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ATLS - ATD1

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1 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
ATLS – ATD1 
Os exames primário e secundário devem ser 
repetidos com frequência para identificar 
qualquer alteração no estado do doente que 
indique a necessidade de intervenções 
adicionais. 
Numa situação clínica real, essas atividades 
ocorrem simultaneamente. 
FASE PRÉ-HOSPITALAR 
Deve avisar o hospital de referência antes que 
a equipe transporte o doente da cena. Isto 
permite a mobilização dos membros da equipe 
de trauma do hospital para que todo o pessoal 
e recursos necessários estejam prontos no 
serviço de emergência (SE) no momento da 
chegada deste doente. 
Durante a fase pré-hospitalar, os socorristas 
enfatizam a permeabilidade da via aérea, 
controle do sangramento externo e choque, 
imobilização do doente e o transporte imediato 
para a hospital apropriado mais próximo. Os 
socorristas devem fazer todos os esforços para 
abreviar o tempo na cena. 
Deve-se dar ênfase também na obtenção e na 
documentação das informações necessárias 
para a triagem na chegada ao hospital, incluindo 
o tempo do trauma, os eventos relacionados ao 
trauma e a história do doente. Os mecanismos 
de trauma podem sugerir o grau de lesão, bem 
como as lesões especificas que precisam ser 
avaliadas e tratadas. 
FASE HOSPITALAR 
O planejamento antes da chegada do doente 
traumatizado é essencial. A passagem do caso 
entre os socorristas do pré-hospitalar e aqueles 
Devido às preocupações com as doenças 
transmissíveis, particularmente a hepatite e a 
síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), é 
recomendado. o uso de precauções padrão 
(máscaras, óculos de proteção, avental 
ímpem1eavel, luvas) quando em contato com 
fluidos orgânicos 
TRIAGEM 
A triagem envolve a classificação dos doentes 
de acordo com o tratamento. 
A sequenc1a e tratamento e baseia no ABCDE, 
com proteção da coluna cervical. 
A triagem também se aplica à classificação dos 
doentes na cena para ajudar a determinar o 
hospital apropriado para recebê-los. Os 
socorristas e os médicos controladores são 
responsáveis por assegurar que doentes 
adequados cheguem aos hospitais apropriados. 
Por exemplo, transportar um doente que 
sofreu trauma grave para um hospital que não 
seja um centro de trauma é inapropriado se tal 
centro estiver disponível. 
Escalas de trauma no pré-hospitalar geralmente 
são úteis na identificação de doentes 
gravemente feridos que justificam o transporte 
para um centro de trauma. 
As situações de triagem são classificadas como 
múltiplas vítimas e vítimas em massa. 
MÚLTIPLAS VITIMAS 
Em incidentes com múltiplas vítimas, o número 
de doentes e a gravidade das lesões não 
excedem a capacidade de atendimento do 
hospital. Nesta situação, os doentes com risco 
de morte iminente e os doentes com 
traumatismos multissistêmicos serão atendidos 
primeiro. 
 
