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ANÁLISE AUTORAL- RENATO LEMOS, CELSO CASTRO, VITOR N. LEAL

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ANÁLISE AUTORAL- RENATO LEMOS, CELSO CASTRO, VITOR N. LEAL
Desde os primeiros anos do fundamental nas escolas, é passado a ideia de que os eventos históricos são inevitáveis e já nas primeiras páginas do capítulo “a alternativa republicana e o fim da monarquia” de Renato Lemos essa ideia é contestada, ele mostra que durante a crise da monarquia, caso o imperador cedesse ou conseguisse entrar em um acordo com os militares, talvez a monarquia não tivesse caído naquele momento. É normal, por exemplo, acharmos que o republicanismo nasceu durante a crise da monarquia e que todos os republicanos eram abolicionistas e o autor consegue desfazer essa ideia de forma objetiva. Porém, o que mais chama atenção é a Proclamação da República ser abordada como um golpe, tema que normalmente não é trabalhado na escola regular.
O texto “os militares e a república” já aborda o que levou os militares a ficarem insatisfeito, a questão militar, e a ausência da unidade militar. É um texto muito bom pois deixa claro que foi um pequeno grupo de militares (de baixa patente) juntamente de Benjamin Constant se opuseram à monarquia ao ponto de articularem um golpe, e apesar das insatisfações dos oficiais superiores a maioria não tinha interesse em derrubar o imperador, e apenas nos momentos finais aderiram ao golpe. Nós temos uma visão de que a Proclamação da República foi um ponto de chegada, porém segundo Celso Castro, foi um ponto de partida onde os militares que antes serviam ao Imperador a partir desse momento se tornavam protagonistas na política do País. Durante o semestre foi falado também da ausência da população durante a Proclamação da República que por opção decidiram não participar, algo que também raramente é tratado na escola.
Em historiografia um dos textos abordados foi “Coronelismo, enxada e voto” de Vitor N. Leal. Nessa obra o autor faz uma análise da política brasileira a partir do coronelismo. É difundido há anos que durante esse período o Estado era forte por causa dos proprietários rurais, quando na verdade era o contrário, esses proprietários eram falidos e quem os fortaleciam era o Estado. Se comparados a seus subalternos os proprietários agrários tinham seus privilégios, mas em comparação a elite oligárquica eles eram decadentes, e única vantagem que os coronéis proporcionavam era a de angariar votos aos seus candidatos tornando assim um sistema de troca de favores.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
Taymara da Silva
03242701
ANÁLISE AUTORAL
Renato Lemos, Celso Castro, Vitor N. Leal
Manaus/AM
Dezembro/2021

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