Buscar

Endo em odontopediatria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ENDODONTIA EM ODONTOPEDIATRIA 
Profa. Ana Keila 
 
 
 
CICLO BIOLÓGICO 
Dentes decíduos 
 
Ciclo vital curto 
 
Processo de rizólise 
 Fisiológica 
 
▪ São menores (1:3), 
▪ Camadas de esmalte e dentina 
mais delgadas e menos 
mineralizadas, 
▪ Câmara pulpar é mais ampla, 
▪ Cornos pulpares mais 
proeminentes 
Facilitam a exposição pulpar por cárie ou 
lesão traumática. 
Canais radiculares complexos, 
Canais acessórios e recorrentes. 
 
Relação de proximidade entre as raízes 
dos dentes decíduos e os germes 
permanentes. 
 
Assoalho da câmara 
pulpar é FINO. Isto favorece uma 
perfuração acidental durante a realização 
da terapia pulpar. 
 
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS 
Esmalte e dentina 
delgados e menos calcificados 
Polpa e furca (molares) 
 Vulneráveis 
Atenção para: 
 
 
 
 
 
2 
 
• Topografia da câmara pulpar 
• Curvatura das raízes 
• Rizólise 
• Região de furca (molares) 
• Canais secundários e acessórios 
Reabsorção fisiológica X 
Odontometria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame Clínico 
e 
Radiográfico 
• Tecidos moles: 
 - alterações de cor e volume 
 - presença de fístula ou abscessos 
• Dentes: 
 - firmeza ou mobilidade 
 - exame da cavidade 
 - vitalidade pulpar ou exposição 
 - hiperplasia pulpar 
Exame Clínico 
Fístula 
 
Abscesso 
 
Pólipo pulpar 
 
Palpação 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Exame Radiográfico 
• Se há ou não lesão nos tecidos de 
suporte. 
• Se a cárie dentária já atingiu, a 
polpa ou se está próxima a esta. 
• Grau de reabsorção radicular- 
fisiológica ou patológica. 
 
Osteólise inter-radicular 
Dente 74 
 
Osteólise inter-radicular 
Dente 75 
 
Osteólise na furca e em direção 
a raiz distal do dente 74. 
 
Osteólise na furca e em direção a 
raiz distal do dente 74. 
 
Diagnóstico da condição pulpar 
Normal 
 Alterada vital 
❖ Reversível 
Dor provocada, durante o teste, 
sangramento ao toque 
❖ Irreversível 
Dor espontânea, prolongada 
após teste, sangramento escuro 
ou pouco 
 Não vital 
❖ Ausência de 
sensibilidade e 
alteração de cor 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERAPIAS PULPARES 
• Capeamento pulpar indireto 
• Capeamento pulpar direto 
• Pulpotomias 
• Pulpectomias 
TERAPIA PULPAR 
CONSERVADORA 
Capeamento pulpar indireto 
capeamento pulpar direto 
Pulpotomias 
TERAPIA PULPAR RADICAL 
Pulpectomias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capeamento Pulpar Indireto 
Consiste na remoção da dentina infectada 
(contaminada e desorganizada pela 
presença de microorganismos) e 
manutenção da dentina afetada 
(parcialmente desorganizada, porém sem 
microorganismos e passível de 
reorganização). 
Indicações: 
◼ Dentes jovens; 
◼ Sem dor espontânea; 
◼ Cáries profundas em que a remoção 
de todo o tecido cariado, pode expor 
a polpa. 
◼ Nenhuma mobilidade e alterações 
nos tecidos periodontais. 
◼ Ausência de alterações 
detectáveis radiograficamente 
(reabsorções e lesões). 
 
 
 
 
 
5 
 
Técnica: 
◼ - Anestesia, 
◼ - Isolamento absoluto, 
◼ - Remoção parcial / total do tecido 
cariado, 
◼ - Bolinha de algodão com 
OTOSPORIN 5’, 
◼ - Ca(OH)2 
◼ - Selamento provisório- OZE, IRM, 
C.I.V., 
◼ - Observação 45-60 dias, 
◼ - Restauração definitiva. 
Tratamento expectante: 
 
 
 
 
 
Hidróxido de cálcio na cavidade, após 5’ otosporin. 
 
Capeamento Pulpar Indireto 
 
 Depois de 10 meses 
 
 Depois de 9 meses 
Capeamento Pulpar Direto 
Consiste na aposição de um fármaco 
diretamente sobre exposição pulpar, que 
permite cicatrização pulpar e formação de 
tecido dentinário, mantendo a vitalidade 
pulpar. 
 Objetivo 
• Selamento da exposição pela 
formação de uma barreira 
mineralizada (ponte de dentina). 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 Proteção direta da polpa 
Indicações: 
✓ Sem dor espontânea; 
✓ Pequenas exposições acidentais; 
✓ Sangramento mínimo. 
✓ Trauma. 
Técnica: 
1. - Anestesia, 
2. - Isolamento absoluto, 
3. - Irrigação com soro, secar com 
algodão, 
4. - Bolinha de algodão com 
OTOSPORIN 5’, 
5. - Ca(OH)2 , 
6. - Selamento provisório- OZE, IRM, 
C.I.V., 
7. - Observação 60-180 dias, 
8. - Restauração definitiva. 
 