2 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
VÍTIMAS EM MASSA 
O número de doentes e a gravidade das lesões 
excedem a capacidade de atendimento da 
instituição. Nesta situação os doentes com risco 
de vida, serão atendidos primeiro. 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
Os doentes são avaliados e as prioridades de 
tratamento são de acordo com suas lesões, 
seus sinais vitais e mecanismo da lesão. 
O tratamento do doente deve consistir de uma 
avaliação rápida, reanimação das funções vitais, 
Este processo constitui o ABCDE dos cuidados 
do doente traumatizado e identifica as 
condições que implicam em risco de morte 
através da seguinte sequência: 
✓ A Via aérea com proteção da coluna 
cervical 
✓ B Ventilação e respiração 
✓ C Circulação com controle da 
hemorragia 
✓ D Disfunção, avaliação do estado 
neurológico 
✓ E Exposição/controle do ambiente: 
despir completamente o doente, mas 
prevenindo a hipotermia 
Os médicos podem avaliar rapidamente o A, B, 
(avaliação em 10 segundos) ao se apresentar ao 
doente ou perguntando o seu nome e o que 
aconteceu. Uma resposta apropriada sugere 
que não existe um grande comprometimento 
da via aérea (ou seja, a habilidade de falar 
claramente), a respiração não está 
comprometida (ou seja, a capacidade de gerar 
movimento do ar para permitir a fala) e o nível 
de consciência não está certamente diminuído 
(ou seja, alerta o suficiente para descrever o 
que aconteceu). 
Uma resposta negativa a estas perguntas 
sugere anormalidades em A, B, C ou D e exige 
uma avaliação e condutas urgentes. 
Durante a avaliação primária. as condições que 
implicam em risco de morte devem ser 
identificadas em urna sequência de prioridades. 
Por exemplo, o comprometimento das vias 
aéreas pode ser decorrente a um trauma 
direto da via aérea ou secundário a um 
traumatismo craniano ou ao choque -> 
tratamento das mesmas: limpeza da via aérea, 
aspiração, abertura das vias aéreas e 
administração de oxigênio. 
Como a sequência de prioridades é baseada no 
grau .de ameaça da vida, a anormalidade que 
representa a ma1or ameaça à vida é abordada 
primeiro. 
- Na prática, essas etapas são realizadas 
simultaneamente por uma equipe de 
profissionais da saúde 
MANUTENÇÃO DA VIA AÉREA COM RESTRIÇÃO 
DO MOVIMENTO DA COLUNA CERVICAL 
Na avaliação inicial de um doente traumatizado, 
primeiro avalie a via aérea para verificar a sua 
permeabilidade. 
Esta rápida avaliação busca os sinais de 
obstrução da via aérea, detecção de corpos 
estranhos, identificação de fraturas de face, 
mandíbula e/ou fraturas traqueal/ laringe a e 
outras lesões que podem resultar em 
obstrução da via aérea; aspiração para limpar o 
sangue acumulado ou secreções que podem 
causar ou estar causando obstrução da via 
aérea. 
Inicie as medidas para estabelecer uma via 
aérea pérvia enquanto restringe o movimento 
da coluna cervical. Se o doente é capaz de se 
 
3 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
comunicar verbalmente, é pouco provável que 
uma obstrução de vias aéreas represente um 
risco imediato; no entanto, é prudente fazer 
reavaliações da permeabilidade da via aérea. 
Além disso, os doentes com trauma 
cranioencefálico grave e rebaixamento do nível 
de consciência ou um escore de Coma de 
Glasgow (GCS) menor ou igual a 8, geralmente 
exigem o estabelecimento de uma via aérea 
definitiva (isto é, tubo na traqueia, com balonete 
insuflado e fixado de forma segura). 
Se o doente está inconsciente e não tem 
reflexo da deglutição, a colocação de cânula 
orofaríngea pode ser útil temporariamente. 
Estabeleça uma via aérea definitiva se houver 
alguma dúvida sobre a capacidade do doente 
de manter integridade da via aérea. 
A descoberta de respostas motoras 
descoordenadas sugere fortemente a 
necessidade do estabelecimento de uma via 
aérea definitiva. 
Durante a avaliação, abordagem e tratamento 
das vias aéreas do doente, tome muito cuidado 
para evitar a movimentação excessiva da 
coluna cervical (assuma que não haja lesão na 
coluna cervical). 
O exame neurológico isolado não exclui o 
diagnóstico de lesão da coluna cervical. A coluna 
vertebral deve ser protegida quanto à 
movimentação excessiva para evitar o 
desenvolvimento ou a progressão de um déficit. 
A coluna cervical é protegida com colar cervical. 
Durante a abordagem e tratamento das vias 
aéreas, se for necessário, o colar cervical pode 
ser aberto, enquanto um membro da equipe 
restringe manualmente o movimento da coluna 
cervical 
Todo esforço deve ser feito para identificar 
rapidamente o comprometimento das vias 
aéreas e para assegurar uma via aérea 
definitiva; igualmente importante é reconhecer 
o potencial de perda progressiva de via aérea. 
A reavaliação frequente da permeabilidade da 
via aérea é essencial para identificar e tratar os 
doentes que estão perdendo a capacidade de 
manter uma via aérea adequada. 
RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO 
A permeabilidade das vias aéreas por si só não 
assegura ventilação adequada. É necessária 
uma troca gasosa adequada. A ventilação 
requer uma funçãoadequada dos pulmões, da 
parede torácica e do diafragma; portanto, os 
médicos devem examinar e avaliar rapidamente 
cada componente. 
Ausculte o tórax para assegurar o fluxo de gás 
nos pulmões. A inspeção visual e a palpação 
podem detectar lesões na parede torácica que 
podem comprometer a ventilação. A percussão 
do tórax também pode identificar 
anormalidades, mas, durante uma reanimação 
em um ambiente ruidoso, esta avaliação pode 
ser imprecisa. 
Lesões que prejudicam significativamente a 
ventilação em curto prazo incluem 
pneumotórax hipertensivo, hemotórax massivo, 
pneumotórax aberto e lesões traqueal ou 
brônquica. Essas lesões devem ser identificadas 
durante a avaliação primária e muitas vezes 
requerem atenção imediata para garantir uma 
ventilação efetiva. Uma vez que um 
pneumotórax hipertensivo compromete a 
ventilação e a circulação de forma dramática e 
aguda, a descompressão no tórax deve ocorrer 
imediatamente quando existir suspeita na 
avaliação clínica. 
 
