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MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 1 Novembro 2009 - rev 01 MANUAL TÉCNICO INCUBADORA PARA RECÉM NASCIDO MODELO SCTI LINE 4 VERSÃO 3 MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 2 Novembro 2009 - rev 01 ÍNDICE 1 INSTALAÇÃO ............................................................................................................................................ 4 1.1 RECEBIMENTO E INSPEÇÃO .............................................................................................................. 4 1.2 CONDIÇÕES IDEAIS PARA OPERAÇÃO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO. ........................... 4 1.3 MONTAGEM ........................................................................................................................................... 4 1.4 DIMENSÕES DA INCUBADORA SCTI LINE 4 VERSÃO 3 ................................................................... 5 1.5 MATERIAL FORNECIDO COM A INCUBADORA ................................................................................. 5 1.6 ALIMENTAÇÃO ...................................................................................................................................... 6 1.7 FUSÍVEIS ............................................................................................................................................... 6 1.8 OXIGÊNIO .............................................................................................................................................. 6 1.9 SISTEMA DE UMIDIFICAÇÃO SERVOCONTROLADO (ATIVO) ......................................................... 7 1.10 BALANÇA INTEGRADA (MÓDULO OPCIONAL) ................................................................................ 10 1.11 BLOQUEIO DE TECLADO ................................................................................................................... 11 1.12 COMUNICAÇÃO SERIAL (MÓDULO OPCIONAL) ............................................................................. 11 1.13 RELATÓRIO DE INSTALAÇÃO ........................................................................................................... 12 1.14 SUPORTE COM SISTEMA DE AJUSTE DE ALTURA (MÓDULO OPCIONAL) ................................. 13 1.15 INCLINAÇÃO DO LEITO ...................................................................................................................... 13 2 DESCRIÇÃO TÉCNICA ........................................................................................................................... 14 2.1 DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................ 14 2.2 ALIMENTAÇÃO .................................................................................................................................... 14 2.3 PAINEL DE CONTROLE ...................................................................................................................... 14 2.4 MÓDULO SENSOR .............................................................................................................................. 16 2.5 SENSORES DE TEMPERATURA ....................................................................................................... 16 2.5.1 SENSORES DE PELE OU RN (NTC10K) ........................................................................................ 16 2.5.2 TEMPERATURA PERIFÉRICA ........................................................................................................ 17 2.5.3 SENSOR DE TEMPERATURA DA INCUBADORA ......................................................................... 18 2.5.4 SENSOR DE ACIONAMENTO DO ALARME DE SOBREAQUECIMENTO .................................... 19 2.6 CIRCULAÇÃO ...................................................................................................................................... 19 2.7 AQUECIMENTO ................................................................................................................................... 19 2.8 VÁLVULAS SOLENÓIDES ................................................................................................................... 20 3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .............................................................................................................. 20 3.1 INCUBADORA PARA RECÉM NASCIDO ........................................................................................... 20 3.2 ESPECIFICAÇÕES ELÉTRICAS ......................................................................................................... 21 3.3 ESPECIFICAÇÕES MECÂNICAS ........................................................................................................ 21 3.4 INDICAÇÃO DE TEMPERATURA ....................................................................................................... 21 3.5 INDICAÇÃO DE UMIDADE E PESO .................................................................................................... 21 3.6 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS SISTEMA OXIGÊNIO SERVOCONTROLADO ................................ 22 3.7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS OXIMETRIA DE PULSO ................................................................... 22 3.8 CLASSIFICAÇÕES DO EQUIPAMENTO ............................................................................................ 22 3.9 INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA ............................................................................................ 22 3.10 INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................................................... 23 3.11 SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS ................................................................................................................ 23 3.12 CONDIÇÕES IDEAIS PARA FUNCIONAMENTO ............................................................................... 23 3.13 CONDIÇÕES IDEAIS PARA TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO ................................................. 23 4 MANUAL DE MANUTENÇÃO ................................................................................................................. 23 4.1 PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ......................................................................................... 23 4.2 PLANO DE MANUTENÇÃO PERIÓDICA ............................................................................................ 24 4.3 LIMPEZA .............................................................................................................................................. 26 4.3.1 INSTRUÇÕES PARA A LIMPEZA: .................................................................................................. 26 4.3.2 DESMONTAGEM PARA A LIMPEZA: ............................................................................................. 27 4.4 POSSÍVEIS DEFEITOS........................................................................................................................ 31 4.5 PROTEÇÃO AMBIENTAL .................................................................................................................... 32 5 VERIFICAÇÃO DO FUNCIONAMENTO E CALIBRAÇÃO ..................................................................... 33 5.1 PRESSÃO SONORA ............................................................................................................................ 33 5.2 SELEÇÃO DO IDIOMA ......................................................................................................................... 34 5.3 TEMPERATURA SENSOR DO RN E TEMPERATURA DA INCUBADORA ....................................... 35 5.4 ALARME DE SOBREAQUECIMENTO ................................................................................................ 39 5.5 ALARME DE CIRCULAÇÃO ................................................................................................................ 41 5.6 SISTEMA DE OXIGÊNIO..................................................................................................................... 43 MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 3 Novembro 2009 - rev 01 5.7 CALIBRAÇÃO DA BALANÇA INTEGRADA......................................................................................... 44 5.8 SISTEMA DE UMIDIFICAÇÃO SERVOCONTROLADO (ATIVO) ....................................................... 46 5.9 AJUSTE DA DATA, HORA E CONTRASTE ........................................................................................ 46 6 DESENHOS E RELAÇÃO DE PEÇAS .................................................................................................... 47 7 DIAGRAMAS ELÉTRICOS ...................................................................................................................... 48 MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 4 Novembro 2009 - rev 01 1 INSTALAÇÃO 1.1 RECEBIMENTO E INSPEÇÃO A incubadora para recém nascidos modelo SCTI LINE 4 é fornecida em 2 caixas. Verifique inicialmente se existem danos na sua embalagem. Existindo qualquer sinal de impacto na embalagem, comunique imediatamente o fato a assistência técnica autorizada mais próxima ou a fábrica. A incubadora possui várias partes frágeis e o transporte e o manuseio inadequado pode causar danos ao equipamento. Retire das caixas, a incubadora e o suporte. Para montar o equipamento, coloque a incubadora sobre o suporte, verifique se o conjunto ficou corretamente ajustado. Conecte o cabo de alimentação e os conectores (módulo dos sensores e módulo de umidificação) no painel lateral da incubadora. 