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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA GABRIELA DE PAULA CORREA GUILHERME AUGUSTO DOS SANTOS TAVARES JAKSON ELIAS REIS CARDOSO LUIZ FÁBIO SILVA ROCHA NATHÁLIA CRISTINA ALVES SANTOS RAWLINSON DANIEL PERDIGÃO SILVA QUEIROZ SHEILA DANIELE CASTORINO DE CARVALHO FISSURAS CAUSADAS POR EXCESSO DE MATERIAIS PULVERULENTOS BELO HORIZONTE 2016 GABRIELA DE PAULA CORREA GUILHERME AUGUSTO DOS SANTOS TAVARES JAKSON ELIAS REIS CARDOSO LUIZ FÁBIO SILVA ROCHA NATHÁLIA CRISTINA ALVES SANTOS RAWLINSON DANIEL PERDIGÃO SILVA QUEIROZ SHEILA DANIELE CASTORINO DE CARVALHO FISSURAS CAUSADAS POR EXCESSO DE MATERIAIS PULVERULENTOS Projeto Interdisciplinar 4 apresentado ao Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário UNA, pelos alunos do 4° período da turma ENC4AN- BRA. Orientador: Prof. Walliston dos Santos Fernandes. BELO HORIZONTE 2016 RESUMO Diz-se que uma construção apresenta uma patologia quando esta não atende corretamente as funções para qual foi projetada. Não é raro construções apresentarem trincas, fissuras, fendas ou rachaduras, desse modo se faz necessário compreender de que forma podem ser tratadas como patologias estruturais ou quando estão mais relacionadas à manutenção da edificação, causando apenas desconforto estético. Um fator não menos importante a considerar é a granulometria dos materiais a serem empregados na construção. Assim como os agregados, os aglomerantes são materiais granulares com dimensões e propriedades adequadas para o uso na construção civil. Existe uma metodologia específica para se verificar a granulometria dos agregados e aglomerantes. As partículas inferiores que passam pela peneira de 0,075 mm é considerado material pulverulento. O excesso deste material prejudica a aderência entre a pasta de cimento e a argamassa, aumenta o consumo de água devido à alta superfície específica, acarretando retração diminuição da resistência de concretos e argamassas. A presença desses materiais em um corpo de prova é possível notar que diminui a resistência à compressão e a densidade de massa no estado endurecido e aumenta a absorção de água, o teor de ar aprisionado e o índice de vazios. Em tese analisar o comportamento desse material pulverulento e apresentação do que levam ao surgimento dessas patologias com foco em mecanismos de prevenção. A pesquisa pretende indicar as configurações mais típicas de fissuras, causadas pela presença de um significativo teor de material pulverulento. São analisados os mecanismos de formação de fissura para a obtenção de um diagnóstico sobre sua causa e a partir daí a elaboração dos métodos construtivos visando à prevenção das fissuras. Palavras chaves: Granulometria. Pulverulento. Fissuras. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 5 2. REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................... 6 2.1 FISSURAS ................................................................................................. 7 2.2 CLASSIFICAÇÃO DAS FISSURAS .......................................................... 8 2.2.1 FISSURAS MAPEADAS ............................................................................ 9 3. AGREGADOS .......................................................................................... 10 4. AGLOMERANTES ................................................................................... 12 5. INFLUÊNCIA DE MATERIAIS PULVERULENTOS ................................. 13 6. PREVENÇÃO ........................................................................................... 16 6.1 TÉCNICAS DE ENSAIO CONFORME NORMA NBR NM 46 .................. 17 6.1.1 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ............................................................ 17 6.1.2 PROCEDIMENTO A ................................................................................. 18 6.1.3 PROCEDIMENTO B ................................................................................. 19 6.1.4 CALCULO ................................................................................................ 19 7. DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA ................. 20 7.1 AGREGADOS .......................................................................................... 20 7.2 AGLOMERANTES ................................................................................... 21 7.2.1 CIMENTO ................................................................................................. 21 7.2.2 CAL HIDRATADA .................................................................................... 21 8. CONCLUSÃO .......................................................................................... 