 
 
 Exposição acidental onde 
indica-se capeamento direto. 
Sequência técnica 
1. Otosporin 
2. Pasta de Ca(OH)2 (Pró-análise) 
3. Cimento de Ca(OH)2 
4. Base cavitária + restauração 
definitiva 
5. Proservação (6 meses) 
 
Pulpotomia 
 
É a amputação cirúrgica da polpa 
coronária, seguida do uso de fármacos, 
que objetiva manter o remanescente 
pulpar radicular vital. 
Indicações: 
• Exposição pulpar por cárie; 
• Hiperplasia pulpar; 
 
 
 
 
 
7 
 
• Dentes cuja permanência no arco 
seja +/- 6 meses; 
• RX- normalidade tecidos inter-
radicular e periapicais; 
• Ausência de reabsorção externa; 
• Sangramento durante a curetagem 
deve ser vermelho vivo; 
• Remanescente pulpar consistente. 
Condições clínicas: 
 TECIDO CONSISTENTE 
 
 SANGRAMENTO VERMELHO VIVO 
Pulpotomia Indicações 
 
Hiperplasia pulpar 
 
Sangramento vermelho vivo 
Pulpotomia Indicações 
 
Dente 84 com cárie profunda,o exame 
radiográfico não mostra patologia inter-
radicular. 
Contra-indicações: 
• Dor espontânea; 
• Decíduos com evidência RX de 
reabsorção interna ou externa; 
fístula; 
• Evidência de doença periapical ou na 
região de furca; 
• Dentes irrestauráveis, ou com mais 
de 2/3 de reabsorção radicular. 
 
Hemorragia intensa sinal de inflamação 
pulpar crônica. 
 
Hemorragia intensa sinal de inflamação 
pulpar crônica. 
Pulpotomia 
Contra-Indicações 
Abcessos 
Imagem radiolúcida na área inter-radicular. 
 
Materiais mais utilizados 
• FORMOCRESOL 
 
 
 
 
 
8 
 
• GLUTARALDEÍDO 
• PASTA GUEDES-PINTO 
• HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
Pulpotomia com Formocresol 
• Tratamento não biológico. 
• Aceleração da rizólise . 
• Fixação do tecido. 
• Não possui controle da profundidade 
de penetração. 
• Apresenta zona de necrose , seguida 
de zona de reação inflamatória. 
• Aumento da rarefação óssea . 
Fórmula do Formocresol: 
 -formaldeído.................19% 
 -cresol............................35% 
 -glicerina........................15% 
-H2O destilada..............100cc 
Ação do Formocresol sobre a polpa 
 
1º Tecido fixado 
2º Tecido atrofiado 
3º Tecido inflamatório 
4º Tecido normal 
A 1º e 3º aumentam com o tempo de contato 
com a medicação. 
 Resultados com formocresol 
Resultados clínico e radiográfico favoráveis 
Resultados histológicos questionáveis 
(inflamação leve à grave) 
Aceleração da rizólise 
Segurança!!! 
Técnica: 
1. Anestesia, 
2. Isolamento absoluto, 
3. Remoção de toda a dentina 
cariada, 
4. Remoção do teto da câmara 
pulpar, 
5. Remoção da polpa coronária 
com curetas, 
6. Irrigação com soro fisiológico, 
7. Secagem com algodão estéril 
até obter hemostasia, 
8. Colocação da bolinha de algodão 
com formocresol,5’’ 
9. Remoção do formocresol e 
aplicação de OZE, 
10. Restauração do dente 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
Remoção do teto e amputação da polpa. 
Fixação com formocresol. 
Polpa fixada pronta para receber OZE. 
 Pulpotomia com Glutaraldeído 
Vantagens do Glutaraldeído sobre o 
Formacresol: 
• Limitada penetração ; 
• Sua ação é menos irritante que o 
formocresol; 
• Não há constatação de crescimento 
de tecido de granulação para dentro 
do canal apical. 
Técnica: 
1. Anestesia, 
2. Isolamento absoluto, 
3. Remoção de toda a dentina cariada, 
4. Remoção do teto da câmara pulpar, 
5. Remoção da polpa coronária com 
curetas, 
6. Irrigação com soro fisiológico, 
7. Secagem com algodão estéril até 
obter hemostasia, 
8. Colocação da bolinha de algodão com 
glutaraldeído 2% a 5% ,5’’9. Remoção do glutaraldeído e 
aplicação de OZE, 
10. Restauração do dente. 
 