1.2 CONDIÇÕES IDEAIS PARA OPERAÇÃO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO. OPERAÇÃO A instalação da incubadora Olidef cz SCTI LINE 4 deve ser feita em ambiente com as seguintes condições ambientais: � Condições ambientais de operação: Faixa de temperatura de funcionamento 22ºC a 25ºC Umidade relativa de funcionamento 15 a 95 % não condensante Ruído ambiente < 45 dB Pressão atmosférica 525 mmHg à 795mmHg � Condições ambientais de acondicionamento (entre operações): • Em local protegido de chuva e sol direto. Faixa de temperatura ambiente acondicionamento 0 – 55ºC Faixa umidade relativa ambiente acondicionamento 0 – 80% não condensante Faixa da pressão atmosférica 525 mmHg à 795mmHg TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO O transporte ou armazenamento do equipamento deverá ser feito sempre utilizando sua embalagem original. O manuseio da embalagem deve ser feito de acordo com as especificações na rotulagem da caixa: Empilhamento máximo: Conforme rotulagem da caixa Mantenha afastado da luz solar Temperatura ambiente: 0ºC a 50ºC Manter afastado da chuva / umidade 1.3 MONTAGEM A instalação e montagem da Incubadora Olidef cz modelo SCTI LINE 4, deve seguir as informações abaixo, conforme figura 1. 1 - O equipamento é constituído de duas partes principais: Incubadora (A) e Suporte (F). 2 - Retire o Suporte (F) da embalagem de proteção e coloque-o sobre uma superfície plana, travando os rodízios (E) em seguida. 3 - Retire a incubadora (A) da embalagem (serão necessárias duas pessoas) e em seguida coloque esse conjunto sobre o Suporte (F). Caso o suporte esteja equipado com armários ou gaveteiro (opcionais), a incubadora deverá ser montada de forma que o painel de controle fique do mesmo lado dos mesmos. 4 - Localize as duas hastes (C) e os dois suportes para monitores (D) (opcionais). Retire os parafusos Allen que estão rosqueados na lateral da incubadora (A) e fixe as hastes utilizando esses mesmos parafusos. Encaixe os suportes para monitor (D) na parte superior das hastes (C). 5 - A incubadora deve ser posicionada a uma distância superior a 70 cm de paredes e/ou outros obstáculos que possam vir a atrapalhar o seu manuseio e principalmente a abertura da cúpula. 6 - Antes de ligar a incubadora verifique se a rede elétrica possui tensão e freqüência conforme descrito no item 3 - Especificações Técnicas. Conecte o cabo de alimentação na entrada de energia localizada na lateral MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 5 Novembro 2009 - rev 01 direita da incubadora. Certifique-se de que o filtro de ar se acha instalado no compartimento respectivo e se ele obedece ao “tempo de troca” indicado na tampa do compartimento. 7 - Fixe o suporte de soro (B) na haste (C), utilizando os parafusos Allen. 8 - Não ligue a incubadora em rede elétrica sem aterramento confiável. Figura 1 - Esquema de montagem 1.4 DIMENSÕES DA INCUBADORA SCTI LINE 4 VERSÃO 3 Dimensões externas Profundidade: 540 mm Largura: 900 mm Altura: 1400 mm Compartimento do recém nascido Profundidade: 388 mm Largura: 832 mm Altura: 480 mm Colchão Largura: 315 mm Comprimento: 580 mm Peso líquido do aparelho 75 kg Obs. Algumas dimensões podem ser alteradas com a inclusão de acessórios. 1.5 MATERIAL FORNECIDO COM A INCUBADORA A incubadora SCTI LINE 4 é fornecida com os seguintes itens: Sensor de pele Cabo de alimentação Fusíveis reserva (2 unidades) Kit de filtro de ar (2 unidades) Certificado de garantia Manual do usuário Lista de Assistências Técnicas autorizadas MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 6 Novembro 2009 - rev 01 1.6 ALIMENTAÇÃO A incubadora Olidef cz SCTI LINE 4 deve ser conectada a um ponto de energia com aterramento confiável. A falta de aterramento, além de aumentar o risco de choque elétrico para pacientes e usuários, altera a segurança do equipamento para compatibilidade eletromagnética, tornando o equipamento mais susceptível a interferência existente no ambiente hospitalar. ALIMENTAÇÃO DA INCUBADORA SCTI LINE 4 VERSÃO 3 Tensão 127 / 220 V ~ Seletor Automático Corrente 9,5 A Potência de entrada 1200 VA Frequência de rede 50 / 60 Hz 1.7 FUSÍVEIS A incubadora SCTI LINE 4 possui 2 fusíveis de proteção (F1 e F2), localizados na lateral do painel de controle, conforme figura 2. 1 - Módulo dos Sensores 2 - Módulo de Umidificação 3 - Chave Geral / F1 e F2 4 - Saída Serial 5 - Sensor da Balança 6 - Sensor de Oximetria (*) Utilizar somente fusíveis com as seguintes especificações: 10A F 20AG Figura 2 - Lateral do painel de controle 1.8 OXIGÊNIO Advertências: - A administração de oxigênio pode elevar o nível de ruído para o RN dentro da incubadora. - Um analisador de oxigênio deve ser empregado quando o oxigênio for fornecido ao RN. - A utilização de oxigênio aumenta o perigo de incêndio. Não coloque na incubadora equipamentos que produzam faíscas. - Mesmo pequenas quantidades de agentes inflamáveis como éter ou álcool, deixadas na incubadora podem causar incêndio em associação com o oxigênio. - A administração de oxigênio deve ser feita apenas sob orientação de pessoal médico qualificado. - Um analisador de oxigênio deve ser empregado quando oxigênio for fornecido ao RN. A tabela que indica as concentrações de oxigênio em relação ao fluxo, localizada junto a entrada de oxigênio, serve apenas de referência, auxiliando na determinação do fluxo de oxigênio inicial. Para a determinação real da concentração de oxigênio deve-se utilizar um analisador de oxigênio. Fluxo de Entrada (L/min) 0 2 4 6 8 10 12 15 Concentração O2 (%) 21 21 – 28 22 – 32 24 – 34 27 – 40 30 – 42 32 – 44 35 - 50 MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 7 Novembro 2009 - rev 01 A incubadora SCTI LINE 4 possui uma válvula de entrada de oxigênio, composta por um bico de entrada, um filtro sintetizador para retenção de impurezas eventualmente existentes no oxigênio e um sistema mecânico que limita a entrada de O2 quando o fluxo é superior a 8 Litros por minuto. 1 - Válvula do sistema servocontrolado para oxigênio 2 - Válvula de oxigênio limitadora 3 - Alça para transporte 4 - Gaveta de água Figura 3 - Localização da válvula de entrada deoxigênio. Instruções de uso: - Ligue a saída do fluxômetro da rede ou cilindro de oxigênio hospitalar à válvula de entrada de oxigênio da incubadora, localizada na lateral esquerda do corpo da incubadora. - Instale um monitor de oxigênio, posicionando o sensor próximo ao centro do compartimento do recém nascido. - Inicie o fornecimento de oxigênio somente após ligar à incubadora, para assegurar a mistura correta de gases no interior da cúpula. - Determine o fluxo inicial de oxigênio com base na tabela localizada junto a entrada de O2. Essa tabela indica valores aproximados para o fluxo de oxigênio necessário para manter a concentração desejada. A concentração obtida pode variar conforme o estado do filtro de ar, das vedações da cúpula, do número e frequência de abertura das portinholas e também de acordo com a condição do paciente. - Aguarde 30 minutos e verifique a concentração de oxigênio no interior da incubadora indicado pelo monitor de O2, sem abrir a cúpula. Se necessário, ajuste o fluxo de oxigênio através do fluxômetro da rede ou cilindros. Repita a leitura da concentração de O2 a cada 30 minutos. 1.9 SISTEMA DE UMIDIFICAÇÃO SERVOCONTROLADO (ATIVO) A utilização do sistema servo controlado permite a monitoração da umidade relativa do ar dentro da cúpula e o controle da umidade dentro da faixa de 20 e 95%. Advertências: - Para funcionar corretamente, a Incubadora SCTI LINE 4 deve estar com o reservatório para água colocado em sua posição normal. Sempre que o reservatório estiver mal posicionado será exibido um alarme pelo módulo de controle. - Para o sistema de umidificação funcionar corretamente, o reservatório deve ter sempre a tampa em sua posição normal. - A utilização da incubadora sem água no reservatório não altera o funcionamento normal do equipamento. Figura 4 - Gaveta de umidificação MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 8 Novembro 2009 - rev 01 Figura 5 - Nível de água no reservatório ALARMES DO SISTEMA DE UMIDIFICAÇÃO SERVOCONTROLADO 1 - Nível de água baixo Esse alarme é acionado sempre que o sistema de umidificação estiver ligado e o nível de água do reservatório estiver abaixo do nível mínimo. A resistência de aquecimento do reservatório será desligada e o sistema de umidificação servo controlado será desativado. 2 - Umidade alta/baixa Esses alarmes indicam condição de nível alto ou baixo da umidade relativa do ar dentro do compartimento do recém nascido e serão acionados sempre que a umidade relativa indicada no display alfanumérico estiver com uma diferença maior que 5% em relação ao valor desejado programado. Esses alarmes serão habilitados somente após a umidade relativa do ar atingir o valor programado, evitando o acionamento do alarme enquanto a incubadora estiver iniciando o processo de umidificação. Os alarmes de umidade alta e baixa poderão ser silenciados pela tecla SILENCIA ALARME por um período de 15 minutos. 3 - Falha no sensor de umidade Esse alarme será acionado quando o sensor de umidade, localizado dentro do compartimento do recém- nascido apresentar falha em sua leitura. Esse alarme poderá ser silenciado por até 15 minutos, através do acionamento da tecla SILENCIA ALARME. 4.- Alarme de reservatório aberto Esse alarme é acionado quando o reservatório não está colocado na incubadora ou quando não está colocado corretamente. A incubadora não deverá ser utilizada nessa condição, pois sem o reservatório não há circulação de ar no interior do compartimento do recém-nascido. Caso o reservatório esteja na incubadora e mesmo assim o alarme esteja acionado, empurre até o final do seu curso. Esse alarme pode ser silenciado por um período de 15 minutos, através do acionamento da tecla SILENCIA ALARME. 