23 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................................ 24 5 1. INTRODUÇÃO Atualmente, existem várias técnicas para diagnosticar uma manifestação patológica. Diversos ensaios destrutivos e não destrutivos têm surgido com intuito de realizar o prognóstico das doenças nas edificações. Em linhas gerais, estes ensaios podem ser utilizados para fornecer informações como mapeamento das estruturas, tamanho, profundidade, condições físicas, ou para fornecer parâmetros que estão associados aos processos de deterioração ou risco de danos às estruturas. Muitas vezes, as manifestações patológicas estão relacionadas aos materiais componentes e ao processo construtivo, o que reflete no desconhecimento às normas pelos profissionais que lidam com o assunto e a falta de cuidados na elaboração e aplicação do concreto e argamassa. O excesso de materiais pulverulentos que são as partes dos agregados e aglomerantes que passam pela peneira de 0,075mm, podem acarretar vários problemas relacionados à resistência e instabilidade dimensional do concreto e argamassa produzidos com alto índice de material pulverulento. A indústria da construção brasileira está mudando seus parâmetros de qualidade. Trata-se de uma revolução conceitual sobre os requisitos mínimos de segurança para edificações. Como as fissuras são a segunda patologia mais frequentes encontradas nas edificações, o estudo dessas fissuras que são causadas por excesso de material pulverulento é de extrema importância na execução das obras. Com um planejamento bem feito será encontrado métodos de prevenção para que não ocorram fissuras por excesso desses materiais. Este trabalho tem como objetivo analisar fissuras nas edificações causadas por excesso de materiais pulverulentos. Analisar suas causas e compreender os motivos e falhas que acarretam na deformação. Por fim, apresentar os resultados obtidos por meio de pesquisas realizadas e métodos de prevenção do fenômeno descrito, através das perícias de engenharia. 6 2. REFERENCIAL TEÓRICO As fissuras são um tipo comum de patologia nas edificações e podem interferir na estética, na durabilidade e nas características estruturais da obra. Tanto em alvenarias quanto nas estruturas de concreto, a fissura é originada por conta da atuação de tensões nos materiais. Quando a solicitação é maior que a capacidade de resistência do material, a fissura tem a tendência de aliviar suas tensões. Quanto maior for à restrição imposta ao movimento dos materiais, e quanto mais frágil ele for, maiores serão a magnitude e a intensidade da fissuração. (CORSINI, 2010). A fissura pode ter origem em fases diferentes da edificação, como enumera o engenheiro Paulo Grandiski, do IBAPE-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo, 2010): "Em uma visão geral, simplificada, as origens das fissuras de uma edificação podem surgir na fase deprojetos, arquitetônico, estrutural, de fundação, de instalações, de execução da alvenaria, dos vários sistemas de acabamento e, inclusive, na fase de utilização, por mau uso da unidade". Segundo o IBAPE-RS (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Rio Grande do Sul, 2013), Patologia da construção civil é basicamente quando um edifício apresenta defeitos. O edifício deve exercer diversas funções para atender às necessidades humanas. Diz-se que um edifício apresenta uma patologia quando não atende adequadamente uma ou mais funções para as quais foi construído. Assim, o reparo (conserto) de uma patologia tem como objetivo recuperar essa função. Duarte (1998) afirma que as fissuras causam grande preocupação aos usuários e desacreditam o construtor. Com efeito, Massetto e Sabbatini (1998, p. 79) reiteram que existe grande incidência de manifestações patológicas reacionadas “à perda de desempenho” e fissuração das vedações verticais de alvenaria. E complementa: [...] um material de comportamento desconhecido e qualidade duvidosa, aplicado com técnicas não adequadas e solidário a uma estrutura muito deformável, tende a apresentar grande potencial de fissuração logo nas primeiras idades ou até mesmo durante a obra. O estudo das fissuras em alvenarias a partir de suas manifestações características e causas prováveis possibilita um conhecimento mais aprofundado 7 de seus mecanismos de formação e de suas possíveis medidas de terapia e prevenção. (IOSHIMOTO, 1988). Muitas patologias no revestimento de argamassa estão associadas à distribuição granulométrica e ao teor de finos. Segundo Sabbatini (1986), a granulometria deve ser contínua e como teor adequado de fino, uma vez que o excesso destes irá aumentar o consumo de água, ficando mais propício a formação de fissuras. Conforme a