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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA CONCRETO X ASFALTO: UMA ESCOLHA INTELIGENTE E DE QUALIDADE Gabriela de P. Correa, Guilherme A. dos S. Tavares, Guilherme N. Ferreira, Jakson E. R. Cardoso, Luiz F. S. Rocha, Nathália C. A. Santos, Rawlinson D. P. S. Queiroz e Sheila D. C. de Carvalho BELO HORIZONTE - MG JULHO / 2016 CONCRETO X ASFALTO: UMA ESCOLHA INTELIGENTE E DE QUALIDADE Projeto Interdisciplinar 3 apresentado ao Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário UNA, pelos alunos do 3° período da turma ENC3AN- BRA. Orientadora: Prof. Myrian Aparecida Silva Schettino. BELO HORIZONTE - MG JULHO / 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................5 2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 6 3. PROBLEMATIZAÇÃO ......................................................................................... 8 4. METODOLOGIA..... .............................................................................................. 8 5. O QUE É?..............................................................................................................9 5.1. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA ................................................................. 9 5.2. PAVIMENTAÇÃO EM CONCRETO ......................................................... 10 6. VANTAGENS E DESVANTAGENS ................................................................... 11 6.1. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA ............................................................... 11 6.2. PAVIMENTAÇÃO EM CONCRETO ......................................................... 12 7. ESTIMATIVA DE CUSTO ................................................................................... 13 7.1. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA ............................................................... 14 7.2. PAVIMENTAÇÃO EM CONCRETO ......................................................... 15 8. MANUTENÇÃO...................................................................................................16 8.1. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA ............................................................... 17 8.1.1. TRINCAS – COURO DE JACARÉ .................................................. 17 8.1.2. BURACOS PROFUNDOS ............................................................... 18 8.1.3. DESGASTE SUPERFICIAL ............................................................ 19 8.2. PAVIMENTAÇÃO EM CONCRETO ......................................................... 20 8.2.1. JUNTAS DE DILATAÇÃO ............................................................... 20 8.2.2. ESBORCINAMENTO DE JUNTAS ................................................. 21 8.2.3. FISSURAS SUPERFICIAIS (RENDILHADO) .................................. 22 9. MÉTODOS COSTRUTIVOS ............................................................................... 23 9.1. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA ............................................................... 23 9.1.1. CAMADAS ....................................................................................... 23 9.1.2. SUBLEITO ....................................................................................... 23 9.1.3. REFORÇO DO SUBLEITO .............................................................. 24 9.1.4. BASE E SUB-BASE ........................................................................ 24 9.1.5. REVESTIMENTO ............................................................................. 24 9.1.6. EXECUÇÃO DO PAVIMENTO ........................................................ 25 9.1.6.1. PREPARO DA BASE .............................................................. 25 9.1.6.2. COMPACTAÇÃO DA BASE ................................................... 25 9.1.6.3. LANÇAMENTO DA MISTURA ASFÁLTICA........................... 25 9.1.6.4. COMPACTAÇÃO DO ASFALTO ............................................ 25 9.2. PAVIMENTAÇÃO EM CONCRETO ......................................................... 26 9.2.1. CAMADAS ....................................................................................... 26 9.2.2. SUBLEITO ....................................................................................... 27 9.2.3. SUB-BASE ...................................................................................... 27 9.2.4. EXECUÇÃO DO PAVIMENTO ........................................................ 28 10. DIMENSIONAMENTO ........................................................................................ 30 11. APLIACAÇÕES...................................................................................................34 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ......................................................................... 37 5 1. INTRODUÇÃO Com o aumento de veículos nas vias brasileiras é necessário que as estradas sejam duráveis e seguras para os motoristas que nelas trafegam. Com diferentes tipos de pavimentações a escolha do melhor e mais durável torna-se mais complexa. Neste trabalho será analisada a diferença da pavimentação asfáltica e da pavimentação em concreto para se diagnosticar qual pavimentação seria adequada para as vias. Esta pesquisa justifica-se pela dúvida em qual pavimentação será viável nas rodovias e vias urbanas. Analisando as vantagens e desvantagens da pavimentação asfáltica com a pavimentação em concreto, iremos identificar a melhor escolha comparando o melhor custo benefício, melhor durabilidade, manutenção das vias e sustentabilidade. O revestimento asfáltico é uma das soluções mais tradicionais e utilizadas na construção e recuperação de vias urbanas e de rodovias. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (ABEDA), mais de 90% das estradas pavimentadas nacionais são de revestimento asfáltico. O pavimento é uma estrutura não perene, que não dura para sempre, composto por camadas sobrepostas de diferentes materiais compactados a partir do subleito, adequado para atender estrutural e operacionalmente ao tráfego, de maneira durável e ao mínimo custo possível, considerados diferentes horizontes para serviços de manutenção preventiva, corretiva e de reabilitação, obrigatórios. Constam na fundação para o pavimento asfáltico, o subleito, reforço do subleito, sub-base, base e revestimento. Os pavimentos de concreto são aqueles cuja camada de rolamento (ou revestimento) é elaborada com concreto, o que pode ser feito com diversas técnicas de manipulação e elaboração do concreto, que apresentam suas particularidades de projeto, execução, operação e manutenção. O pavimento de concreto assim como o asfáltico, é uma estrutura não perene, compostas por camadas sobrepostas de diferentes materiais compactados a partir do subleito. Constam em sua fundação, o subleito, sub-base e a placa de concreto. Vamos analisar em geral as vias brasileiras, diferenciando as rodovias onde o tráfego é pesado de vias urbanas onde é aberto á circulação pública acarretando um tráfego mais leve. 6 2. REFERENCIAL