4 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
Todo doente ferido deve receber oxigênio 
suplementar. Se o doente não for intubado, o 
oxigênio deve ser administrado por um 
dispositivo de máscara com reservatório para 
obter oxigenação ideal. 
Use um oxímetro de pulso para monitorar a 
saturação adequada de oxigênio na 
hemoglobina. 
Pneumotóra.x simples, hemotórax, fratura de 
costelas, afundamento de tórax e a contusão 
pulmonar podem comprometer a ventilação 
em menor grau e geralmente são identificados 
durante a avaliação secundária. 
CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DA HEMORRAGIA 
A hemorragia é a principal causa de mortes 
evitáveis. 
O tratamento definitivo pode exigir cirurgia ou 
tratamento por radiologia intervencionista. 
Solicite precocemente a avaliaçao ci.rúrgica ou a 
transferência desses doentes. O controle 
definitivo do sangramento é essencial, 
juntamente com a reposição volêmica 
apropriada. Deve se estabelecer o acesso 
vascular para administrar fluido, sangue e 
plasma. 
Para avaliar a presença e grau de choque, 
obtém-se gasometria e/ou dosagem do lactato. 
Quando o acesso venoso periférico não puder 
ser obtido, poderão ser utilizados a infusão 
intraóssea, acesso venoso central ou dissecção 
venosa dependendo das lesões do doente e do 
nível de habilidade do médico. A reanimação 
volêmica contínua não substitui o controle 
definitivo da hemorragia. 
O choque hipovolêmico é o mais 
frequentemente associado às lesões. Nesses 
casos, inicia-se a terapia com fluídos IV com 
soluções cristaloides. Todas as soluções IV 
devem ser aquecidas por armazenamento em 
ambiente quente listo é, 37° C a 40 o C ou 
98.6 o F a 104 o F) ou administradas por meio 
de dispositivos de aquecimento de fluidos. Um 
bolus de 1 L de solução isotônica pode ser 
necessário para obter resposta apropriada em 
um doente adulto. Se um doente não responde 
à terapia inicial com cristaloides, ele ou ela deve 
receber uma transfusão de sangue. Os fluidos 
são administrados de forma criteriosa, pois, a 
reanimação volêmica agressiva antes do 
controle do sangramento demonstrou 
aumentar a mortalidade e a morbidade. 
Doentes traumatizados gravemente feridos 
correm o risco de coagulopatia, que pode ser 
ainda mais estimulada por medidas de 
reanimação volêmica. 
DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA 
A avaliação neurológica rápida estabelece o 
nível de consciência, o tamanho e a reação da 
pupila do doente, identifica a presença de sinais 
lateralização e determina o nível de lesão 
medular, se presente. 
O Glagow é um método rápido, simples e 
objetivo para a determinação do nível de 
consciência. A pontuação do glasgow se 
correlaciona com o prognóstico. 
A diminuição no nível de consciência do doente 
pode indicar diminuição da oxigenação e/ou 
perfusão cerebral ou pode ser causada por 
uma lesão cerebral direta. Essa alteração indica 
a necessidade de reavaliação imediata do 
estado de oxigenação, ventilação e perfusão do 
doente. 
Hipoglicemia, álcool, narcóticos e outras drogas 
também podem alterar o nível de consciência 
 
5 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
do doente. Até que se prove o contrário, 
sempre presuma que as mudanças no nível de 
consciência resultam de lesões no sistema 
nervoso central. 
Lembre-se que intoxicação por drogas ou 
álcool podem acompanhar lesão cerebral 
traumática. 
O principal objetivo no tratamento inicial é a 
prevenção da lesão cerebral secundária, 
mantendo a oxigenação e perfusão adequadas. 
Como a evidência de lesão cerebral pode estar 
ausente ou ser mínima no momento da 
avaliação inicial, é crucial a repetição do exame. 
EXPOSIÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL 
Durante a avaliação primária, o doente deve ser 
completamente despido; geralmente cortando 
suas roupas para facilitar o exame e avaliação 
completos. 
Ao término da avaliação, cubra o doente com 
cobertores térmicos ou com um dispositivo de 
aquecimento externo para evitar que ele 
desenvolva hipotermia na área de atendimento. 
Aqueça os fluidos intravenosos antes de os 
infundir e mantenha um ambiente aquecido. 
Como a hipotermia é uma complicação 
potencialmente letal em doentes traumatizados, 
tome medidas agressiva.s para evitar a perda de 
calor corporal e restaurar a temperatura do 
corpo ao normal. 
Quando aquecedores de fluidos não estão 
disponíveis, um microondas pode ser usado 
para aquecer fluidos cristaloides, mas nunca 
deve ser usado para aquecer produtos 
sangüíneos. 
 
