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PROBLEMAS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA INFÂNCIA -ANA CELIA

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DISCENTE: Ana Celia da Silva Porto
CURSO: Anos Iniciais
PROBLEMAS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA INFÂNCIA
ALTA FLORESTA D’OESTE-RO
2021
coordenação viso motora
 As habilidades viso motoras são constituídas por muitas áreas relacionadas à visão e à capacidade de perceber a visão em relação ao movimento das mãos e do corpo em tarefas funcionais. Sendo assim, estas habilidades incluem a coordenação da informação visual que é percebida e processada junto com as habilidades motoras, incluindo o motor fino, motor grosso e motor sensorial. Ao traçar uma linha, por exemplo, a criança, ao mesmo tempo que segue com os olhos a ação de riscar, deve ter em mira o alvo a ser atingido. Quando ela tem dificuldades de coordenação viso motora ela não consegue, por exemplo, traçar linhas com trajetórias predeterminadas, uma vez que a mão não obedece ao trajeto previamente estabelecido Problemas na coordenação viso motora contribui de maneira negativa para o processo de aprendizagem, já que para aprender e fixar a grafia é indispensável que a criança tenha a coordenação olho-mão plenamente desenvolvida. Algumas brincadeiras podem ajudar nesse problema como :
 Acerte o Alvo: desenvolve a atenção, paciência, direcionalidade, coordenação motora ampla e a coordenação viso-motora.
habilidades visuais e auditivas
 O termo Paralisia cerebral (PC) descreve um grupo de desordens do desenvolvimento do movimento e da postura, que causam limitações de atividades, atribuídas a distúrbios não progressivos, que ocorrem no desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil. As desordens motoras na paralisia cerebral são frequentemente acompanhadas por distúrbios de sensação, percepção, cognição, comunicação, comportamentos, desordens epilépticas e problemas musculoesqueléticos secundários1,2. A paralisia cerebral do tipo diplegia espástica (PC-D), por definição, caracteriza-se por comprometimento bilateral, envolvendo os quatro membros com predomínio dos membros inferiores, tendo como expectativa primordial alterações envolvendo cintura pélvica e atividades ligadas especificamente à marcha. Nesta perspectiva, o desenvolvimento neuropsicomotor apesar da previsão de alteração, oferece melhores condições para aquisições do controle da cabeça e tronco, favorecendo o uso das mãos e a possibilidade de melhores habilidades manipulativas e interativas3. Perdas da audição condutivas e/ou sensorioneurais podem ocorrer em PC-D trazendo impacto para o desenvolvimento da linguagem, da cognição e do desempenho psicossocial14-17 É importante que pais e mães saibam que não se trata de criar espaços de terapia, mas de aproveitar as diferentes rotinas do lar e da vida cotidiana para incentivar o desenvolvimento da audição e linguagem das crianças Memória auditiva é a capacidade de aprender ouvindo. E dá pra imaginar o quanto ela é importante para a criança, que já reage a estímulos auditivos na vigésima semana de gestação. Um déficit de memória auditiva pode resultar em problemas na fala, em um vocabulário limitado e no desempenho abaixo do esperado quando for a hora de ler e escrever.
linguagem oral
A linguagem oral é uma atividade livre e se inicia desde os primeiros meses, quando o bebê emite sons, evidenciando a comunicação entre os que estão próximos. Aos poucos esses balbucios vão tornando palavras, frases e a criança se comunica, definitivamente com o mundo ao seu redor. A Linguagem oral é determinante na escola, pois toda a produção do conhecimento parte dessa linguagem. O professor durante a aula usa a expressão oral a todo o momento: quando explica a atividade, tira dúvidas, corrige etc... O aluno, por sua vez questiona, retruca, brinca, briga... Este exercício acontece através da linguagem. A aquisição da linguagem é um fator determinante para o desenvolvimento da escrita, pois já é possível associar casos de crianças com problemas fonoaudiológicos indicando que a desorganização fonológica pode persistir interferindo na linguagem escrita. Hécaen e Angelergues definem a linguagem como “instrumento de comunicação e elaboração do pensamento adquirida num sistema arbitrário de sinais que representa a língua”. Ao realizarmos a fala produzimos sons articulados aos significados que permitem a comunicação. Muitas crianças tem como hábito .o uso prolongado da mamadeira e chupeta. Este hábito pode ser prejudicial, pois pode alterar o crescimento ósseo da boca, irregularidades na arcada dentária, alterações respiratórias e dificuldades na fala. Porém, mesmo sabendo sobre essas conseqüências ainda é comum crianças usarem estes objetos por tempos.
REFERÊNCIAS:
Tang-Wai R, Webster RI, Shevell MI. A clinical and etiologic profile of spastic diplegia. Pediatric Neurology. 2006;34(3):212-8.
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Resic, B. Tomasovi M, Kuzmanié-Samija R, Lozié M, Resic S. Solac M. Neurodevelopmental outcome in children with periventricular leukomalacia. Coll. Antropol. Split. 2008;32(1):143-7.
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Himmelmann K, Uvebrant P. Function and neuroimaging in cerebral palsy: A population –based study. Dev Med Child Neurol. 2011;53(6):516-21.
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Downie AL, Frisk V, Jakobson LS. The impact of periventricular brain injury on reading and spelling in the late elementary and adolescent years. Child Neuropsychol. 2005;11(6):479-95.
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Pueyo-Benito R, Vendrell-Gómez P. Neuropsicología de la parálisis cerebral. Rev Neurol. 2002;34(11):1080-7.
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Bonifacci P. Children with low motor abilities have lower visual motor integration abilities but unaffected perceptual skills. Human Mov Sci. 2004;23(2):157-68.

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