TEÓRICO São pavimentos flexíveis (asfalto) aqueles que podem sofrer deformações, dentro de certos limites, sem se romperem. São construídos em camadas de materiais granulares, sem resistência acentuada à tração e por revestimentos betuminosos delgados. (SENÇO, 2007) Os pavimentos de concreto são aqueles cuja camada de rolamento (ou revestimento) é elaborada com concreto, o que pode ser feito com diversas técnicas de manipulação e elaboração do concreto, que apresentam suasparticularidades do projeto, execução, operação e manutenção. (BALBO, 2009) Pavimentar uma via de circulação de veículos é obra civil que enseja, antes de tudo, a melhoria operacional para o tráfego, na medida em que é criada uma superfície mais regular (garantia de melhor conforto no deslocamento do veículo), uma superfície mais aderente (garantia de mais segurança em condições de pista úmida ou molhada), uma superfície menos ruidosa diante da ação dinâmica dos pneumáticos (garantia de melhor conforto ambiental em vias urbanas e rurais), seja qual for à melhoria física oferecida. (BALBO, 2007) As variadas camadas componentes da estrutura do pavimento possuem a função de diluir a tensão vertical aplicada na superfície para que o subleito receba uma parcela muito inferior desta tensão vertical. A tensão horizontal aplicada na superfície exige que o revestimento possua uma coesão mínima para suportar a parcela do esforço de cisalhamento. (SANTANA, 1993) Segundo (RODRIGUES, 1995), a placa de concreto de cimento Portland é o principal componente estrutural, aliviando as tensões nas camadas subjacentes devido à sua elevada rigidez à flexão, quando são geradas tensões e deformações de tração na placa. São pavimentos pouco deformáveis, a determinação de sua espessura é feita em relação à resistência a tração do concreto e são feitas considerações em relação à fadiga, coeficiente de reação do subleito e cargas aplicadas. Inicialmente, o ligante asfalto-borracha foi desenvolvido para ser usado em atividade de manutenção e reabilitação e para tentar prolongar a vida de um pavimento, posteriormente passou a ser utilizado de várias outras maneiras a pavimentação asfáltica. (MARTINS, 2004) Pode-se afirmar que não existe um determinado tipo de pavimento que seja considerado melhor solução técnica e econômica em todas as situações. Em um 7 projeto, é recomendável analisar-se todas as alternativas tecnicamente possíveis de seções de pavimentos, deixando a escolha final para as análises econômicas e de viabilidade operacional. (RODRIGUES, 1995) Apesar de inicialmente a pavimentação flexível se mostrar mais econômica, a mesma acaba sendo mais cara que a rígida, pois a durabilidade do asfalto é de no máximo 10 anos, enquanto a de concreto é de no mínimo 20 anos. (MEAN, et.al., 2011) 8 3. PROBLEMATIZAÇÃO O questionamento levantado é qual tipo de revestimento a ser empregado em determinada situação, nas quais estes pavimentos são classificados como rígidos (Concreto) e flexíveis (Asfáltico). Ambos os modelos exigem altos custos, desde sua inicialização até o processo de finalização. Mas afinal, qual o melhor tipo de pavimentação a ser utilizado? 4. METODOLOGIA Neste capítulo iremos relatar de que maneira foi realizada a pesquisa, o instrumentos utilizado para coleta de dados, o cenário e os sujeitos participantes da investigação. Temos por objetivo realizar em nossa pesquisa uma análise exploratória que se classifica como pesquisa qualitativa. Isto porque a pesquisa em mãos identificará o processo de desenvolvimento a manutenção, as vantagens e desvantagens de cada uma das pavimentações, mas também com o intuito em contribuir com o desenvolvimento de nosso país, uma vez que ainda o transporte rodoviário é o modo mais utilizado. Para realização deste estudo, utilizaremos de métodos bibliográficos e de pesquisas, pois permite uma fundamentação teórica e também aprofundar o conhecimento sobre os itens abordados em nosso caso. Por fim, concluiremos qual o mais adequado tipo de pavimentação a ser utilizado relacionando o custo benefício e as características das vias de tráfego. 9 5. O QUE É? 5.1. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA O revestimento asfáltico é uma das soluções mais tradicionais e utilizadas na construção e recuperação de vias urbanas e de rodovias. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (ABEDA), mais de 90% das estradas pavimentadas nacionais são de revestimento asfáltico. O asfalto pode ser fabricado em usina específica (misturas usinadas), fixa ou móvel, ou preparado na própria pista (para tratamentos superficiais). Além da forma de produção, os revestimentos também podem ser classificados quanto ao tipo de ligante utilizado: a quente com o uso de concreto asfáltico, o chamado Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) ou a frio com o uso do Pré Misturado a Frio (PMF). O Concreto Betuminoso Usinado a Quente (Figura 1) é o mais empregado no Brasil. Trata-se do produto da mistura de agregados de vários tamanhos e cimento asfáltico, ambos aquecidos em temperaturas previamente escolhidas, em função da característica viscosidade-temperatura do ligante. Figura 1 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente Fonte: CBUQ Mais econômicas, as misturas asfálticas usinadas a frio (Figura 2) são indicadas para revestimento de ruas e estradas de baixo volume de tráfego, ou ainda como camada intermediária (com concreto asfáltico superposto) e em operações de conservação e manutenção. Neste caso, as soluções podem ser pré- misturadas e devem receber tratamentos superficiais posteriores. 10 Figura 2 – Mistura Asfáltica Usinada a Frio Fonte: PMF Para dimensionar o pavimento, é preciso baseá-lo no Índice de Suporte Califórnia (ISC ou CBR) ou no Índice de Grupo (IG), e então se estudar o volume de tráfego, composição de veículos e estudo do subleito. 5.2. PAVIMENTAÇÃO EM CONCRETO Os pavimentos de concreto são aqueles cuja camada de rolamento (ou revestimento) é elaborada com concreto, o que pode ser feito com diversas técnicas de manipulação e elaboração do concreto, que apresentam suas particularidades de projeto, execução, operação e manutenção. (BALBO, 2009) Os tipos de pavimentos de concretos em placas são: Pavimento de Concreto Simples (PCS) (Figura 3): Concreto de alta resistência em relação a concretos estruturais para edifícios, que combate os esforços de tração na flexão gerados na estrutura, por não possuir armaduras para isso. A presença de juntas serradas de contração (para controle da retração) pouco espaçadas é marcante. Figura 3 – Pavimento de Concreto Simples Fonte: PCS 11 Pavimento de Concreto Armado (PCA) (Figura 4): Concreto que trabalha em regime de compressão no banzo (cada uma das duas peças longitudinais principais de certas armações) comprimido, mas sem sofrer esmagamento. No banzo tracionado estão às armaduras resistentes aos esforços de tração, o que faz dele um concreto convencional armado. Há juntas serradas, porém de modo mais espaçado que no PCS. Figura 4 – Pavimento do Concreto Armado Fonte: PCA Pavimento de Concreto Pré-Moldado: As placas de concreto pré-moldadas atendem a necessidade de transporte. São normalmente fabricadas sob medida, com elevado controle e precisão, para a rápida substituição de placas em pavimentos de concreto deteriorados. 