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ENFERMAGEM CIRURGICA - Biossegurança no Centro Cirurgico

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Enfª Heloisa Cozer Sete 
COREN/SC 680.166 
ENFERMAGEM CIRURGICA – Biossegurança 
no Centro Cirúrgico 
 
Conjunto de medidas e procedimentos técnicos → prevenção, eliminação ou diminuição de riscos 
relacionados às atividades de produção, ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e 
prestação de serviços → comprometer a qualidade dos trabalhos realizados ou a saúde dos 
animais, meio ambiente e do homem. 
(Teixeira; Valle, 1996) 
Registro sistemático + Coleta adequada 
Riscos: Probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo ou número ciclos 
operacionais. EAS – lesões, doenças, danos a saúde, meio ambiente e propriedade e ÓBITO. 
Riscos físicos: Condições do local e dos materiais utilizados para executá-lo. 
• Calor → qte excessiva– edema de extremidades, fadiga transitória, susceptibilidade a 
outros agravos, ↓ capacidade de trabalho. 
• Ruídos → som desagradável produzido por vibrações de materiais líquidos, sólidos – 
propagado no ar, líquido ou sólido. NR15/78 – 87db para 6h de exposição 
• Ruídos → fadiga nervosa, perda de memória, irritabilidade, ↑ PA, perturbações 
gastrointestinais. > 90 a 120db – perda progressiva a surdez (meses a anos) 
• Profissionais: Redução de tempo de exposição + tampões de ouvido 
• Ambiente: Equipamentos + silenciosos – Redução de ruído fonte – Reduzir e prevenir a 
propagação; 
• Iluminação → verifica-se áreas sombreadas, acidentes ocorridos, ↓ desperdício de 
materiais, redução de fadiga ocular, melhor supervisão do trabalho, limpeza das áreas; Lâmpadas 
queimadas 
• Radiação → sinalização visível nas salas operatórias. Portas fechadas – Grávidas 
afastadas de suas funções; 
 
Riscos químicos: 
• Limpeza, desinfecção e esterilização → EPIs, limitar o tempo de exposição dos 
funcionários à fonte de risco, exames médicos periódicos. 
 
 
 
 
 
Enfª Heloisa Cozer Sete 
COREN/SC 680.166 
Riscos biológicos: 
CLASSE I → baixo risco individual e para a comunidade. Não causam doenças. Ex: 
Lactobacillus sp. 
CLASSE II → risco individual moderado e risco limitado para a comunidade. Agentes 
biológicos causam infecções, existindo medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Ex:vírus da 
rubéola. 
CLASSE III → alto risco individual e moderado para a comunidade. Agentes biológicos capazes 
de transmitir por via respiratória e causam doenças potencialmente letais. Existem medidas de 
tratamento e/ou prevenção. Ex: HIV, Bacillusanthracis. 
CLASSE IV → alto risco individual e para a comunidade. Agentes biológicos capazes de 
transmitir por via respiratória ou outra via desconhecida e causam doenças de alta gravidade. 
Não existem medidas terapêuticas e profiláticas. Ex: vírus EBOLA. 
Riscos Ergonômicos: 
• Movimentos inadequados, escorregões, quedas, manipulação inadequada de 
equipamentos, transporte de pacientes, repetitividade, postura inadequada e flexões de CV – 
fraturas, lombalgias e varizes. 
 
Exposição com risco de transmissão ao HIV: 
• Membranas mucosas → respingos em olhos, nariz e boca. – Exposição: lavar 
exaustivamente com água. 
• Cutâneas envolvendo pele não íntegra → presença de dermatites ou feridas abertas. 
• Percutânea → lâminas de bisturi, agulhas de sutura, tesoura pontiaguda. – Exposição: 
lavar local exposto com água e sabão. 
Com risco a transmissão ao HIV - sangue, sêmen, fluidos vaginais, líquor, líquido sinovial e 
articular, líquido de serosas (pleural, peritoneal, pericárdico), amniótico. 
Sem risco a transmissão de HIV - suor, lágrima, fezes, urina, saliva, secreções nasais, vômitos. 
 
Notificação imediata 
(chefia e SCIH Emitir CAT) 
 
Tipo de exposição; Tipo e quantidade de fluido e tecido; Status sorológico da fonte; 
Status sorológico do acidentado; Susceptibilidade do profissional exposto; 
PPE: Máximo 72h após o acidente 
SINAN (Portariano777/2004)

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