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Desenvolvimento comunitário e intervenção social trabalho

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1. Introdução 
O presente Trabalho tem como tema Desenvolvimento Comunitario e Intervenção Social, no qual falaremos das dimensões do Conceito, Raizes, os seus Pricipios, a sua Planetarização assim como o Desenvolvimento Comunitario na Actualidade.
De antemão podemos adiantar que o Desenvolvimento Comunitario caracteriza-se como uma técnica social de promoção do homem e de mobilização de recursos humanos e institucionais, mediante a participação activa e democrática da população. 
2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
· Contribuir para o debate acerca da intervenção social em comunidades
2.2. Objectivos especificos
· Conhecer experiências de Intervenção Social
· Propor Ideias medidas para que o Desenvolvimento Comunitario possa expandir todo o teritorio Nacional
· Aspectos e Principios do Desenvolvimento Comunitario e Intervenção da sociedade
3. Metodologia 
Para a efectivação deste Trabalho, contou com a participação activa dos colegas do grupo, onde foi possivel com base em consulta bibliografica de manuais especificos e internet.
Quanto ao metodo de abordagem usou se a observação da biografia encontrada, se trata de obtenção de aspectos da realidade atraves dos orgãos de sentido. Juntadas diversas teorias nelas contidas chegou se as concluões Particulares oque torna esta pesquisa enquadrada no Metodo Dedutivo.
	
4.0. Desenvolvimento comunitário e intervenção social 
Falar sobre a actualidade do desenvolvimento comunitário como estratégia de intervenção social exige, antes de mais, uma reflexão prévia sobre as realidades que se pretendem relacionar, a intervenção social e o desenvolvimento comunitário.
4.1. O Desenvolvimento comunitário 
A forma de intervenção social conhecida como Desenvolvimento Comunitário (DC) foi consagrada em 1950 num documento das Nações Unidas intitulado O progresso social através do Desenvolvimento Comunitário (Silva,1962). 
De acordo com uma definição recente (Ander-Egg, 1980: 69) o DC caracteriza-se como uma técnica social de promoção do homem e de mobilização de recursos humanos e institucionais, mediante a participação activa e democrática da população, no estudo, planeamento, e execução de programas ao nível de comunidades de base, destinados a melhorar o seu nível de vida das comunmidades.
4.1.1. Dimensões do conceito 
Subjacente desta definição é possível discernir quatro dimensões do conceito: 
Uma dimensão doutrinária pela implícita filosofica personalista que defende: 
· Uma dimensão teórica pelos pré-requisitos de análise antropológica
· Sociológica, política e económica a que se obriga;
· Uma dimensão metodológica pelos propósitos de mudança planeada que defende; 
 Finalmente uma dimensão prática pelas consequências que a sua aplicação tem no terreno, tanto pela implicação das comunidades no processo do seu próprio Desenvolvimento como pela alteração das práticas profissionais a que obriga. 
4.2. As raízes 
Ao longo de uma existência de cerca de meio século o Desenvolvimento Comunitário atravessou diversas fases procurando adaptar-se aos condicionalismos da conjuntura. 
As suas raízes situam-se no período que mediou as duas guerras mundiais (Ander-Egg, 1980: 62 e Baptista, 1973) a partir das práticas experimentadas em dois diferentes contextos empíricos:
 A prática de formação de líderes locais, desenvolvida no sistema colonial britânico de administração indirecta. 
 A experiência americana de organização comunitária, como resposta aos inúmeros problemas de desorganização social, de anomia e de comportamento desviado que se registaram nessa época, fruto das consequências da industrialização, da urbanização, da imigração e das dificuldades sócio-económicas do pós guerra, culminada com a crise de 1929. 
Foi, contudo, depois da segunda guerra mundial que o Desenvolvimento Comunitário se estabeleceu como método complementar de intervenção social para fazer face aos problemas sociais da conjuntura. Com efeito o conflito destroçara os alicerces económicos e sociais dos antigos beligerantes, vencedores e vencidos, fazendo emergir um complexo conjunto de problemas de desorganização social de anomia e de comportamento desviado o que obrigou à concepção de um método de intervenção social mais poderoso que os usados até então, de modo a criar sinergias, a partir da cooperação entre o Estado e os exíguos meios das comunidades locais. 
4.3. Os princípios 
Ao longo do percurso descrito, foi emergindo um conjunto de princípios que configuram todas as estratégias de Desenvolvimento Comunitário, ainda hoje de grande actualidade: 
· O princípio das necessidades sentidas que defende que todo o projecto de desenvolvimento comunitário deve partir das necessidades sentidas pela população e não apenas das necessidades consciencializadas pelos técnicos; 
· O princípio da participação, que afirma a necessidade do envolvimento profundo da população no processo do seu próprio Desenvolvimento; 
· O princípio da cooperação que refere como imperativo de eficácia a colaboração entre sector público e privado nos projectos de Desenvolvimento Comunitário; 
· O princípio da auto-sustentação que defende que os processos de mudança planeada sejam equilibrados e sem rupturas, susceptíveis de manutenção pela população-alvo e dotados de mecanismos que previnam efeitos perversos ocasionados pelas alterações provocadas; 
· O princípio da universalidade que afirma que um projecto só tem probabilidades de êxito se tiver como alvo de Desenvolvimento uma dada população na sua globalidade (e não apenas subgrupos dessa população) e como objectivo a alteração profunda das condições que estão na base da situação de subdesenvolvimento. 
