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ciclo cardiaco A2

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geovanna félix 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
legenda: 
 
• linha azul = PV 
• vermelha = volume ventricular 
• cinza superior = pressão arterial 
• cinza inferior = PA 
 
introdução 
 
• é o conjunto de eventos que ocorrem entre o 
início de uma diástole o final de uma sístole, ou 
o contrário, pois é um ciclo 
• possui 2 fases (sístole e diástole, e 7 subfases) 
• sístole - contração - ejeção (3 subfases) 
• diástole - relaxa - enchimento (4 subfases) 
 
obs: apenas sístole e diástole não especificadas, 
trata-se do ventrículo, para o átrio tem que 
especificar 
 
• átrio e ventrículo podem relaxar juntos, mas 
nunca contraem ao mesmo tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diástole 
 
1ª fase: relaxamento isovolumétrico 
 
- o ventrículo começa a relaxar e só depois o 
sangue entra 
- volume de sangue permanece constante 
- todas as valvas estão fechadas 
(atrioventriculares e semilunares) 
- logo, a pressão ventricular (PV) é maior do que 
a atrial (PA) 
- os átrios vão enchendo pois as valvas 
atrioventriculares estão fechadas 
- e em nenhum momento os átrios deixam de 
receber sangue aumento da PA 
- a pressão ventricular começa a diminuir devido 
a expansão da parede do ventrículo (com esse 
aumento da área interna a pressão diminui), 
mantendo a mesma quantidade de sangue 
(isovolumetrico) 
ciclo cardíaco 
- mas ainda a PV > PA 
- átrio e ventrículo relaxam juntos nessa fase 
- a PA vai aumentando pela contínua entrada de 
sangue 
- a pressão nas artérias aumenta devido ao 
fechamento das valvas continuam recebendo 
sangue 
 
2ª : enchimento ventricular rápido 
 
- átrio e ventrículo continuam relaxando juntos 
- PV < PA 
- valvas atrioventriculares se abrem, as 
semilunares ainda estão fechadas 
- o sangue acumulado no átrio flui rápido por 
diferença de pressão 
- 80% do sangue que estava no átrio passa para o 
ventrículo sem haver contração atrial 
- PA se mantém acima e a PV continua abaixo 
- com isso as valvas atrioventriculares 
continuam abertas 
- e o volume de sangue no ventrículo vai 
aumentando com a chegada dos 80% 
- ja a pressão das artérias começa a cair pois o 
sangue que estava nelas começa a ir para a 
circulação sistêmica 
 
3ª : diástase ou enchimento ventricular reduzido 
 
- os 20% continuam no átrio (só passam na 4ª) 
- mas sempre chega sangue das veias (cavas e 
pulmonares) para os átrios 
- com isso, há uma pequena parte de sangue que 
passa diretamente do átrio para o ventrículo, é 
um volume extra de sangue que vem das veias 
- logo, o volume total de sangue no ventrículo é 
maior do que no átrio 
- volume de sangue continua chegando ao 
ventrículo, mas lento pois já está quase cheio 
- PA ainda acima e PV abaixo, pois o fluxo de 
sangue ainda é do átrio para o ventrículo 
- a pressão das artérias continua caindo, pois o 
sangue está indo para o corpo 
4ª : sístole atrial 
 
- última fase da diástole 
- só agora o átrio contrai, aumentando sua PA e 
impulsiona os 20% que restavam, aumentando 
o volume de sangue ventricular 
- aumentando a eficácia do bombeamento 
ventricular 
- quando o átrio contrai a pressão aumenta, após 
isso a PA diminui 
- a contração atrial termina antes da contração 
ventricular, a qual está relacionada com a 
diminuição da PA 
- o átrio é considerado uma bomba auxiliar, 
bomba de escorva, pois o volume que passa 
(20%) durante a contração não é considerado 
muito significativo; há pessoas com problemas 
atriais que nem percebem essa falta, para 
corrigir esse problema é utilizado o marca-passo, 
que assume possíveis falhas no nó sinoatrial 
- há a superação da PV e as valvas se fecham 
marcando o início da sístole ventricular 
- pressão arterial ainda baixa 
 
sístole ( ventricular ) 
 
1ª : contração ventricular isovolumetrica 
 
- todas as valvas estão fechadas 
- ventrículo cheio de sangue e começa a contrair, 
PV aumenta 
- volume de sangue ventricular permanece 
constante, a tensão no músculo aumenta, mas 
quase não há encurtamento das fibras 
musculares (contração) 
- a PA que estava baixa (pois tinha sido superada 
pela PV) começa a subir devido à chegada de 
sangue nos átrios pelas veias; e à força que o 
ventrículo exerce abaulando (pressionando) as 
valvas atrioventriculares em direção ao átrio; 
com isso a área do átrio diminui e a PA aumenta 
- há também o aumento da pressão arterial, 
devido ao abaulamento das semilunares, 
pressionadas pelo sangue dos ventrículos 
 
2ª : ejeção rápida 
 
- a pressão do ventrículo supera a pressão das 
artérias ( mas a arterial ainda está alta ) 
- abrindo as valvas semilunares 
- então o sangue vai fluir para as artérias, 
diminuindo o volume ventricular, rapidamente 
e com forte pressão ( pico da pressão arterial, 
ainda sim menor que o da PV) 
- impulsionando a circulação pulmonar (artéria 
pulmonar) e a circulação sistêmica (aorta) 
- PA começa a subir um pouco (recebendo 
sangue) 
 
3ª : ejeção reduzida 
 
- pressão arterial aumenta e a PV diminui 
- valvas semilunares se fecham (impedir refluxo) 
- o volume de sangue ventricular diminui, pois 
segue para as artérias 
- PA sobe aos poucos, devido à chegada de 
sangue nos átrios 
- no fim dessa fase, todas as valvas estão fechadas 
e o ciclo pode começar de novo 
 
bulhas : 
 
- são os sons cardíacos gerados pelo impacto do 
sangue nas diversas estruturas cardíacas 
 
B1: contração isovolumetrica, fechamento das 
valvas atrioventriculares 
 
B2: relaxamento isovolumetrico, fechamento 
das valvas semilunares 
 
B3: som do fluxo sanguíneo nas artérias 
 
B4: indica patologias 
aumento da pressão no átrio: 
 
- gera ondas 
 
• onda a: contração atrial (+PA) 
• onda c: refluxo sanguíneo atrial devido a 
contração ventricular (+PV) que gera o 
abaulamento das valvas atrioventriculares (+PA) 
• onda v: fluxo sanguíneo das veias para os átrios 
enquanto as valvas atrioventriculares estão 
fechadas (+PA)

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