1 - Resistência 2 - Fusível térmico 3 - Conector PC8 Figura 6 - Partes do Reservatório de água Esse reservatório construído em policarbonato, poder ser esterilizado por processo de autoclavagem, em temperaturas de até 121°C. Para saber se o fusível térmico está danificado, messa o valor ôhmico da resistência entre os pinos 2(A ou B) e 4(A ou B) do conector PC8, conforme figura 7. Os pinos 2A e 2B estão conectados entre si, assim como 4A e 4B. O valor lido será de aproximadamente 60Ω. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 9 Novembro 2009 - rev 01 Figura 7 - Pinos para medir resistência no conector PC8 Outro método para saber se o fusível térmico está danificado, messa o valor ôhmico da resistência internamente, conforme figura 8. Para abrir a tampa, retire os quatro parafusos que prendem a mesma. O valor lido será de aproximadamente 60Ω. Figura 8 - Valor ôhmico da resistência medida através do fusível térmico Para saber se a resistência está danificada, messa o valor ôhmico internamente, conforme figura 9. Para abrir a tampa, retire os quatro parafusos que prendem a mesma. O valor lido será de aproximadamente 60Ω. Figura 9 - Valor ôhmico medido na própria resistência PROCEDIMENTO PARA UTILIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA - Puxe o reservatório de água cuidadosamente. Evite retirar o reservatório bruscamente, pois a água pode vazar (no caso de haver água no reservatório). MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 10 Novembro 2009 - rev 01 - Retire a tampa do reservatório. - Preencha ou substitua a água do reservatório entre os níveis máximo e mínimo. O excesso de água pode causar a redução da umidificação da incubadora, além da possibilidade de vazamento quando a incubadora for movimentada. - Recoloque a tampa do reservatório. - Retorne o reservatório em sua posição normal. - Ajuste a umidade relativa do ar desejada para a incubadora pressionando as teclas de ajuste de umidade no painel frontal do módulo de controle. Caso a umidade programada esteja acima do valor lido pela incubadora, a resistência localizada no interior do reservatório será acionada, provocando a evaporação da água e consequente aumento da umidade relativa. Assim que a umidade relativa do ar subir e atingir o valor desejado, a resistência do reservatório de água será desligada e voltará a ser ligada quando a umidade do ar cair novamente. - Caso o nível da água caia abaixo do nível mínimo, um alarme será acionado e o sistema de umidificação será desligado. - Para desligar o reservatório, pressione a tecla de redução de umidade até o nível mínimo (abaixo de 20%). Mantenha o reservatório seco enquanto ele estiver sem água. Faça a limpeza e/ou desinfecção do reservatório diariamente ou a cada troca de paciente, consulte o item Limpeza e Assepsia. 1.10 BALANÇA INTEGRADA (MÓDULO OPCIONAL) A balança integrada ao leito para incubadora SCTI LINE 4 Olidef cz indica o peso do paciente diretamente no display do módulo da incubadora. Possui uma capacidade de carga até 10 kg e pesa o paciente sem necessidade de removê-lo do ambiente controlado oferecido pela incubadora. O uso da balança também permite a utilização da gaveta para chassis de raios-x, deixando toda parte central do colchão livre para passagem dos raios-x. A balança contém duas células de cargas distribuídas nas duas extremidades, obtendo assim uma melhor precisão em todos os pontos do colchão. Sua precisão é de ±0,3g, com fundo de escala 0,1g, sendo uma faixa de 0,000kg a 9,999kg. Ao pesar o RN dentro da incubadora, verifique se cabos e tubos que eventualmente estejam dentro do compartimento do recém nascido não estejam emperrando ou distorcendo o funcionamento do mecanismo de pesagem do prato da balança. Ao pesar o paciente ou tarar a balança, certifique-se de que o leito da incubadora está na posição horizontal. A - Colchão B - Prato da balança C - Bandeja do colchão D - Plataforma Figura 10 - Montagem do prato da balança na incubadora SCTI LINE 4 A Balança integrada dispõe de 3 alarmes: 1 - Balança desconectada Esse alarme será acionado sempre que o sensor da balançafor desconectado do equipamento (pelo próprio usuário ou acidentalmente). Esse alarme indica que o conector do prato da balança está desconectado. Além do alerta sonoro, haverá indicação através de led vermelho no painel e mensagem BALANÇA DESCONECTADA no display. O sinal sonoro poderá ser inibido pela tecla SILENCIA ALARME. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 11 Novembro 2009 - rev 01 2 - Sobrecarga na balança Esse alarme será acionado sempre que a balança exceder o limite de peso de 10 kg, quando esse peso é excedido o painel indicará um alarme. Além do alerta sonoro, haverá indicação através de led vermelho no painel e mensagem SOBRECARGA NA BALANÇA no display. O sinal sonoro poderá ser inibido pela tecla SILENCIA ALARME. 3 - Falha na balança Esse alarme indica que houve falha na leitura de peso, podendo ocorrer quando um dos sensores do prato da balança estiver danificado ou quando houver falha no cabo ou conector (circuito aberto ou curto circuito). Além do alerta sonoro, haverá indicação através de led vermelho no painel e mensagem FALHA NA BALANÇA no display. O sinal sonoro poderá ser inibido pela tecla SILENCIA ALARME. PROCEDIMENTO PARA UTILIZAÇÃO DA BALANÇA - Monte o prato da balança, conforme indicado na figura 10. - Conecte o cabo do prato da balança no painel lateral do módulo de controle. - Pressione a tecla TARA para zerar a balança (o paciente não deve estar sobre o colchão). - Posicione o paciente sobre o colchão e aguarde a estabilização da indicação de peso no display alfanumérico. 1.11 BLOQUEIO DE TECLADO O painel da incubadora SCTI LINE 4 versão 3 possui um recurso para bloquear o teclado e evitar que os parâmetros programados sejam alterados acidentalmente. Para bloquear o teclado, pressione a tecla BLOQUEIO DO TECLADO. O led indicador de bloqueio de teclado acenderá. Nessa condição, nenhum parâmetro indicado pela incubadora poderá ser alterado através do teclado, exceto a função LIGA/DESLIGA e a tecla SILENCIA ALARME. Ao tentar acionar algum parâmetro, um “beep” será emitido e a mensagem “Teclado Bloqueado” será exibida. Para desbloquear o teclado, pressione novamente a tecla BLOQUEIO DO TECLADO. O led indicador de bloqueio de teclado apagará. Figura 11 - Painel frontal Line4 V3 1.12 COMUNICAÇÃO SERIAL (MÓDULO OPCIONAL) O painel lateral conta com uma saída serial para microcomputador padrão RS 232. A utilização desse sistema permite que os dados armazenados para todos os parâmetros monitorados pela incubadora sejam transmitidos para um microcomputador para análise do histórico do paciente, permitindo o arquivamento ou impressão desses dados. Para utilizar o sistema, conecte o cabo padrão RS 232 no painel lateral da incubadora e na porta de entrada serial do microcomputador. Nota: Para utilização do sistema um software específico deverá ser utilizado. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 12 Novembro 2009 - rev 01 Figura 12 - Painel Lateral Line4 V3 1.13 RELATÓRIO DE INSTALAÇÃO Sempre que for feita a instalação de um equipamento, a assistência técnica deverá preencher o relatório padrão e enviá-lo para a fábrica. Esses dados são essenciais para a manutenção da rastreabilidade e garantia do sistema da qualidade. Além dos dados do cliente e eventuais problemas técnicos constatados na instalação, devem ser informados através desse relatório os dados de identificação do equipamento. Esses dados podem ser obtidos na etiqueta de série da incubadora, conforme figuras 13 e 14: Figura 13 - Localização da etiqueta de série – parte traseira da incubadora Figura 14 - Etiqueta de série MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 13 Novembro 2009 - rev 01 1.14 SUPORTE COM SISTEMA DE AJUSTE DE ALTURA (MÓDULO OPCIONAL) Esse sistema permite o posicionamento mais adequado para utilização da incubadora. O acionamento do sistema de ajuste de altura é realizado através de pedais (A), localizados na base do suporte da incubadora, acionado eletricamente, possui curso total de 200mm e vem dotado de quatro rodízios de 4 polegadas com trava. No suporte podem ser instalados os seguintes acessórios: parachoque, armário com prateleira, gavetas, gaveta grande e rodízios de 5 e 6 polegadas. Figura 15 - Sistema de ajuste de altura para incubadora SCTI LINE 4 Figura 16 - Pedal do sistema de ajuste de altura Obs.: Além do acionamento frontal, opcionalmente, a incubadora pode contar com o ajuste de altura feito também através dos pedais localizados traseira do equipamento. 1.15 INCLINAÇÃO DO LEITO A incubadora pode ser inclinada através de um sistema manual contínuo, para tornar a posição do paciente mais adequada. O acionamento desse mecanismo é realizado através de manípulos localizados na parte frontal da incubadora, conforme figura 17. Figura 17 - Sistema de inclinação contínuo MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 14 Novembro 2009 - rev 01 2 DESCRIÇÃO TÉCNICA INDICAÇÃO DO EQUIPAMENTO A incubadora SCTI LINE 4 foi desenvolvida para proporcionar o conforto térmico ideal para os recém – nascidos e, especialmente, para o prematuro humano e recém – nascidos de risco, oferecendo condições ambientais propícias aos que apresentam distúrbios no período neonatal ou comprometimento da termo- regulação corpórea. 