5.0. Desenvolvimento comunitário e saúde 
No domínio da protecção da saúde das populações podem identificar-se três campos em que as técnicas de intervenção comunitária têm sido usadas com êxito: 
· Apoio a cidadãos fragilizados por condições de saúde particulares; 
· Programas de cuidados primários de saúde 
· Instituições de cuidados diferenciados de saúde 
No que respeita aos cidadãos sanitariamente mais fragilizados como os idosos, os deficientes, os doentes crónicos, os doentes mentais, os toxicodependentes e os doentes terminais, o tipo de apoio requerido pode agrupar-se em duas vertentes, a ajuda logística e o apoio psico- social, qualquer deles exigindo um forte empenhamento comunitário. 
Alguns dos programas atrás referidos podem ser desenvolvidos nos Centros de Saúde que constituem instrumentos fundamentais da organização e do desenvolvimento das comunidades locais. São exemplos de acções em que tal tem sido observado, diversas campanhas de vacinação em massa, programas de apoio a grávidas em geral e a certos grupos de risco (mães demasiado novas ou demasiado velhas), acções de educação para a saúde e programas de prevenção de epidemias. 
Também os hospitais, como recursos da comunidade deveriam ser encarados pelos utilizadores como instituições seguras e instrumentos de cura. 
5.1. A planetarização 
Ao longo dos últimos cinquenta anos as experiências de Desenvolvimento Comunitário foram-se multiplicando e diversificando por todos os continentes em variadíssimos contextos, desde o simples bairro urbano ou aldeia até à dimensão nacional passando pelas diversas circunscrições intermédias (municípios, distritos, cantões, etc). Os conteúdos e estilos de actuação apresentam também uma enorme diversidade, configurando um quadro de enorme riqueza empírica. 
Portugal não foi imune a todo este movimento: desde o final dos anos sessenta que se registam experiências de Desenvolvimento Comunitário, sendo disso testemunho algumas publicações sob a forma de monografias ou artigos, movimentos vanguardistas dos Direitos Cívicos e organizações públicas como o Serviço de Promoção Social Comunitária do Instituto da Família e Acção Social, muito influenciados não tanto pela política intervencionista do Estado mas, sobretudo, pela gigantesca vaga de fundo promovida pelo Concílio Vaticano II e pelo pensamento de alguns dos seus mentores como o demasiadoesquecido padre Lebret (1964). 
6.0. O Desenvolvimento Comunitário na Actualidade 
A importância dada ao estudo, ensino e prática deste processo de intervenção social é retratada pela investigação publicada, pelos programas lectivos oferecidos nas várias instituições de ensino e pelas actividades no terreno. 
Com a consciência que o levantamento duma e doutros não pode ser exaustivo, dada a velocidade com que a produção de informação ocorre e tendo em conta a sua dimensão planetária pode, todavia, fazer-se uma ideia aproximada dos rumos que actualmente se desenham através da consulta de algumas bases de dados disponíveis. 
6.1. Tipologia do Desenvolvimento Comunitário 
A fim de entender os grandes modelos de actuação que se têm vindo a perfilar, têm sido propostas diversas classificações que procuram sistematizar tal diversidade de acordo com diversos critérios3. Na década de oitenta Jack Rothman (1987) propôs uma tipologia particularmente útil de práticas de intervenção comunitária, recorrendo ao critério dos estilos de intervenção, sugerindo a existência de três modelos: 
6.2. Modelo de Desenvolvimento Local
Caracterizado por uma intervenção muito localizada (perspectiva microssocial), orientada para o processo de criação de grupos de auto-ajuda em que o interventor assume um papel facilitador com uma forte componente sócio- educativa. 
6.3. Modelo de Planeamento Social
Caracterizado por uma intervenção de componente meso e macro mais acentuada, voltada para a resolução de problemas concretos, (orientação para o resultado) em que o interventor assume um papel de gestor de programas sociais. 
 
6.4. Modelo de Acção Social
Caracterizado por uma intervenção de perspectiva integrada (macro, meso, micro), orientada para a alteração dos sistemas de Poder em presença em que o interventor assume um papel de activista, advogado do sistema-cliente e negociador, aproximando-se da figura do militante.
7.0. Desenvolvimento comunitário e educação 
Um dos problemas mais vigorosamente debatidos no mundo contemporâneo é sem dúvida, o da crise da educação. 
Em termos resumidos pode equacionar-se a questão do seguinte modo: há bem poucos anos quando se discutia sobre educação quase todos os interlocutores se referiam ao que hoje se chama formação inicial. Estava-se numa época em que o ciclo de vida do Conhecimento, isto é, o tempo que mediava entre o momento da sua criação e o da sua morte, era longo, podendo mesmo exceder o ciclo de vida humano.