norma NBR 7219/1987 materiais pulverulentos são partículas minerais com dimensão inferior a 0,075 mm, inclusive os materiais solúveis em água, presentes nos agregados. No geral a presença desses materiais é indesejável na constituição do concreto; um agregado com alto teor de materiais pulverulentos diminui aderência do agregado a pasta ou argamassa, prejudicando de forma direta a resistência e instabilidade dimensional do concreto produzido com alto índice de material pulverulento. Agregados Miúdos são agregados cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 75 μm, em ensaio realizado de acordo com a norma ABNT NBR NM 248/2008. Aglomerante é o material ativo, ligante, em geral pulverulento, cuja principal função é formar uma pasta que promove a união entre os grãos do agregado. São utilizados na obtenção das argamassas e concretos, na forma da própria pasta e também na confecção de natas. (FREITAS, 2012). 2.1 FISSURAS A fissura é uma patologia que diz respeito a diversos ramos da engenharia por vários motivos, mas principalmente por estar relacionado à resistência dos materiais. Essa patologia pode ser superficial e inofensiva, caso atinja apenas a massa corrida ou a pintura. No entanto pode ser perigosa, com o potencial de comprometer a estabilidade da edificação, caso afete a alvenaria, principalmente em elementos estruturais (pilares e vigas, por exemplo). Somente um perito é capaz de ditar um diagnóstico confiável, informando causas e soluções. A análise deve ser efetuada com bastante critério, já que existem diversos possíveis motivos para o aparecimento do fenômeno. 8 Levando essa rápida e objetiva descrição em consideração, é possível identificar o quão complexo é o processo de análise, dada a possibilidade de mais de uma causa atuarem sobre o processo, informações sobre “causas” serão apresentadas posteriormente. 2.2 CLASSIFICAÇÃO DAS FISSURAS De acordo com a norma NBR 9573:2003, é possível classificar como microfissuras as aberturas inferiores a 0,05mm. Como fissuras, as aberturas inferiores a 0,5mm e ainda como trincas para aberturas de até 1mm. As fissuras também podem ser catalogadas como geométricas ou mapeadas de acordo com a semelhança ao desenho que formam. Um bom exemplo da primeira é quando a fissura acompanha o bloco cerâmico. Já a mapeada pode ser fruto da retração da argamassa com muitos finos ou ainda com excesso de cimento, tornando o reboco muito rígido. Ainda poderá chamá-las de passivas quando estão estacionárias, ou seja, não variam conforme o passar do tempo ou ativas quando sofrendo variações ao longo do tempo. Uma fissura ativa se torna grave quando sua abertura e comprimento estão continuamente crescentes, podendo ser indicativo que algo está errado necessitando de uma melhor analise e intervenção. As ativas ainda admitem uma nova subdivisão, em que podem ser sazonais ou progressivas (Figura 1). Figura 1 – Classificação das Fissuras em Alvenaria Fonte: (CORSINI, 2010) No seguinte trabalho a fissura que será destacada será a fissura mapeada, pois se trata de excesso de materiais pulverulentos. 9 2.2.1 FISSURAS MAPEADAS As fissuras mapeadas (Figura 2), como já dito acima, são as fissuras causadas por retração da argamassa com muitos finos ou excesso de cimento, tornando com isso o reboco muito rígido. Figura 2 – Fissuras Mapeadas Fonte: (AOKI, 2010) Um tratamento comum para fissuras mapeadas é a aplicação de tintas e selantes flexíveis, capazes de absorver a abertura causada pelas tensões na parede. Já em casos onde a fissura é motivada por movimentos estruturais, o tratamento acaba se tornando mais complexo. Neste caso, a correção passa por diversas etapas e necessitam de estudos detalhados, um exemplo de solução é: aumento proposital da trinca com um disco de corte, limpeza, preenchimento com selante e aplicação de impermeabilizante em uma faixa de 20 a 30cm, tendo a fissura como o centro; Por fim é estudado acrescentar uma tela de poliéster também de 20 a 30cm sobre o impermeabilizante. Todo o tratamento pode demorar dias ou semanas de acordo com o tempo de secagem e cura dos produtos aplicados. É importante citar que a causa deve ser tratada antes da correção de certas fissuras. É comum ser encontrado um reparo que volta a abrir por não ter sanado as movimentações das fundações, por exemplo. Quando ocorrem, parte destas fissuras tem causa estrutural e a ocorrência pode estar sinalizando que um pilar ou viga está na iminência da ruptura. Porém, até uma “simples e inofensiva” fissura negligenciada pode mais tarde resultar em um desplacamento de reboco ou cerâmica, causando danos às pessoas que ali circulam. 