Pulpotomia com pasta Guedes-Pinto 
Composição da pasta: 
- Iodofórmio, 
- Paramonoclorofenol canforado, 
- Rifocort. 
Alternativa manipular a composição: 
- Acetato de prednisolona 5mg/g 
- Rifamicina SV sódica 1,5mg/g 
- Pomada carbowax 10g 
• Propriedade anti-inflamatória 
• Capacidade de desinfecção e ação 
antimicrobiana. 
• Propriedade antiséptica. 
• Tolerância tecidual. 
• Ser reabsorvível. 
• Fácil manipulação. 
• Baixo custo. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Técnica: 
1. Anestesia, 
2. Isolamento absoluto, 
3. Remoção de toda a dentina 
cariada, 
4. Remoção do teto da câmara 
pulpar, 
5. Remoção da polpa coronária 
com curetas, 
6. Irrigação com soro fisiológico, 
7. Secagem com algodão estéril 
até obter hemostasia, 
8. Colocação da pasta Guedes-
Pinto, 
9. Sobre a pasta coloca-se 
coltosol, 
10. Restauração do dente (pode na 
mesma sessão). 
 
 
 
 
 
 
Pulpotomia com Hidróxido de Cálcio 
Estudo morfológico e histológico do processo 
de reparo da polpa dentária,após pulpotomia e 
proteção com hidróxido de cálcio: 
 1-Zona de necrose, 
 2-Zona granulosa superficial, 
 3-Zona granulosa profunda, 
 4-Zona de proliferação celular, 
 5-Zona da polpa dentária adjacente. 
◼ Selamento biológico 
◼ Biocompatível 
◼ Bactericida 
◼ Radiopacidade 
◼ Viscosidade 
◼ Fácil manuseio 
Técnica: 1ª Sessão 
1. Anestesia, 
2. Isolamento absoluto, 
3. Remoção de toda a dentina 
cariada, 
4. Remoção do teto da câmara 
pulpar, 
 
 
 
 
 
11 
 
5. Remoção da polpa coronária 
com curetas, 
6. Irrigação com soro fisiológico, 
7. Secagem com algodão estéril 
até obter hemostasia, 
8. Colocação de um curativo com 
OTOSPORIN (2 a 7 dias), 
9. Selamento da cavidade com 
OZE. 
Técnica: 2ª Sessão 
1. Anestesia, 
2. Isolamento absoluto, 
3. Remoção do selamento e do 
curativo, 
4. Colocar sobre os 
remanescentes pulpares e 
assoalho da câmara, hidróxido 
de cálcio (pró-análise), 
5. Colocação de uma sub-base de 
cimento de hidróxido de cálcio, 
6. Procedimento restaurador. 
 
 
 
Insucessos relacionados a: 
• Dificuldades de diagnóstico da 
condição pulpar 
• Processo de rizólise 
• Realização da técnica 
TÉCNICA (1º Sessão) 
 
 
 
 
REMOÇÃO DO TECIDO PULPAR 
 
IRRIGAÇÃO COM SORO FISIOLÓGICO 
 
CURATIVO DE DEMORA- Otosporin 
RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Pulpotomia – segunda sessão 
Ao remover a bolinha de algodão com 
Otosporin: 
• tecido róseo na entrada dos canais: 
continua a Pulpotomia 
 Sangramento abundante, polpa seca, 
paciente apresenta sintomatologia dolorosa 
ou presença de fístula: PULPECTOMIA. 
 
REMOÇÃO DA BOLINHA DE ALGODÃO 
 
COLOCAÇÃO DA PASTA DE Ca (OH)2 
 
 
Antes Depois 
 
 
 
 
 
Pulpectomia 
É uma terapia pulpar radical, na qual busca-
se a extirpação das polpas coronária e 
radicular e obturação dos canais radiculares. 
INDICAÇÕES 
• Dentes com hemorragia excessiva, 
• Polpa seca, 
 
 
 
 
 
13 
 
• Envolvimento da furca sem perda 
de todo o suporte ósseo, 
• Reabsorção interna (sem perfurar 
raiz), 
• Falha da pulpotomia, 
• Cooperação do paciente. 
Contra- indicações: 
• Reabsorção radicular extensa; 
• Destruição coronária grande; 
• Cárie destruindo o assoalho da 
câmara pulpar; 
• Lesões periapicais extensas; 
• Abscessos volumosos; 
• Saúde geral do paciente. 
Materiais utilizados no tratamento 
endodôntico 
- Limas Kerr 
- Soluções irrigadoras 
- Medicação intracanal 
- Cones de papel absorvente 
- Material obturador ( pastas 
reabsorvíveis.) 
Odontometria: a partir da medição do 
comprimento total da raiz na radiografia de 
diagnóstico realiza um recuo de 2 a 3mm do 
ápice. 
 
