Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA FÍSICA EXPERIMENTAL I - 9235 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO ACADÊMICOS: RA: Beatriz Joice Morassutti Da Costa 119590 Eloise Stadler Tomadon 118982 TURMA: 01 PROFESSOR: Anuar Jose Mincache MARINGÁ - PARANÁ 09/12/2021 Sumário Objetivo………………………………………………………………………..3 Introdução Teórica………………………………………………………......3 Materiais Utilizados…………………………………………………….…...3 Procedimento Experimental…………………………………………........4 Resultados e Discussão…………………………………………………...4 Conclusão………………………………………………………………….....7 Referências Bibliográficas.………………………………………………..7 2 1. OBJETIVO Descrever o movimento do carrinho e sua equação de movimento em um plano (trilho de ar) quase sem atrito e com uma determinada inclinação. Além da interpretação dos resultados via gráficos e aplicação da teoria de erros. 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA O Movimento Retilíneo Uniformemente Variado demonstra que a velocidade de um móvel não será constante ao longo do tempo, ou seja, ele sofre uma aceleração e, essa aceleração é constante. O MRUV é visto no dia a dia, a todo momento, como por exemplo nos meios de transporte. Utilizando a equação do movimento, que demonstra a posição sendo (S), a aceleração (a) e a velocidade (v) de um corpo em determinado tempo (t), temos que: (eq. 1)𝑆 = 𝑆 𝑜 + 𝑣 𝑜 · 𝑡 + 𝑎𝑡 2 2 A velocidade é uma derivada da posição (S), em relação ao tempo (t): (eq. 2)𝑉 = 𝑑𝑆𝑑𝑡 = △𝑡 0 lim → 𝑣 𝑚 = ∆𝑡 0 lim → ∆𝑆 ∆𝑡 A aceleração pode ser calculada a partir da variação de velocidade (v) em função do tempo (t): (eq.𝑎 = 𝑑𝑣𝑑𝑡 = ∆𝑡 0 lim → 𝑎 𝑚 = ∆𝑡 0 lim → ∆𝑣 ∆𝑡 3) Que descreve a posição de qualquer corpo em um Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, onde saiu de uma posição inicial sem velocidade e com aceleração constante. Para obter a velocidade em determinado ponto, se utiliza o conceito de velocidade média, porém o tempo tende a zero. Quanto mais o tempo diminui, mais a velocidade se aproxima do valor da velocidade instantânea. Outrossim, pode se observar que no caso da relação entre as variáveis envolvidas for do tipo linear, uma reta expressa graficamente esse tipo de relação e se necessário basta ajustar a reta pelo método dos mínimos quadrados, já quando a relação for não linear, é útil torná-la linear para facilitar a interpretação. Nesse caso, quando for necessário linear, basta transformar um gráfico não linear em linear ,que pode ser realizado de duas formas : via papel milimetrado e via papel dilog ou de um modo mais prático por excel. Linearização: Matematicamente, os dados do eixo da ordenada y se relaciona com os dados da abscissa x, da seguinte maneira: (eq. 4)𝑦 α 𝑥𝑛 = 𝐶 𝑥𝑛 3 A relação acima nos informa que os dados da ordenada y são proporcionais aos dados da abscissa x, elevado a uma potência n. Essa potência indicará se uma função é linear (n = 1), quadrática (n = 2), entre outras. 3. MATERIAIS UTILIZADOS .1 trilho de ar; .1 compressor de ar; .1 cronômetro digital; .1 móvel ; .1 eletroímã; .8 sensores de tempo; .1 trena; .1 transferidor (optativo); .1 bloco de madeira. 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1) Inclinou-se o trilho de ar com um ângulo de 2° com a horizontal. 2) Verificou se os sensores na parte de trás do cronômetro estão todos conectados corretamente; 3) Foi colocado os sensores de tempo distanciados de 8,00 cm entre si; 4) Ligou o compressor de ar e foi mantida a sua intensidade no máximo; 5) Posicionou o móvel junto ao eletroímã, o qual deve estar com a chave seletora na posição LIGA; 6) Foi liberado o móvel, desligando o eletroímã no controle LIGA-DESLIGA; 7) Anotou-se os dados que o cronômetro mostra no visor; 8) Foi repetida quatro vezes estas medidas; 9) Inclinou-se o trilho de ar em um ângulo de 4° com a horizontal e foi repetido todas as etapas para o mesmo; 10) Foi anotado os dados que o cronômetro mostra no visor. 5. RESULTADOS Na tabela 1 abaixo, será apresentado os dados da posição do móvel e do respectivo tempo para um móvel em trajetória retilínea referentes a 2 graus de inclinação. Tabela 1. Dados experimentais da posição do móvel (S) em cm e do tempo (t) em segundos para 2 graus de inclinação. 