7.1. Desenvolvimento comunitário e exclusão social
Um outro domínio em que a intervenção comunitária é utilizada com bastante frequência é o da exclusão social. Seja qual for o grupo social envolvido, a estratégia de intervenção passa por dois processos: 
 Pelo empowerment do sistema-cliente, visando dotá-lo de uma força interna1 que lhe permita uma autonomia progressivamente maior na resolução dos seus problemas e a consequente inclusão social; O campo da educação para a saúde é muito amplo, abrangendo áreas tão diversas como a educação para a saúde mental, para o planeamento familiar, a formação de socorristas e paramédicos, o ensino de medidas de prevenção contra as chamadas doenças de mãos sujas (ex: cólera, sarna), etc. 
Os exemplos de condições envolventes ameaçadoras para quem entra num hospital são inúmeros. Bastará fazer referência aos espaços frios e despersonalizados e à cultura organizacional autoritária, em que o cidadão-utilizador tem frequentemente a sensação de perda da cidadania, pelo modo como lhe é negado o acesso à informação que lhe diz respeito, pela dinâmica inter-pessoal infantilizadora, etc. È o caso das grávidas em risco, por exemplo.
 Pela advocacia, por parte do sistema-interventor, assumindo deste modo o papel de instrumento de luta pelos Direitos Humanos da população excluída. 
7.2. Desenvolvimento comunitário e acção macrossocial 
Há situações de intervenção comunitária que transcendem a simples acção local (modelo A de Rothman), apelando a uma perspectiva macro pela sua evidente dimensão sócio-política (modelos B e C). Nestas situações o valor instrumental do DC tem-se revelado evidente. 
No que respeita ao planeamento e organização comunitárias a nível municipal, regional e mesmo nacional, porque tem ajudado à articulação entre os protagonistas dos projectos, sendo um poderoso instrumento de coesão e de locomoção das redes de parceiros; 
Em programas de defesa dos Direitos Humanos, tem-se revelado uma boa ferramenta de gestão de conflitos e um modelo de regulação adequada para situações em que os protagonistas são movimentos sociais e não organizações de estrutura e funcionamento burocráticos. 
Em situações de ameaça à protecção civil (cheias, terramotos, epidemias, conflitos armados, etc) que requerem grande maturidade emocional e capacidade de gestão por parte dos interventores sociais, o emprego dos princípios e metodologia do DC têm permitido uma melhor articulação dos recursos locais com os que provêm do exterior das comunidades-vitimas. 
Finalmente em programas internacionais em que é exigida uma grande capacidade de organização e sistemas de comunicação eficientes, as técnicas de DC têm dado um contributo assinalável. 
8.0. Mapa conceptual de um processo de intervenção social
8.1. Rumos promissores para o século XXI 
As intervenções das Nações Unidas e de várias das suas agências em várias partes do Mundo com auxílio humanitário, com forças de interposição entre beligerantes ou com programas de desenvolvimento social, bem como certas acções da Cruz Vermelha Internacional e de ONGs como os Médicos sem Fronteiras ou a Acção Médica Internacional, são exemplos de acções deste tipo, que tem como obsejectivo o desdenvolvimento das comunidades.
9.0. Conclusão 
Após o Desenvolvimento do trabalho concluimos que a desenvolvimento da comunidade enquanto intervenção socioeducativa que procura catalizar e rentabilizar as potencialidades e recursos das comunidades, ao empenhar-se em fazer dos indivíduos dos grupos e das comunidades participantes activos do seu processo de emancipação e desenvolvimento pessoal/colectivo, tem vindo a afirmar-se como um meio de intervenção relevante na promoção da inclusão e mudança de situações sociais. Maioritariamente, a intervenção comunitária assume a estrutura de projectos de animação sociocultural enquanto percebida como uma forma de acção sócio-pedagógica que sem um perfil de actuação perfeitamente definido.
10. Referencias Bibliograficas
Ander-Egg, E., 1980, Metodologia y pratica del desarollo de la comunidad, Tarragona, UNIEUROP, 10ª ed., p. 69
Rothman, J. e Tropman, J., 1987, Models of community organization and macro practice perspectives: their mixing and phasing, in Jacobsen e HeitKamp, 1995, Working with communities, in Johnson, H.W., 1995, The social services: an introduction,Itasca, Peacock Publishers, 4ª ed.: 311-324 Silva, M., 1962, Desenvolvimento Comunitário: uma técnica de promoção social, Lisboa, Associação Industrial Portuguesa
Baptista, M.V. , 1973, Desenvolvimento da Comunidade, S, Paulo, Cortez e Moraes, 3ª ed. Carmo, H., 1995, Avaliação em intervenção comunitária in Estudos de homenagem ao Prof. Adriano Moreira, vol II, Lisboa, ISCSP. 1996a, Ensino a distância e desenvolvimento de quadros locais, in Forum 2000: Regionalização e desenvolvimento, Lisboa ISCSP/UTL: 75-92

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