2.1 DEFINIÇÕES - Temperatura da incubadora de transporte (TI): Temperatura do ar, em um ponto 10 cm acima do centro geométrico do colchão, no compartimento do RN, medida com um termômetro de precisão. - Temperatura de controle (TC): valor selecionado para o controle da temperatura da incubadora. - Temperatura média (TM): Média das temperaturas máxima e mínima alcançadas na incubadora durante condição de temperatura constante. - Condição de temperatura constante: Situação alcançada quando a temperatura da incubadora não varia mais que 1°C durante 1 hora. - Modo AR ou ATC: nesse modo, a incubadora tem a temperatura do ar controlada automaticamente por um sensor de temperatura, com base em um valor estabelecido pelo usuário. - Modo RN ou ITC: nesse modo, a incubadora regula automaticamente a temperatura do ar a fim de manter a temperatura medida pelo sensor de pele próxima a um valor estabelecido pelo usuário. 2.2 ALIMENTAÇÃO A incubadora SCTI LINE 4 funciona com tensão de alimentação AC 127 / 220 / 230V e freqüência de rede 50 ou 60Hz. A placa localizada sob o painel de controle possui um sistema de leitura que altera a forma de ligação da entrada do trafo de acordo com o valor lido para a rede elétrica. O equipamento funciona normalmente com a seguinte alimentação: Tensão 127/220V~ ±10% Frequência de rede 50/60Hz Internamente, o painel de controle possui uma bateria recarregável (8,4V 650mAh), cuja função é manter a programação de temperatura ou potência feita antes da interrupção no fornecimento de energia a partir da rede elétrica e acionar o alarme de falta de energia. A bateria é fixada em um suporte metálico localizado no chassis do painel de controle. ADVERTÊNCIAS - Não utilize baterias fornecidas por empresas não autorizadas pela Olidef cz. Além do risco de sobrecarregar a fonte da placa eletrônica, existe a utilização de baterias diferentes das originais pode causar problemas como aumento da corrente de fuga e choques elétricos. - Não ligue a incubadora se não houver um aterramento confiável na rede elétrica. Especificações da bateria Recarregável, níquel cádmio, 7 x 1,2V, tipo AA, tensão nominal 8,4V, capacidade nominal 650mAh, temperatura de operação: até 75°C. 2.3 PAINEL DE CONTROLE No painel de controle está localizado todo sistema eletrônico de controle da incubadora. Nesse item serão descritas as principais partes que compõe o painel. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 15 Novembro 2009 - rev01 Parte frontal Parte traseira Figura 18 - Painel de controle Line4 V3 1 - Sensor de sobreaquecimento 2 - Ventoinha 3 - Sensor de circulação 4 - Resistência de aquecimento Figura 19 - Componentes da parte traseira do módulo de controle Figura 20 - Painel do módulo de controle Line4 V3 1 TECLA DE SELEÇÃO DO MODO DE OPERAÇÃO AR 12 TECLA DE SELEÇÃO O2 2 TECLA DE SELEÇÃO DO MODO DE OPERAÇÃO RN 13 TECLA DE SELEÇÃO UMIDADE 3 INDICADOR DE TEMPERATURA SENSOR RN 14 TECLA DE REDUÇÃO DO PARÂMETRO SELECIONADO 4 INDICADOR DE TEMPERATURA AR NA CÚPULA 15 TECLA DE AUMENTO DO PARÂMETRO SELECIONADO 5 INDICADOR TEMPERATURA DESEJADA 16 TECLA LIGA / DESLIGA 6 TECLA BLOQUEIO TECLADO 17 TECLA DE SELEÇÃO ESCALA DO GRÁFICO 7 TECLA DE REDUÇÃO DA TEMPERATURA DESEJADA 18 INDICADOR DE FALTA DE ENERGIA DA REDE 8 TECLA DE AUMENTO DA TEMPERATURA DESEJADA 19 INDICADOR PROPORCIONAL DE AQUECIMENTO 9 TECLA DE SELEÇÃO BALANÇA / TARA / INSERE 20 TECLA SILENCIA ALARME 10 TECLA DE SELEÇÃO BPM 21 TECLA PROGRAMAÇÃO MAIOR QUE 37ºC 11 TECLA DE SELEÇÃO SPO2 MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 16 Novembro 2009 - rev 01 2.4 MÓDULO SENSOR A Incubadora SCTI LINE 4 possui um módulo localizado dentro da cúpula onde se localizam os sensores de ar, umidade, oxigênio, led de sinalização de alarme e conectores para os sensores de RN. Este módulo está apoiado em uma gaveta transparente de acrílico e este deve ser conectado na lateral do painel de controle. Figura 214 - Módulo Sensor (A) e vista superior do módulo dentro da cúpula 2.5 SENSORES DE TEMPERATURA A incubadora SCTI LINE 4 possui 3 sensores de temperatura: 2.5.1 SENSORES DE PELE OU RN (NTC10K) Esses sensores são responsáveis pela leitura da temperatura do paciente. Seu funcionamento permite a utilização do equipamento no modo RN (servo controle), controlando o aquecimento da incubadora, conforme as necessidades do paciente. Para sua utilização, conecte-o no módulo do sensor conforme figura 21 e fixe o sensor na pele do paciente. O sensor do RN1 (Azul) faz a medição e controle da temperatura do RN no modo ITC. O sensor do RN2 (Branco) é utilizado como sensor auxiliar ou periférico. Figura 22 - Sensor de temperatura do RN MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 17 Novembro 2009 - rev 01 Figura 23 - Esquema do sensor de temperatura do RN Figura 24 - Esquema ligação sensor de temperatura do RN Figura 25 - Indicação da temperatura do RN 2.5.2 TEMPERATURA PERIFÉRICA O display gráfico conta com a indicação de temperatura periférica para o paciente. Figura 26 - Display gráfico - temperatura periférica MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 18 Novembro 2009 - rev 01 A utilização desse sensor é opcional e o valor indicado serve apenas como referência para o operador do equipamento. O controle de aquecimento, quando a incubadora está operando no modo RN, é acionado de acordo com o indicador Temperatura do RN 1 (item 2.5.1). Para que a indicação de temperatura periférica seja exibida no display gráfico, o sensor de temperatura periférico deverá estar devidamente conectado ao módulo dos sensores. MÉTODO DE UTILIZAÇÃO DO SENSOR DE PELE - Lave com cuidado e seque a pele do paciente onde será fixado o sensor (sobre o abdome ou nas costas, caso a criança esteja deitada de bruços). - Coloque o sensor de pele sobre a região abdominal do paciente e fixe-o utilizando um adesivo não alergênico. - Certifique-se de que o sensor está em contado com a pele do paciente. - O Plug do sensor de pele deve ser conectado na Tomada para sensor, localizada na Face lateral do painel de controle. Após conectar o sensor do RN, trave-o girando a porca localizada no Plug, evitando que a desconexão acidental do sensor do RN. - Para selecionar o modo de operação RN, o sensor deve estar obrigatoriamente conectado. A - Adesivo para sensor de temperatura B - Sensor de temperatura C - Pele do RN Figura 27 - Fixação do sensor de pele 2.5.3 SENSOR DE TEMPERATURA DA INCUBADORA Esse sensor digital integrado faz a leitura da temperatura do ar e da umidade da incubadora e envia através de dados seriais. Essa leitura do sensor também é utilizada pela incubadora para acionar a resistência de aquecimento no modo AR, de acordo com a temperatura desejada programada pelo operador. Figura 28 - Sensor de temperatura/ umidade do ar MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 19 Novembro 2009 - rev 01 2.5.4 SENSOR DE ACIONAMENTO DO ALARME DE SOBREAQUECIMENTO É responsável pelo acionamento do alarme de segurança, que deve ser disparado entre 39,0 e 40,0ºC. Esse sensor NTC 10K (10K ohms a 25°C) é totalmente independente do sensor de temperatura localizado dentro da cúpula, ou seja, mesmo que a temperatura indicada para o AR no display esteja abaixo de 37,0°C, o alarme de sobreaquecimento pode ser disparado, caso esse valor esteja descalibrado. Figura 29 - Sensor de sobreaquecimento 2.6 CIRCULAÇÃO A circulação do AR na incubadora SCTI LINE 4 é feita por um motor elétrico, com acionamento 5VDC. O sistema de circulação possui um sensor de fluxo NTC 100 (100 ohms a 25ºC), localizado entre a resistência de aquecimento e o motor, responsável pelo acionamento do alarme de falha de circulação. Sempre que esse alarme for acionado, o aquecimento será desligado. Figura 30 - Sensor de circulação de ar 2.7 AQUECIMENTO A incubadora SCTI LINE 4 possui uma resistência de aquecimento blindada, em aço inox, com potência de 250W localizada na parte traseira do painel de controle. Para melhorar a distribuição de calor e evitar danos ao equipamento no caso de superaquecimento ou falha no sistema de circulação de AR e reduzir o risco de queimaduras durante o procedimento de manutenção e limpeza, a resistência possui uma proteção adicional em alumínio localizada na bacia da incubadora. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 20 Novembro 2009 - rev 01 Figura 31 - Resistência de aquecimento 2.8 VÁLVULAS SOLENÓIDES Para o controle de entrada de oxigênio e entrada de ar na cúpula existem duas válvulas solenóides normalmente fechadas (NF), trabalhando paralelamente. As válvulas estão localizadas dentro da incubadora, entre o painel e o filtro de ar. Para sua visualização ou manutenção é necessário remover o módulo de controle, conforme item 4.3.2 - Desmontagem para limpeza. Figura 32 - Válvulas solenoides 3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 3.1 INCUBADORA PARA RECÉM NASCIDO Modelo SCTI LINE 4 Fabricante Olidef cz Indústria e comércio de aparelhos hospitalares ltda. Registro ANVISA 10227180028 Responsável técnico Eduardo Gouveia Monteiro - CREA 135869/SP MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 21 Novembro 2009 - rev 01 3.2 ESPECIFICAÇÕES ELÉTRICAS Alimentação Seleção automática de tensão Tensão 127/220V~ ±10% Fusíveis de proteção (F1/F2) 10A - tipo F 20AG 10A - tipo F 20AG Freqüência de rede 50/60Hz Potencia de entrada 1200 VA Elemento aquecedor Resistência elétrica tubular blindada em aço inox. Potência: 250Watts Bateria interna Recarregável, níquel cádmio, 7 x 1,2V, tipo AA, tensão nominal 8,4V, capacidade nominal 650mAh, temperatura de operação: até 75°C. Veja informações para descarte no item 4.5 – Proteção Ambiental Controle de temperatura - modo AR (ATC) De 20,0 a 39,0°C, com incrementos de 0,1°C Controle de temperatura – modo RN (ITC) De 35,0 a 38,0°C, com incrementos de 