2 GRAUS 𝑆(𝑐𝑚) 𝑡 1 (𝑠) 𝑡 2 (𝑠) 𝑡 3 (𝑠) 𝑡 4 (𝑠) 𝑡 5 (𝑠) 0,00 0,05± 0,00 0,001± 0,00 0,001± 0,00 0,001± 0,00 0,001± 0,00 0,001± 8,00 0,05± 0,646 0,001± 0,639 0,001± 0,660 0,001± 0,661 0,001± 0,661 0,001± 16,00 0,05± 0,991 0,001± 0,984 0,001± 1,005 0,001± 1,005 0,001± 1,006 0,001± 24,00 0,05± 1,258 0,001± 1,251 0,001± 1,272 0,001± 1,272 0,001± 1,273 0,001± 32,00 0,05± 1,464 0,001± 1,457 0,001± 1,478 0,001± 1,478 0,001± 1,480 0,001± 4 40,00 0,05± 1,680 0,001± 1,681 0,001± 1,679 0,001± 1,682 0,001± 1,683 0,001± 48,00 0,05± 1,849 0,001± 1,850 0,001± 1,848 0,001± 1,851 0,001± 1,852 0,001± 56,00 0,05± 2,016 0,001± 2,017 0,001± 2,014 0,001± 2,018 0,001± 2,019 0,001± 64,00 0,05± 2,161 0,001± 2,161 0,001± 2,159 0,001± 2,163 0,001± 2,164 0,001± E, na tabela 2, será apresentado os valores da posição do móvel e do respectivo tempo para um móvel em trajetória retilínea referentes a 4 graus de inclinação. Tabela 2. Dados experimentais da posição do móvel (S) em cm e do tempo (t) em segundos para 4 graus de inclinação. 4 GRAUS 𝑆(𝑐𝑚) 𝑡 1 (𝑠) 𝑡 2 (𝑠) 𝑡 3 (𝑠) 𝑡 4 (𝑠) 𝑡 5 (𝑠) 0,00 0,05± 0,00 0,001± 0,00 0,001± 0,00 0,001± 0,00 0,001± 0,00 0,001± 8,00 0,05± 0,465 0,001± 0,481 0,001± 0,470 0,001± 0,480 0,001± 0,476 0,001± 16,00 0,05± 0,717 0,001± 0,732 0,001± 0,722 0,001± 0,732 0,001± 0,727 0,001± 24,00 0,05± 0,912 0,001± 0,927 0,001± 0,917 0,001± 0,927 0,001± 0,922 0,001± 32,00 0,05± 1,063 0,001± 1,078 0,001± 1,068 0,001± 1,077 0,001± 1,073 0,001± 40,00 0,05± 1,228 0,001± 1,230 0,001± 1,231 0,001± 1,229 0,001± 1,231 0,001± 48,00 0,05± 1,352 0,001± 1,354 0,001± 1,354 0,001± 1,352 0,001± 1,355 0,001± 56,00 0,05± 1,473 0,001± 1,475 0,001± 1,476 0,001± 1,474 0,001± 1,477 0,001± 64,00 0,05± 1,579 0,001± 1,581 0,001± 1,582 0,001± 1,580 0,001± 1,583 0,001± A partir dos dados obtidos nas tabelas 1 e 2, calculamos os tempos médios, dados nas tabelas 3 e 4, respectivamente. Tabela 3. Dados experimentais da posição do móvel (S) em cm e do tempo médio ( ) em𝑡 segundos e seus respectivos desvios, obtidos com os dados da Tabela 1. 2 GRAUS 𝑆(𝑐𝑚) 𝑡(𝑠) 0 0 8,00 0,653 0,01± 16,00 0,998 0,01± 24,00 1,265 0,01± 32,00 1,471 0,01± 40,00 1,681 0,001± 5 48,00 1,85 0,001± 56,00 2,017 0,002± 64,00 2,162 0,002± Tabela 4. Dados experimentais da posição do móvel (S) em cm e do tempo médio ( ) em𝑡 segundos e seus respectivos desvios, obtidos com os dados da Tabela 2. 4 GRAUS 𝑆(𝑐𝑚) 𝑡(𝑠) 0 0 8,00 0,474 0,007± 16,00 0,726 0,006± 24,00 0,921 0,006± 32,00 1,072 0,006± 40,00 1,230 0,001± 48,00 1,353 0,001± 56,00 1,475 0,001± 64,00 1,581 0,001± Com os dados das tabelas acima, é possível confeccionar os gráficos de , primeiramente para a tabela 3:𝑆(𝑐𝑚) 𝑣𝑒𝑟𝑠𝑢𝑠 𝑡(𝑠) Figura 1. Gráfico de S (cm) versus confeccionado com os dados da t.𝑡(𝑠) Repetimos este mesmo procedimento para os dados obtidos na tabela 4, o gráfico de fica:𝑆(𝑐𝑚) 𝑣𝑒𝑟𝑠𝑢𝑠 𝑡(𝑠) 6 Figura 2. Gráfico de S (cm) versus confeccionado com os dados da tabela 4.𝑡(𝑠) 6. CONCLUSÃO Através da análise dos dados referentes ao procedimento experimental, constata-se que o experimento teve um resultado satisfatório. Pode-se analisar através da construção do gráfico 1 e 2 (S(cm) versus tmédio) relacionar o tipo de movimento descrito pelo corpo estudado como sendo de ordem quadrática. Observando que o coeficiente angular de cada ponto seria equivalente a velocidade instantânea do ponto em questão, foi possível derivar as coordenadas, ajustando a curva para melhor apresentação dos dados, com isso, observou-se que a velocidade variava segundo uma função linear. Dessa forma, inferiu-se que o movimento era regido por uma aceleração de módulo constante. Através da linearização do movimentopode-se ter uma ampla análise do movimento, relacionando de maneira direta a posição do móvel em função do tempo. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ● HALLIDAY David; RESNICK Robert; WALKER Jearl. Fundamentos de Física – Mecânica 1. v1. 6ed. Rio de Janeiro: LTC EDITORA, 2002. ● SILVA, Djalma Nunes da Silva. Física - Edição Compacta. 1 ed. São Paulo.Ática,2002. ● Vídeo aula Experimental de Física Experimental I - EAD/UEM. 7
Compartilhar