10 É essencial a contratação de um técnico para avaliar a gravidade destas fissuras quando aparecem. Entretanto, o correto é a contratação deste profissional durante o projeto, antes mesmo de a obra começar, a fim de mitigar as causas prováveis do surgimento destas patologias, sendo que nesta fase são calculados e identificados os locais de acúmulo de tensões, onde deverão ser executadas as juntas de movimentação. 3. AGREGADOS Agregados são materiais que, no início do desenvolvimento do concreto, eram adicionados à massa de cimento e água, para dar-lhe “corpo”, tornando-a mais econômica. Atualmente, eles apresentam 80% da massa do cimento. É fato que alem de seus benefícios relacionados a propriedades de resistência e retração, densidade, tamanho, densidade, a forma dos grãos são variáveis que podem definir e moldar diversas características no concreto. Perante esses estudos deve ser levado em conta o fator custo-benefício, os agregados recomendados, devem ter uma curva granulométrica variada e devem provir de jazidas próximas ao local de dosagem. Isso exige uma regionalização nos tipos de pedras, britas, areias (Figura 3) e seixos. Figura 3 – Extração de Areia Fonte: (CRUZ, 2013) A distribuição granulométrica,determinada segundo a ABNT NBR 7211, deve atender aos limites estabelecidos na tabela 1. Podem ser utilizados como agregado miúdo para concreto, materiais com distribuição granulométrica diferente das zonas 11 estabelecidas na tabela 1, desde que estudos prévios de dosagem comprovem sua aplicabilidade (ABNT NBR 7211:2005). Tabela 1 - Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo Peneira com abertura de malha (ABNT NBR NM ISO 3310-1) Porcentagem em massa retida acumulada Limites inferiores Limites superiores Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável 9,5 mm 0 0 0 0 6,3 mm 0 0 0 7 4,75 mm 0 0 5 10 2,36 mm 0 10 20 25 1,18 mm 5 20 30 50 600 µm 15 35 55 70 300 µm 50 65 85 95 150 µm 85 90 95 100 Fonte: (NBR-7211/1987) NOTAS REFERENTES À TABELA 1 1 O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90. 2 O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20. 3 O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50. Quanto maior a relação água/cimento, mais fina será a granulometria necessária para uma maior trabalhabilidade. O tamanho das partículas dos agregados, em especial, dos agregados miúdos, influenciam de forma efetiva na obtenção de uma determinada consistência do concreto (NEVILLE, 1997). O Agregado miúdo (Figura 4) é o agregado que passa na peneira de 4,8mm e fica retido na de 0,075mm. Agregado para concreto ou argamassa de cimento do qual, pelo menos 95%, em peso, passa na peneira de 4,8mm de abertura normal; sendo que os grãos retidos nessa peneira são denominados Agregados graúdos. 12 Figura 4 – Areia, Agregado Miúdo Fonte: (DINIZ, 2013) Figura 5 - Agregados Fonte: (NBR-7211/1987) A figura 5 acima apresenta a classificação dos agregados miúdos quanto sua respectiva dimensão, conforme apresentado na NBR-7211. 4. AGLOMERANTES Os aglomerantes são materiais com propriedades ligantes, em geral pulverulentos e que misturados com a água formam uma pasta que endurece por processos devido às reações químicas ou por simples secagem. São utilizados, também, para ligar agregados, formando um corpo sólido e coeso. (BAZANTE, 2011). Esses materiais são classificados, basicamente, de duas formas. Quanto ao seu processo de endurecimento ou quanto à sua composição. Quanto ao processo de endurecimento os aglomerantes são divididos em inertes e ativos. Inertes: Endurecem por simples secagem. (Exemplo: Argila e betume). Ativos: Endurecem devido a reações químicas. 13 Os ativos são subdivididos em aglomerantes aéreos e hidráulicos. Aglomerantes Aéreos: Aglomerante cuja pasta apresenta propriedade de endurecer por reação de hidratação ou pela ação química do CO2 presente na atmosfera e que, após endurecer, não resiste satisfatoriamente quando submetida a ação da água (NBR 11172/90). (Exemplos: Gesso e cal aérea). Aglomerantes hidráulicos: Aglomerante cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer apenas pela reação com a água e que, após seu endurecimento, resiste satisfatoriamente quando submetida à ação da água (NBR 11172/90). (Exemplos: Cal hidráulica, cimento natural e cimento portland). Quanto a composição os aglomerantes são divididos em quatro classes. Simples: Cimento, cal e gesso; Misto: Mistura pronta de cimento e cal; Com adições ativas: Cal pozolânica; Com adições inertes: Cimento colorido. 