6. VANTAGENS E DESVANTAGENS 6.1. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Para a pavimentação asfáltica há uma gama de opções na realização de uma camada que pode suprir a grande maioria das necessidades locais com custos relativamente baixos, porém esta vantagem pode ser reduzida na necessidade de realização de um número maior de serviços ou mesmo de camadas, frente adversidades maiores a serem superadas. Apresenta uma vida útil máxima de 10 anos e demanda muitos gastos com recapeamento devido a ser mais propicia as intempestividades, além de interromper constantemente o fluxo de veículos para operações de “tapa buraco”. Através de pesquisas vem sendo desenvolvido misturas de partículas de borracha doravante de pneus inservíveis, sendo uma alternativa útil à sociedade e 12 economicamente viável. Entretanto por apresentar uma pigmentaçãomais escura, a pavimentação em asfalto possui baixa reflexão da luz e requer uma melhor iluminação nas vias. O escoamento superficial é o segmento do ciclo hidrológico caracterizado pelo deslocamento da água na superfície da terra e nos cursos d’água naturais, e é de bastante importância seu estudo buscando evitar problemas nas vias, como a erosão do solo e as enchentes. Na pavimentação asfáltica seus componentes a tornam praticamente impermeável, sendo muito difícil o escoamento sem auxílio de bueiros. O material importante a ser citado é o aglomerante betuminoso que realiza a interação entre os agregados às altas temperaturas ou tratados especialmente. É importante salientar que este material é derivado do petróleo, material retirado de reservas finitas na natureza. (NETO, 2011) 6.2. PAVIMENTAÇÃO EM CONCRETO A pavimentação em concreto possui uma melhor resistência aos ataques químicos (resíduos de olho, graxa e combustível que acabam ficando nas vias), além de dar maior segurança à derrapagem em função da textura da superfície (veículos precisam de 16% menos distância de frenagem em superfície seca e 40% em superfície molhada) em contra partida essa textura porosa prejudica as demarcações viárias, dificultando a aderência da tinta. A pavimentação feita com concreto foi desenvolvida com a ideia de melhorar o pouco escoamento das atuais vias, permitindo a passagem da água para o subsolo com muito mais eficiência. Outras vantagens da pavimentação rígida é que possui pequena necessidade de manutenção e conservação, o que mantêm o fluxo de veículos sem interrupções constantes a recapeamento e sua vida útil e de pelo menos 20 anos. De coloração mais clara que o asfalto, tem melhor difusão da luz permitindo até 30% de economia nas despesas com iluminação de vias públicas. Na pavimentação rígida é necessário levar em consideração a utilização de outros materiais como selantes de juntas, aços e água na sua mistura, tornando mais complexo o controle de qualidade para o concreto. Apesar de mais simples, a estrutura do pavimento de concreto é mais rigorosamente controlada, quanto à qualidade de seus materiais e metodologia de implantação, fato que pode garantir ao primeiro um maior custo de implantação inicial. (BIANCHI, et.al., 2008) 13 As opções disponíveis no pavimento de concreto são mais limitadas e pouco variadas, porém o mesmo apresenta propriedades e características superiores de suporte para o tráfego, evitando um grande número de serviços necessários e, possivelmente, reduzindo os gastos na construção da via ao balancear-se custo- benefício. A pavimentação rígida possui camadas mais delgadas de pavimento, fatos este que não afeta sua resistividade. Desconsiderando um estudo de caso específico, o qual é necessário para cada região que apresente clima, solos e intempéries características, e observando apenas o aspecto estrutural, a pavimentação rígida deve ser mais indicada para solos pouco resistivos, onde seriam necessários grandes serviços de melhoramento do mesmo para suporte de uma via, estes serviços podem ser atenuados com a estrutura mais estável do pavimento rígido. (NETO 2011) 7. ESTIMATIVA DE CUSTO Para fins de programação das obras de pavimentação, integrando o projeto executivo correspondente deve se dispor de uma estimativa de custo de obra, estabelecidas dentro de um nível de precisão compatível. Em linhas gerais a sequência metodológica a ser adotada na elaboração da referida estimativa de custo e iniciada através de um estudo preliminar, ou seja, a determinação de insumos a serem usados, como material, equipamentos e mão de obras, todos os dados que envolvam a obra e que refletirão na estrutura do custo a serem compostos. A partir dessa listagem e realizada a pesquisa de mercado a nível regional / local. As estimativas alcançadas são registradas em planilhas de forma a compor o custo unitário. O custo representa o valor da soma desses insumos (mão de obra, materiais e equipamentos, impostos, administração, depreciação, etc.), de acordo com a produção, os custos podem ser classificados como direto ou indireto. Custo Direto: são aqueles que podem ser alocados diretamente a cada produto, ou seja, devem ser identificados especificadamente para cada produto. Integram os custos diretos, a mão de obra diretamente vinculada a obra ou serviço, leis sócias incidentes sobre a mão de obra, matérias ou insumos e equipamentos diretamente alocados aos serviços. Custo Indireto: são aqueles que não podem ser alocados diretamente a cada produto, ou seja, são passiveis de rateio para que possam integrar a cada 14 produto. Podem conter duas vertentes: custos vinculados à administração do canteiro de obras e despesas decorrentes da administração da empresa. Orçar e quantificar insumos, mão de obra, ou equipamentos necessários a realização de uma obra ou serviço bom como os respectivos custos e o tempo de duração dos mesmos. A quantidade de material, de horas de equipamento e o número de horas de pessoal gastos para a execução de cada unidade dessas atividades, multiplicados respectivamente pelo custo dos materiais, do aluguel horário dos equipamentos e pelo salário-hora dos trabalhadores, devidamente acrescidos dos encargos sociais, são denominados e construído a composição dos custos unitários. O custo do pavimento não inclui apenas sua colocação no leito da estrada, mas também o que se gastará no futuro para mantê-lo, conservá-lo e, eventualmente, reconstruí-lo. O orçamento é feito através de elaboração da planilha de custo unitário como base referencial ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). É importante salientar o valor total investido na malha rodoviária, ou seja, o custo não é somente o custo de construção, manutenção e operação da rodovia, mas também o custo social, aqueles que correspondem aos custos do usuário, relacionados a acidentes, tempo de viagem, poluição e custo operacional dos veículos. 7.1. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Dessa forma através da cotação de 2014 atualizada pelo DNIT a Prefeitura de Indaial em Santa Catarina com o responsável técnico Paulo Roberto Ledra Engenheiro Civil obteve a construção do custo com embasamento em dados coletados relacionados ao conjunto de etapas da obra como: remoção asfalto, escavação solo e recomposição, escarificação de capa e recomposição asfáltica e escavação saibro e recomposição asfáltica e concluídos no período de 28 de Novembro de 2014. Como exemplificam na Tabela 1, que se trata de uma reposição de Pavimentação Asfáltica - Planilha Orçamentária - Município de Indaial - Período 2015. Considerando que a atualização do referindo preço unitário descrito em orçamento realizado por de aplicação de índice de ajustamento e, em virtude do lapso temporal, consequentemente sujeita a distorções em relação ao real valor de mercado. 15 Tabela 1 – Planilha Orçamentária Pavimentação Asfáltica Fonte: LEDRA 7.2. PAVIMENTAÇÃO EM CONCRETO Os pavimentos à base de cimento são alternativas cuja principal característica é a durabilidade, proporcionando grande economia, em função dos baixos custos de manutenção. No caso da aplicação do pavimento de concreto no trecho de Assis a Presidente Prudente da Raposo Tavares (SP-270), no interior paulista, o custo de construção com pavimento de concreto mostrou também ser 3,98% menor do que se o mesmo serviço tivesse sido feito com asfalto convencional, afirma o engenheiro especialista em pavimentação Abdo Hallack, da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). 16 No caso de vias urbanas, a competitividade do pavimento rígido em custo inicial ou de construção é uma realidade já há algum tempo, conforme mostra a obra da Av. Presidente Faria, em Curitiba, executada em 1995. Naquela época, o custo de construção do pavimento deconcreto ficou 40% mais barato do que a alternativa inicialmente prevista. Vejamos na tabela 2 a composição de custos para execução de 1m² de pavimentação em concreto: Tabela 2 – Planilha de Orçamentária Pavimentação de Concreto Fonte: POPC 8. MANUTENÇÃO As manutenções são necessárias para um melhor desempenho do pavimento. Dividi-se em manutenções preventivas e corretivas. A manutenção preventiva pode gerar uma grande economia ao decorrer dos anos, pois ela reduz o crescimento de falhas ou quedas de desempenho do pavimento. Quando os problemas dos pavimentos já se encontram em um estado avançado a recomendação é a manutenção corretiva. 17 8.1. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Já as vias de pavimentação asfáltico, também conhecidos como pavimentações flexíveis sofrem um processo natural de envelhecimento e desgaste, algumas dessas deteriorações ocorrem devido ao intenso tráfego, inadequações dos serviços prestados onde não possuem um bom planejamento técnico, efeitos intempéries nos quais contribuem para aceleração da deterioração, dentre outros. 8.1.1. TRINCAS – COURO DE JACARÉ O conceito descrito na norma (DNIT 005/2003) é, “Conjunto de trincas interligadas sem direções preferenciais, assemelhando-se ao aspecto de couro de jacaré. Essas trincas podem apresentar, ou não, erosão acentuada nas bordas” (Figura 5). Figura 5 – Trinca Couro de Jacaré Fonte: TCJ Na manutenção é necessário à varredura da área seguido por jateamento a ar comprimido entre as trincas. O próximo passo é o enchimento das fissuras com um tipo de selante utilizando o mangote demonstrado na (Figura 6), isso é feito para evitar que as fissuras se expandem tornando-se buracos. O procedimento a seguir é o lançamento do revestimento asfáltico sobre a selagem para proteger o pavimento e, para finalizar é feito mais uma limpeza para remoção de todos os detritos e sobras que existirem. 18 Figura 6 – Uso do Mangote Fonte: US 8.1.2. BURACOS PROFUNDOS Também conhecido como panelas se formam no revestimento podendo atingir a camada de Base. Para BERNARDES (2015, apud SILVA, 2011): Em períodos chuvosos devido ao excesso de água de chuva que entram nas trincas superficiais do revestimento, induz a uma degradação mais rápida do revestimento formando panelas. (SILVA, 2011) Para a manutenção é feita a delimitação da área, recortado o revestimento utilizando equipamento mecânico como o Martelete Pneumático (Figura 7). Depois de removido todo o revestimento até na base utiliza-se a pá ou retroescavadeira. Feito a limpeza e umedecimento da área a ser compactada, utilizam-se materiais para base, sub-base e subleito como, por exemplo, resíduo sólido da construção civil (RSCC), o material é espalhado e compactado (antes da compactação é jogado um pouco de água para melhor adensamento). Fazer a pintura de ligação utilizando à emulsão asfáltica na qual sua composição é uma mistura de água e pequenas partículas de cimento contendo agente emulsificante, após isso é lançado o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBQU), este produto é resultante da mistura a quente, de agregado mineral graduado, material de enchimento e cimento asfáltico, espalhado e comprimido a quente. Depois de despejado utiliza-se a compactação no mínimo quatro vezes. 19 Figura 7 – Martelete Pneumático Fonte: MP 8.1.3. DESGASTE SUPERFICIAL Para BERNARDES (2015, apud SILVA, 2011): O Desgaste Superficial ocorre pelo elevado tráfego com intemperismo. O Desgaste é caracterizado pela Aspereza Superficial, conforme mostra a figura 8. Neste caso é utilizado à lama asfáltica para os fins de selagem, impermeabilização e rejuvenescimento do pavimento. A lama asfáltica é a associação de agregados miúdos e emulsão asfáltica. Possui uma consistência fluída e homogênea. Inicia-se a manutenção pela limpeza com vassouras ou jatos de ar comprimido a área afetada. A mistura é feita por um caminhão betoneira que a lança no pavimento antigo, os operários munidos de vassourões ou rodos fazem o espalhamento. Após a lama adquirir consistência o tráfego já pode ser liberado. Figura 8 – Desgaste Superficial Fonte: Desgaste Superficial 20 8.2. PAVIMENTAÇÃO EM CONCRETO Nas pavimentações de concreto, também conhecidos como pavimentações rígidas apresentam alguns casos de necessidade em curto prazo devido ao mau planejamento antes da execução da obra, além do não cumprimento do tempo de cura do concreto e, ou desconhecimento técnico por parte dos projetistas e empreiteiras. 