0,1°C Tempo aproximado de aquecimento para elevar a temperatura de 25° C a 36° C 40 minutos 3.3 ESPECIFICAÇÕES MECÂNICAS Altura 1400 mm Largura 900 mm Profundidade 540 mm Peso líquido com acessórios 75 kg Colchão 315x 580 (mm) Lavável, com revestimento em PVC atóxico (de acordo com ensaios de biocompatibilidade) Dimensões do compartimento do RN Profundidade: 388 mm Largura: 832 mm Altura: 480 mm Inclinações do leito ±12° Rodízios 4 x Ø100mm (4 polegadas), todos com freio Estabilidade mecânica Limitada a 10° de inclinação Carga máxima sobre o colchão 10 kg Concentração de dióxido de carbono CO2 Máximo de 0,2% Nível de ruído no interior do compartimento do RN Inferior a 50dBA 3.4 INDICAÇÃO DE TEMPERATURA Temperatura do AR Temperatura do RN Faixas indicadas 20,0ºC a 39,0ºC 35,0ºC a 38,0ºC Resolução ±0,1ºC ±0,1ºC Precisão ±0,3ºC ±0,2ºC Erro máximo admissível ±0,3ºC ±0,3ºC 3.5 INDICAÇÃO DE UMIDADE E PESO Umidade relativa Peso Faixas indicadas 20 a 100% 0 a 9,999 kg Resolução ± 1% ± 1 g Precisão ± 5% ± 5 g Erro máximo admissível ± 15% ± 1 g MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 22 Novembro 2009 - rev 01 3.6 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS SISTEMA OXIGÊNIO SERVOCONTROLADO Resolução do Display 0,1% Faixa de atuação do display de O2 0 a 99 % Faixa de Controle do O2 21 – 65 % Precisão de Controle O2 (calibrado em 100%) 1% Precisão de Controle O2 (calibrado em 21%) 2% Pressão para Calibração 0,5 a 1,5 atm Faixa de temperatura para operação dos sensores 0 a 40ºC Niple de entrada Rosca 9/16” – 18 UNF Pressão de operação Regulada a 3,5 Kgf/cm² (49,78 PSI/ 3,387 atm/ 3,43 Bar/ 343,2 KPa) Min = 3,5 Kgf/cm² Max= 10 Kgf/cm² (142,2 PSI/ 9,68 atm/ 9,8 Bar/ 980,7 KPa) 3.7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS OXIMETRIA DE PULSO SPO2 BPM Resolução do Display 1% 1 bpm Faixa de leitura 0 a 99 % 18 a 300 bpm Faixa de ajuste alarme Baixa - 50 a 85% Alta – 80 a 100%, Variação de 1% Baixa - 30 a 110 bpm Alta - 75 a 275 bpm Variação de 5 bpm Precisão (± 1 Desvio Padrão, valores para pacientes neonatais) s/ movimento (70 – 100%) ± 3 % c/ movimento (70 – 100%) ± 3 % Baixa perfusão (70 – 100%) ± 3 % s/ movimento (18- 300BPM) ±3 bpm c/ movimento (40 – 240 bpm) ± 5 bpm Baixa perfusão (4-240 bpm) ± 3 bpm Valor Padrão de Alarme Baixa – 90% Alta – desligada Baixa 50 bpm Alta 120 bpm Comprimento de onda do sensor Vermelho 660nm @ 3mW nominal Infravermelho 910nm @ 3mW nominal Temperatura de uso 0 – 50 ºC Umidade 10 – 95 % 3.8 CLASSIFICAÇÕES DO EQUIPAMENTO Classe de Isolação Classe I Parte Aplicada Tipo BF Proteção Contra Penetração de Água Equipamento comum – IPX0 Modo de Operação Contínuo Proteção Contra Atmosferas Explosivas Não adequado para utilização na presença de anestésicos inflamáveis 3.9 INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA A incubadora SCTI LINE 4 é totalmente segura, desde que as regras de segurança sejam seguidas e todas as recomendações descritas neste manual. O equipamento foi projetado e fabricado com materiais padrão (não tóxicos) de uso médico/hospitalar e que permitem fácil assepsia. É prático e projetado para garantir total segurança, Quando mantido (armazenado) e conservado conforme mencionado no item 1.2 - Condições ideais para operação, transporte e armazenamento, deste manual, o equipamento não perderá ou alterará sua característica física e dimensional. A Incubadora para Recém-Nascidos modelo: SCTI LINE 4 foi projetada, avaliada e cumpre as seguintes normas de segurança e de desempenho: NBR IEC 60601-1 NBR IEC 60601-2-49 IEC 61000-3-3 IEC 61000-4-5 NBR IEC 60601-1-1 NBR ISO 9919 IEC 61000-4-2 IEC 61000-4-6 NBR IEC 60601-1-2 CISPR 11 IEC 61000-4-3 IEC 61000-4-8 NBR IEC 60601-2-19 IEC 61000-3-2 IEC 61000-4-4 IEC 61000-4-11 MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 23 Novembro 2009 - rev 01 ATENÇÂO - Equipamentos eletromédicos requerem precauções especiais relativas à EMC (compatibilidade eletromagnética) e devem ser instalados e colocados em funcionamento de acordo com as informações de EMC fornecidas nesse manual. Esta incubadora não emite interferência eletromagnética acima do nível compatível com sua categoria, e também apresenta determinada imunidade a interferências eletromagnéticas ao seu redor. Normas gerais e ensaios de compatibilidade eletromagnética para incubadoras neonatais foram aplicadas a este equipamento e determinaram o ambiente e as precauções que devem ser tomadas para sua instalação e posterior funcionamento. 3.10 INFORMAÇÕES GERAIS Os fusíveis de proteção utilizados para reposição devem ser do tipo indicado nesse manual. Treinamento, cópias do manual técnico para a incubadora Olidef cz SCTI LINE 4, incluindo lista de peças, esquemas eletrônicos e roteiros de calibração podem ser obtidos através de solicitação por escrito junto ao departamento de assistência técnica Olidef cz. 3.11 SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS Fusíveis Para substituir os fusíveis de proteção localizados na lateral do painel de controle, retire a tampa do porta fusível com uma chave de fenda e faça a troca, utilizando um fusível com as características indicadas no item Especificações elétricas. Filtro Para substituir o filtro de ar da incubadora, retire a tampa, localizada na parte traseira do equipamento soltando os dois parafusos de fixação. Retire o filtro antigo e limpe a bacia de acrílico onde ele estava alojado com um pano seco. Coloque o novo filtro na mesma posição e feche a tampa apertando os parafusos de fixação. Registre na tampa do filtro a data da substituição. Observação: Todos os procedimentos de manutenção e substituição de peças devem ser executados com o aparelho desligado da rede elétrica. 3.12 CONDIÇÕES IDEAIS PARA FUNCIONAMENTO Temperatura ambiente 22ºC a 25ºC Umidade relativa 50 a 70% Ruído ambiente < 50dBA 3.13 CONDIÇÕES IDEAIS PARA TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO Empilhamento máximo: 2 unidades Mantenha afastado da luz solar Temperatura ambiente: 0ºC a 50ºC Manter afastado da chuva / umidade 4 MANUAL DE MANUTENÇÃO Atenção O aquecedor da unidade pode estar quente. Não toque. Potência máxima do aquecedor: 250W Os procedimentos de manutenção devem ser executados por pessoal devidamente qualificado. Antes de executar os planos de manutenção, certifique-se de que o equipamento está desligado da rede elétrica, que não há nenhuma fonte de ignição, oxigênio, anestésicos, produtos de limpeza e outros produtos inflamáveis no interior da incubadora ou próxima ao equipamento. 4.1 PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA O seguinte plano de manutenção deve ser executado semanalmente ou a cada troca de paciente. A execução desses simples testes garante o bom funcionando dos principais itens e alarmes da incubadora e pode ser realizado pela assistência técnica autorizada ou pelos usuários do equipamento. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 24 Novembro 2009 - rev 01 Teste Alarme de falta de energia Ligue a incubadora e desconecte o cabo da tomada. Verifique se há indicação visual e sonora do alarme de falta de energia. Teste de Carga da bateria Ligue a incubadora e desconecte o cabo da tomada. A indicação visual e sonora do alarme de falta de energia desse alarme se mantém por um período de 3 minutos. Após este tempo conecte o cabo novamente à tomada e observe se a incubadora volta a funcionar com a mesma indicação da temperatura programada no início do teste. Teste de Estabilidade da incubadora Verifique a estabilidade da incubadora tentando deslocá-la com os freios dos quatro rodízios acionados. Teste de Funcionamento da trava de articulação da cúpula Abra a cúpula e verifique se ela está travando nessa posição. Puxe a trava e verifique se a cúpula pode ser abaixada para a posição inicial. Teste da parte eletrônica Ligue a incubadora e verifique se mensagem “ INCUBADORA SCTI LINE 4 OLIDEF CZ “ aparece obrigatoriamente no seu display alfanumérico. Em seguida a incubadora deve passar a apresentar a temperatura do ar, próxima ao valor da temperatura ambiente. Figura 33 - Telas de inicialização4.2 PLANO DE MANUTENÇÃO PERIÓDICA A execução da manutenção periódica deve ser feita a cada 6 meses por técnico qualificado pela fábrica. A manutenção periódica deve ser feita conforme procedimentos descritos neste manual. Tabela de substituição de peças Material Frequência de troca Código Olidef Filtro de ar (kit com 10 unid.) 90 dias 5010000026 Bateria recarregável 18 meses 2650010388 Vedação da cúpula 18 meses 2655010056 Colchão 12 meses 548051241008 Sensor de oxigênio 18 meses 2650010445 Silenciador de oxigênio 12 meses 2650010356 TROCA DE FILTRO DE AR Construído em material descartável, o filtro de ar permite a retirada de impurezas diversas maiores que 5 micras, reduzindo a possibilidade de contaminação no compartimento do RN. Para substituição: - Localize a tampa do filtro de ar, localizada na parte traseira da incubadora. - Solte os dois knobs que travam a tampa - Retire a tampa para substituir o filtro, conforme figura 34. - Limpe a tampa do filtro com um pano seco. - Coloque um novo filtro de ar e feche a tampa, apertando os dois knobs laterais. - Registre a data da troca na tampa do filtro. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 25 Novembro 2009 - rev 01 Figura 34 - Troca do filtro de ar TROCA DA BATERIA RECARREGÁVEL A bateria recarregável da incubadora SCTI LINE 4 tem a função de manter a programação ajustada pelo usuário e acionar o alarme no caso de falta de energia. Sua vida útil estimada é de 12 meses. Para substituição da bateria desligue a incubadora da rede elétrica e retire o painel de controle e abra a tampa superior, soltando os 7 parafusos localizados na tampa superior do painel. Localize a bateria no interior do painel e desconecte-a da placa eletrônica. Solte a bateria do suporte e coloque a bateria nova em seu lugar. Conecte o cabo da bateria na placa eletrônica. Feche o módulo e recoloque-o na incubadora. Figura 35 - Localização da bateria recarregável dentro do modulo de controle SENSOR DE OXIGÊNIO Existem dois sensores de oxigênio presente na incubadora SCTI LINE 4 localizados no módulo sensor. Ambos os sensores são capazes de medir a concentração de oxigênio presente na atmosfera e converter este sinal em tensão. Ambos sensores devem ser substituídos a cada 2 anos, sendo que o sensor antigo não deve ser descartado em lixo comum, pois este é composto por material tóxico e corrosivo. Figura 36 - Sensores de Oxigênio MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 26 Novembro 2009 - rev 01 Para retirar o módulo sensor, desconecte os dois sensores de Temperatura do RN do módulo sensor e desconecte o módulo do painel de controle. Retire o parafuso localizado na parte inferior do módulo sensor. Figura 37 - Parafuso de fixação do módulo do sensor SILENCIADOR DE OXIGÊNIO Localizado na saída do circuito de oxigênio, conforme figura 38, o silenciador serve como filtro e também silencia a saída de oxigênio para dentro da cúpula, evitando stress ao recém-nascido. Para substituir o silenciador, retire o painel de controle conforme item 4.3.2 - Desmontagem para limpeza. Desrosqueie o silenciador para removê-lo. Figura 38 - Silenciador de O2 4.3 LIMPEZA A limpeza deve ser feita antes utilização da incubadora, em casos de alta, transferência do paciente ou permanência prolongada na incubadora. A finalidade e de remover microrganismos e sujidade para evitar a possibilidade de transmissão de infecções. Recomenda-se efetuar a limpeza pelo menos uma vez por semana ou de acordo com a CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) do hospital. 4.3.1 INSTRUÇÕES PARA A LIMPEZA: A limpeza deve ser feita obedecendo ao seguinte procedimento: - Recomenda-se lavar as mãos e calçar luvas antes de fazer a limpeza. - Para cada operação, e recomendável utilizar um pano diferente (limpeza, retirada do excesso de produto e secagem). - Utilizar pano úmido, ou seja, não usar pano seco ou objetos que promovam a suspensão das partículas contaminadas; - Recomenda-se usar um recipiente com água e o detergente neutro. Trocar o conteúdo em caso de contaminação com sangue, fezes ou secreções. - Recomenda-se limpar de dentro para fora, observando a seqüência da limpeza: do mais limpo para o mais contaminado; - Utilizar movimentos firmes, contínuos, em um só sentido, alternando os lados do pano e enxaguando a cada vez. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 27 Novembro 2009 - rev 01 - Secar com pano seco e limpo. - Para o sensor de pele usar álcool aos 70% ou quaternário de amônio de 2000 a 3000 ppm, cuidando de não deixar resíduo que possa entrar em contato com a pele do paciente. - Lavar as mãos após retirada das luvas. 4.3.2 DESMONTAGEM PARA A LIMPEZA: Antes de iniciar o processo de limpeza, desligue a incubadora no painel de controle, desligue a chave geral e desconecte o cabo de força na face lateral do aparelho para evitar a possibilidade de ocorrerem descargas elétricas durante o processo de limpeza e manutenção. Retire também os cabos do sensor de pele, da balança e as guarnições. Verifique se o elemento aquecedor não está quente e se o fornecimento de oxigênio e ar estão fechados e/ou desconectado da incubadora. Pode haver perigo de explosão e incêndio durante a limpeza ou manutenção em ambiente enriquecido com oxigênio. Para evitar a possibilidade de ocorrerem queimaduras, verifique se o elemento aquecedor não está quente. Após desligar a incubadora deixe esfriar aproximadamente 30 minutos. PROCEDIMENTO 1 - Cheque que todos os acessórios e cabos tinham sido removidos da incubadora para evitar interferências na abertura da cúpula. Inicialmente e recomendável limpar externamente a incubadora com um pano macio e úmido para evitar suspensão das partículas contaminadas no ambiente. 2 - Mova a cúpula para trás até que ela trave no pino, conforme figura 39. Figura 39 - Porta de cuidados intensivos 3 - Retire o leito do RN, conforme figura 40. Figura 40 - Remoção do leito do RN MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 28 Novembro 2009 - rev 01 4 - Retire a plataforma. 5 - Para retirar a plataforma pegue pelas alças laterais e puxe para cima, conforme figura 41. 6 - Retire o condutor de ar puxando para cima, conforme figura 42. Figura 41 - Plataforma Figura 42 - Condutor de ar 7 - A bacia e a tampa de assepsia podem ser limpas com um pano umedecido em água e sabão neutro. 8 - Caso o equipamento possuir balança, limpe-a com um pano umedecido com água e sabão neutro. 9 - Em seguida seque as peças com um pano limpo ou toalha de papel. 10 - Recoloque o condutor de ar e a plataforma na bacia. 11 - Recoloque o leito do paciente na sua posição original. Figura 43 - Fechando a cúpula 12 - Para destravar a cúpula retire um pouco o peso, em seguida puxe o pino para fora para destravá-la, conforme figura 44. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 29 Novembro 2009 - rev 01 Figura 44 - Destravando a cúpula 13 - Feche a cúpula. 14 - Remova o filtro de ar, que deve ser substituído a cada 90 dias o em caso em que a incubadora tenha sido utilizada por uma criança com doença infecto–contagiosa, independentemente do tempo de uso. Ao retirar o filtro de ar para trocá-lo, não esqueça de limpar a bacia de plástico e o tubo condutor de ar do mesmo, conforme figuras 45 e 46. Figura 45 - Filtro de ar Figura 46 - Bacia plástica e tubo condutor Para assegurar o perfeito funcionamento e garantir as condições ambientais ideais ao paciente, utilize somente filtros de ar originais Olidef cz. Os filtros estão disponíveis em pacotes com 10 unidades. 15 - O módulo de controle pode ser retirado do corpo da incubadora através do acionamento da TRAVA DO PAINEL, conforme figura 47. - Cuidado, o módulode controle pesa aproximadamente 7 quilos. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 30 Novembro 2009 - rev 01 Figura 47 - Remoção do módulo de controle 16 - Para proceder a limpeza do módulo, da ventoinha e da resistência, utilize um pano umedecido em água e sabão neutro, certifique-se que a resistência esteja fria. Olidef cz dispõe de um tanque de desinfecção para o módulo de controle, onde os componentes a serem desinfetados são imersos na água com o detergente apropriado para esse tipo de operação (procedimento feito unicamente por técnico autorizado). Figura 48 - Tanque de desinfecção Figura 49 - Montagem para desinfecção do módulo de controle 17 - Limpe a cúpula, o corpo e a base da incubadora com um pano umedecido em água e sabão neutro. Para a desinfecção da cúpula e outras partes de acrílico, nunca use produtos à base de álcoois ou éteres, pois danificam as mesmas. Limpar as guarnições com água corrente e sabão neutro. 4.3.3 REMONTAGEM DAS PARTES Repita, ao inverso, o procedimento anterior, coloque de novo a bacia, a bandeja do colchão, o colchão, o novo filtro de ar, insira o modulo de controle, também os cabos de energia, do sensor de pele, da balança e as guarnições. Após da limpeza, e recomendável ligar a incubadora e deixar em operação por 45 minutos, até alcançar as condições ideais do uso. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 31 Novembro 2009 - rev 01 4.3.4 PRODUTOS APROPRIADOS PARA A LIMPEZA Limpe o aparelho obedecendo corretamente às indicações do item limpeza deste manual. Em seguida, depois de secar as peças, utilize para desinfecção o produto aprovado pela CCIH do hospital ou uma solução diluída de quaternário de amônio de 2000 a 3000 ppm, de 10 a 15 minutos, porém tendo o cuidado de não deixar resíduos susceptíveis de entrar em contato com o corpo do RN e originar qualquer ação tóxica ao paciente. 4.4 POSSÍVEIS DEFEITOS Ocorrência Possível causa Ações corretivas Incubadora não liga Falta de alimentação rede, cabo danificado, fusível queimado, transformador queimado ou conectores JP1, JP3 ou JP4 da placa da fonte com mau contato. Verificar alimentação, verificar tensões transformador, troca do cabo, troca dos fusíveis. Verificar solda no conector JP1, JP3 ou JP4 da placa da fonte. O modulo não liga O mesmo procedimento anterior O mesmo procedimento anterior Alarme de temperatura alta ou baixa ativado Somente ativará se realmente estiver com temperatura baixa ou alta com diferença de 1,5°C ou com o sensor de temperatura do AR fora de calibração, sensor danificado Aguardar estabilização da temperatura ou calibre o sensor de temperatura do AR Verificar se sensor não está rompido ou em curto Verificar continuidade conector do painel, verificar se chicote não está rompido. Alarme de Hipertermia ou Hipotermia ativado Somente ativará se realmente estiver com temperatura baixa ou alta com diferença de 1,0°C ou com o sensor de temperatura de pele fora de calibração, sensor rompido ou em curto Aguardar estabilização da temperatura ou calibre o sensor de temperatura de pele Verificar se sensor não está rompido ou em curto Verificar continuidade conector do painel, verificar se chicote não está rompido. Alarme de Sobreaquecimento ativado 39,0°C Vedação da cúpula mal posicionada ou trimpot R112 da placa descalibrado Sensor sobreaquecimento pode estar danificado Verificar a vedação ou calibrar R112 conforme procedimento. Verificar valor ôhmico de aproximadamente 10K à 25°C Alarme de Sobreaquecimento ativado 37,5°C Vedação da cúpula mal posicionada ou temperatura do ar programada próximo dos 37°C e devido à inércia pode chegar até 37,6°C Sensor sobreaquecimento pode estar danificado Ajustar a vedação corretamente, programar a temperatura desejada em 37,1°C Verificar valor ôhmico de aproximadamente 10K à 25°C Alarme de Circulação de AR ativado Motor travado ou com desempenho reduzido, mau contato no conector JP1 (sensor) da placa. Verificar posicionamento da ventoinha Verificar tensão de alimentação do motor Troca do motor Troca do motor ou verificar conector JP1 Alarme de sensor RN ativado Sensor danificado, temperatura Hipotermia e Hipertermia ou mau contato do JP10. Verificar valor ôhmico de aproximadamente 10K à 25°C Troca do sensor, aguardar estabilização da temperatura RN ou verificar conector JP10. Alarme de falta de energia ativado Falta de alimentação da rede, fusível queimado ou mau contato JP2, JP1 ou JP3. Verificar fusíveis e alimentação ou verificar conector JP2, JP1 ou JP3. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 32 Novembro 2009 - rev 01 O sensor RN não funciona Verificar valor da resistência do sensor, aproximadamente 10k Ohm a 25°C ambiente. Troca do sensor caso não esteja no valor especificado, trocar módulo sensor. O display não acende, mas a incubadora inicia normalmente. Possível queima do display ou regulador 7660S (U59, U60) danificado, mau contato com o flat com o conector JP8. Verificação da conexão com JP8, troca do display, troca dos reguladores. Leds indicativos não iluminam Possível queima dos mesmos Trocar teclado de membrana O módulo desliga sozinho Mau contato no conector da placa JP1 e JP3 (placa da fonte) ou na chave SW2. Teclado de membrana danificado Desconectar teclado de membrana e curto-circuitar pinos 1 e 2 do JP1. Verificar solda no conector JP1 e JP3 ou na chave SW2 da placa da fonte A Temperatura não sobe Q3 - Triac aberto não conduz Fusível térmico do reservatório de água danificado Resistência de aquecimento do reservatório de água danificada Troca do Triac Verificar se fusível térmico está danificado Verificar se resistência está danificada A Temperatura não para de subir Q3 - Triac em curto conduz direto. Troca do Triac Alarmes sem áudio BUZZ - Buzzer danificado Troca do buzzer Não é possível selecionar as funções no painel Chaves teclas danificadas Trocar teclado de membrana O motor da incubadora faz barulho Desgaste natural Tensão de alimentação do motor incorreta Troca do motor Verificar tensão de alimentação do motor O motor da incubadora treme Coxim do motor danificado ou ventoinha mal posicionada Troca do coxim, troca da ventoinha. A incubadora trava com todos os leds acesos e o buzzer constantemente acionado Falha na bateria, mau funcionamento da placa de controle ou do micro controlador. Desconectar a bateria da placa da fonte, ligar a incubadora. Trocar placa de controle Mensagem de Calibração Requerida ou Falha no sensor de O2 a toda hora do funcionamento do O2, concentração de O2 não atinge valores superior a 30%. Falha nos sensores de Oxigênio, Falta de calibração dos sensores, vazamento no circuito de oxigênio. Efetue a calibração dos sensores. Troque o módulo sensor. Verificar vazamento na entrada e na mangueira de oxigênio Alarme de falha no sensor de Ar e falha no sensor de umidade Mau contato no módulo sensor ou no conector JP9 Trocar módulo sensor Painel desliga ao ligar o oxigênio servo controlado Válvulas solenóides danificadas, mau contato nas ligações. Verificar conexão com válvulas solenóides, substituir Válvula Solenóides NA e NF. 4.5 PROTEÇÃO AMBIENTAL Ao término da vida útil da incubadora SCTI LINE 4, desmonte-a, seguindo o procedimento inverso descrito no item MONTAGEM, tendo o cuidado de inutilizar suas partes principais para evitar a reutilização do equipamento. Com exceção da bateria, alguns itens, como acrílico e estrutura metálica podem ser destinados a empresas de reciclagem e o restante pode ser descartado em depósito para lixo comum, pois não apresentam risco de contaminação ambiental. A bateria recarregável possui tempo de vida limitado. Após a substituição, encaminhe a bateria danificadaa assistência técnica autorizada mais próxima ou descarte esse material conforme a legislação ambiental de sua cidade. Não jogue esse material no lixo comum, pois a bateria possui em sua composição materiais tóxicos e metais pesados. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 33 Novembro 2009 - rev 01 5 VERIFICAÇÃO DO FUNCIONAMENTO E CALIBRAÇÃO Os seguintes parâmetros deverão ser verificados para garantir o correto funcionando da incubadora SCTI LINE 4 versão 3: - Pressão sonora - Temperatura do sensor do RN - Temperatura da incubadora - Alarme de sobreaquecimento - Alarme de circulação do ar - Sistema de Oxigênio - Balança Integrada - Sistema de Umidade 5.1 PRESSÃO SONORA Esse teste deve ser realizado em uma sala com ruído de fundo inferior a 45 dBA. Para verificar a pressão sonora dentro do compartimento do recém-nascido, posicione um decibelímetro calibrado dentro da cúpula, com o sensor sobre o centro do colchão a 10 cm de altura, na escala A. Ligue a incubadora, aguarde por pelo menos 3 minutos e verifique o valor indicado pelo instrumento. Nenhum alarme deve estar acionado. De acordo com as normas vigentes, o nível de ruído dentro do compartimento do recém-nascido deve estar abaixo de 60dBA, no entanto as incubadoras SCTI LINE 4 têm nível de ruído inferior a 55dBA. Acima desse valor, substitua o motor de circulação. Obs. Para fazer a leitura, todas as portinholas devem estar fechadas e nenhum alarme deverá estar acionado. Figura 50 - Posicionamento do decibelímetro dentro da incubadora Figura 51 - Leitura da pressão sonora MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 34 Novembro 2009 - rev 01 5.2 SELEÇÃO DO IDIOMA Para selecionar o idioma siga os procedimentos descritos abaixo: A - Ligue a incubadora entrando no MODO DE MANUTENÇÃO. Mantenha pressionada a tecla BLOQUEIO DO TECLADO e pressione a tecla LIGA/DESLIGA. Um sinal sonoro longo será emitido indicando a entrada no MODO DE MANUTENÇÃO B - É necessário uma senha para entrar no modo de manutenção. C - Pressione a tecla MODO RN para entrar com a primeira parte da senha. O display TEMPERATURA DO RN 1 ficará piscando. Entre com o valor 2.8. Para selecionar o valor utilize as teclas de AUMENTO e REDUÇÃO DE TEMPERATURA. D - Pressione a tecla MODO AR para entrar com a segunda parte da senha. O display TEMPERATURA DO AR ficará piscando. Entre com o valor 1.1. Para selecionar o valor utilize as teclas de AUMENTO e REDUÇÃO DE TEMPERATURA. E - Pressione a tecla BLOQUEIO DO TECLADO para confirmar a senha e entrar no modo de manutenção F - O display mostrará a tela para calibração como na imagem ao lado. G - A seleção de idioma e modelo se encontra na parte inferior do display, conforme figura ao lado. H - Para selecionar o idioma desejado, pressione a tecla BPM. I - Para selecionar o modelo desejado, pressione a tecla SPO2. J - Para finalizar e salvar os parâmetros de calibração, o equipamento deverá ser desligado através da tecla LIGA/DESLIGA. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 35 Novembro 2009 - rev 01 5.3 TEMPERATURA SENSOR DO RN E TEMPERATURA DA INCUBADORA O ajuste da temperatura do RN deve ser feito sempre que o valor indicado pelo display apresentar uma diferença maior que 0,3ºC em relação a temperatura lida por um termômetro de precisão. Para verificar a temperatura da incubadora, ajuste a temperatura de controle no modo AR, para 34,0ºC aguarde a estabilização da temperatura. Caso o valor da temperatura média da incubadora, esteja entre 33,5ºC e 34,5ºC não será necessário ajustar a temperatura da incubadora. A temperatura da incubadora deverá ser lida através de um termômetro de precisão posicionado a 10 cm de altura no centro da incubadora, conforme indicado na figura ao lado. Caso a temperatura obtida após a estabilização da temperatura não esteja dentro da faixa correta, faça a correção da temperatura do AR. Procedimento de calibração do sensor de temperatura do RN (1 e 2) e do sensor de temperatura do AR: (*) Para a calibração é necessário colocar água no reservatório (*) Durante a calibração pode ocorrer alarme de sobreaquecimento(sinal sonoro contínuo) e/ou circulação(sinal sonoro com beeps intermediários), pois o sobreaquecimento e a circulação podem não estar calibrados. Para inibir o alarme de sobreaquecimento gire o trimpot no sentido horário, conforme passo H do item 5.4 - Alarme de sobreaquecimento. Para inibir o alarme de circulação entre na opção Ventilação do menu de ajustes e diminua o valor da referência como descrito no item 5.4 - Alarme de circulação Para fazer o ajuste, conecte os cabos dos sensores do RN (1 e 2) no módulo sensor, localizado em uma gaveta transparente de acrílico dentro da cúpula, ligue a incubadora e entre no modo de manutenção, conforme o procedimento a seguir. A - Para ligar a incubadora entrando no MODO DE MANUTENÇÃO, mantenha pressionada a tecla BLOQUEIO DO TECLADO e pressione a tecla LIGA/DESLIGA. Um sinal sonoro longo será emitido indicando a entrada no MODO DE MANUTENÇÃO B - É necessário uma senha para entrar no modo de manutenção. C - Pressione a tecla MODO RN para entrar com a primeira parte da senha. O display TEMPERATURA DO RN 1 ficará piscando. Entre com o valor 2.8. Para selecionar o valor utilize as teclas de AUMENTO e REDUÇÃO DE TEMPERATURA. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 36 Novembro 2009 - rev 01 D - Pressione a tecla MODO AR para entrar com a segunda parte da senha. O display TEMPERATURA DO AR ficará piscando. Entre com o valor 1.1. Para selecionar o valor utilize as teclas de AUMENTO e REDUÇÃO DE TEMPERATURA. E - Pressione a tecla BLOQUEIO DO TECLADO para confirmar a senha e entrar no modo de manutenção F - O display mostrará a tela para calibração como na imagem ao lado. G - Pressione a tecla MODO RN, para iniciar a calibração do sensores de temperatura do RN. Primeiro será feito a calibração dos sensores de temperatura do RN em 30,0°C. H - O led INDICADOR MODO RN irá acender e o display TEMPERATURA DO RN 1 irá piscar, indicando o valor lido pelo sensor. O display INDICADOR TEMPERATURA DESEJADA indicará 30,0°C. I - Coloque o sensor do RN em um recipiente com água, a uma temperatura controlada de 30,0°C. A temperatura da água no interior do recipiente deve ser monitorada com um termômetro calibrado. Aguarde a estabilização da temperatura RN lida e apresentada no display TEMPERATURA DO RN 1. Verifique a temperatura do sensor do RN 1 indicada pelo display do painel de controle e compare com o termômetro de precisão inserido no recipiente. Pressione a tecla BLOQUEIO DO TECLADO para verificar a temperatura do sensor do RN 2 indicada pelo display do painel de controle, o led da tecla bloqueio do teclado ficará aceso indicando temperatura do RN 2 selecionada, e compare com o termômetro de precisão inserido no recipiente. A diferença máxima aceitável é de 0,3ºC. (*) Equipamento de banho-maria utilizado na Olidef para calibrar até 6 sensores simultaneamente. J - Se a diferença for maior que 0,3°C, ajuste o valor da temperatura RN 1 indicada no display ao valor indicado pelo termômetro de precisão colocado dentro do recipiente. Para ajustar o valor da temperatura RN 1, utilize as teclas de AUMENTO e REDUÇÃO. Pressione a tecla BLOQUEIO DO TECLADO para selecionar a temperatura do RN 2, se a diferença for maior que 0,3°C, ajuste o valor da temperatura MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 37 Novembro 2009 - rev 01 RN 2 indicada no display ao valor indicado pelo termômetro de precisão colocado dentro do recipiente. Para ajustar o valor da temperatura RN 2, utilize as teclas de AUMENTO e REDUÇÃO Aguarde novamente a estabilizaçãoda leitura dos sensores de temperatura do RN. Verifique novamente as temperaturas RN indicada no display do painel de controle e compare com o termômetro de precisão. A diferença máxima aceitável é de 0,3°C. K - Para finalizar e salvar os parâmetros de calibração, o equipamento deverá ser desligado através da tecla LIGA/DESLIGA. (*) As outras calibrações podem ser realizadas sem o equipamento ser desligado mas os parâmetros da calibração realizada não estarão salvos. Outro método para calibrar o sensor de pele é através da comparação da temperatura indicada pelo termômetro de precisão dentro da incubadora e do valor lido no display da incubadora do sensor de temperatura do RN, proceda da seguinte maneira: L - Coloque os sensores de temperatura do RN ao lado do termômetro de precisão dentro da incubadora a uma altura de 10 cm no centro do colchão, conforme imagem ao lado. M - Entre no MODO DE MANUTENÇÂO seguindo os passo de A - H. N - Aguarde a estabilização da leitura dos sensores de temperatura do RN (1 e 2) e compare os valores da temperatura RN apresentado no display com a temperatura lida pelo termômetro de precisão. Para alternar entre as leituras dos sensores RN (1 e 2), pressione a tecla BLOQUEIO DO TECLADO, o led da tecla bloqueio do teclado ficará aceso, indicando que a leitura mostrada no display TEMPERATURA DO RN 1 é do sensor do RN 2. O - Ajuste os valores da temperatura RN (1 e 2) igualando ao valor lido pelo termômetro de precisão. Para ajustar o valor da temperatura RN, utilize as teclas de AUMENTO e REDUÇÃO. Para alternar entre os sensores de temperatura do RN para ajuste, pressione a tecla BLOQUEIO DO TECLADO. Aguarde novamente a estabilização da leitura dos sensores de temperatura do RN (1e 2). P - Compare novamente os valores da temperatura RN apresentado no display com a temperatura lida pelo termômetro de precisão. A diferença máxima aceitável é de 0,3°C. Q - Para finalizar e salvar os parâmetros de calibração, o equipamento deverá ser desligado através da tecla LIGA/DESLIGA. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 38 Novembro 2009 - rev 01 R - Posicione os sensores do RN (1 e 2) e o termômetro de precisão a 10 cm de altura no centro do colchão da incubadora, conforme a figura ao lado. S - Entre no MODO DE MANUTENÇÃO, conforme indicado nos itens A - E, caso tenha desligado o equipamento. Senão, proceda do passo T. T - O display mostrará a tela para calibração como na imagem ao lado. U - Pressione a tecla MODO AR, para iniciar a calibração do sensor de temperatura do AR. Primeiro será feito a calibração do sensor de temperatura do AR em 30,0°C. V - O led INDICADOR MODO RN irá acender e o display TEMPERATURA DO AR irá piscar, indicando o valor lido pelo sensor. O display INDICADOR TEMPERATURA DESEJADA indicará 30,0°C. X - A incubadora realizará a calibração automaticamente pela temperatura em 30,0°C e umidade relativa 50%. W - Aguarde até que a temperatura AR se estabilize e compare com o valor indicado pelo termômetro de precisão colocado dentro da incubadora. Caso necessário ajuste o valor indicado no display da TEMPERATURA DO AR ao valor indicado pelo termômetro de precisão colocado dentro da incubadora. Para ajustar o valor do display TEMPERATURA DO AR, utilize as teclas AUMENTO e REDUÇÃO. Y - Para finalizar e salvar os parâmetros de calibração, o equipamento deverá ser desligado através da tecla LIGA/DESLIGA. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 39 Novembro 2009 - rev 01 Z – Feita a calibração do sensor de temperatura do AR a 30,0°C. Pressione a tecla RN e logo após pressione a tecla >37°C para calibrar os sensores de temperatura do RN (1 e 2) em 37,0°C. O painel de controle passará a mostrar no display INDICADOR TEMPERATURA DESEJADA, o valor de 37,0°C como na imagem ao lado. AA - Proceda seguindo os passos descritos de I - K, com a temperatura da água controlada à 37,0°C. Ou proceda seguindo os passos descritos de L - Q. BB – Feita a calibração do sensor de temperatura do RN a 37,0°C. Pressione a tecla MODO AR e logo após pressione a tecla >37°C para calibrar o sensor de temperatura do AR em 37,0°C. O painel de controle passará a mostrar no display INDICADOR TEMPERATURA DESEJADA, o valor de 37,0°C como na imagem ao lado. CC - Proceda seguindo os passos descritos de X - Y. 5.4 ALARME DE SOBREAQUECIMENTO Esse alarme deve ser acionado quando a temperatura da incubadora estiver entre 39,0ºC e 40,0ºC (ideal 39,5°C). Além da indicação sonora e visual, esse alarme deverá também desligar a resistência de aquecimento. Para verificar o acionamento desse alarme, deve-se utilizar o modo de manutenção (SOBREAQUECIMENTO), nesse modo de operação, a incubadora manterá a resistência de aquecimento acionada, independente da temperatura do ar ou da temperatura desejada. A temperatura da incubadora deverá ser lida através de um termômetro de precisão colocado no interior do compartimento do RN. Quando o alarme for acionado, verifique a temperatura indicada pelo termômetro de precisão, caso o valor lido esteja fora da faixa especificada, faça a calibração do sobreaquecimento. Figura 52 - Posicionamento do termômetro de precisão Obs. O acionamento do alarme de sobreaquecimento é independente da indicação de temperatura do ar indicada pelo display do painel. Por exemplo, o alarme de sobreaquecimento pode ser acionado mesmo que a temperatura do ar indicada no painel de controle esteja abaixo de 39,0°C (caso a temperatura indicada pelo display temperatura do ar esteja descalibrada). Nesse modo de manutenção o aquecimento ficará permanentemente acionado até que o alarme de sobreaquecimento seja disparado. Caso seja necessário, faça a calibração do alarme através do trimpot localizado sob o adesivo do painel lateral, conforme figura 53. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 40 Novembro 2009 - rev 01 Figura 53 - Localização do trimpot no painel lateral Para calibração do sobreaquecimento, siga os seguintes passos: A - Entre no MODO DE MANUTENÇÃO, conforme indicado nos itens A - E do procedimento de calibração do RN item 5.2 - Temperatura do sensor do RN e Temperatura da Incubadora. B - O display mostrará a tela de calibração como na imagem ao lado. C - Pressione a tecla MODO AR e logo após pressione a tecla BLOQUEIO DO TECLADO para entrar na calibração do sobreaquecimento. D - O display INDICADOR TEMPERATURA DESEJADA indicará 41,0°C. E - Posicione um termômetro de precisão no interior da incubadora a 10 cm de altura no centro do colchão, conforme figura ao lado. MANUAL TÉCNICO INCUBADORA LINE 4 – V3 Pág. 41 Novembro 2009 - rev 01 F - A calibração de alarme de sobreaquecimento deve ser realizada em 41,0°C. G - Monitore o termômetro de precisão localizado no interior da incubadora. Se o alarme tocar antes que o termômetro de precisão esteja marcando 41,0°C, gire o trimpot no sentido horário para inibir o alarme. H - Repita o passo G até que o alarme toque em 41,0°C. Caso a temperatura chegue a 41,0°C e o alarme ainda não tocou, gire o trimpot no sentido anti-horário, até que o alarme comece a tocar. Quando o alarme tocar em 41,0°C, o sobreaquecimento estará calibrado. I - Para ajustar pelo trimpot, retire o adesivo do painel lateral. Através do furo localizado na lateral inferior esquerda do painel, gire o trimpot no sentido horário ou anti-horário com o auxílio de uma chave de fenda pequena. J - Para finalizar e salvar os parâmetros de calibração, o equipamento deverá ser desligado através da tecla LIGA/DESLIGA. Figura 54 - Placa com trimpot de ajuste 5.5 ALARME DE CIRCULAÇÃO O alarme de circulação deve ser acionado no caso de parada do motor ou interrupção do fluxo
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