5. INFLUÊNCIA DE MATERIAIS PULVERULENTOS A distribuição granulométrica e o teor de finos contribuem decisivamente no desempenho de uma argamassa e de um concreto. (SILVA, CAMPITELI, GLEIZE, 2007). A determinação da composição granulométrica, dos diferentes tamanhos de grãos que se encontram constituindo dos materiais agregados e aglomerantes em análise. A classificação de um agregado é determinada comparando sua composição granulométrica com as faixas granulométricas especificadas em normas. Esta avaliação foi feita segundo os procedimentos da ABNT. Para agregados por meio da NBR 7217 – Agregados – Determinação da composição granulométrica. Verificação e classificação desses sedimentos que ficam retidos na peneira gradativamente com malhas menores. Quanto aos aglomerantes, a NBR 11579 - Cimento Portland -Determinação da finura por meio da peneira 75 µm (nº 200). Esta norma prescreve o método de 14 ensaio para a determinação da finura de cimento Portland com o emprego da peneira 75 µm (nº 200), pelos procedimentos manual e mecânico. É determinada a porcentagem, em massa, de cimento cujas dimensões de grãos são superiores a 75 µm (fração retida). A NBR 9289 trata-se da Cal hidratada para argamassa. Esta Norma prescreve o método a ser utilizado para o ensaio de finura de cal hidratada para argamassas, por meio do resíduo em peneiras, realizados nas Peneira 0,600 mm (Nº 30) e Peneira 0,075 mm (Nº 200). Os minerais inferiores a 0,0075 mm que passam pela peneira de numero 200 são consideradas materiais pulverulentos. O método permite determinar, por lavagem, a quantidade de material mais fino que a abertura da malha da peneira de 0,075 mm presente nos agregados graúdos ou miúdos. O excesso deste material prejudica a aderência entre a pasta de cimento e a argamassa, aumenta o consumo de água devido à alta superfície específica, acarretando retração e diminuição da resistência de concretos e argamassa. (GUERRA, 2013). Nas argamassas de revestimento a incidência de fissuras, sem que haja movimentação e/ou fissuração da base (estrutura de concreto, alvenaria), ocorre devido a fatores relativos à execução do revestimento argamassado, solicitações hidráulicas da argamassa. A fissuração é função intrínseca, como o consumo do cimento, o teor de finos, quantidade de água de amassamento, e de outros fatores que podem contribuir ou não contribuir com a fissuração. (BAUER, 2012) Em princípio, qualquer cimento pode ser empregado no preparo de argamassas para revestimento (emboços ou revestimentos de camada única), tendo-se apenas atenção com a sua finura. Cimentos muito finos podem produzir maior retração plástica levando à formação de fissuras com configuração em mapa (como ilustrado na Figura 7), as quais permitem a entrada de água, comprometendo totalmente a durabilidade dos revestimentos. Nesse sentido, deve-se ter cuidado especial com o cimento CP V – Alta Resistência Inicial, que devido à sua elevada área específica possui alta velocidade de hidratação e maior retração inicial do que os demais tipos de cimento, geralmente resultando em fissuração do revestimento nas primeiras idades. Igualmente os cimentos de maior classe de resistência (40 MPa) devem ser empregados com cautela, uma vez que também são mais finos do que os das classes mais baixas (25 e 32 MPa). (CARASEK, 2011). 15 Figura 7 - Revestimento apresentando fissuração em mapa, típica de argamassas com alta retração, fissuras estas que posteriormente tornam-se pontos de movimentação devido às ações térmicas e higroscópicas sobre o revestimento Fonte: (NOAL, 2016) Para resistirem bem às fontes de tensões de tração a que estão sujeitas, as argamassas de reboco devem ter retração moderada, módulo de elasticidade reduzido e elevada relaxação. As argamassas ricas em cimento, com elevados teores de finos, ou com água de amassadura em excesso, têm elevada susceptibilidade à fendilhação, quer devido à retração elevada, quer devido à grande rigidez, que as torna sensíveis aos movimentos diferenciais dos vários materiais com os quais estão em contato. (MAGALHÃES, 2002). Os agregados devem apresentar granulometria contínua e teor de finos adequado. O excesso de finos acarreta maior consumo de água de amassamento, gerando maior retração por secagem. Quanto maior finura, maior superfície específica (relação entre a área total da superfície dosgrãos e sua massa) maior capacidade de absorção de suas partículas. A retração é o processo de redução de volume que ocorre na massa de concreto, ocasionada principalmente pela saída de água por exsudação que consiste na movimentação da água de amassamento da argamassa, até a superfície do revestimento, piso, ou afins, diminuindo a quantidade de água disponível para a reação com o cimento, causando assim a retração e a fissuração prematura da argamassa. Este fenômeno poderá ocorrer por meio de retração plástica e por secagem ou hidráulica. Retração plástica ocorre pela perda de água do concreto por exsudação, em seu estado fresco (FIGURA 8). 