8.2.1. JUNTAS DE DILATAÇÃO Estas falhas ocorrem devido à escolha do material selante de vida útil curta em relação à pavimentação, a falta de aplicação de um primer (impermeabilizante) na maioria destes selantes, ou pequenas fissuras onde os raios ultravioletas incidem no selante ou até fissuras maiores decorrentes de vibrações provocadas pela passagem de veículos pesados, nestes dois casos o selante está em seu processo de cura e não pode está sujeito a nenhum tipo de ação. Para a recuperação inicia-se o trabalho de limpeza com auxílio de ferramentas manuais, depois de feito isso se utiliza a fôrma do reservatório colocando fita plástica ou cordão sisal mostrado na (Figura 9), posteriormente utiliza- se a aplicação do selante mostrado na (Figura 10). Figura 9 – Cordão Sisal e Junta Plástica Fonte: CSJP 21 Figura 10 – Aplicação do Selante – Resselagem Fonte: ASR 8.2.2. ESBORCINAMENTO DE JUNTAS O conceito no manual do DNIT (IPR-737/2010) é, “O esborcinamento das juntas se caracteriza pela quebra das bordas da placa de concreto (quebra em cunha) nas juntas, com o comprimento máximo de 60 cm, não atingindo toda a espessura da placa.” Essas falhas porem ocorrer devido à retirada das fôrmas de maneira brusca e precipitada, ausência ou perda do selante ou a serragem das juntas antes que o concreto apresente uma boa resistência (Figura 11). Neste caso corta-se o concreto com serra até uma profundidade de 1,5 a 2 cm, seguindo uma linha paralela a uma distancia da junta de aproximadamente 15 cm, depois do corte removemos o concreto entre a junta até a profundidade adequada (no mínimo 5 cm), após a remoção é feito uma limpeza e planificado o fundo e paredes da placa. Uma pasta à base de resina epóxica é utilizada de espessura 1 a 2 mm, coloca-se talisca de madeira, plástico ou isopor nas paredes para à recomposição da junta. Após isso o concreto é despejado e feito o processo de cura química normalmente. Neste caso de reparo a parte que fora feita a manutenção necessita que seja umedecida com panos ou sacos de estopa em um prazo de pelo menos sete dias antes de aberta ao tráfego. 22 Figura 11 – Esborcinamento de Juntas Fonte: Norma DNIT 061/2004 Pavimento Rígido – Defeitos – Terminologia 8.2.3. FISSURAS SUPERFICIAIS (RENDILHADO) “As fissuras superficiais (rendilhado) são fissuras capilares, que ocorrem apenas na superfície da placa, tendo profundidade entre 6 mm e 13 mm, que apresentam tendência a se interceptarem, formando ângulos de 120°.” (DNIT IPR- 737/2010) Nestes casos são aplicados produtos endurecedores de superfície, como por exemplo, uma fina camada de pasta ou argamassa de cimento com aditivo para dar melhor aderência do concreto, ou o mais utilizado e de fácil aplicação é a solução que possui sua base de silicato de sódio. Este produto é espalhado pela superfície limpa e seca por meio de vassouramento (Figura 12). Após duas horas de aplicação a base deve ser hidratada, repetindo esse procedimento mais duas vezes, depois de terminada a primeira etapa o tráfego já pode ser liberado. Figura 12 – Vassouramento na Fissura Rendilhado Fonte: VSR 23 9. MÉTODOS COSTRUTIVOS 9.1. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA 9.1.1.CAMADAS O pavimento é uma estrutura não perene, que não dura para sempre, composto por camadas (Figura 13) sobrepostas de diferentes materiais compactados a partir do subleito, adequado para atender estrutural e operacionalmente ao tráfego, de maneira durável e ao mínimo custo possível, considerados diferentes horizontes para serviços de manutenção preventiva, corretiva e de reabilitação, obrigatórios. Constam em sua fundação, o subleito, reforço do subleito, sub-base, base e revestimento. (BALBO, 2009) Figura 13 – Camadas da Pavimentação Asfáltica Fonte: CPA 9.1.2. SUBLEITO Quando os trabalhos de pavimentação são executados logo após a terraplanagem, que é uma técnica construtiva que visa aplainar e aterrar um terreno, o preparo do subleito resume-se a corrigir algumas falhas da superfície terraplenada, pois, no final da terraplanagem, já devem ter sido tomados todos os cuidados necessários ao bom acabamento da superfície e a compactação do subleito. Em qualquer caso, apenas a camada próxima da superfície é considerada subleito, pois, à medida que se aprofunda no maciço, as pressões exercidas são reduzidas a ponto de serem consideradas desprezíveis. Geralmente as sondagens para amostragem de materiais destinados ao subleito de um pavimento são aprofundadas até três metros abaixo da superfície. O subleito será construído de material natural consolidado e compactado, por exemplo, nos cortes do próprio terreno, ou por um material transportado e compactado, no caso dos aterros. 24 9.1.3. REFORÇO DO SUBLEITO O reforço do subleito é executado normalmente em estruturas espessas resultantes de fundação de má qualidade ou tráfego de cargas muito pesadas, ou ambos os fatores combinados. Os solos ou outros materiais escolhidos para reforço do subleito devem, assim, atender às condições de resistir às pressões aplicadas na interface entre a sub-base e o reforço, que são menores que as pressões aplicadas na interface entre a base e a sub-base, mas que são maiores que as pressões aplicadas na interface entre o reforço e o subleito. A construção da camada de reforço não apresenta diferenças operacionais acentuadas em relação à construção que exigem importação de solo ou outro material. 9.1.4. BASE E SUB-BASE Quando a camada de base exigida para desempenhar tal função (distribuir os esforços para camadas inferiores) é muito espessa, procura-se, por razões de natureza construtiva e econômica, dividi-la em duas camadas, criando-se, assim, uma sub-base, geralmente de menor custo. O material constituinte da sub-base deverá ter características tecnológicas superiores às do material de reforço, por sua vez, o material da base deverá ser de melhor qualidade que o material da sub-base. As bases podem ser construídas por solo estabilizado naturalmente, misturas de solos e agregados (solo-brita), brita graduada, brita graduada tratada com cimento, solo estabilizado quimicamente com ligante hidráulico ou asfáltico, concretos etc. Para a sub-base, podem ser utilizados os mesmos materiais citados para o caso da base, mas podendo ser de qualidade inferior. 9.1.5. REVESTIMENTO É a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação de tráfego e destinada a melhorar a superfície de rolamento quanto às condições de conforto e segurança, além de resistir ao desgaste, ou seja, aumentando a durabilidade da estrutura. Em todos os métodos de dimensionamento, a camada de revestimento tem espessura adotada, seja em função de critérios próprios, seja em função do tráfego previsto. Para vias simples, duas faixas de tráfego e duas mãos de direção, 25 espessuras de 3 a 5 cm são habituais. Para autoestradas, chega-se a revestimentos mais espessos, entre 7,5 e 10 cm. 9.1.6. EXECUÇÃO DO PAVIMENTO 9.1.6.1. PREPARO DA BASE O revestimento asfáltico é aplicado após a execução da base e sub-base. Esse piso deve estar regular, compactado e isento de partículas soltas. A brita graduada simples é um dos materiais mais usados no País como base e sub-base de pavimentos asfálticos. Trata-se de um material cujo diâmetro dos agregados não excede 38 mm, e que tem entre 3% e 9% de finos. Seu transporte é feito em caminhões basculantes e a distribuição do material na pista é feita, normalmente, por vibro acabadora ou motoniveladora. (SENÇO, 2001) 9.1.6.2. COMPACTAÇÃO DA BASE A compactação é executada por rolos compactadores estáticos ou vibratórios. Essa operação deve ser feita logo após o espalhamento para evitar que a brita perca umidade. 9.1.6.3. LANÇAMENTO DA MISTURA ASFÁLTICA A mistura asfáltica deve ser lançada em uma camada de espessura uniforme. O lançamento é feito por vibro acabadora, que lança a mistura, faz o nivelamento e a pré-compactação da mistura asfáltica. O lançamento da mistura deve ser precedido por uma preparação da superfície da base - com uma imprimação, por exemplo. A imprimação consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície da base já concluída, para conferir impermeabilização e permitir a aderência entre a base e o revestimento a ser executado. 