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Pancreas med 4

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PÂNCREAS
PROFa ÉRIKA XIMENES
MED4
É uma glândula mista, com parte exócrina e endócrina. A porção exócrina, onde são produzidas enzimas digestivas, é uma glândula acinosa composta. 
É revestido externamente por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, que envia septos para o seu interior e dividi-o em lóbulos, contendo vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. 
O estroma é constituído pelos septos interlobulares e pelas fibras reticulares que servem de sustentação ao órgão. 
A unidade morfofuncional do pâncreas exócrino é o ácino seroso. 
A parte endócrina, onde são secretados hormônios, é formada pelas ilhotas pancreáticas (Ilhotas de Langerhans). Estas são grupos arredondados de células, dispostas em cordões, em volta dos quais existe uma abundante rede de capilares sanguíneos com células endoteliais fenestradas, situados entre os ácinos secretores.
Ácinos- as unidades secretoras exócrinas do pâncreas, classificadas como  epitélio glandular exócrino acinar seroso. Os ácinos são formados por células com núcleos arredondados localizados na base da célula que são parte basófilas e parte acidófilas. A porção apical da célula é acidófila .A parte basal é basófila Os ácinos são os únicos que podem possuir uma célula centro-acinosa . O núcleo das células acinares encontram-se na porção basal da células e possuem núcléolos bastante evidentes.
Ácinos
 A parte endócrina do pâncreas é constituída pelas  Ilhotas de Langerhans, que são classificadas como epitélio glandular endocrino cordonal. As ilhotas são grupos arredondados de células, dispostas em cordões, em volta dos quais existe uma abundante rede de capilares sanguíneos com células endoteliais fenestradas, situados entre os ácinos secretores. Aparecem isoladas e espalhadas pela porção exócrina do pâncreas e caracterizam-se por uma tonalidade alaranjada quando coradas pela técnica HE.
SISTEMA DE DUCTOS
Após a sintetização a secreção pancreática sai do ácino através dos ductos intercalares. Eles são ductos curtos, com um pequeno lúmen que tem sua porção basal dentro do ácino. 
As células centrolobulares(intra- acinar) são o inicio do ductos e contínuas com as células ductais, simples e cuboidais, que revestem a porção extra-acinar dos ductos intercalares, que se estende para fora dos ácinos. Os ductos intercalares drenam nos ductos intralobulares.
Os ductos intralobulares drenam em ductos interlobulares, de maior calibre, que se localizam nos septos interlobulares de tecido conjuntivo. Estes drenam no ducto pancreático principal (de Wirsung) ou, às vezes, no ducto pancreático acessório (de Santorini).
O ducto pancreático principal vai da cauda até a cabeça do pâncreas, coletando secreções de todos os ductos interlobulares ao longo do caminho. Ele se funde ao ducto biliar comum da vesícula biliar para formar a ampola hepatopancreática (de Vater), que se esvazia na parte descendente do duodeno, na papila duodenal.
O ducto pancreático acessório (de Santorini), quando presente, drena a cabeça do pâncreas e se esvazia no duodeno através da papila duodenal menor.  
FUNÇÃO
Exócrino:
A presença do quimo ácido, gorduras e proteínas no duodeno, estimula as células enteroendócrinas (APUD) do intestino delgado a liberar secretina e colecistoquinina (CCK). 
Estes hormônios intestinais são os principais reguladores das secreções pancreáticas. Além do seu mecanismo hormonal, a atividade do pâncreas exócrino também é regulada por inervação parassimpática através do nervo vago. 
A secretina e a CCK trabalham juntas para induzir a secreção do suco pancreático. Ele é composto principalmente por água, com grandes quantidades de íons sódio e bicarbonato. Este fluido altamente alcalino é secretado pelas células centroacinares e ductais intercalares em resposta à secretina. Esta resposta tem como função neutralizar a acidez do duodeno e formar um ambiente adequado para a atividade das enzimas pancreáticas. 
As enzimas pancreáticas representam o ingrediente ativo do suco pancreático. Elas são produzidas, estocadas e secretadas pelas células acinares em resposta à CCK. Enzimas pancreáticas são extremamente potentes e podem digerir qualquer tipo de macromolécula e é por isso que ela é secretada na forma inativa (pró-enzima), conforme mencionado anteriormente. 
Só são ativadas dentro do duodeno sob a influência de uma enzima proteolítica chamada enteroquinase, que é secretada pela mucosa duodenal. A enteroquinase transforma primeiro o tripsinogênio na super potente tripsina. Uma vez ativada, a tripsina catalisa uma cascata de ativação de todas as outras enzimas pancreáticas. A necessidade de um ambiente alcalino e da secreção da enteroquinase no duodeno previne uma ativação indesejada dessas enzimas no pâncreas. 
FUNÇÃO
Endócrino
Seus hormônios são os principais reguladores do metabolismo da glicose, dos lipídeos e das proteínas.
A insulina tem efeitos na maioria das células do corpo, principalmente no fígado, músculos e no tecido adiposo. A principal função da insulina está relacionada ao metabolismo da glicose, reduzindo a glicemia e poupando proteínas e lipídeos por meio de vários mecanismos.