16 Figura 8 - Fissuração tipicamente causada por retração plástica em um concreto recém-lançado em uma laje Fonte: (RESENDE, 2012) Este processo é acelerado pela exposição de sua superfície às intempéries como vento, baixa umidade relativa do ar e aumento da temperatura ambiente e retração por secagem ou hidráulica ocorre da mesma maneira que a retração plástica, porém com o concreto já no estado endurecido. Em condições normais de velocidade de exsudação da água do concreto, uma taxa de evaporação maior ou igual a 1 kg/m²/h é considerada elevada e o risco de fissuração também será alto.Ter condições normais de exsudação implica dizer que concreto tem suficiente teor de finos em sua composição para reter a água. A velocidade de exsudação é influenciada por cimentos e adições de elevada área específica ou mesmo agregados com altos teores de finos. Quanto maior a taxa de evaporação e menor a velocidade de exsudação do concreto, maior será a intensidade da fissuração. 6. PREVENÇÃO De acordo com THOMAZ (1998), a prevenção de fissuras nos edifícios passa obrigatoriamente por todas as regras de bem planejar, bem projetar e bem construir; mais ainda, exige um controle sistemático e eficiente da qualidade dos materiais e dos serviços, uma perfeita harmonia entre os diversos projetos executivos, estocagem e manuseio correto dos materiais e componentes no canteiro de obras, utilização e manutenção correta do edifício etc. 17 Materiais pulverulentos são partículas minerais com dimensão inferior a 0,075 mm, inclusive os materiais solúveis em água, presentes nos agregados. No geral a presença desses materiais é indesejável na constituição de argamassa e concreto, pois um agregado com alto teor de pulverulentos tem sua aderência à pasta ou argamassa diminuída, prejudicando de forma direta a resistência e estabilidade dimensional da argamassa ou concreto, produzido com esse material, NEVILLE (1982). Tendo estes fatos em vista, é de estrema importância que em um canteiro de obras tenha um rigoroso controle de qualidade quanto ao recebimento de matérias. Como forma de prevenir o aparecimento de fissuras oriundas da presença de material pulverulento nas alvenarias de vedação é necessário que os componentes para argamassa ou concreto passem por um rigoroso controle de qualidade. Para efeitos de Norma, é adotado a definição de que, partículas minerais com dimensão inferior a 0,075mm, inclusive os matérias solúveis em água, presente nos agregados miúdos 6.1 TÉCNICAS DE ENSAIO CONFORME NORMA NBR NM 46 Em síntese, esta norma tem por objetivo apresentar um método de ensaio por lavagem, em agregados, da quantidade de material pulverulento (mais fino que a abertura de malha da peneira de 75 µm). Serão apresentados dois procedimentos, um por lavagem usando apenas água (procedimento A) e outro com uso de água e agente umectantes (Procedimento B). Vale ressaltar que o mais empregado é o procedimento A, sendo somente necessário o uso do procedimento B em caso de especificação. 6.1.1 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS -Uma balança com escala legível e resolução de 0,1 g ou 0,1% da carga de ensaio, o que for maior, em qualquer ponto dentro do intervalo de uso. - Um jogo de peneiras, onde a inferior tem abertura de malha de 75 µm e a superior corresponde à peneira de 1,18 mm, ambas de acordo com os requisitos da NM-ISO 3310-1. 18 - Um recipiente de tamanho suficiente para conter a amostra coberta com água e permitir sua agitação vigorosa sem perda de amostra ou água. -Uma estufa de tamanho suficiente, capaz de manter a temperatura uniforme de (105 ± 5)°C. - Dois recipientes de vidro transparente de mesmas dimensões e forma. - Pode ser usado qualquer agente dispersante, tal como detergente líquido de lavar louça, que promova separação dos materiais finos. 6.1.2 PROCEDIMENTO A Pegar uma amostra de material (conforme define os padrões da NM 26) e secar esta amostra de ensaio até massa constante à temperatura de (110 ± 5)°C. Determinar a massa com precisão de 0,1% mais próximo da massa da amostra de ensaio. Caso seja requerido na especificação que a quantidade de material que passa pela peneira de 75 µm seja determinada sobre uma porção da amostra que passe por uma malha de abertura menor do que a dimensão máxima nominal do agregado, a amostra deve ser separada sobre a peneira designada e deve ser determinada a massa do material que passa por essa peneira com precisão de 0,1% da massa dessa porção da amostra de ensaio. Esta massa deve ser usada no cálculo (item 10.1) como a massa seca original da amostra de ensaio. Após a secagem e determinação da massa, colocar a amostra de ensaio no recipiente e adicionar água até cobrí-la. Não