9.1.6.4. COMPACTAÇÃO DO ASFALTO Essa fase de execução da camada asfáltica geralmente se divide em: 1) Rolagem de compactação. 2) Rolagem de acabamento. Na primeira, se alcança a densidade, a impermeabilidade e grande parte da suavidade superficial. Na rolagem de acabamento são corrigidas marcas deixadas na superfície pela fase de rolagem anterior. Para essas tarefas são empregados 26 rolos compactadores estáticos ou vibratórios. Após a compactação o pavimento está pronto para receber o acabamento superficial especificado. Vemos na (Figura 14) a execução do processo da pavimentação asfáltica. Figura 14 – Execução de Pavimento Flexível Revestido por uma Camada de Asfalto Fonte: Pavimentação Asfáltica 9.2. PAVIMENTAÇÃO EM CONCRETO 9.2.1. CAMADAS O pavimento de concreto assim como o asfáltico, é uma estrutura não perene, compostas por camadas (Figura 15) sobrepostas de diferentes materiais compactados a partir do subleito. Constam em sua fundação, o subleito, sub-base e a placa de concreto. (BALBO, 2009) Figura 15 – Camadas da Pavimentação de Concreto Fonte: CPC 27 9.2.2. SUBLEITO O subleito dos pavimentos de concreto obedece no que tange à construção, às mesmas etapas já vistas para o preparo do subleito do pavimento asfáltico. Em se tratando de terraplenagem recente, as operações de regularização e acabamento já servirão para dar ao subleito as condições de alinhamentos e nivelamentos exigidos. Para estradas de terra, a camada de regularização deverá ser feita com solo importado, no mínimo com qualidade igual ao do subleito, não podendo ter qualidade inferior. Os alinhamentos deverão estar perfeitamente definidos e visíveis facilitando a locação das camadas sobrejacentes. 9.2.3. SUB-BASE A sub-base é construída entre o subleito e as placas de concreto e deve ter as seguintes características: Uniformidade e capacidade de suporte; Mínima variação volumétrica pela ação da umidade e condições climáticas; Constituída de material não bombeável com diâmetro menor que um terço da espessura da sub-base; Deve-se ressaltar, dessas características, as condições principais que levaram à sua fixação. A uniformidade de suporte é condição de estrema importância nos pavimentos de concreto, mais até que a própria capacidade de suporte. A sub-base, agindo como camada de bloqueio, impermeável, evita presença de água entre a placa e a sub-base, seja de cima para baixo, devido à infiltração através das juntas, seja de baixo para cima, por ascensão capilar. A água pressionada procura escoar-se pelas juntas, causando o bombeamento e a consequência ineficiente do suporte num processo contínuo e crescente até levar a ruptura da placa. A sub-basepode ser construída com diversos materiais: concreto magro (é um tipo de concreto sem função estrutural), brita graduada com cimento, solo- cimento e granulares. 28 9.2.4. EXECUÇÃO DO PAVIMENTO Por definição, o pavimento de concreto é construído de placas de concreto de cimento simples, eventualmente armado, executadas de acordo com o projeto e submetidas a controle geométrico e tecnológico. (SENÇO, 2001) O concreto é constituído de mistura de cimento Portland comum ou alta resistência inicial, agregados e água, podendo ou não receber aditivos para ativar ou inibir algumas características. Geralmente, para que se dê andamento a uma jornada de trabalho, é necessário não ocorrer alguma das condições: Temperatura ambiente menor que 2° C; Estiver chovendo fortemente; Luz natural insuficiente e iluminação artificial inadequada. A construção das placas deve obedecer a uma sequência natural de etapas: 1 – Instalação de Fôrmas; 2 – Lançamento do Concreto; 3 – Acabamento; 4 – Construção de Juntas; 5 – Cura, Proteção e Abertura ao Tráfego. O subleito deve ser compactado alinhado, e nivelado de acordo com o projeto. Sobre ele deve-se colocar uma manta de polietileno, para evitar a perda de água do concreto rolado. A massa de concreto, que pode vir de uma usina central ou ser misturada na própria pista, pode ser distribuída com motoniveladora e, manualmente nos locais onde não é permitido o acesso da máquina. Entre a espessura do concreto recém- lançado na pista e a espessura antes da compactação, há uma redução da ordem de 10%, ou seja, por exemplo, o material distribuído com 30 cm de espessura estará com a espessura de cerca de 27 cm na ocasião que é comprimido. Após a compressão, em média, o concreto rolado apresenta uma espessura 40% menor que a espessura no início da compressão. O esquema da rolagem é o tradicional: em faixas longitudinais, progredindo da borda para o centro, cobrindo sempre, pelo menos, metade da largura da passada anterior. No caso do concreto rolado, deve-se dar uma primeira passada com rolo estático, para acomodar a mistura. Em seguida, deve-se aplicar os rolos 29 vibratórios até atingir-se a massa específica máxima prevista. Finalmente, o acabamento da superfície é feito com rolos pneumáticos, estáticos. As juntas são elementos que separam as placas de concreto, interrompendo sua continuidade, com o objetivo de evitar fissuras ou trincas, em locais não desejados, pela ação combinada da variação de temperatura, de umidade, das cargas do tráfego e da própria retração do concreto. As juntas transversais são construídas no sentido da largura da placa de concreto, ou seja, perpendicularmente ao eixo da via. As juntas transversais visam controlar as trincas resultantes da redução de volume do concreto por ocasião da hidratação e pega. Juntas longitudinais justifica-se para o controle das fissuras longitudinais, decorrentes do empenamento da placa de concreto pelas variações de tensões durante o dia e a noite. A cura se inicia em poucas horas após a concretagem, após aplicação de produto químico especifico, deve-se proteger o pavimento contra ação do tempo por no mínimo sete dias. O controle da execução inicia-se na usina, se for o caso, executando-se os ensaios de granulometria do agregado ou agregados. Na pista, deve-se controlar as espessuras da camada de concreto, após a compactação, o número de passadas do rolo vibratório, a temperatura ambiente, a umidade ótima de compactação e o grau de compactação. Ao mesmo tempo, deve-se moldar corpos de prova da massa antes da compactação, de 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura, cilíndricos para os ensaios de resistência à compressão a sete e vinte e oito dias de cura. Também se deve moldar corpos de prova, em forma de vigas de 15 x 15 cm de seção e 50 cm de comprimento, para ensaios de resistência à tração e flexão, de sete e vinte e oito dias de cura. Vamos na (Figura 16) a vibroacabadora de fôrmas deslizantes, espalhando e nivelando o concreto. A liberação ao tráfego deve ser feita após, pelo menos, 14 dias da execução. 