele que sabe o que quer e tudo que precisa fazer para chegar até lá. Sabe ainda mensurar qual o prazo necessário para concretizar seus planos, sempre avaliando os recursos disponíveis. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br É um colaborador paciente, que sabe esperar o momento certo e que trabalha em um ritmo constante, sem se deixar levar pelos altos e baixos emocionais. É alguém que valoriza muito o lado profissional e conservador, assumindo uma postura mais rígida no ambiente de trabalho. Por outro lado, é um perfil mais voltado para o trabalho a longo prazo. Ele lida bem com padrões e prazos, mas não tem a flexibilidade necessária a quem precisa lidar com improvisos ou providências inovadoras de última hora. 3. Executor O executor é o profissional que coloca a mão na massa, que encara os desafios com motivação e tira os planos do papel. Persistente e cheio de autoconfiança, esse é o colaborador que faz de tudo para que o plano colocado em suas mãos dê certo, driblando todos os obstáculos que surgem pelo caminho. Seus pontos fracos, porém, são a competitividade e autoritarismo, que podem ser excessivos e bastante negativos. 4. Analista O analista é o profissional de perfil mais minucioso. Isso faz dele o colaborador ideal para acompanhar processos e promover melhorias constantes. Bem detalhistas, eles prezam pela organização, geralmente controlando as tarefas mais rotineiras e repetitivas de uma empresa, alimentados por uma visão estratégica forte. Apesar de ser um profissional dedicado e estável na organização, pode ser muito difícil para ele lidar com a pressão no ambiente de trabalho, assim como a falta de responsabilidade de colegas. 5. Competitivo Esse perfil comportamental é mais agressivo e busca a todo momento ser o melhor no que faz. Isso faz dele um colaborador que aceita assumir riscos se a promessa de ganhos for alta. Por outro lado, ele pode não desenvolver uma relação muito amigável com os colegas de equipe, não dando espaço para o trabalho colaborativo. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br E tende a ser mais ansioso e obcecado por cumprir metas e prazos, muitas vezes trabalhando além de seu horário sem necessidade. 6. Idealista/Empreendedor O profissional idealista ou empreendedor é aquele que vive tendo ideias atrás de ideias e quer sempre colocá-las em prática de forma livre. Não mede esforços para concretizar seus planos e não gosta muito quando eles não são aceitos. Por essa razão, é um profissional que valoriza sua autonomia, pois não lida bem com ordens o tempo todo e gosta de poder fazer as coisas do seu jeito. 7. Colaborador Esse é outros dos tipos de perfil profissional que toda empresa precisa. É aquele indivíduo com um talento nato a somar em qualquer situação. Ele está sempre disposto a ajudar de alguma forma, mesmo quando ninguém pede que ele faça isso. Seja dando atenção, sugerindo ideias ou até colocando em prática algum planejamento, se estiver com tempo, ele ajuda. É um tipo de profissional proativo e muito promissor dentro de uma empresa. Só é preciso ter cuidado para não se deixar sobrecarregar pelo excesso de trabalho e favores, desviando sua atenção de suas próprias responsabilidades. 8. Procrastinador O procrastinador é um dos piores tipos de perfil profissional. De fato, todos temos momentos de procrastinação, mas quando isso se torna uma característica dominante, podem surgir problemas muito sérios no trabalho. Isso porque esse colaborador deixa tudo para a última hora e vive esquecendo de suas responsabilidades. É alguém que até entrega resultado, mas precisa de supervisão constante, não podendo ter uma autonomia mais relevante. Não é, por exemplo, o profissional ideal para atuar em home office file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br PROVAS E TESTES Algumas organizações (não é a maioria), adicionalmente ou paralelamente às entrevistas, utilizam testes e outros instrumentos de avaliação durante o processo de recrutamento e seleção de pessoal. São aplicados conforme as necessidades e características da posição que está sendo preenchida, investigando aspectos comportamentais, habilidades e conhecimentos específicos, perfil psicológico, vocacional, emocional e coordenação motora, entre outros aspectos, através de provas situacionais, análise grafológica, mapeamento cerebral, análise astrológica, testes psicológicos, jogos, vivências, dramatizações e uma série de outros instrumentos e recursos. Normalmente os profissionais da área de seleção utilizam os testes e outros instrumentos de avaliação como instrumentos de apoio. Eles sabem que, isoladamente, os testes têm pouca serventia. Mas dentro do contexto todo do processo de seleção podem oferecer recursos e argumentos para esclarecer dúvidas, reforçar pontos ou para desempatar posições na escolha final dos candidatos. Dificilmente, por mais “positivos” e “interessantes” que sejam os seus resultados nos testes e avaliações, você terá assegurado a sua contratação. No entanto, em algumas situações, resultados “negativos” ou “desinteressantes” podem significar a interrupção de sua continuidade nas etapas seguintes do processo de seleção. Normalmente, os testes e avaliações serão utilizados como instrumentos de apoio a uma tomada de posição final de escolha entre os candidatos. Por estas razões, diante de situações em que os testes e outros instrumentos são utilizados, o melhor conselho que podemos dar para você neste momento é relaxar e não tentar investigar a finalidade dos testes e outras avaliações, tentando com isso tirar nota 10. Ao invés disto, concentre-se em atender ao solicitado, da maneira mais natural e assertiva que você puder. Não há como lhe passar ensinamentos, pois só você deverá saber o que fazer durante cada tarefa ou solicitação. Mas algumas recomendações são válidas: não se atrase; seja participativo; demonstre interesse; mostre vibração; seja leal, solidário e solícito com os outros candidatos; não entre em polêmica contraproducente com colegas e observadores. O fundamental é que os testes e outros resultados de avaliação reflitam você e seu momento – não importando as implicações. Busque sua naturalidade e “não jogue”, deliberadamente, para ou com a platéia de observadores. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Normalmente os recursos ou instrumentos de avaliação, utilizados nos processos de recrutamento e seleção, são aplicados ou conduzidos por psicólogos ou por estagiários em psicologia por eles adequadamente orientados, preparados e supervisionados. Apenas para sua curiosidade e conhecimento ou, quem sabe, para que você possa se sentir mais seguro e confortável diante de eventual aplicação de algum teste ou avaliação, saiba que os recursos mais utilizados em processos de seleção, são: Testes, tanto de natureza psicológica quanto técnica ou prática, • Provas situacionais, • Dinâmicas de grupo, • Jogos e dramatizações. Emboraa aplicação única destes instrumentos possa ter pouca utilidade ou causar um viés na avaliação, seu emprego como subsídio num processo de análise, em conjunto com outros métodos, como uma entrevista individual ou coletiva, por exemplo, poderá dar maior sustentação e objetividade à tomada de decisão, esclarecendo dúvidas, reforçando pontos e atenuando a percepção subjetiva que ocorre quando se opta somente pela entrevista. Para os candidatos que estão participando do processo, apesar da ideia de passar por várias etapas de seleção ou de realizar um conjunto de provas e testes possa parecer mais um obstáculo para se conseguir a tão desejada vaga, isto traz inúmeros benefícios para eles. Eles terão oportunidade de se expressar de diversas outras formas e não somente pela sua capacidade de “cativar”, através de uma boa entrevista (que geralmente envolve um clima de tensão e muita preocupação para a maioria dos candidatos). As empresas, através de seus profissionais qualificados, devem escolher os recursos mais adequados para cada processo, de acordo com o que pretende investigar, contudo sem praticar uma massificação de testes e provas desnecessárias e cansativas para os candidatos. As técnicas devem ser pensadas dentro de um contexto global de avaliação, considerando-se o tempo e o desgaste mental dos participantes, mas evitando também que o objetivo seja comprometido. Quando se fizer necessário um processo mais extenso, poderá ser dividido em várias etapas. Um planejamento de seleção apoiado num levantamento minucioso da posição ajudará a definir com clareza seus objetivos, favorecendo a escolha de técnicas condizentes com os resultados almejados e as necessidades da empresa. Geralmente, um contato com as pessoas envolvidas para conhecer as exigências da função, o estilo destas pessoas e, sempre que possível, o ambiente de trabalho, trará informações adicionais de grande importância para quem tem a responsabilidade de selecionar, dentre tantos pretendentes, os mais indicados. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br https://blog.solides.com.br/como-fazer-uma-entrevista-de-emprego/?__hstc=68844302.2ef00e7719229ae4c5e6cbcc5c2af8e8.1631534597732.1631547537031.1631552506904.3&__hssc=68844302.1.1631552506904&__hsfp=1726582311 PRINCIPAIS PROVAS E TESTES 1. Teste de conhecimentos específicos Os testes de conhecimentos específicos são elaborados de acordo com o perfil que a vaga exige. Compostos por questões que podem demandar respostas de múltipla escolha ou discursivas, eles são geralmente direcionados a um só tipo de conhecimento — português instrumental, matemática financeira, conhecimentos em Excel, linguagem de programação etc. O uso desse tipo de teste deixa evidente quais são os quais são os candidatos que se enquadram minimamente à vaga que se enquadram minimamente à vaga — e também aqueles que não têm os conhecimentos requisitados. 2. Teste de conhecimentos técnicos Como cada função requer uma habilidade específica, testá-la é uma prática muito comum em processos de recrutamento. Ao confirmar as informações curriculares e analisar se um vendedor realmente sabe vender, por exemplo, as chances de uma contratação equivocada são reduzidas. Procure fazer essa avaliação junto do responsável pelo setor que contratará, pois, assim, ele também poderá analisar e apresentar seu parecer. O envolvimento dos gestores é fundamental para uma seleção eficiente. 3. INVENTÁRIO DE HABILIDADES SOCIAIS O teste tem o intuito de medir a competência do candidato ao relacionar-se socialmente. Esse é um teste importante para indivíduos que deverão trabalhar em equipe, já que um ambiente com muitos colaboradores requer pessoas equilibradas emocionalmente e que consigam realizar tarefas sem entrar em conflitos. Esse tipo de teste também avalia o desempenho de determinado sujeito em algumas situações. Para complementar o processo, o recrutador pode perguntar para o candidato como era seu relacionamento com os antigos gestores e colegas de trabalho. 4. INVENTÁRIO DE SAÚDE DE STRESS file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Entender as condições de saúde psicológica de um candidato é uma questão que pode fazer a diferença para os resultados em determinada posição. Em geral, funcionários estressados são menos produtivos e mais suscetíveis a doenças, então, a seleção pode ser feita baseando-se nesta avaliação. Os resultados do Inventário de Sintomas de Stress (ou Teste de Lipp) indicam a presença ou não de sintomas que indicam o estresse em adultos, podendo definir se essa é a melhor escolha para a vaga a ser ocupada. Funcionários previamente estressados podem trazer problemas para a empresa, não ter uma performance conforme o esperado, e, por isso, a seleção ajuda a fazer uma identificação mais adequada. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br
Compartilhar