 
MEDIDAS AUXILIARES À AVALIACÀO PRIMÁRIA E 
À REANIMAÇÃO 
✓ Monitoramento eletrocardiográfico 
contínuo 
✓ Oximetria de pulso 
✓ Monitoramento de CO2 
✓ Avaliação da FR 
✓ Gasometria arterial 
✓ Sonda vesical para avaliar o débito 
urinário 
✓ Sonda gástrica 
MONITORAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA 
o Para todos os traumatizados com 
taquicardia importante; 
o Presença de arritmias. extra-sístoles 
o fibrilação atrial. ST, 
o bradicardia 
o atividade elétrica pode indicar 
tamponamento cardíaco 
OXIMETRIA DE PULSO 
Um pequeno sensor é colocado nos dedos, no 
hálux, lóbulo da orelha ou em outro local 
conveniente. A maioria dos dispositivos exibe 
frequência de pulso e saturação de oxigênio 
continuamente. 
A oximetria de pulso não mede a pressão 
parcial de oxigênio ou dióxido de carbono. 
Além disso, a saturação da hemoglobina do 
oxímetro de pulso deve ser comparada com o 
valor obtido pela análise da gasometria arterial. 
Inconsistência indica que uma das duas 
determinações está errada. 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA, CAPNOGRAFIA E 
GASOMETRIA ARTERIAL 
 
6 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
A frequência respiratória, capnografia e 
gasometria arterial devem ser utilizadas para 
monitorar as alterações do processo 
respiratório. 
A ventilação pode ser monitorada utilizando-se 
os níveis de dióxido de carbono no final da 
expiração. 
Como o tubo endotraqueal pode deslocar-se 
acidentalmente sempre que o doente for 
transportado, a capnografia pode ser utilizada 
para confirmar a intubação da via aérea No 
entanto, a capnografia não confirma a oscilação 
correta do tubo na traqueia 
SONDAS UR INÁRIAS E GÁSTRICAS 
- Parte da fase de reanimação 
- Uma amostra de urina deve ser enviada ao 
laboratório para a realização dos exames de 
rotina. 
Sondas Urinárias: O débito urinário é um 
indicador sensível da volemia do doente e 
reflete a per fusão renal. Além disso, uma 
amostra de urina deve ser submetida a análise 
laboratorial de rotina. 
• O cateterismo transuretral da bexiga 
está contra-indicado nos casos em que 
se suspeita de uma lesão de uretra. 
o A lesão uretra deve ser 
suspeitada quando há sangue no 
meato uretral ou equimose 
perineal. 
o Não se deve inserir uma sonda 
vesical antes de examinar o 
períneo e a genitália. 
o Quando há suspeita de lesão 
uretral, a integridade da uretra 
deve ser confirmada através de 
uma uretrografia retrógrada antes 
quea sonda seja inserida. 
• Algumas vezes, alterações anatômicas 
(como por exemplo: estenose uretral ou 
hipertrofia prostática) impede o 
posicionamento adequado dos cateteres 
na bexiga, mesmo utilizando-se a técnica 
adequada. 
Sonda gástrica: indicada para reduzir a distensão 
do estômago, para diminuir os riscos da 
aspiração e verificar se há hemorragia 
gastrointestinal alta devido a trauma. A 
descompressão do estômago reduz o risco de 
aspiração, mas não a impede totalmente. O 
conteúdo gástrico espesso e semi-sólido não 
retomará através da sonda e a sua colocação 
poderá induzir o vômito. Para que a sonda 
gástrica seja eficiente, é necessário que esteja 
bem posicionada e conectada a um sistema 
eficiente de sucção. A presença de sangue no 
aspirado gástrico pode representar sangue 
orofaringeo (deglutido), trauma na hora da 
colocação da sonda ou lesões no trato digestivo 
alto. Caso haja fraturas ou mesmo suspeita de 
fratura da placa crivosa, a sonda gástrica deve 
ser passada por via oral para evitar que seja 
introduzida acidentalmente dentro do crânio. 
Nesta situação, qualquer instrumentação 
nasofaringea será potencialmente perigosa e 
recomenda· se o uso da via oral. 
EXAMES RADIOLÓGICOS E ESTUDOS DIAGNÓSTICOS 
Não retardar a reanimação do doente para 
fazer exames. 
Radiografias ântero-posteriores (AP) do tórax e 
da pelve -> podem oferecer informações para 
guiar os esforços de reanimação nas vítimas de 
trauma fechado. 
 