Preparo dos canais: 
-molares 2 a 3 limas no máximo 30-35 
-incisivos 2 a 3 limas no máximo 50-60 
Soluções irrigadoras: 
-hipoclorido de sódio (líquido de Dakin 0,5% e 
solução de Milton 1%) 
-H2O2 
-Soro fisiológico. 
Medicação intracanal: 
-PMCC 
-formocresol 
-hidróxido de cálcio 
Material obturador: 
-OZE 
-Callen (Ca(OH)2 ) 
-Pasta Guedes 
-UltraCal 
Pulpectomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 OZE 
 
 
 
 
 
 
 PASTA GUDES 
 
 
 
Técnica: 1ª Sessão 
1. Radiografia, 
2. Odontometria através do RX, 
3. Anestesia, 
4. Remoção do tecido cariado, 
5. Isolamento absoluto, 
6. Remoção do teto da câmara pulpar, 
7. Remoção da polpa coronária ou dos 
restos necróticos, 
8. Irrigação com Dakin e H2O2 (10V), 
Técnica: 1ª Sessão 
1. Instrumentação com limas tipo Kerr (2 
a 3 limas), 
2. Irrigação e aspiração, 
3. Secagem com aspiração e pontas de 
papel absorvente, 
4. Curativo de demora ( necro, lesão inter 
ou perirradicular) 
5. Restauração provisória. 
Pulpectomia com pasta Guedes-Pinto 
Técnica: 2ª Sessão 
1. Remove a restauração provisória mais 
o curativo de demora, 
2. Observar: se apresenta exudato 
purulento-repete a técnica, 
3. Se estiver tudo bem: obturar o canal 
radicular (remover resíduos da pasta 
da câmara pulpar), 
4. Restauração definitiva, 
5. Radiografia final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pulpectomia com Hidróxido de Cálcio 
Curativo (solução): 
Paramono: BACTERICIDA 
 
Pasta de Hidróxido de Cálcio 
• 5 ml de propilenoglicol (veículo), 
• 2 gr de óxido de zinco 
(radiopacidade), 
• 20 mg de colofônia (liga), 
• 2 gr de iodofórmio (antisséptico). 
• 5 gr de Ca(OH)2 
Pulpectomia em dente anterior 
Odontometria 
 
Radiografia (sobreposição de imagens) 
 
Pode haver reabsorção fisiológica 
 
Lima pode afetar germe sucessor 
 
 
 
 
Pasta (Guedes-Pinto) 
❖ Iodofórmio 
(pó),Paramonoclorofenol canforado 
(líquido) e Rifocort (pasta) 
Propriedades 
❖ Anti-séptica 
❖ Boa tolerância tecidual 
❖ Reduz inflamação 
❖ Facilmente reabsorvida 
❖ Radiopaca 
Alternativa manipular a composição: 
-Acetato de prednisolona 5mg/g 
-Rifamicina SV sódica 1,5mg/g 
-Pomada carbowax 10g 
Alternativa para tratamento Endodôntico 
de molares decíduos com pulpite 
irreversível ou necrose pulpar. 
 
 
 
 
 
16 
 
CTZ 
Composição: 
 - Cloranfenicol 
 - Tetraciclina 
 - Óxido de zinco 
 - Eugenol 
Alternativa para tratamento Endodôntico de 
molares decíduos com pulpite irreversível ou 
necrose pulpar. 
 
 
 
 
Técnica CTZ 
1. RX inicial 
2. -Anestesia e isolamento(ou não) 
3. -Remoção do tecido necrosado 
4. -Lavagem da câmara pulpar com soro 
5. -Localização e desobstrução dos canais 
radiculares 
6. -Secagem com bolinhas de algodão 
7. -Preparo da pasta CTZ: manipulação do 
pó da pasta CTZ com eugenol 
8. -Inserção da pasta CTZ e pressão leve 
com bolinhas de algodão 
9. -Proteção da pasta CTZ com uma 
camada fina de coltosol 
10. -Restauração do dente 
11. -RX final 
 
 Pó na pasta 
 Pó manipulado com eugenol 
 Região de furca após a remoção 
Presença de abcesso, área radiolúcida na 
região de furca. 
Após 10 meses trabeculado ósseo normal, 
pasta CTZ 
 
 Técnica CTZ 
Considerações Finais 
O CTZ é uma alternativa para o tratamento 
endodôntico em dentes decíduos e, ainda 
apresenta um nível de evidência científica 
baixo. 
Como desvantagem apresenta potencial de 
descoloração da estrutura dentária devido à 
presença da tetraciclina. 
IMPORTANTE: 
 
 
 
 
 
 
 
SUCESSO 
 
 
 
 
 
17

Continue navegando