30 Figura 16 – Pavimentação de Concreto Fonte: Pavimentação de Concreto 10. DIMENSIONAMENTO A solicitação do tráfego é um componente essencial do processo de dimensionamento do pavimento. A correta avaliação da solicitação que o pavimento em análise já sofreu pelo tráfego é fundamental para o diagnóstico preciso do pavimento existente. Para o dimensionamento do reforço ou a definição de outras intervenções é necessária a determinação do tráfego futuro. Em qualquer caso, o desejável é que sejam definidos os seguintes elementos relativos ao tráfego como: Volume Médio Diário Anual (VMDA), baseada em contagens volumétricas classificatórias levadas a efeito no trecho em análise as taxas de crescimento do tráfego poderão tanto se basear nas eventuais séries históricas existentes como na associação a dados socioeconômicos regionais. Assim, por exemplo, a evolução da população e da renda per capita tem íntima vinculação com o crescimento da frota de automóveis, enquanto a produção agropecuária e industrial e a venda de óleo diesel podem ser associadas ao crescimento da frota de carga; Classificação da frota: O DNIT apresenta no manual Quadro de Fabricantes de Veículos, uma classificação dos veículos comerciais que circulam no país e as características específicas dos veículos dos diversos fabricantes instalados no Brasil. As classificações dos veículos apresentam as configurações básicas de cada veículo ou combinação de veículos, bem como número de eixos, com seu Peso Bruto Total Combinado (PBT) máximo e sua classe. Entende-se por configuração básica a quantidade de unidades que compõem o veículo, os números de eixos e grupos de eixos, independentemente da rodagem, apresentados sob a forma de silhueta. A rodagem é definida pela quantidade de pneumáticos por eixo A classificação mínima útil à avaliação do tráfego compreende as seguintes 31 subclasses de veículos de carga: caminhão leve, caminhão médio, caminhão pesado, reboque/semirreboque; Carregamento da frota: para a avaliação do efeito do tráfego sobre o pavimento é preciso conhecer as cargas por eixo com as quais os veículos de carga solicitam a estrutura. Isto pode ser feito preferencialmente por meio de pesagens levadas a efeito no próprio trecho, ou em trecho com comportamento de tráfego similar. Os procedimentos de pesagem existentes são: balanças fixas, balanças portáteis e sistemas automáticos de pesagem, que permitem pesagem contínua através de longos períodos; Fator de equivalência de carga: As cargas dos veículos causam deflexões nas camadas do pavimento e alteram o estado de tensões e deformações. Cada carga provoca um efeito destrutivo e reduz a vida remanescente do pavimento. Diferentes configurações de eixos e cargas produzem deflexões diferenciadas, que reduzem a vida remanescente do pavimento de diversas maneiras. Os fatores de equivalência de carga por eixo são utilizados para fazer conversões das várias possibilidades de carga por eixo em números de eixo-padrão, que deverá produzir um efeito equivalente; Número equivalente “N”: O parâmetro “N” constitui o valor final representativo dos esforços transmitidos à estrutura, na interface pneu/pavimento. A previsão do valor final de “N” deve tomar como base contagens classificatórias, para utilização dos tipos de tráfego os abaixo relacionados. Quando houver disponibilidade de dados de pesagens de eixos, com respectiva caracterização por tipos, o cálculo do valor final de “n” deverá seguir integralmente as recomendações e instruções do método de dimensionamento de pavimentos do DNIT – 2006. As vias urbanas a serem pavimentadas serão classificadas, para fins de dimensionamento de pavimento, de acordo com o trafego previstopara as mesmas, nos seguintes tipos: Tráfego leve – Ruas de características essencialmente residências, para as quais não está previsto o trafego de ônibus, podendo existir ocasionalmente passagens de caminhões e ônibus em número não superior a 20 por dia, por faixa de trafego, caracterizando por um número “n” típico de 105 solicitações do eixo simples padrão (80 KN) para o período de projeto de 10 anos. Tráfego Médio - Ruas ou avenidas para as quais È prevista a passagem de caminhões e ônibus em número de 21 a 100 por dia, por faixa de tráfego, 32 caracterizado por número "N" típico de 5x106 solicitações do eixo simples padrão (80 kN) para o período de 10 anos. Tráfego Pesado - Ruas ou avenidas para as quais é prevista a passagem de caminhões ou ônibus em número de 301 a 1000 por dia, por faixa de tráfego, caracterizado por número "N" típico de 2 x 107 solicitações do eixo simples padrão (80 kN) para o período de projeto de 10 anos a 12 anos. Tráfego Muito Pesado - Ruas ou avenidas para as quais é prevista a passagem de caminhões ou ônibus em número de 1001 a 2000 por dia, na faixa de tráfego mais solicitada, caracterizada por número "N" típico superior a 5 x 107 solicitações do eixo simples padrão (80 kN) para o período de 12 anos. Faixa Exclusiva de Ônibus - Vias para as quais é prevista, quase que exclusivamente, a passagem de ônibus e veículos comerciais (em número reduzido), podendo ser classificadas em: • Faixa Exclusiva de Ônibus com Volume Médio - onde é prevista a passagem de ônibus em número não superior a 500 por dia, na faixa "exclusiva" de tráfego, caracterizado por n˙mero "N" típico de 10' solicitações do eixo simples padrão (80 kN) para o período de 12 anos. • Faixa Exclusiva de Ônibus com Volume Elevado - onde é prevista a passagem de ônibus em número superior a 500 por dia, na faixa "exclusiva" de tráfego, caracterizado por número "N" típico de 5 x 107 solicitações do eixo simples padrão (80 kN) para o período de 12 anos. Na determinação do número N são considerados fatores relacionados à composição do tráfego referentes a cada categoria de veículo, aos pesos das cargas transportadas e sua distribuição nos diversos tipos de eixos dos veículos. Seus valores anuais e acumulados durante o período de projeto são calculados com base nas projeções do tráfego, sendo necessário para isso o conhecimento qualitativo e quantitativo da sua composição presente e futura. Esse conhecimento é obtido por meio das pesagens, pesquisas de origem e destino, contagens volumétricas classificatórias e pesquisas de tendências da frota regional ou nacional. No caso de pavimentos flexíveis, considerando o conceito do fator de equivalência, o número de operações do eixo-padrão (N) é calculado pela seguinte fórmula (Figura 17): 33 Figura 17 – Fórmula do Número de Operações de Eixo Padrão Fonte: BRASIL Onde: N = Número equivalente de aplicações do Eixo Padrão, durante o período de projeto a = ano no período de projeto p = número de anos do período de projeto Na = Número equivalente de aplicações do Eixo Padrão, durante o ano No caso de pavimentos rígidos, há necessidade de conhecer, para o período de projeto de p anos, os números de repetições (nj) dos diferentes eixos, grupados em intervalos de carga. O dimensionamento de pavimentos rígidos necessita das seguintes informações relativas ao tráfego: − Volumes de tráfego, classificados por tipo de veículo, ano a ano, para o período de projeto; − Percentual do tráfego que trafega na faixa de maior solicitação por veículos pesados (faixa de projeto) e sua classificação por tipo de veículo. − Excluídos os carros de passeio e veículos utilitários, carga por tipo de eixo dos veículos, por intervalo de carga. Essa determinação é feita por uma pesquisa de cargas por eixo, feita como apresentado a seguir. Determinação das Cargas por Tipo de Eixo por Intervalo de Carga 1 – Faz-se uma pesquisa de cargas por eixo dos veículos comerciais que trafegam na rodovia em questão. 