7 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
Radiografias de tórax -> podem mostrar lesões 
potencialmente letais que requerem tratamento 
ou investigação adicional 
Radiografias pélvicas -> podem mostrar fraturas 
que indiquem a necessidade de transfusão 
sanguínea precoce. 
- Estas radiografias podem ser realizadas na sala 
de emergência com um aparelho portátil, mas 
não devem interromper o processo de 
reanimação 
FAST E LPD são ferramentas uteis para 
detecção rápida de sangue intra-abdominal, 
pneumotórax e hemotórax. 
➢ obesidade e o gás intestinal intraluminal 
podem comprometer as imagens 
obtidas no FAST. 
➢ O achado de sangue intra-abdorninal 
indica a necessidade de intervenção 
cirúrgica em doentes com alterações 
hemodinâmicas. 
➢ A presença de sangue no FAST ou 
LPD no doente hemodinamicamente 
estável requer a avaliação de um 
cirurgião, pois uma mudança na 
estabilidade do doente pode indicar a 
necessidade de intervenção. 
NECESSIDADE DE TRANSFERÊNC IA DO PACIENTE 
O processo de transferência pode ser iniciado 
imediatamente por um profissional 
administrativo sob a orientação do médico que 
está atendendo, enquanto estão sendo 
tomados cuidados adicionais de avaliação e 
reanimação. 
É importante não atrasar a transferência para 
realizar uma avaliação diagnóstica aprofundada. 
Realiza-se somente exames que auxiliem na 
reanimação, estabilizem e garantam a 
transferência segura do doente. 
 
 
POPULAÇÃO ESPECIAL 
✓ Crianças 
✓ Gestantes 
✓ Idosos 
✓ Obesos 
✓ Atletas 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
Inicia-se a avaliação secundária somente após a 
avaliação primária (ABCDE) ter sido completada 
e quando as medidas indicadas para a 
reanimação tiverem sido adotadas e o doente 
demonstrar melhora de suas funções vitais. 
A avaliação secundária é um exame do doente 
traumatizado da cabeça aos pés, isto é, uma 
história clínica e um exame físico completos. 
incluindo a reavaliação de todos os sinais vitais. 
Cada região do corpo deve ser examinada por 
completo. A possibilidade de uma lesão passar 
despercebida ou de não ser valorizada é 
grande, principalmente em doentes que não 
respondem a estímulos ou que se encontram 
instáveis. 
HISTÓRIA: história dos mecanismos do trauma. 
Frequentemente, não se consegue obter uma 
história do próprio doente. Nestes casos, os 
familiares e os socorristas devem ser 
consultados com o intuito de se obter 
informações que possam esclarecer melhor o 
estado fisiológico do doente. A utilização do 
código "AMPLA" é uma fórmula mnemônica útil 
para alcançar esta finalidade 
✓ Alergia 
 