deve ser adicionado detergente ou agente dispersante ou qualquer outra substância na água. Agitar a amostra vigorosamente para obter a completa separação de todas as partículas mais finas que 75 µm das maiores e para que o material fino fique em suspensão. Imediatamente, verter a água de lavagem contendo os sólidos suspensos e dissolvidos sobre as peneiras, dispostas de forma que a malha de maior abertura esteja na parte de cima. Evitar ao máximo a decantação das partículas mais graúdas da amostra. Adicionar uma segunda quantidade de água à amostra no recipiente, agitar e passar pelas peneiras como descrito anteriormente. Repetir esta operação até que a água da lavagem fique clara. Fazer a comparação visual da limpidez entre a água, antes e depois da lavagem, utilizando os recipientes indicados. 19 Retornar todo o material retido nas peneiras com um fluxo contínuo de água sobre a amostra lavada. Secar o agregado lavado até massa constante à temperatura de (105 ± 5)°C e determinar a massa aproximando ao 0,1% mais próximo da massa da amostra. 6.1.3 PROCEDIMENTO B Preparar a amostra do mesmo modo que para o procedimento A, e Após a secagem e determinação da massa, colocar a amostra de ensaio no recipiente. Adicionar suficiente quantidade de água para cobrir a amostra e adicionar o agente umectante à água (Nota). Agitar a amostra vigorosamente para obter a completa separação de todas as partículas mais finas que 75 µm das partículas maiores e para que o material fique em suspensão. Imediatamente, verter a água de lavagem contendo os sólidos suspensos e dissolvidos sobre as peneiras, dispostas de forma que a malha de maior abertura esteja na parte de cima. Evitar ao máximo a decantação das partículas mais graúdas da amostra. Adicionar uma segunda quantidade de água à amostra do recipiente, agitar e passar pelas peneiras como descrito anteriormente. Repetir esta operação até que água de lavagem fique clara e completar o ensaio como no Procedimento A. 6.1.4 CALCULO Calcular a quantidade de material que passa pela peneira 75 µm por lavagem como segue: M=( Mi-Mf/Mf)*100 Onde: M é a porcentagem de material mais fino que a peneira de 75 µm por lavagem; Mi é a massa original da amostra seca; em gramas; Mf é a massa da amostra seca após a lavagem, em gramas. O resultado deve ser a média aritmética de duas determinações. A diferença obtida nas duas determinações com relação à média nãodeve ser maior que 0,5% para agregado graúdo e 1,0% para agregado miúdo. Quando esta condição não for atendida deve ser realizada uma terceira determinação, 20 adotando como resultado do ensaio a média aritmética dos dois resultados mais próximos. 7. DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 7.1 AGREGADOS Com o crescimento da construção civil faz-se necessário um melhor controle de qualidade dos materiais utilizados nas obras. Com esta falta de controle muita das vezes há o surgimento de patologias como as fissuras que surgem na etapa final da construção. A norma NBR 7217 determina métodos para testar a composição granulométrica dos agregados. As amostras utilizadas necessitam de precauções antes mesmo da execução dos ensaios para que a mesma seja representativa quanto a sua natureza e característica. Após o devido cuidado as amostras (M1 e M2) são umedecidas em laboratório para evitar segregação e secadas em estufas, logo após são deixadas esfriar em temperatura ambiente. Ao término da secagem as peneiras são devidamente encaixadas de forma crescente e a primeira amostra é colocada sobre a peneira superior de modo a evitar a formação de camada espessa do material. Logo após é necessário promover a agitação mecânica do conjunto para que permita a separação e classificação dos diferentes tamanhos de grãos da amostra. Caso não possa haver a agitação mecânica utiliza-se a agitação manualmente onde a mesma deve ser feita em movimentos de vai e vem intercalando com movimentos circulares. Com o processo terminado remover todo o material retido na peneira com auxílio de um pincel para uma bandeja devidamente identificada. Repetir todo o processo anterior na segunda amostra(M2). Com os processos concluídos será determinada a massa total de material retido em cada uma das peneiras no fundo de todo o conjunto. O cálculo é obtido por meio da somatória de todas as massas (M1 e M2), onde as mesmas não devem diferir mais que 0,3% da massa seca da amostra introduzida inicialmente. 21 7.2 AGLOMERANTES Algumas normas estabelecem métodos que determinam a finura dos materiais aglomerantes utilizados em concreto e em argamassas. 