2 – Para cada eixo de cada veículo considerado, determinam-se os números de eixos por intervalo de carga de 1 tonelada. 3 – Com base nas contagens feitas, determinam-se os volumes médios diários dos veículos comerciais na faixa de projeto, devidamente classificados por tipo, para o ano inicial do período de projeto. 4 – Utilizando os resultados dos itens 2 e 3 determinam-se os números de eixos de cada tipo, por tipo de veículo, por intervalo de uma tonelada, para o ano inicial do projeto. 34 5 – Determinam-se as taxas de crescimento dos veículos comerciais, a partir dos estudos econômicos efetuados. Normalmente são calculadas separadamente as taxas dos veículos de transporte coletivo e dos veículos de carga. 6 – Procede-se à projeção dos valores obtidos no item 4 (ano inicial) para cada ano do período de projeto. 7 – Efetua-se o processo de acumulação ano a ano, a partir do primeiro ano do projeto, para todo o período de estudo. 11. APLIACAÇÕES Os pavimentos devem ser projetados especificamente para cada situação. Não existe uma norma que estabeleça qual será tipo ideal de pavimento a ser utilizado em rodovias ou vias urbanas. Deve-se considerar, principalmente, as características geotécnicas e geométricas, com ênfase no sistema de drenagem superficial, especialmente quando se trata de vias urbanas. O pavimento asfáltico, na maioria dos casos, é a melhor opção. Desde que devidamente dimensionado, ele suporta melhor os esforços cisalhantes, além de aceitar a execução de reparos localizados. E também pode ser redimensionado através de reforço estrutural (recapeamentos), de acordo com a necessidade do tráfego e das solicitações. O custo de implantação e manutenção do pavimento asfáltico é inferior ao do pavimento de concreto, uma vez que estes não aceitam reparos localizados. É necessária a reconstrução de toda a placa de concreto, destacando maior dificuldade de execução devido ao processo de cura. O concreto é mais indicado para rodovias onde o tráfego é pesado e corredores de ônibus onde existem muitos pontos de parada, com maior concentração de carga estática e pontos de frenagem, cujos esforços cisalhantes são mais severos em relação às avenidas. Outro aspecto que deve ser considerado é que em vias urbanas há maior degradação do asfalto por ação de óleo combustível e lubrificantes derramados pela operação dos ônibus. Quanto ao estado crônico de deterioração das rodovias, deve-se levar em conta os aspectos de manutenção e conservação que, geralmente, não são efetuadas em épocas oportunas e planejadas. É evidente a inexistência de um sistema de gerência de pavimentos (SGP), fator primordial na degradação de um pavimento, especialmente nos asfálticos, que são levados a ruína por falta de manutenção adequada. 35 O pavimento de concreto, desde que não tenha problemas de greide (nível do pavimento), principalmente em vias urbanas, pode ser executado sobre o pavimento asfáltico existente. Esta técnica consiste na aplicação de uma placa de concreto, devidamente dimensionada, sobre o pavimento asfáltico, considerando o número residual da estrutura existente. Cabe ressaltar que antes da aplicação da placa de concreto é necessário avaliar a existência de interferências de serviços públicos (redes de água, esgoto, telefonia, galerias de águas pluviais etc.), pois o pavimento de concreto não aceita reparos localizados, havendo a necessidade de reconstrução de toda a placa. Neste caso recomenda-se a recolocação dessas interferências, evitando futuros problemas de manutenção dos serviços públicos. O pavimento de concreto no Brasil somente é executado in loco (Moldagem da pista e adição do concreto no molde), apresentando ainda inúmeros problemas executivos, especialmente em relação ao conforto do usuárioe sua durabilidade. Provavelmente devido às técnicas construtivas que envolvem equipamentos, mão de obra e escala de produção. Quanto à execução de peças pré-moldadas, ainda não está disposto de tecnologia para a execução em larga escala, nem tampouco de obras de vulto que possam ser monitoradas. O custo de implantação do pavimento de concreto sendo geralmente superior entre duas a três vezes o do asfáltico, entretanto, se bem construído, sua manutenção é inferior ao pavimento asfáltico ao longo do tempo. Deve-se avaliar o custo-benefício durante a vida útil no momento de decidir a adoção do tipo de pavimento a ser implantado. 36 CONCLUSÃO A pavimentação de uma via permite a mesma um tráfego seguro, confortável e fluente, reduzindo a probabilidade de acidentes e o tempo de viagem para os usuários. A objetividade de providenciar um pavimento de boa qualidade e com as melhores propriedades possíveis é maximizar essas vertentes, garantindo ao usuário satisfação ao realizar seu deslocamento. No entanto, retomando a área da engenharia, é necessário realizar este serviço reduzindo ao máximo os custos envolvidos sem renunciar à qualidade do mesmo. Após estudos feitos podemos concluir que a escolha do modelo de pavimentação a ser utilizado é subordinada às condições locais. Em síntese, estudos apontam que a pavimentação em asfalto possui custo inicial mais ameno frente ao de concreto quando não se leva em consideração os serviços prévios para sustentação, ou seja, para solos que demonstrem qualidades favoráveis à pavimentação, o asfalto pode ser uma solução menos dispendiosa, porém o concreto apresenta características mais expressivas quando utilizado como pavimento em caso de grandes solicitações. Ainda em análise de custo beneficio, temos que levar em conta os custos provenientes de manutenção e recapeamento, nesse aspecto a pavimentação em concreto apresenta vantagens bastantes significativas, também é analisado vida útil do pavimento, local de aplicação, iluminação de vias, sistema de drenagem da água dentre outros fatores. Tendo estes fatos em vista, eles levam a crer que claramente não há uma melhor pavimentação a ser utilizada, mas sim, que deve ser feito um estudo prévio analisando o local da pavimentação e levando em conta as intempéries, tipo de trafego (trafego pesado, médio, leve, etc.), estudos de solo e custo-benefício para só assim afirmar qual o melhor tipo de pavimentação será mais viável. 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ASR – Disponível em: <http://viasconcretas.com.br/cms/wp- content/files_mf/pr4_pav_concreto>. Acesso em: 15 de maio de 2016. Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (ADEBA). Acesso em: 10 de maio de 2016. BALBO, José Tadeu. (2007) Pavimentação Asfáltica: Materiais, Projeto e Restauração. 1° Edição. Acesso em: 15 de abril de 2016. BALBO, José Tadeu. (2009) Pavimentos de Concreto. 1 Edição. Acesso em: 15 de abril de 2016. BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. 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