8 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
✓ Medicamentos de uso habitual 
✓ Passado médico I Prenhez 
✓ Líquidos e alimentos ingeridos 
recentemente 
✓ Ambiente e eventos relacionados ao 
trauma 
O conhecimento do mecanismo do trauma 
pode melhorar a compreensão do estado 
fisiológico do doente e fornecer pistas para 
reconhecer antecipadamente as lesões. Alguns 
tipos de lesões podem ser suspeitados de 
acordo com a direção da força e a quantidade 
de energia desprendida. 
As lesões são divididas em duas categorias: 
trauma fechado e penetrante 
TRAUMA FECHADO 
Frequentemente é resultante de colisões 
automobilísticas, quedas e outros mecanismos 
relacionados ao transporte, recreação ou ao 
trabalho. Também pode ser resultante de 
agressões. Informações importantes sobre 
colisões de automóveis incluem uso de cinto de 
segurança, deformação do volante, presença e 
ativação d'e air-bags, direção do impacto, danos 
no veículo em termos de grande deformação 
ou intrusão no compartimento de passageiros e 
posição da vítima no veículo. A ejecção do 
veículo aumenta sobremaneira a possibilidade 
de lesões graves. 
TRAUMA PENETRANTE 
Os fatores que determinam o tipo e a 
extensão da lesão e o tratamento subsequente 
dependerão da região do corpo que foi 
afetada, dos órgãos próximos ao trajeto do 
objeto penetrante e da velocidade do projétil. 
Portanto, a velocidade, o calibre, a trajetória 
presumida do projétil e a distância entre a arma 
e o doente podem fornecer pistas importantes 
na compreensão da extensão das lesões. 
LESÕES TÉRMICAS 
As queimaduras podem apresentar-se isoladas 
ou acompanhadas de trauma fechado e/ou 
penetrante, resultante de um incêndio em 
automóvel, explosões, queda de fragmentos 
incandescentes, tentativa de fuga do fogo. As 
lesões por inalação ou a intoxicação por 
monóxido de carbono frequentemente 
complicam as queimaduras. A hipotermia aguda 
ou crônica sem proteção adequada contra a 
perda de calor produz lesões localizadas ou 
generalizadas provocadas pelo frio. Quando a 
capacidade do doente em manter a 
temperatura está comprometida pelo uso de 
roupas molhadas, por redução da atividade física 
e/ou por vasodilatação causada por uso de 
álcool ou drogas, mesmo temperaturas 
moderadas (15 a 20 oc ou 59 a 68 °F) podem 
resultar em perdas significativas de calor. Estas 
informações devem ser obtidas com os 
socorristas do pré-hospitalar. 
AMBIENTE DE R ISCO 
A história de exposição a elementos químicos, 
tóxicos e radiação é importante por duas 
razões: 
1) Estes agentes podem produzir uma 
grande variedade de disfunções 
pulmonares, cardíacas ou de outros 
órgãos internos. 
2) Estes mesmos agentes também 
representam um perigo ao pessoal 
médico-hospitalar. 
EXAME FÍSICO: segue a sequência da 
cabeça, estruturas maxilo faciais, pescoço e 
coluna cervical, tórax, abdome, pelve, períneo/ 
 
9 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
reto/vagina, sistema musculoesquelético e 
sistema neurológico. 
CABEÇA: Toda a cabeça e o couro cabeludo 
devem ser examinados à procura de 
lacerações, contusões ou evidências de fraturas. 
Devem ser reavaliados: 
• Acuidade visual -> ler quadro ou palavras 
escritas em rótulos 
• Tamanho da pupila 
• Hemorragias do fundo de olho e da 
conjuntiva 
• Lesões penetrantes Lentes de contato 
(remover antes que ocorra edema) 
• Deslocamentos do cristalino 
• Encarceramento ocular 
O exame d.a face deve incluir apalpação de 
todas as estruturas ósseas, avaliação da oclusão 
exame intraoral e avaliação das partes moles. 
O trauma maxilofacial que não está associado à 
obstrução da via aérea ou sangramento 
importante deve ser tratado somente após a 
estabilização do doente e as lesões com risco 
de morte terem sido tratadas. 
Doentes com fraturas do terço médio da face 
tambémpodem ter uma fratura da placa 
crivosa. Para esses doentes, a inserção de 
sonda gástrica deve ser realizada por via oral. 
COLUNA CERVICAL E PESCOÇO 
Devem ser considerados como portadores de 
lesão instável. 
Pedir radiografia ou TC 
O exame do pescoço inclui inspeçã.o, palpação 
e ausculta. Dor ao longo da coluna cervical, 
enfisema subcutâneo, desvio da traqueia e 
fratura de laringe podem ser evidenciados em 
um exame mais detalhado. 
As artérias carótidas devem ser palpadas e 
auscultadas para verificar a presença de. 
frê.mitos e sopros. Um sinal comum de lesão 
potenctal e a marca de cinto de segurança. A 
maioria das lesões vasculares cervicais 
importantes é por trauma penetrante; no 
entanto, a força do trauma fechado no pescoço 
ou a lesão por tração cervical com uma 
retenção dos ombros pode resultar em ruptura 
da íntima, dissecção e trombose. 
O trauma contuso da carótida pode estar 
presente em doentes em coma ou sem sinais 
neurológicos. A angiotomografia, arteriografia ou 
a ultra-sonografia dúplex podem ser necessárias 
a fim de excluir a possibilidade de lesão vascular 
cervical importante, quando o mecanismo de 
trauma sugerir esta possibilidade. Para os 
doentes que usam qualquer tipo de capacete, 
são obrigatórias as medidas de proteção 
relacionadas a uma possível lesão instável de 
coluna cervical. Deve-se tomar extremo cuidado 
durante a retirada do capacete. 
Ferimentos cervicais penetrantes podem lesar 
diferentes órgãos e sistemas. As lesões que se 
estendem além do platisma não devem ser 
exploradas manualmente ou com instrumentos 
no serviço de emergência. É necessária a 
avaliação de um cirurgião para sua avaliação e 
tratamento. 
Paralisia isolada ou inexplicada dos membros 
superiores, deve levantar a suspeita de lesão de 
raiz de nervo cervical e deve ser documentada 
cuidadosamente. 
TÓRAX: A inspeção do tórax, em sua face 
anterior e posterior permite identificar lesões 
 