7.2.1 CIMENTO Para o método de determinação da finura do cimento a norma que visa os procedimentos do ensaio é a NBR 11579. O procedimento inicia-se pesando uma amostra de 50 g na qual é posto sobre a tela da peneira. Logo após peneira-se o cimento em movimentos suaves de vai e vem de maneira que os grãos mais finos passem quase que totalmente pelas malhas da tela. Colocando a tampa e retirando o fundo da peneira limpa-se a superfície inferior com auxílio de um pincel para desprender as partículas aderidas a tela. É feito o mesmo procedimento anteriormente por um tempo maior. Na etapa final há uma nova peneiração que determina que o material contido no fundo da peneira é um material retido que deve ser inferior a 0,05g, se nesta etapa após a peneiração o valor não for o estabelecido pela norma, deve-se repetir o procedimento. Com todo o procedimento concluído foi calculado o índice de finura do cimento (F) utilizando a informação de resíduo retido na peneiração final (R) no qual este valor é multiplicado pelo fator de correção(C), (utilizando o valor 1,00 pela norma), dividindo pela massa inicial do cimento (M) F = R x C * 100 M Segundo estabelecido pela norma, à diferença entre dois resultados a partir de uma mesma amostra submetida ao mesmo tipo de ensaio pelo mesmo operador não deve ultrapassar 0,4% em valor absoluto. Em caso de mesma amostra ser submetida pelo mesmo ensaio obtido por dois operadores distintos não deve ultrapassar 0,8% em valor absoluto. 7.2.2 CAL HIDRATADA 22 No método de determinação da finura da cal hidratada para argamassas a norma que visa os procedimentos do ensaio é a NBR 9289. Antes do procedimento se deve tomar os cuidados ao recolher a amostra como fora tomada para os agregados. O procedimento inicia-se com a pesagem de 50g de cal hidratada, logo após ela é transferida para a peneira de 600 µm. Logo após o material foi umedecido com uma pequena quantidade de água para evitar respingos para fora da peneira. Após isso o material foi lavado utilizando um jato de água com pressão de 50 kPa (0,5 kgf/cm2), girando a peneira de forma que a água alcance toda a sua superfície. Transferimos o material retido em cada peneira com o auxílio de um pisseta para as cápsulas, deixar decantar no mínimo 10 minutos e retirar a água em excesso. Secar em estufa os resíduos de ambas as peneiras (R 600 µm ou R30 e R 75 µm ou R200) até atingirem uma massa constante a uma temperatura entre 100°C e 120°C. Entende-se por massa constante uma diferença de massa inferior a 0,01 g entre duas determinações. Com todo o procedimento concluído a finura da cal hidratada deve ser calculada com a porcentagem média do resíduo seco retido em cada peneira, em relação à massa original de duas amostras do mesmo lote, segundo as expressões: F30= R30 x 100 M F30= R200 + R30 x 100 M A finura da peneira 600 µm ou nº 30 é dada em porcentagem, onde é calculado o resíduo seco da peneira(R30) dividido pela amostra inicial(M). Já o cálculo de finura da peneira 75 µm ou nº 200 é também dada em porcentagem, porém seu cálculo é obtido pela soma do resíduo seco da peneira 200 (R200) com o resíduo da peneira 30 (R30 ) dividido pela amostra inicial(M). 23 8. CONCLUSÃO Devido a orçamentos enxutos e pouco capital para execução de obras, além dos prazos de finalização e entrega dos empreendimentos serem muita das vezes curtos, as construtoras tendem a adequar suas técnicas construtivas para viabilizar o empreendimento, correndo o risco das etapas da construção e a qualidade dos materiais não serem dadas a devida importância necessária, podendo ocorrer problemas estruturais como as fissuras que foram citadas no desenvolvimento do trabalho. Com base na análise apresentada é possível concluir que para uma boa execução de alvenaria nas obras é necessário uma atenção maior para o planejamento somado a um controle de excesso de materiais na argamassa e ou no concreto além de uma boa escolha dos mesmos à serem utilizados. Este processo de prevenção é de extrema importância, pois permite que os resultados sejam melhores e mais satisfatório tanto para o construtor como para o comprador, reduzindo assim um retrabalho e gastos excessivos para reparação. 24 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS AOKI, Jorge. 2010. http://www.cimentoitambe.com.br/retracao-reducao-de-efeito-e- compensacao/. Acessado em 19 de Novembro de 2016. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7217/1987: Agregados – Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 1987. ______. NBR 115792012: Cimento Portland - Determinação da finura por meio da peneira 75 µm (nº 200). Rio de Janeiro, 2012. Versão Corrigida 2013. ______. NBR 9289/2000: Cal hidratada para argamassas - Determinação da finura. Rio de Janeiro, 2000. Acesso em: 02 de Outubro de 2016. 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