O glucagon é o hormônio antagonista da insulina. De maneira geral, ele causa um aumento da glicemia, da proteólise e da lipólise através de vários mecanismos.
A somatostatina inibe a liberação de insulina e glucagon por meio de ação parácrina, ou seja, local. É idêntica a um hormônio secretado pelo hipotálamo, que inibe a liberação do hormônio do crescimento (GH) e ao hormônio estimulante da tireoide (TSH), produzido pela glândula pituitária anterior.
DIABETES
É uma doença metabólica caracterizada por altos níveis de glicose no sangue. Ela é causada por um agente que afeta o hormônio insulina. Baseado no seu mecanismo exato, esta doença pode ser dividida em tipo 1 e tipo 2.
Altos níveis de glicemia na diabetes causam uma tríade clássica de sintomas, conhecida como os 3 Ps: polidipsia (aumento da sede), poliúria (aumento do volume urinário) e polifagia (aumento do apetite). Com o tempo a diabetes pode levar a várias complicações, como neuropatias periféricas, doença renal crônica, doença cardiovascular, úlceras crônicas, entre outras. O desenvolvimento dessas complicações é atribuído a três mecanismos subjacentes: formação de AGEs, ativação da PKC e distúrbios das vias dos polióis acarretando estresse oxidativo. 
A diabetes mellitus tipo 1 (antiga diabetes juvenil ou diabetes insulino-dependente) é causada pela produção inadequada de insulina, normalmente devido a uma destruição autoimune das células B (beta) das ilhotas pancreáticas. Baixos níveis de insulina impede a entrada de glicose nas células e causa a elevação da glicose sanguínea. Esse tipo de diabetes costuma se manifestar cedo, normalmente antes dos 20 anos de idade.  
A diabetes mellitus tipo 2 é causada por uma resposta celular inadequada à insulina, também conhecida como resistência à insulina(a autoimunidade não está envolvida). Isto impede que a glicose entre nas células, apesar dos níveis normais, ou até elevados, de insulina, aumentando a sua concentração no sangue (glicemia). Este tipo de diabetes tem um início mais tardio, ocorrendo após os 40 anos, normalmente em indivíduos acima do peso.  
A obesidade possui importante relação com a resistência insulínica (e, consequentemente, com o diabetes do tipo 2), provavelmente mediada por citocinas liberadas pelos tecidos adiposos (adipocinas).Há ainda os FFAs (que podem provocar a lipotoxidade) e o receptor PPARg, que modula os níveis de adipocitocinas. 
HISTOLOGIA
No diabetes tipo I, a destruição das células das ilhotas é devida a linfócitos, ou seja, a um mecanismo autoimune; 
No diabetes tipo II também há destruição, mas o mecanismo é diferente, pois é devido à deposição de peptídeo amilóide na ilhota; 
INSULINOMA
Os insulinomas são tumores benignos, sendo na maioria das vezes é identificados enquanto são pequenos (menos de 2 cm de diâmetro) e localizados.
São na sua maioria lesões solitárias, embora tumores multifocaisou tumores ectópicos ao pâncreas possam ser encontrados. 
Os insulinomas malignos, que constituem menos de 10% dos casos, são diagnosticados com base na invasão local ou nas metástases. Eles não apresentam muita evidência de anaplasia, 
Histo: ilhotas gigantes, com a preservação dos seus cordões regulares de células monótonas e a sua orientação acompanhando a vasculatura. 
Os depósitos amiloides no tecido extracelular são um achado característico 
À microscopia eletrônica, as células beta neoplásicas, assim como as suas contrapartes normais, exibem grânulos arredondados característicos.
Neoplasia neuroendócrina bem diferenciada que produz sintomas de hipoglicemia
GASTRINOMA
São tumores que produzem quantidades excessivas do hormônio gastrina, o qual estimula o estômago a segregar maior quantidade de ácido e enzimas, provocando úlceras pépticas.
Podem ser benignos ou malignos. 
Geralmente são localizados no pâncreas, mas também podem acontecer em outras localizações. A condição em que o tumor se localiza no pâncreas recebeu o nome de Síndrome de Zollinger-Ellison.
Mais da metade são malignos e podem dar metástases para os linfonodos regionais ou para o fígado. Alguns deles estão relacionados com neoplasias neuroendócrinas múltiplas e estão frequentemente associados ao hiperparatireoidismo e com adenomas da pituitária. Os do pâncreas tendem a ser únicos e têm maior potencial de malignidade que os gastrinomas duodenais.
Os sintomas são semelhantes aos das úlceras pépticas comuns e suas possíveis complicações (hemorragias, obstrução gástrica, perfuração, etc.), mas as dores abdominais tendem a ser mais persistentes e menos sensíveis ao tratamento. A associação de úlceras gástricas ou duodenais com diarreia sempre faz suspeitar de gastrinoma.
Outros sintomas incluem refluxo gastro-esofagico, esteatorreia e perda de peso. Pode também ocorrer uma má absorção de vitamina B12, não corrigível por fator intrínseco oral. O refluxo ácido crônico pode levar também a complicações como esofagite, estenose do esôfago esôfago de Barret.
Assim como nos tumores pancreáticos secretores de insulina, os tumores produtores de gastrina são histologicamente brandos e raramente exibem anaplasia acentuada.
Metástase para o fígado

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