10 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
como pneumotórax; palpação caixa torácica 
incluindo clavículas, costelas e esterno. A 
pressão esternal é dolorosa se o esterno 
estiver fraturado ou quando há disjunção 
costocondral. 
Contusões e hematomas da parede torácica 
devem alertar o médico para a possibilidade de 
lesões ocultas. Lesões torácicas significativas 
podem manifestar-se por dor, dispneia ou 
hipóxia. 
A avaliação inclui a ausculta e RX do tórax. O 
murmúrio vesicular é auscultado na parte 
ântero-superior do tórax para a identificação de 
pneumotórax e na face posterior das bases 
para a detecção de hemotórax. 
Bulhas abafadas e pressão de pulso diminuída 
podem indicar um tamponamento cardíaco. O 
tamponamento cardíaco e o pneumotórax 
hipertensivo podem ser sugeridos pela 
presença de distensão das veias do pescoço. 
embora a hipovolemia associada possa diminuir 
ou mesmo abolir este sinal. A percussão do 
tórax revela timpanismo. Uma radiografia do 
tórax ou um e-FAST pode confirmar a 
presença de hemotórax ou pneumotórax 
simples. 
Fraturas de costelas podem estar presentes e 
não serem visualizadas nas radiografias. O 
alargamento do mediastino ou outros sinais 
radiológicos podem sugerir ruptura de aorta. 
ABDOME E PELVE: O diagnóstico específico 
não é tão importante quanto a identificação da 
presença de uma lesão abdominal que 
necessita tratamento imediato. Um exame inicial 
normal do abdome não exclui lesões intra-
abdominais significativas. O doente com 
contusão abdominal deve ser observado de 
perto e com reavaliações frequentes do 
abdome, preferencialmente pelo mesmo 
observador, porque com o passar do tempo, os 
achados abdominais podem mudar. 
Deve-se suspeitar de fratura pélvica pela 
identificação de equimoses sobre as asas do 
ilíaco, púbis, grandes lábios ou escroto. 
A avaliação dos pulsos periféricos pode 
identificar lesões vasculares. Doentes com 
hipotensão inexplicada, lesões neurológicas. 
alteração do sensório decorrente do uso de 
álcool e/ou drogas e com achados abdominais 
duvidosos devem ser considerados como 
candidatos a uma lavagem peritoneal, a uma 
USG abdominal ou. caso estejam 
hemodinamicamente normais, a uma TC do 
abdome. 
PERÍNEO, RETO E VAGINA: O períneo deve 
ser examinado à procura de contusões, 
hematomas. lacerações e sangramento uretral. 
O toque retal deve ser realizado antes da 
introdução da sonda urinária. 
O médico deve avaliar a presença de sangue 
na luz intestinal, a integridade da parede do reto 
e o tônus do esfíncter. 
O exame vaginal o médico deve avaliar a 
presença de sangue na vagina e a existência de 
lacerações vaginais. Além disso, um teste de 
gravidez deve ser realizado em todas as 
mulheres em idade fértil. 
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO: As 
extremidades devem ser inspecionadas para 
verificar a presença de contusões e 
deformidades. 
 
11 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
A palpação dos ossos deve ser feita 
pesquisando dor ou movimentos anormais para 
ajudar na identificação de fraturas ocultas. 
SISTEMA NERVOSO: não inclui apenas a 
avaliação sensorial e motora das extremidades, 
mas também a reavaliação do nível de 
consciência e do tamanho e da resposta das 
pupilas do doente. A Escala de Coma de 
Glasgow facilita a identificação precoce de 
alterações no estado neurológico. Nos doentes 
com trauma craniencefálico, é necessário um 
parecer precoce do neurocirurgião. O doente 
deve ser monitorado com frequência para 
detecção de deterioração no nível de 
consciência ou modificações no exame 
neurológico, que podem indicar progressão de 
uma lesão intracraniana. Se um doente com 
trauma craniencefálico piora do ponto de vista 
neurológico, a oxigenação e a perfusão do 
cérebro e a adequação da ventilação (ABCDEs) 
devem ser reavaliadas. 
Qualquer evidência de perda de sensibilidade, 
paralisia ou fraqueza sugere lesão importante 
na coluna vertebral ou no sistema nervoso 
periférico. 
A proteção da coluna vertebral é necessária 
em todos os momentos até que uma lesão 
raquimédular seja excluída. Se uma lesão 
vertebromedular for detectada. será necessária 
uma consulta precoce. 
MEDIDAS AUXILIARES DA AVALIAÇÃO 
SECUNDÁRIA 
✓ Raio X 
✓ TC 
✓ USG 
Geralmente, esses procedimentos exigem o 
transporte do doente para outras áreas do 
hospital, onde equipamentos e pessoal para 
tratar situações que ameaçam a vida podem 
não estar imediatamente disponíveis. Portanto, 
esses testes especializados não devem ser 
realizados até que o paciente tenha sido 
cuidadosamente examinado e seu estado 
hemodinâmico tenha sido normalizado. 
REAVALIAÇÃO 
À medida que as lesões com risco de morte 
são tratadas, outras lesões graves, ainda que 
menos críticas, podem tornar-se aparentes. 
Doenças clinicas pré-existentes podem também 
tornar-se evidentes e afetar seriamente o 
prognóstico do doente. A monitoração contínua 
dos sinais vitais, saturação de oxigênio e do 
débito urinário é essencial. 
O alívio da dor é uma parte importante no 
tratamento do traumatizado. Muitas lesões, 
especialmente as musculoesqueléticas 
provocam dor e ansiedade no doente 
consciente. A analgesia, para ser efetiva, requer 
geralmente a utilização de opioides intravenosos 
ou ansiolíticos. lnjeções intramusculares devem 
ser evitadas. 
TRATAMENTO DEFINITIVO 
Sempre que as necessidades de tratamento do 
doente excederem a capacidade da instituição 
que o está atendendo, a transferência deve ser 
considerada. 
PRONTUÁRIO : 
✓ Anotações detalhadas 
✓ Documentação cronológica de todos os 
eventos – fluxogramas 
Muitas vezes, vários médicos cuidam de um 
único doente e registros precisos são essenciais 
 
12 ISABELLA S S BORGES TXXII-B 
para que os mesmos possam avaliar as 
necessidades e estado clínico. 
Problemas médico-legais ocorrem 
frequentemente e, o registro preciso dos fatos 
ajuda em todos os aspectos. 
CONSENTIMENTO PARAO TRATAMENTO 
O consentimento deve ser conseguido, se 
possível, antes de se truc1ar o tratamento. Nos 
casos com risco de morte, geralmente não é 
possível a obtenção deste consentimento 
previamente. 
EVIDÊNCIA FORENSE 
Caso se suspeite de atividade criminosa, a 
equipe de atendimento deve preservar as 
evidências. Todos os itens, como roupas e 
projéteis devem ser guardados para a polícia. 
As determinações laboratoriais dos níveis 
sanguíneos de álcool e de outras drogas 
podem ser particularmente pertinentes e 
possuem implicações legais substanciais. 
TRABALHO EM EQUIPE 
Líder da equipe de trauma -> supervisiosa; não 
está diretamente envolvido; atribui funções aos 
membros da equipe; solicita especialistas 
necessários; solicita exames necessários; solicita 
a transferência do doente quando necessário. 
Um responsável pelas vias aéreas 
Líder da equie de trauma 
enfermeira 
técnico de trauma 
residentes e estudantes de medicina. 
Ordens e pedidos não devem ser feitos em 
termos gerais, mas sim direcionados a um 
indivíduo, pelo nome. Esse indivíduo então 
repete a solicitação/pedido e depois confirma 
sua conclusão e, se aplicável, seu resultado. 
Durante todo o processo, espera-se que todos 
os membros da equipe façam comentários, 
façam perguntas e ofereçam sugestões, 
quando apropriado. Nesse caso, todos os outros 
membros da equipe devem prestar atenção e 
seguir as instruções do líder da equipe. 
Quando o paciente deixa o departamento de 
emergência, o líder da equipe conduz uma 
revisão. 
***A avaliação inicial deve ser repetida 
frequentemente e qualquer anormalidade 
deverá ser reavaliada.

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